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LEGISLAÇÃO LESTA I ARRAIS RESUMO

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ARRAIS RESUMO PARA A PROVA 
LEGISLAÇÃO 
LESTA – LEI DE SEGURANÇA DO TRÁFEGO AQUAVIÁRIO N9.537, DE 11 DE DEZEMBRO DE 97 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Embarcações, tripulantes (profissionais não tripulantes, passageiros), aeronaves sendo nacionais ou 
estrangeiras são sujeitos a está lei exceto as embarcações de guerra. 
Art2 Fica estabelecido os seguintes conceitos e definições: 
I. Amador: certificado para operar embarcações de esporte e recreio em caráter não 
profissional 
II. Aquaviário: operar em caráter profissional 
III. Armador: pj ou pf que em seu nome e sob sua responsabilidade apresta a embarcação com 
fins comerciais, pondo ou não a embarcação em sua responsabilidade. 
IV. Comandante (mestre, arrais ou patrão): responsável pela operação e manutenção da 
embarcação (carga, tripulantes e demais pessoas abordo) em condições de segurança 
V. Embarcação 
VI. Inscrição da embarcação 
VII. Inspeção naval: cunho administrativo, fiscalização do cumprimento da lei, atos e resoluções 
internacionais ratificados (reconhecidos) pelo Brasil, no que se fere a salvaguardo da vida 
humana, à segurança na navegação, prevenção da poluição ambiental por parte de 
embarcações, plataformas fixas e instalações de apoio (mar aberto e hidrovias interiores). 
VIII. Instalações de apoio 
IX. Lotação: quantidade máxima de pessoas autorizadas por embarcação 
X. Margens da água: as bordas dos terrenos onde as águas tocam, em regime de cheia normal 
sem transbordar ou de preamar de sizígia 
XI. Navegação em mar aberto 
XII. Navegação interior: navegação em rios, lagos, baías, angras, enseadas, áreas marítimas 
consideradas abrigadas 
XIII. Passageiro 
XIV. Plataforma 
XV. Prático: aquaviário não-tripulante que presta serviços de praticagem embarcado 
XVI. Profissional não tripulante: exerce atribuições diretamente ligados à operação da 
embarcação, presta serviços eventuais abordo 
XVII. Proprietário 
XVIII. Registo de propriedade da embarcação 
XIX. Tripulação de segurança: quantidade mínima de tripulantes para operar em segurança 
XX. Tripulante: aquaviário ou amador, embarcado de exerce função na embarcação 
XXI. Vistoria 
Art3 No exterior a autoridade diplomática representa a autoridade marítima, no que for pertinente 
esta lei. 
Art4 São atribuições da autoridade marítima elabora normas para: habilitação e cadastro dos 
aquaviários e amadores, tráfego e permanência das embarcações nas águas, inspeções, arqueação 
(media do volume interno), determinação de borda, classificação, cerimonial e uso dos uniformes 
marítimos, registro de certificação de helipontos nas embarcações, execução de obras, dragagens 
(escavar algo), cadastramento e funcionamento das marinas, clubes e entidades desportivas náuticas, 
aplicação de penalidade pelo comandante. 
II- Regulamentar o serviço de praticagem, estabelecer zonas. 
III- Determinar a tripulação 
IV- Determinar equipamentos e acessórios que devem ser homologados para uso a bordo 
V- Estabelecer adoção mínima de equipamentos e acessórios 
VI – Limites de navegação interior 
VII- estabelecer os requisitos referentes as condições de segurança 
VIII- definir áreas marítimas e interiores para constituir refúgios provisórios para efetuar reparos 
IX- Executar inspeção naval 
X- Executar vistorias 
Art5 As embarcações estrangeiras que estiverem desregularizadas apresentando riscos, podem ser 
ordenadas: a não sair do porto, não entrar no porto, sair das águas jurisdicionais, arribar em porto 
nacional. 
Art6 A autoridade marítima poderá delegar aos municípios a fiscalização do tráfego de embarcações 
que ponham em risco a integridade física de qualquer pessoa nas áreas adjacentes às praias, que 
sejam marítimas, fluviais ou lacustres. 
DO PESSOAL 
Art8 Compete ao comandante: cumprir e fazer cumprir a bordo, a legislação e normas assim como os 
atos e as resoluções internacionais ratificados pelo brasil, e procedimentos estabelecidos para a 
salvaguarda da vida humana, para a preservação do meio ambiente e para segurança da navegação, 
da própria embarcação e da carga. 
Proceder: lavratura em viagem, inventario dos bens do falecido a bordo, entregando as autoridades 
competentes da legislação especifica. Realização de casamentos e aprovação de testamento in 
extremis, nos termos da legislação especifica. 
Comunicar à autoridade marítima: alteração de sinais náuticos, acidentes, infração desta lei ou 
normas. Parágrafo único: O descumprimento da lei pelo comandante pode ocasionar penalidade de 
multa ou suspensão do certificado de habilitação que pode ser cumulativa. 
O comandante pode: impor sanções disciplinares previstas na legislação pertinente, ordenar 
desembarque, ordenar a detenção da pessoa em camarote ou alojamento, se necessário com 
algemas. 
Em caso de impedimento do comandante quem assume é o próximo da hierarquia da tripulação. 
 
