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DIR-5118-Antropologia-Jurídica-noturno

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DEPARTAMENTO DE DIREITO
Campus Universitário - Trindade - Caixa Postal 476
88040-900 - Florianópolis - Santa Catarina
Fone : (048) 3721-9815 /3721-9382
dir@ccj.ufsc.br; ccgd@ccj.ufsc.br
PLANO DE ENSINO. 
	I – IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Professora: Isabella Cristina Lunelli
	Nome
	Antropologia Jurídica
	Curso
	BACHARELADO EM DIREITO - CRÉDITOS: 02 Semanais
	Código
	DIR 5118
	N° horas-aula 36h/a
	 Horário:
Terça-feira – 20:20h às 22:00h
	II – EMENTA (grade curricular 2016.1) 
	Conceito de Antropologia e Cultura. Histórico da Antropologia Jurídica. Etnologia. Alteridade. Tolerância. Pluralismo Jurídico. Movimentos Étnico-culturais. Novos Atores.
	III – OBJETIVOS
	Geral
	Proporcionar aos alunos os instrumentos teóricos necessários para a compreensão da relação da Antropologia com o Direito.
	Específicos
	Conhecer os conceitos e a historicidade da Antropologia e da Antropologia Jurídica.
Discutir criticamente a etnologia, a alteridade e a tolerância.
Entender o pluralismo jurídico sob a perspectiva da atuação na sociedade dos novos atores e dos movimentos étnico-culturais.
	
IV – CONTEÚDO
	UNIDADE I – INTRODUÇÃO CONCEITUAL
Conceito de Antropologia e de Cultura.
Histórico e classificação da Antropologia.
Conceito, histórico e classificação da Antropologia Jurídica.
UNIDADE II – RESPEITO À DIFERENÇA 
Etnologia.
Alteridade.
Tolerância.
UNIDADE III – PLURALISMO
Movimentos Étnico-Culturais.
Pluralismo Jurídico.
Novos Direitos nas Constituições Latino-Americanas.
Novos Atores e Novos Direitos.
	
V – CRONOGRAMA
	As atividades serão desenvolvidas com aulas expositivas dialogadas, leitura e discussão de textos, exibição e discussão de filmes. 
05/04 – Apresentações, exposição do plano de ensino e avaliações e exposição do conteúdo I.
12/04 a 24/05 – Exposição do conteúdo das unidades I, II e III
31/05 – Prova Individual 
07/06 e 14/06 – Exposição do conteúdo das unidades III
21/06 a 05/07 – Apresentação de seminários/trabalhos e debate
12/07 – Resultados, comentários sobre apresentação de seminário/trabalho.
19/07 – Prova Final (Substitutiva). Comentários sobre a prova. 
23/07 – Divulgação da nota final
	
VI – AVALIAÇÃO
	- Cada aluno terá sua nota semestral baseada na soma aritmética obtida da:
1) Prova individual, sem consulta (10,0).
2) Apresentação de seminário e entrega de trabalho escrito em grupo (10,0) 
- Freqüência suficiente (75% de presença).
- Nota igual ou superior a 6,0.
- Recuperação no final do semestre (freqüência suficiente e nota entre 3,0 e 5,5 – conforme & 2º. art. 70, Res. 017/CUN/97).
	
