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PTI Fabrica de chocolates Wonka

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SISTEMA DE ENSINO SUPERIOR CONECTADO
MODALIDADE A DISTANCIA
tecnologia da Logistica
ERIVELTON CLEYTON BARBOSA DOS SANTOS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
FÁBRICA DE CHOCOLATES WONKA
CANDEIAS-BAHIA
Nome do Acadêmico e RA:
ERIVELTON CLEYTON BARBOSA DOS SANTOS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
FÁBRICA DE CHOCOLATES WONKA
Trabalho de Logística apresentado à Universidade Pitágoras - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Logística reversa; Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos; Planejamento, Gerenciamento e Controle de Materiais; Logística Internacional; Planejamento, Programação e Controle da Produção; Seminário de Projeto Integrado IV.
Orientador: Prof (a). Ewerton Cangussu; Claudir Sales de Lima; Henrique Gabriel Chiavelli; Edmarcos Carrara; João Coelho; Alexander Luis Montini.
CANDEIAS - BAHIA
2
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	2
2. Desenvolvimento	3
2.1. Gerenciamento da cadeia de suprimentos	3
2.2. Planejamento da demanda agregada	4
2.3. Processo de exportação	5
2.4. LOGÍSTICA REVERSA	8
2.5. EMBALAGENS E KANBAN	9
3. Considerações finais	12
4. REFERÊNCIAS	13
2
INTRODUÇÃO
Nesta produção textual, será abordado etapas de desenvolvimento sobre a indústria WONKA S.A. que é uma fábrica de produtos de chocolate, criada pelo senhor William, em 1985, ou seja, com mais de 30 anos de mercado. Ela está situada na cidade de Campinas/SP e tenta atender a todas as regiões do Brasil.
A empresa está atravessando uma queda de venda no mercado interno, principalmente nas regiões mais problemáticas (Norte e Nordeste), com isso será demonstrado as rotas destas regiões para o desenvolvimento e competitividade da mesma perante a entrega de seus produtos.
O presente trabalho aborda de maneira sucinta a relação existente entre a Logística e a Cadeia de Suprimento e os benefícios que trazem para uma empresa que deseja fornecer um bem ou serviço de qualidade, assim como os chocolates e um direcionamento para a exportação.
Verifica-se que há utilização de várias estratégias logísticas estudadas, como terceirização (não foi identificada nenhuma relação entre empresa e terceirizado ao nível de aliança logística); parceria (comarkership); a logística reversa, que foi bem empregada na empresa; a logística retardada e a integração vertical, que pode caracterizar um ponto forte para a empresa, possuindo integrações na jusante e na montante, sendo considerado um dos seus grandes diferenciais do grupo, em que ele procura se envolver em todos os processos, desde a fabricação do tecido até a venda com o próprio cartão da empresa. É importante salientar que a integração vertical tornou-se aceitável para a empresa, devido à sua grande capacidade de produção e sua complexa rede de lojas a varejo.
O cenário do comércio desafia as empresas a terem qualificações de inovação e superação para se mantiver competitivas. Existem cinco objetivos de desempenho da produção: o objetivo qualidade do produto, que se devem fazer as coisas certas e fornecer produtos com qualidade para satisfazer os clientes; o objetivo rapidez que minimiza o prazo de produção e de entrega do produto final para o consumidor; o objetivo confiabilidade que é necessário ser cumprido o que foi prometido para os clientes; o objetivo flexibilidade que permite ter variedades e diversidades de produtos para satisfação das exigências de todos.
2. DESENVOLVIMENTO
Gerenciamento da cadeia de suprimentos
As estratégias logísticas têm como objetivo, auxiliar o funcionamento da cadeia de suprimentos, visando aumentar sua competitividade, através da cooperação e confiança entre atores envolvidos no processo logístico, como transferência de funções, compartilhamento de informações-chave e participação do planejamento operacional em conjunto.
 As estratégias logísticas que mais se ajustam à realidade da indústria de confecções são: Terceirização; Alianças logísticas estratégicas; Integração vertical; logística reversa; Parceria (comakership); e Logística retardada (postponement) (ROCHA, 2008).
