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Profa. Dra. Jennara Candido do Nascimento INTRODUÇÃO 2 A nutrição é um componente básico de saúde e é essencial para o crescimento e desenvolvimento normais, manutenção e reparo teciduais, metabolismo celular e funcionamento dos órgãos; Os nutrientes são elementos necessários para a função normal dos diversos processos corporais. As necessidades energéticas são atendidas por uma variedade de nutrientes. ESTADO NUTRICIONAL 3 É o resultado do equilíbrio entre o consumo de nutrientes e o gasto energético do organismo para suprir as necessidades nutricionais. O estado nutricional pode ter três tipos de manifestação orgânica: Adequação Nutricional (Eutrofia): manifestação produzida pelo equilíbrio entre o consumo em relação às necessidades nutricionais; Carência Nutricional: manifestações produzidas pela insuficiência quantitativa e/ou qualitativa do consumo de nutrientes em relação às necessidades nutricionais. ESTADO NUTRICIONAL 4 Distúrbio Nutricional: manifestações produzidas pelo excesso e/ou desequilíbrio de consumo de nutrientes em relação às necessidades nutricionais. 50 a 60% de carboidratos 20 a 30% de lipídios 10 a 20% de proteínas Ter ao menos um alimento de cada grupo nas refeições!! ESTADO NUTRICIONAL 6 Subnutrição: Nutrientes < Necessidades diárias ou Demandas metábolicas; ✓Atenção aos grupos vulneráveis: lactentes, crianças, gestantes, imigrantes recém-chegados ao novo país, grupos de baixa renda, pacientes internados e idosos. Têm maior risco de disfunção no crescimento e desenvolvimento, redução da resistência a infecção e doença, retardo na cicatrização de feridas, maior tempo de permanência hospitalar e custos mais elevados na assistência; CATEGORIAS E CONDIÇÕES QUE PREDISPÕEM A SUBNUTIRÇÃO ESTADO NUTRICIONAL 8 Excesso Nutricional: ▪ Nutrientes (especialmente calorias, sódio e gordura) > Necessidades corporais. ▪ OBS: Excesso de peso na infância e adolescência associa-se a excesso de peso na vida adulta, e a prevalência de peso excessivo em todas as faixas etárias vem aumentando continuamente. CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 9 ➢ Lactentes e Crianças ▪ O intervalo entre o nascimento e os 4 meses de idade é o período de crescimento mais rápido no ciclo vital; ▪ Lactentes perdem peso nos primeiros dias de vida, mas recuperam entre o 7° e o 10°; ▪ Dobram de peso aos 4 meses e triplicam até 1 ano; ▪ Alimentação: amamentação exclusiva até os 6 meses; 10 Adolescentes Crescimento físico rápido por alterações hormonais; Aumento das necessidades calóricas e de proteínas; Em virtude do crescimento ósseo e muscular – aumentam a necessidade de cálcio e ferro; CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO Adolescentes Meninos: - Mais altos; - Menos gordura corporal – substituição por massa muscular; - Dobram de peso entre os 10 e os 17 anos. Meninas: - Aumento do percentual de gordura em 25%; - Dobram de peso entre os 8 e 14 anos. CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 12 Gravidez e Lactação Para suprir as necessidades fetais recomenda-se um ganho de peso da ordem: ▪ Peso normal: de 10 a 14 kg; ▪ Baixo peso: 13 a 18 kg; ▪ Acima do peso: 7 a 12 kg; Peso da mãe antes da gravidez 13 Idoso Susceptível a desnutrição ou a nutrição excessiva; Alterações que afetam as condições nutricionais: ▪ Dentes em mau estado; ▪ Redução da acuidade visual; ▪ Diminuição da produção de saliva; ▪ Lentificação da motilidade gastrintestinal; ▪ Queda da absorção gastrintestinal; ▪ Redução da sensibilidade olfativa e gustativa; CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 14 Idoso Saúde física ou mental precária, isolamento social, alcoolismo, restrição da capacidade funcional, pobreza e polifarmácia são os principais fatores de risco de desnutrição nos idosos; Situação socioeconômica; instalações para preparar alimentos; transporte até o mercado, restrições físicas e de renda, isolamento social podem ter impacto significativo nas condições nutricionais; Medicações – interação com