VII – BIBLIOGRAFIA
	Obrigatória
	BEAUD, Stéphane; WEBER, Florence. Guia para pesquisa de campo: Produzir e analisar dados etnográficos. Petrópolis: Editora Vozes, 2007.
COLAÇO, Thais Luzia (Org.). Elementos de Antropologia Jurídica. São Paulo: Conceito Editorial, 2011.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. Disponível on-line em: <https://comunicacaoeesporte.files.wordpress.com/2010/10/cultura-um-conceito-antropologico.pdf>.
WOLKMER, Antonio Carlos; MELO, Milena Petters (Org.). Constitucionalismo latino-americano: tendências contemporâneas. Curitiba: Juruá, 2013. 
	Complementar
	ASSIS, Olney Queiroz; KÜMPEL, Vitor Frederico. Manual de antropologia jurídica. São Paulo: Saraiva, 2011.
BARBOSA, Marco Antonio. Autodeterminação: direito à diferença. São Paulo: FAPESP, 2001.
BOAS, Franz. A formação da antropologia americana 1883-1911. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004.
___________. Antropologia cultural. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
CLASTRES, Pierre. Investigaciones en antropología política. Barcelona: GEDIA, 1981. 
________________. A sociedade contra o estado. 5. ed. Rio de janeiro: ESCA, 1990.
COLAÇO, Thais Luzia. “Incapacidade” indígena: tutela religiosa e violação do direito guarani nas missões jesuíticas. Curitiba: Juruá, 2000.
_____________; DAMAZIO, Eloise da Silveira Petter. Novas perspectivas para a antropologia jurídica na América Latina: o direito e o pensamento decolonial. Florianópolis: FUNJAB, 2012. 
COPANS, J. et. al. Antropologia ciência das sociedades primitivas? Lisboa: Edições 70, 1971.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2. ed. Bauru: EDUSC, 2002.
DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. 
DUSSEL, Enrique. 1492 a origem do mito da modernidade: o encobrimento do outro. Petrópolis: Vozes, 1993.
GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: ZAHAR, 2001.
GRUPIONI, Luís Donisete Benzi; VIDAL, Lux; FISCHMANN, Roseli. (Org.). Povos indígenas e tolerância: construindo práticas de respeito e solidariedade. São Paulo: EDUSP, 2001. 
KUPER, Adam. Antropólogos e antropologia. Rio de Janeiro: F. Alves, 1978.
____________. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: EDUSC, 2002.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. 5. ed. Campinas: Papirus, 1989.
_____________________. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
_____________________. Raça e história. 2.ed. Lisboa: Presença, 1952.
LOSANO, Mario G. Os grandes sistemas jurídicos. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
MALINOWSKI, Bronislaw. Crimen y costumbre en la sociedad salvaje. Barcelona: Ariel, 1978.
MERCIER, Paul. História da antropologia. Rio de Janeiro: Eldorado, 1974.
OLIVEIRA, Luís Cardoso de. Caminhos da identidade: ensaios sobre etnicidade e multiculturalismo. São Paulo; UNESP, 2006.
________________________. Direito legal e insulto moral: dilemas da cidadania no Brasil, Quebec e EUA. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.
_______________________ et. al. Ensaios antropológicos sobre moral e ética. Rio de Janeiro: Tempo Universitário, 1996.
PAULINO, Gustavo Smizmaul. Antropologia jurídica. São Paulo: Saraiva, 2010.
PEIRANO, Mariza. A teoria vivida: e outros ensaios de antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
_______________. Uma antropologia no plural: três experiências contemporâneas. Brasília: UNB, 2002.
POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FRENART, Jocelyne. Teorias da etnicidade: seguido de grupos étnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth. São Paulo: UNESP, 1998.
RADCLIFFE-BROWN, A. R. Structure and function in primitive society. Londres, 1952.
RAMOS, Alcida R. O antropólogo: ator político, figura jurídica. Brasília: UNB, 1990.
ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. 19. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
ROULAND, Norbert. Nos confins do direito: antropologia jurídica da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
SANTILLI, Juliana. Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica à diversidade biológica e cultural. São Paulo: IEB, 2005.
SANTOS, Boaventura de Sousa. (Org.). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
SELL, Sandro César. Ação afirmativa e democracia racial: uma introdução ao debate no Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2002. 
SHIRLEY, Robert Weaver. Antropologia jurídica. São Paulo: Saraiva, 1987.
SIDEKUM, Antônio. (Org.). Alteridade e multiculturalismo. Ijuí: UNIJUÍ, 2003. 
SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º. e 2º. graus. São Paulo: Global, 1998.
SILVA, Orlando Sampaio et. al. (Org.). A perícia antropológica em processos judiciais. Florianópolis: UFSC, 1994.
SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. O Renascer dos Povos Indígenas para o Direito. Curitiba: Juruá, 2012.
TORODOV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro São Paulo: Martins Fontes, 1993. 
WOLKMER, Antônio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. 2. ed. São Paulo: Alfa Omega, 1997.
ZAMBRANO, Carlos Vladimir. Apropiación y reconocimento de los redechos de la diversidad étnica: antropología jurídica para la globalidad. México: UDUAL, 2003.

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