As alianças têm como objetivo, baixar custos operacionais e de estocagem e, ao mesmo tempo, oferecer uma qualidade de serviço melhor para o cliente. A aliança pode gerar uma ótima estrutura logística, capaz de promover serviços logísticos personalizados. O que difere a aliança logística da terceirização,é por haver uma relação mútua, onde existe o compartilhamento de valores, metas e estratégias corporativas (BOWERSOX, CLOSS e COOPER, 2006).
Há 20 anos o Brasil é refém da falta de licenciamento ambiental para a obra da BR-319 que é localizada na região norte. A afirmação é do presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (COEMAS), Marcelo Thomé.
A BR-319, que liga o estado de Rondônia ao Amazonas, no Norte do país, tem uma extensão de 867 km. Desse total, apenas 400 km têm asfalto. A rodovia sofreu muito desgaste desde que foi inaugurada, em 1976, e nunca passou por recuperação, segundo Marcelo Thomé. “Há 12 anos a licença ambiental é negada ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Além da importância econômica da rodovia, ela conecta uma região que tem fronteira com a Venezuela e que é estratégica para o deslocamento de tropas e de material bélico para a defesa nacional. Por isso, esse tema também será tratado pelo Conselho Temático da Indústria e da Defesa (ConDefesa) da CNI”, explicou.
Os estados do Amazonas e de Roraima produzem poucos alimentos e compra tudo isso de fora. O tempo de transporte de mercadorias para o Amazonas, que é de até 25 dias, pode ser reduzido para cinco com a reforma da rodovia. Isso tem um impacto imediato na qualidade dos produtos, no preço, na garantia do abastecimento para a população e para a indústria local.
O Nordeste assistiu ao crescimento de sua economia sem que a infraestrutura de transportes acompanhasse o ritmo de expansão. Por conta do déficit, a logística da região precisa de melhorias e novas obras para tornar-se mais eficiente, com ganhos de competitividade para a economia regional, com isso a indústria WONKA deve-se atentar para planejar seu desenvolvimento através das infraestruturas da região.
Cabotagem: Com oito das nove capitais situadas no litoral, o transporte por via marítima entre esses centros econômicos representa opção estratégia para a movimentação de mercadorias a custos menores que em outros modais.
Ferrovia transnordestina: de Balsas (MA) a Salgueiro e Pecém (CE): O trecho ligará a Ferrovia Norte-Sul ao porto de Pecém, passando por importantes regiões agrícolas do sul do Piauí e do Maranhão, impulsionando a movimentação de grãos no porto cearense e economia do interior.
Ferrovia de Ilhéus (BA) a Barreiras (BA): Projeto em fase de construção, a rota ligará importante região agrícola próxima ao oeste baiano para a costa do estado. O projeto se torna mais relevante caso projetos de mineração em seu percurso saiam do papel.
BR-020: DE BARREIRAS (BA) A FORTALEZA (CE): A rodovia liga o Centro-Oeste ao litoral cearense, cruzando região produtora de grãos do oeste da Bahia. A maior parte do trecho está em condições regulares e precisa de melhorias para reduzir custos de transporte.
BR-116: DO SUDESTE A FORTALEZA (CE): Importante rota pelo interior do Nordeste, a rodovia precisa de melhorias nas condições de rodagem. Pelo eixo, circulam cargas rodoviárias como veículos, alimentos e bebidas, químicos, granéis e bens de consumos.
2.2. Planejamento da demanda agregada
Um planejamento empresarial errado pode representar grandes perdas no resultado do negócio. Imagine você, ao desenvolver o planejamento anual, perceber meses depois, durante o acompanhamento, que o cenário que sua empresa passará é muito diferente do imaginado.
Esse tipo de coisa acontece, é verdade. Mas existem estratégias a curto e médio prazo correlato ao planejamento tradicional que podem ajudar a sua empresa a driblar as surpresas que o mercadoreserva.
O planejamento agregado é uma delas. Que, de maneira sucinta, nada mais é do que a forma de melhorar o seu time enquanto ele ainda está em campo — antes mesmo que o juiz apite o fim do jogo.
O planejamento agregado existe, pois, nem sempre a demanda de uma empresa se mantém constante. Assim, o benefício deste planejamento é equilibrar oferta e demanda em um curto período de tempo.
Portanto, este planejamento não só é necessário para maximizar a eficiência operacional, mas também os lucros. Por considerar questões de estoque e mão de obra, é possível mensurar os investimentos necessários em curto prazo, como contratação de novos funcionários e matéria prima.
