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CONTESTAÇÃO TRABALHISTA

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AO EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DA 80ª VARA DO TRABALHO DE CUIABÁ-MT.
 
PROCESSO: 1000/2018
RECLAMANTE: JOANA DA SILVA
RECLAMADA: TECELAGEM FIO DE OURO
 TECELAGEM FIO DE OURO S.A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº X.XXX.XXX/XXXX-XX, localizada na Rua XXX de XXXXXXXXXXXXXX, nº XXXX - XXXXXX, Cuiabá-MT, CEP XX.XXX-XXX, através de seu representante legal, Sr. XXXXXXXXXXX, brasileiro, XXXXXXXX, portador do CPF XXXX.XXX.XXX-XX por sua advogada e bastante procuradora que esta subscreve, com endereço profissional mencionado no rodapé desta, onde receberá intimações, vem à presença de Vossa Excelência, propor a presente CONTESTAÇÃO TRABALHISTA, com base no artigo 847 da Consolidação das Leis Trabalhistas, c/c com o art. 300 do Código de Processo Civil C/C art. 5º, LV da Constituição Federal, ao que alegou a referida Reclamatória trabalhista ajuizada por JOANA DA SILVA, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
BREVE RELATO DOS FATOS EXPOSTOS NA EXORDIAL
Aduz a Reclamante que foi empregada da empresa supra, entre o período de 10 de maio de 2018 a 29 de setembro de 2018.
Requer pagamento de indenização por dano moral, alegando ser vítima de doença profissional, pelo fato da reclamada não respeitar normas de ergonomia.
Ademais, requereu também a integração, como salário utilidade, do valor do plano odontológico e de cestas básicas recebidas mensalmente pela empresa ré de forma gratuita.
Aduz que o fornecimento das cestas básicas foi interrompido desde 01 de agosto de 2018.
Alega que tem direito a 2 h semanais de hora extra, por ter ficado a disposição da empregadora por conta da realização de cultos ecumênicos.
Narra ter sido coagida moralmente a pedir demissão.
Relata que foi contratada em função de cozinheira, outrossim, desempenhava também a função de garçonete, entendendo ter acumulado funções.
Noticia que tem direito a adicional de periculosidade, mas não fundamentou na causa de pedir.
Junta documentos.
1. PRELIMINARMENTE
1.1 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
O art. 330, § 1º, I do CPC orienta que, “considera-se inepta a petição inicial quando lhe faltar pedido ou causa de pedir. Tal outorga, deriva do respeito aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Tal pretensão injustificada da Reclamante, infere diretamente em impossibilidade de liquidação, em face do pedido genérico. Ademais, segundo a teoria da substanciação, a descrição dos fatos que traduzem o direito material devem estar expostos, haja vista da insuficiência de alegações que fundamente o pedido supra.
Nesse sentido, a especificação da causa de pedir é elemento indispensável à propositura da ação, pois constitui-se além de componente da mesma, requisito de observância da possibilidade jurídica do pedido e de inalterabilidade da demanda.
É esse o entendimento do Colendo TST, em decisão abaixo transcrita:
TRT-6 - Recurso Ordinário RO 00007160920165060023 (TRT-6) Jurisprudência • Data de publicação: 01/08/2019 EMENTA INÉPCIA. AUSÊNCIA DE PEDIDO E DA CAUSA DE PEDIR. Apesar de buscar a responsabilidade subsidiária da segunda reclamada em sede recursal, vislumbra-se inequivocamente a ausência de causa de pedir e de pedido na reclamação trabalhista nesse sentido, a caracterizar sua inépcia. Recurso improvido. (Processo: RO - 0000716- 09.2016.5.06.0023, Redator: Gisane Barbosa de Arauj
	Ante o exposto, pela flagrante incerteza do pedido e, respectivamente, pela manifesta inépcia da inicial, requer a Reclamada a extinção do feito sem julgamento do mérito em relação ao pedido de adicional de periculosidade.
2- PREJUDICIAL DE MÉRITO
 2.1 DA PRESCRIÇÃO 
JOANA DA SILVA narra que trabalhou de 10 de maio de 2008 a 29 de setembro de 2018.
O art. 11 da CLT expõe que:
“A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017).”
Nessa continuidade, verifica-se que a prescrição total ocorre em casos de descumprimento do pactuado entre as partes da relação contratual trabalhista.
Assim, caducificante o direito referente aos fatos ocorridos em data posterior a 05 (cinco) anos, conforme impende a norma trabalhista.
A inação ocorrida após tal período quinquenal, impende na impossibilidade de exercício da pretensão pela Reclamante de supostos direitos, conforme observa-se no caso em tela. É o entendimento do TST, ora simulado na súmula 308, inciso I, explicitada abaixo:
“Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato”.
Diante dessa perspectiva, requer a empresa Reclamada a prescrição das verbas solicitadas a mais de 05 (cinco) anos, desde a data da distribuição da presente demanda, que refere-se a 15 de outubro de 2013. 
3- DO MÉRITO
Em que pese a admissão da Reclamante em 10 de maio de 2008, e da alegação de suposto descumprimento de obrigações por parte da Reclamada, ela pede na petição inicial indenização por dano moral, integração do plano de saúde da sexta básica mensal a título de salário utilidade, a anulação do pedido de demissão e o reconhecimento do acúmulo de função.
3.1 DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
Alega injustamente a Reclamante, que, durante o pacto laboral adquiriu doença profissional.
Afirma que a suposta doença se deu por não utilizar mobiliário de trabalho que estivesse dentro dos padrões de ergonometra.
Pede deferimento.
	Rua Viriato Lobo, nº 730, Primeiro pavimento - Sala 185, localizada no Edifício Silva, Centro, Cuiabá-MT, CEP 44571-355.
 E-mail: advogado.marivando&cristiane@gmail.com / Contatos: (75)98116-556/(75)98174-8963/(75)3353-1000

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