DO SERVIÇO DA PRATICAGEM 
O serviço de praticagem consiste nas atividades do profissional de assessoria ao comandante 
requeridos por força de peculiaridades locais que dificultam a livre e segura movimentação de 
embarcações. Será executa por práticos habilitados, organizados em associações ou contratos por 
empresa. 
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 
Art16 A autoridade marítima pode efetuar as seguintes medidas administrativas: apreensão do 
certificado de habilitação, embargo da construção (reparo ou alteração) das características da 
embarcação. As medidas administrativas não elidem as penalidades previstas nessa lei, sendo 
complementar a elas. 
As irregularidades determinantes da apreensão devem ser sanadas NO PRAZO DE 90 DIAS, sob pena 
da embarcação ser leiloada ou incorporada aos bens da União. O proprietário, armador ou preposto 
responde, nesta ordem, perante à autoridade pelas despesas relativas ao recolhimento e guarda da 
embarcação. 
DAS PENALIDADES 
As penalidades são aplicadas mediante procedimento administrativo, que se inicia com a 
1. INFRAÇÃO 2. ASSEGURADOS O CONTRADITÓRIO 3. A AMPLA DEFESA. 
A cópia do auto da infração será entregue e o infrator tem 15 DIAS ÚTEIS PARA APRESENTAR SUA 
DEFESA, caso não apresente defesa a acusação se torna verdade. A autoridade a que se refere o artigo 
anterior tem 30 dias para anunciar sua decisão. 
Em caso de recurso contra a aplicação de pena, será exigido o depósito prévio do respectivo valor, 
devendo o infrator juntar ao recurso os correspondentes comprovantes. 
As infrações (que podem ser cumulativas) podem ter como pena: 
I. Multa I o infrator tem 15 dias para pagar a multa 
II. Suspensão do certificado de habilitação, no máximo 12 meses 
III. Cancelamento do certificado de habilitação (desligamento) I após 2 anos pode requer sua 
reabilitação 
IV. Demolição de obras e benfeitorias, a demolição é realizada pelo próprio infrator considerando 
os devidos custos por conta do mesmo 
São circunstâncias agravantes: 
I. Reincidência 
II. Emprego de embarcação na prática de ato ilícito 
III. Embriaguez e uso de outros tipos de droga 
IV. Grave ameaça à integridade física de pessoas 
Os acidentes e fatos da navegação, definidos em lei especifica, incluídos os ocorridos nas plataformas, 
serão apurados por meio de inquérito administrativo instaurado pela autoridade marítima, para 
posteriormente julgamento no Tribunal Marítimo. 
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
 
As normas nessa lei obedecerão no que couber atos e resoluções internacionais ratificados pelo Brasil, 
relativos à salvaguarda da vida humana nas águas, segurança da navegação e controle da poluição 
ambiental. As despesas com os serviços a serem prestados pela autoridade marítima, em decorrência 
da aplicação da Lei (vistoria, testes, homologação de equipamento, pareceres, emissão de 
certificado...) serão indenizados pelos interessados. 
• A autoridade marítima é exercida pelo ministério da marinha.

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