alimentos. CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 15 Redução das necessidades energéticas pela perda da massa corporal magra - massa muscular, massa óssea, sangue, pele, órgãos, (tecidos com maior atividade metabólica do organismo); *51 a 75 anos – necessidades energéticas diminuem em 200 kcal/dia tanto em homens como mulheres; *Depois de 75 anos – necessidades diminuem em 500 kcal ou 400 kcal/dia; CONSIDERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO 16 ➢ Identificar indivíduos desnutridos ou obesos ou com risco para desnutrição ou obesidade; ➢Oferecer dados para elaborar um planejamento nutricional que evite a desnutrição; ➢ Avaliar a eficácia da atenção nutricional; ➢Detectar deficiências de nutrientes específicos. OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Parâmetros investigados: ▪ Antropometria; ▪ Inquéritos alimentares; ▪ Exame clínico; ▪ Exames bioquímicos. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PROPÓSITOS DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 19 ➢ Indivíduos identificados como de risco nutricional durante o rastreamento devem ser submetidos a uma AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ABRANGENTE, incluindo história nutricional e informação sobre consumo alimentar, exame físico para pesquisar sinais clínicos, medidas antropométricas e testes laboratoriais. Avaliação Nutricional Questões para avaliação de enfermagem: MEDIDAS ANTROPOMETRICAS 21 Peso; Altura; Circunferências corporais (Cintura e quadril); Pregas cutâneas (Tríceps, Bíceps); ACESSÓRIAS PESO E ALTURA 22 PESO: representa a soma do peso dos músculos, do tecido adiposo, dos ossos, da pele, das vísceras e dos líquidos corpóreos; ALTURA: é a medida em centímetros da distância compreendida entre região occipital e a região plantar; São medidas de grande importância para o enfermeiro que realiza o exame físico, pois servem para avaliação de tendências futuras de aumento ou perda de peso, cálculos de índice de massa corpórea, bem como dosagens de medicamentos. CUIDADOS PARA AFERIR O PESO 23 ➢ Pessoas devem ser pesadas com roupas mínimas ou avental hospitalar e sem sapatos; ➢Não havendo privacidade suficiente, pesar o paciente com o mínimo de roupas, descontando-se o peso de suas roupas logo após; ➢ Posicione o paciente no centro da balança, com o peso igualmente distribuído entre os dois pés. ATENÇÃO.... 24 ➢O termo “estatura” pode ser utilizado para expressar tanto o comprimento (medida aferida com o indivíduo deitado) quanto a altura (medida aferida com o indivíduo em pé); ➢ Adota-se o termo “comprimento” para a estatura de crianças menores de 2 anos e o termo “altura” para a estatura de crianças maiores de 2 anos, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Lembrar que os cinco pontos anatômicos estejam próximos à parede ou ao estadiômetro: ➢ Calcanhares ➢ Panturrilha ➢ Glúteos ➢ Escápulas ➢ Ombros (PORTO; PORTO, 2017) 27 ➢Outra alternativa para pacientes impossibilitados de permanecer na posição ereta é a medição da extensão dos braços; ➢Os mesmos devem ficar estendidos, formando um ângulo de 90° com o corpo; ➢Mede-se a distância entre os dedos médios das mãos com uma fita métrica inextensível; ➢ A medida obtida corresponde à estimativa de estatura do indivíduo. ESTATURA Fórmula de Rabito 28 Recomenda-se o uso da fórmula para estimar a altura em adultos e idosos hospitalizados, usando a medida da semienvergadura: Altura(cm): 63,525 - (3,237 x sexo*) - (0,06904 x Idade) + (1,293 x SE) *Fator de multiplicação de acordo com o sexo: 1- para homens e 2 – para mulheres; SE = semienvergadura. (PORTO; PORTO, 2017) 29 Circunferências ✓ Perímetro cefálico: medir do nascimento até os dois anos de idade a cada consulta de puericultura e após a cada ano até 6 anos. Medir proeminência frontal e occipital. ➢ Ao nascimento: 35 cm para ♂ e 34 cm para ♀ ➢ Microcefalia: PC ˂ 32 cm ✓ Relação cintura-quadril é fortemente associada à gordura visceral, e esse índicefoi adotado para medir a gordura intra- abdominal e avaliar risco cardiovascular. ✓ Circunferência da cintura: menor