Com a previsão de demanda e multiplicando o ultimo estoque por (-1), o ano de 2019 iniciará com um estoque de 30 toneladas. Conforme tabela abaixo.
	
	ANO 2019
	MÊS
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	ESTOQUE INICIAL
	30
	30
	27
	17
	17
	15
	PREVISÃO DE DEMANDA
	35
	38
	45
	35
	37
	50
	PRODUÇÃO
	35
	35
	35
	35
	35
	35
	ESTOQUE FINAL
	30
	27
	17
	17
	15
	0
Tabela 1: Previsão de Demanda
Elaboração: Própria
2.3. Processo de exportação
As empresas comerciais exportadoras, também conhecidas pela sigla ECE, originadas no Brasil, têm a função de atuar como intervenientes nos processos de exportação indireta. Ou seja, elas realizam a intermediação da venda de mercadorias para outros países.
Outra atividade desenvolvida pelas comerciais exportadores é a compra de produtos de fabricantes com o propósito de exportação. Assim, essas empresas devem possuir ampla competência em questões do mercado internacional e próspero relacionamento com clientes e estabelecimentos no estrangeiro.
A exportação indireta traz para o produtor — especialmente aos pequenos e médios —, a possibilidade de enviar mercadorias ao exterior sem a necessidade de estruturar em suas empresas departamentos específico para tal finalidade.
Uma trading company é uma empresa que busca dinamizar e facilitar a comercialização entre as fabricantes e outras empresas compradoras. Dessa forma, há a possibilidade de ela comprar itens fabricados por terceiros para revender no mercado, ou então fazer circular variados produtos. Essas empresas possuem constituições regidas pela mesma legislação empregada quando se abre qualquer empresa industrial ou comercial
O termo trading company não aparece na legislação brasileira e sua definição é bastante confundida com a de comercial exportadora. Resumidamente, uma trading company é compreendida como uma ECE, que possui o Certificado de Registro Especial.
Esse certificado só pode ser obtido por empresas que estão constituídas como S/A (sociedade anônima), que possuem capital mínimo equivalente a 703.380 UFIR e que não tenham recebido penalizações por infrações no âmbito do comércio exterior.
As tradings companies são regidas no país pelo Decreto-Lei nº 1.248, de 1972. A função delas equivale à de uma ECE: o objetivo é adquirir mercadorias no país em que está a sua sede para a posterior comercialização com o estrangeiro. Assim como os comerciais exportadores, essa modalidade exige o registro no Siscomex e no Radar.
É normal observar grandes tradings companies internacionais que possuem unidades em diversos países, para que consigam usá-las em diferentes tipos de negócios. Outras tradings não possuem representação no país de origem da mercadoria. Essa condição restringe a atividade, diminuindo a competitividade da empresa.
Dessa forma, é possível distinguir as tradings companies pela ampla operação no mercado internacional. A exigência de ser constituída por um capital elevado traz a essa modalidade segurança para realizar transações mesmo com oscilações de mercado e condições imprevistas, que provoquem aumento de custos e outros riscos.
Vantagens da Trading Company:
Dá mais segurança e seriedade por ser constituída sob uma sociedade anônima (S/A);
Tem características de empresa de porte médio para grande, o que também dá mais segurança para transações comerciais;
Aproveita benefícios fiscais para exportação de mercadorias;
Tem capacidade financeira para realizar operações de altíssimo valor;
É intermediadora de exportações indiretas;
Tem capacidade de financiamento e de industrialização;
Tem experiência e conhecimento do mercado externo, conhecimento de clientes estrangeiros e consegue assessorar seus clientes a se inserir internacionalmente.
Desvantagens da Trading Company
Precisa de capital mínimo para ser constituída;
Possui responsabilidade por todos os riscos que envolvem a transação de mercadorias com o exterior;
Precisa do registro especial para comercializar com o exterior.
Dessa forma, é possível compreender que as diferenças entre uma empresa comercial exportadora e uma trading company são verificadas na forma pela qual a organização é constituída, pela abrangência no mercado e o nível de risco para sustentar operações internacionais.
O Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro; O Siscomex promove a integração das atividades de todos os órgãos gestores do comércio exterior, inclusive o câmbio, permitindo o acompanhamento, orientação e controle das diversas etapas do processo exportador e importador;
O Siscomex começou a operar em 1993, para as exportações e, em 1997, para as importações. É administrado pelos chamados órgãos gestores, que são: a Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, a Receita Federal do Brasil - RFB e o Banco Central do Brasil - BACEN e
As operações registradas via Sistema são analisadas online tanto pelos órgãos gestores, quanto pelos órgãos anuentes que estabelecem regras específicas para o desembaraço de mercadorias dentro de sua área de competência. 
Antes de iniciar suas operações de comércio exterior, toda pessoa física ou jurídica deve comparecer a uma unidade da Receita Federal para obter sua habilitação. Atualmente, a legislação que trata da habilitação de importadores e exportadores está disciplinada pela Instrução Normativa RFB nº 1.603, de 15 de dezembro de 2015, e pela Portaria Coana nº 58, de 26 de julho de 2016.
Conforme informa a Receita Federal, existem basicamente quatro modalidades de habilitação no Siscomex: ordinária, simplificada, especial e restrita. Elas variam de acordo com o tipo e a operação do interveniente, conforme resumido a seguir: 
1. Habilitação ordinária: destinada à pessoa jurídica que atue habitualmente no comércio exterior. Nesta modalidade, a empresa está sujeita ao acompanhamento da Receita Federal com base na análise prévia da sua capacidade econômica e financeira.
2. Habilitação simplificada: para as pessoas físicas, as empresas públicas ou sociedades de economia mista, as entidades sem fins lucrativos e, também, para as pessoas jurídicas que se enquadrem nas seguintes situações: 
a. Constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, bem como suas subsidiárias integrais;
b. Habilitadas a utilizar o Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul);
c. Que atuem exclusivamente como pessoa jurídica encomendante; 
d. Que realizem apenas importações de bens destinados à incorporação ao seu ativo permanente; 
e. Que atuem no comércio exterior em valor de pequena monta, conforme definido no art; 2o, §§ 2o e 3o, da própria IN SRF nº 650/06, também incluído nessa modalidade o importador por conta e ordem de terceiros. 
OBS: Considera-se valor de pequena monta, a realização de operações de comércio exterior com cobertura cambial, em cada período consecutivo de seis meses, até os seguintes limites:
I - trezentos mil dólares norte-americanos ou o equivalente em outra moeda para as exportações FOB ("Free on Board"); e II - cento e cinquenta mil dólares norte-americanos ou o equivalente em outra moeda para as importações CIF ("Cost, Insurance and Freight").
3. Habilitação especial: destinada aos órgãos da Administração Pública Direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo e organismos internacionais;
4. Habilitação restrita: para pessoa físicaou jurídica que tenha operado anteriormente no Comércio Exterior, exclusivamente para realização de consulta ou retificação de declaração.
2.4. LOGÍSTICA REVERSA
A indústria WONKA deverá realizar a manutenção da relação entre as pessoas e o consumo de materiais é, sem dúvidas, um dos maiores desafios dos líderes mundiais para garantir um futuro mais sustentável para o planeta. Nesse sentido, a logística reversa se destaca como uma das ações fundamentais para garantir o descarte correto e a reciclagem de materiais.
Mais do que gerar economia de custos e melhorar a imagem corporativa das marcas — que demonstram preocupação com o meio ambiente —, a logística reversa é fundamental pois está relacionada à uma grande redução no volume de matéria desperdiçada, o que beneficia não apenas as empresas, mas contribui positivamente para o meio ambiente como um todo.
Pós-consumo: Este é o “canal reverso” mais comum, e a embalagem descartável aparece como um dos principais produtos desta categoria, já que o sistema prioriza a revalorização e reciclagem dos seus materiais. Este modelo tem início com base no conceito de ciclo de vida útil do produto — que, no caso de uma simples sacola plástica de mercado, pode ser reutilizado em casa para fazer o descarte lixo doméstico.
Pós-venda: O sistema logístico de pós-venda está relacionado com produtos que, geralmente, não atenderam às expectativas de seus consumidores ou pouco foram reaproveitados. Nele, existem duas subcategorias que caracterizam seu processo:
E-commerce: na maioria das vezes, a mercadoria não era aquilo que o usuário esperava, e sua utilização perde um pouco do sentido. Para isto, a logística reversa entra com o papel de fazer com que a empresa recupere seu produto, fazendo o recolhimento de sua embalagem individual para poder reaproveita-la em uma nova compra;
Varejo: neste caso, os consumidores costumam cancelar a aquisição por arrependimento (não utilizou o produto, não compreendeu o manual, escolha errada de modelo, entre outras opções), e o processo de retorno do produto à empresa é pensado para recuperação total.