circunferência abaixo da caixa torácica e acima do umbigo. ✓ Circunferência do quadril: maior circunferência das nádegas. RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL RISCO CARDIOVASCULAR 31 Circunferências ✓Circunferência do braço - CB (avalia reservas de tecido adiposo e estima a massa magra). ✓ Localizar e marcar o ponto médio entre o acrômio e olecrano, com o braço a ser medido flexionado em direção ao tórax. ✓ Após, solicitar que o cliente estenda o braço ao longo do corpo, com a palma da mão voltada para a coxa. 33 Pregas ou dobras cutâneas ✓ Estimar reserva de gordura do corpo ou grau de obesidade ou desnutrição; ✓Medição realizada com uso de aparelhos especiais, como Lange Skinfold caliper, que mede a espessura das dobras corporais em sítios específicos no organismo; ✓Dobras cutâneas mais utilizadas na área clínica são as dobras tricipital, bicipital, subescapular e supra ilíaca; 34 Pregas ou dobras cutâneas ➢ Para avaliar a composição corporal de pacientes obesos, este método não é recomendado – erros na coleta das dobras cutâneas; ÍNDICE DE MASSA CORPORAL 35 IMC: é o indicador mais simples do estado nutricional. Pode-se utilizar a combinação do IMC com a medida da cintura para classificar o estado nutricional e o risco relativo de doenças do paciente. Unidade de medida: Kg/m2 Índice de Massa Corporal (IMC) 36 Classificação internacional da obesidade segundo o índice de massa corporal (IMC) e risco de doença (Organização Mundial da Saúde) que divide a adiposidade em graus ou classes. ABESO, 2016. Índice de Massa Corporal (IMC) para Idosos 37 BRASIL, 2014 Classificação IMC Baixo Peso ≤ 22,0 Eutrófico 22,1 - 26,9 Sobrepeso ≥27,0 HISTÓRICO NUTRICIONAL 38 Construir instrumento para coleta de dados relativos ao histórico nutricional; Incluir todas as informações necessárias a investigação; Atividade deve ser realizada em dupla; Entrega do instrumento após a aula prática! Doenças Relacionadas ao Estado Nutricional EXAMES LABORATORIAIS 40 ➢ Medidas mais objetivas do estado nutricional, porém sua precisão e exatidão são vulneráveis com relação aos métodos utilizados e a variáveis como idade, raça, sexo e estado fisiológico do indivíduo; ➢ Em muitas situações, para obter-se um diagnóstico do estado nutricional, é necessário combinar diversos indicadores e levar em consideração mais de uma medida, pois esses indicadores podem sofrer alterações diárias ou semanais; EXAMES LABORATORIAIS 41 ➢ Hemoglobina (Proteína presente nas hemácias, que assegura o transporte do oxigênio e do gás carbônico) – produzida pelo fígado. ➢ Usada para detectar anemia ferropriva; ➢ Hematócrito (percentagem que corresponde ao volume de hemácias em relação ao total de sangue) – A medida do volume celular, é também um indicador da situação do organismo em relação ao ferro. EXAMES LABORATORIAIS 42 Hemoglobina 13 – 18g/dL Homem 12 – 16g/dL Mulher Valor crítico: < 7g/dL ou > 20g/dL Hematócrito 40 – 54% Homem 37 - 47% Mulher Valor crítico: < a 20% ou > a 60% (POTTER et al, 2017) 43 Tipos: ✓ LDL - Low Density Lipoproteins ➢ “Colesterol ruim” ✓ HDL - High Density Lipoproteins; ➢ “Colesterol bom” Medido para avaliar o metabolismo das gorduras e estimar o risco de doença cardiovascular; ➢ Triglicérides Rastrear hiperlipidemia e determinar o risco de doença coronariana; COLESTEROL EXAMES LABORATORIAIS 44 EXAMES LABORATORIAIS 45 Contagem de Linfócitos; Indicador da função imunológica celular; Reduzido nas pessoas com desnutrição aguda como resultado do estresse e da alimentação de baixa caloria. ➢ Valores normais: 1.800 e 3.000 células/mm3 ➢ Desnutrição grave: < 800 células/mm3 ➢ Desnutrição moderada: 800-1.200 células/mm3 EXAMES LABORATORIAIS 46 Meia vida: 17 a 20 dias e grande reserva corporal: 4 a 5g/kg; Valores séricos: 3,5 a 5,5g/dL Sinaliza déficit de proteína; Armazenada no organismo → ↓ albumina → desnutrição grave Proteínas séricas – ALBUMINA SÉRICA EXAMES LABORATORIAIS 47 Proteína transportadora do ferro, com uma meia vida de 8 a 10 dias, pode ser um indicador sensível das condições de proteína visceral melhor do que a albumina; Sintetizada pelo fígado; responsável pela ligação do ferro ao plasma e seu transporte até a medula óssea. Valores normais: 170 a 250 mg/dl; Proteínas séricas – TRANSFERRINA SÉRICA Distúrbios nutricionais OBESIDADE 49 Desequilíbrio entre a ingesta de calorias e o gasto; Embora níveis de proteínas visceral e a imunocompetência costumem ser normais nos obesos, as medidas antropométricas estão acima do normal; ✓ Peso > 120% do padrão para a altura; ✓ IMC > 30; ✓ Colesterol sérico: ≥200mg/dl; ✓ Triglicerídeos > 250mg/dl; ✓ Relação cintura-quadril: > 1,0 (homens) ou 0,8 (mulheres); CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO 50 MARASMO – desnutrição protéico-calórica Devido a um consumo inadequado de proteínas e calorias ou à inapetência prolongada; Níveis de proteína visceral podem permanecer nas faixas normais – redução das medidas antropométricas; Peso ≤ 80 % do padrão da altura; Circunferência do braço ≤ 90% do padrão; Creatinina: < 80% do padrão; MARASMO 51 ➢ Sinais e sintomas ✓ Emaciação gradual e atrofia dos tecidos corporais ✓ Pele flácida ✓ Irritável, apática, retraída e letárgica, com frequente prostração. 52 Devido a dieta com alto teor de caloria, mas nenhuma proteína, como dietas líquidas pobres em proteína; Apresentam redução dos níveis de proteína visceral e depressão das funções imunológicas, mas costumam ter medidas antropométricas adequadas; KWASHIORKOR (desnutrição protéica) 53 KWASHIORKOR (desnutrição protéica); Características: Edema; Peso ≥ 100% da altura; Albumina sérica < 3,5g/dl do padrão; Linfócitos < 1,500 mm3 54 MARASMO/KWASHIORKOR Ingesta inadequada por tempo prolongado de proteínas e calorias; Combina elementos tanto de Marasmo como de Kwashiorkor; Atrofia muscular, perda de gordura e de proteína visceral e incompetência imunológica; Indivíduos submetidos a estresse catabólico agudo, como cirurgia de grande porte, trauma ou queimaduras associados a inanição prolongada. 55 MARASMO/KWASHIORKOR; Peso ≤ 70% do padrão; Circunferência média do braço ≤ 60% do padrão; Albumina sérica < 2,8 g/dl; Linfócitos < 900 mm3; Índice de creatinina-altura ≤ 60% do padrão; ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS 56 ➢ Pelagra: Lesões descamantes e ceratóticas – deficiência de Niacina (Vit. B3); ➢ Especialmente acentuadas nas regiões expostas ao sol, como mãos, antebraço, pescoço e pernas; ➢ Hiperceratose Folicular: Pele seca e com alterações do relevo associadas a def. de vitamina A e/ou ácido linoléico (ácido graxo essencial); ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS 57 ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIA 58 ➢ Mancha de Bitot: Placas espumosas com ulceração da córnea – Deficiência de vit. A; ➢ Depleção severa pode resultar em xerose conjuntival (ressecamento) e progredir para ulceração da córnea e, por fim, destruição do olho (ceratomalacia); ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIA 59 ➢ Gengiva do Escorbuto: Tumefação, sangramento - Deficiência de vitamina C. ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIA 60 ➢ Raquitismo: Deficiência de vitamina D e cálcio; ➢ Defeito na mineralização do osso. ANORMALIDADES POR DEFICIÊNCIA 61 Glossite Atrófica: Língua lisa – deficiência de riboflavina (vit. B12); ✓ Língua pálida – def. ferro; ✓ Língua vermelho-viva – def. tiamina (vit. B1); REFERÊNCIAS 62 1. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde. Brasília: IBGE, 2013. 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 3. BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica. 2ªed. Porto Alegre: Artmed, 2010; 4. NETINA, S. M. Prática de enfermagem. 10ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 5. PASSOS, V. C. S; VOLPATO, A. C. B. Técnicas Básica de Enfermagem. 4ªed. São Paulo: Martinari, 2014 6. POTTER, P. A. et al. Fundamentos de enfermagem: fatos essenciais. 9ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 7. PORTO, C.; PORTO, A. L. Exame clínico. 8ªed. Guanabara Koogan, 2017. Diagnósticos de Enfermagem
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