 2.5. EMBALAGENS E KANBAN
Uma boa embalagem pode ser pensada para interagir com todas as funções da logística: armazenamento, manuseio, movimentação dos itens e, principalmente, o transporte. A partir dessa interação, é possível conseguir redução de custos, de tempo na entrega final dos produtos e de perdas e, é claro, o aumento do nível do serviço prestado ao cliente.
Na maior parte dos casos, é na movimentação dos estoques e na troca de modal de transporte que as embalagens mais sofrem impactos — e isso pode causar danos aos produtos alimentícios. É possível, assim, que haja grandes perdas e, até mesmo, a difamação da marca, já que os produtos adquiridos no mercado podem chegar comprometidos à mesa do consumidor final.
Investir em embalagens de produtos inteligentes, feitas com bons materiais e desenvolvidas de forma a garantir a proteção do item no processo de logística, pode proporcionar melhorias até na utilização do espaço de estoque e transporte. Além disso, é importante verificar o ambiente em que os artigos serão transportados, já que cada modal tem suas próprias características, o que demanda cuidados bem específicos.
Existe uma grande diversidade de artigos frágeis, desde os triviais — como frutas, legumes, verduras, copos e potes de vidro — até os mais sofisticados, como taças de cristal, porcelanas finas, obras de arte e artesanato. Todos eles requerem cuidados especiais com a embalagem.
Para a proteção dos produtos, são necessários até três tipos de embalagens, dependendo do nível de fragilidade do material. Confira, a seguir, quais são!
Embalagem primária: Como o próprio nome diz, trata-se da primeira camada de proteção do produto. Ela pode ser, por exemplo:
•	um frasco;
•	blister;
•	pote de vidro;
•	lata de aço ou alumínio;
•	saco plástico ou laminado;
•	caixa longa vida (multicamada — papelão, plástico e alumínio);
•	invólucro de papel cartão;
Embalagem secundária: A segunda camada destinada a proteger o produto pode ser a caixa de exposição — individual ou que agrupe certa quantidade apropriada para o consumo —, o engradado, o pote plástico com tampa contendo sachês, por exemplo, ou um pote cartonado, também com tampa e fundo de metal, entre outros.
Essa embalagem vai envolver a primária, aumentando o grau de zelo com o objeto frágil. No caso de itens perecíveis, ela também contribui para o aumento da vida útil.
Embalagem terciária: A salvaguarda definitiva da mercadoria é proporcionada por essa camada protetora: a caixa de transporte, que agrupa várias caixas de exposição, podendo ser container, caixa de madeira ou mesmo caixa de papelão ondulado de estrutura resistente.
É ela que garante que o produto seja acondicionado na quantidade máxima possível, sem riscos de sofrer danos por abertura acidental ou incidentes. Desse modo, é possível otimizar o custo-benefício do transporte.
Além disso, tal embalagem tem de ter o peso adequado para facilitar seu manuseio pelos carregadores ou clientes — ou seja: deve respeitar aspectos ergonômicos.
Para os transportadores e armazenadores: É necessário apresentar a simbologia padrão da indústria que indicam quais são os cuidados a serem tomados com o produto frágil.
•	Direção de posicionamento das caixas: a posição correta impede dobras, abaulamentos ou amassamentos das caixas e os consequentes danos à mercadoria.
•	Empilhamento máximo: essa indicação não permite que seja colocado peso excessivo sobre a caixa, capaz de estragar o produto que ela contém.
•	Forma de amarração das caixas: é a imagem que demonstra como posicionar as caixas em cada camada do empilhamento. Aplicando essa disposição, a pilha de itens frágeis fica aprumada e estável, evitando quedas, perdas e acidentes;
•	Manuseio com delicadeza: essa orientação faz com que as caixas sejam manuseadas com o máximo cuidado, sem arremessos, choques ou impactos.
•	Proteção contra sol, temperatura ou chuva/umidade: essa instrução impede que a mercadoria seja exposta a intempéries que possam prejudicar sua qualidade, seu funcionamento ou sua conservação.
A produção do bombom que será o recheio, tem sua produção totalmente manual e que demanda uma quantidade grande de mão de obra, por isso a WONKA S.A. está planejando trabalhar com o sistema kanban para puxar a produção de bombons. Você deverá estipular a quantidade de contenedores de armazenagem necessários para um sistema kanban, sabendo que um contenedor de bombons passa 0,5 dia em processo e 0,2 dia em manipulação de materiais e espera durante seu ciclo de fabricação. A demanda diária pela peça é de 3.000 bombons, por e tratar de uma demanda conhecida, o estoque de segurança não será necessário, ou seja, vamos trabalhar com o fator de 0%. Se cada contêiner contém 30 bombons, quantos contenedores devem ser permitidos?
Demanda diária = 3.000 Bombons
Lead time (espera, manuseio, processamento) = 0,7 dias
Estoque de segurança = 0%
Tamanho do contenedor = 30 Bombons
Demanda durante o Lead Time = 0,7 dias x 3.000 Bombons = 2.100
Fórmula: (Demanda Diária x Tempo de Ressuprimento diário)    + 1             ou      
                                    Tamanho Kanban                                                          
Fórmula:  D x T   + 1
 Q
Produção de bombons:  D x T   + 1
 			 Q
Produção de bombons:  3.000 x 0,7   + 1
30
Produção de bombons:  2.100 + 1
			 30
Produção de bombons:  70 + 1
Produção de bombons: 71 Contentores
Ou seja, é necessário 71 contenedores de armazenagem necessários para um sistema kanban, a ser utilizado pela indústria WONKA.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As tradings contam ainda com agentes no exterior, e realizam todo o processo de prospecção de fornecedores e inspeção das mercadorias, conseguindo ainda consolidar cargas com produtos de variados fornecedores em um único pedido. Por terem contato direto com diversos fornecedores, conseguem oferecer uma análise de preços mais precisa e com quantidades reduzidas. Cuidam do fechamentode câmbio, da contratação de frete e de seguro. E além de todas as vantagens mencionadas, ainda possuem benefícios fiscais que diminuem custos com tributação.
Os projetos direcionados para esse tipo de melhorias resultam em processo mais eficientes e, consequentemente, aumento da lucratividade. Os aspectos tecnológicos de negócio são importantes, mas é preciso seguir o exemplo de grandes corporações. 
Para a produção puxada a empresa se dispõe a ter alguns custos devido a almejar a diminuição do lead time de entrega, visando buscar diversos e uma maior quantidade de clientelas, pois os produtos podem ser vendidos para variados clientes.
As exportações estão em alta e com isso os modais de transporte ajuda a escoar as mercadorias, seja rodoviário, marítimo ou ferroviário. Sabendo quando e qual o melhor modal a ser utilizado para o transporte de seu produto, ainda em estágio de matéria-prima ou já industrializado, uma empresa pode aumentar sua margem de lucros diminuindo os custos de distribuição, os gastos com produtos avariados e logística reversa.
REFERÊNCIAS
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão logística de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
Embalagens para produtos. Disponível em : https://embalagensm2b.com.br/embalagem-para-produtos-frageis-entenda-seu-papel-na-logistica/. Acesso em 14 de Agosto de 2019.
Habilitar o Siscomex. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/saiba-como-se-habilitar-para-usar-o-siscomex,ed899e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD. Acesso em 15 de Agosto de 2019.
ROCHA, R. E. V. Estratégias logísticas viáveis para empresas industriais de confecções do estado do Ceará. Estudo de múltiplos casos. São Paulo: Blucher acadêmico, 2008.
Recuperação da BR 319. Disponível em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/sustentabilidade/recuperacao-da-br-319-reduziria-em-cinco-vezes-o-tempo-de-transporte-de-mercadorias-na-regiao-norte/. Acesso em 14 de Agosto de 2019.
Rotas para a região nordeste. Disponível em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/listas/5-rotas-para-a-regiao-nordeste-economizar-com-transporte-de-cargas/. Acesso em 14 de Agosto de 2019.
Trading Company. Disponível em: https://tradewaysace.com.br/pt_BR/blog/trading-company/. Acesso em 14 de Agosto de 2019.
Tipos de logísticas reversa. Disponível em: https://www.dinamicambiental.com.br/blog/reciclagem/conheca-principais-tipos-logistica-reversa-praticados-brasil/. Acesso em 14 de Agosto de 2019.

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