Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

10
A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR NA SOCIEDADE ATUAL 
RESUMO
Este artigo pretende apontar as mudanças provocadas na sociedade em decorrência das novas tecnologias e como elas modificaram a função da escola, assim como apontar a importância do papel do professor na sociedade. Diante das mudanças atuais no ensino, os professores encontram-se frente a mais um desafio: “o de entender como essas mudanças afetam e modificam a escola e o papel do professor em sala de aula”. A pesquisa justifica-se por entendermos que o professor possui uma importante missão na sociedade, a de facilitar a inclusão dos alunos com deficiência e de saber lidar com as novas tecnologias, usando essas ferramentas como facilitadoras de uma educação voltada ao bem comum que atenda a sociedade e proporcione uma vida mais digna para todos. Os objetivos do estudo são: Esclarecer o quanto o professor é importante em sala de aula e na sociedade; Apresentar as opiniões dadas por colaboradores através da pesquisa; Comentar a respeito de tecnologias, educação e ensino. A docência é desafiadora em todos os sentidos, precisam estar atentos para o que as novas tecnologias os proporcionam e os conclamam, ou seja, as mudanças nas instituições de ensino, com objetivo de superar a fragmentação curricular estabelecidas dentro do espaço escolar, pelas novas gerações tecnológicas.
Palavras-chave: Escola. Professores. Sociedade. Tecnologia.
1 INTRODUÇÃO
 Vivemos, atualmente, na era da informação e da tecnologia. Os educandos são constantemente bombardeados por conteúdos, imagens, sem qualquer controle e avaliação, pois basta ter acesso a internet para fazer buscas ou receber materiais. É nesse sentido que a importância do professor nos dias de hoje se modifica, e ganha mais significado, do que o de mero educador, atualmente ele é um propagador de referências e mediador de informações. O professor deixa de ser um mero transmissor de conteúdos e precisa guiar os alunos em suas pesquisas, na busca por informações, e enfrentar desafios. 
 Os professores atualmente ganham cada vez mais responsabilidades e agregam competências para lidar com os novos desafios, para isso, é importante, seu trabalho. Ele ajuda os alunos a sistematizarem o conhecimento de todas as áreas, interligando-os e refletindo sobre sua aplicação, nas relações sociais. 
 Essa pesquisa justifica-se por entendermos que o professor possui uma importante missão na sociedade, a de facilitar a inclusão doas alunos com deficiência e de saber lidar com as novas tecnologias, usando essas ferramentas como facilitadoras de uma educação voltada ao bem comum que atenda a sociedade e proporcione uma vida mais digna para todos. 
 Os objetivos do estudo são: Esclarecer o quanto o professor é importante em sala de aula e na sociedade; apresentar as opiniões dadas por colaboradores através da pesquisa; comentar a respeito de tecnologias, educação e ensino
 Nesse artigo apontamos as mudanças provocadas na sociedade em decorrência das novas tecnologias e como elas modificam a função da escola, principalmente a importância do professor na sociedade atual, temos como objetivo esclarecer o quanto o professor é fundamental em sala de aula e na sociedade, apresentar as opiniões dadas por colaboradores através da pesquisa e falar sobre instruções tecnológicas, educação e ensino. 
 Para a construção desse trabalho utilizamos a pesquisa qualitativa e foi realizada uma prática de pesquisa bibliográfica, visto que essa modalidade de prática busca exercitar a pesquisa de cunho documental. Consultamos arquivos, bibliotecas e banco de dados digitais. O principal objetivo da pesquisa é a análise e a interpretação de dados. É importante ressaltar que essa modalidade não se restringe a uma pesquisa teórica.
 O presente artigo utilizou como metodologia a pesquisa de cunho documental, foram entrevistados professores de rede pública de ensino, de escolas estaduais e municipais, os mesmos relataram sobre sua experiência em sala de aula e a inclusão das novas tecnologias.
 A seguir vamos ver o tópico Professor e os avanços da tecnologia.
2 PROFESSOR E OS AVANÇOS DA TECNOLOGIA
As modificações da tecnologia ganharam espaço na sociedade atual. Estamos na época da notícia e da imagem, quando o homem se faz presente sem estar, mexe-se sem sair do lugar .
Os prosseguimentos tecnológicos são incontáveis e, entretanto, ficamos a nos interrogar: por que razão a escola e os educadores ainda se recusam discutir a relação das novas tecnologias com a educação? Essa realidade já foi discutida na comunidade? Qual o papel da escola nesta sociedade da imagem e da informação? Como a escola se envolve com as inovações tecnológicas? Haverá espaço para a escola que temos hoje na sociedade tecnológica. Segundo Abreu,
Precisamos estar atentos para o que as novas tecnologias nos proporcionam e nos conclamam, ou seja, as mudanças nas instituições de ensino com o objetivo de superar a fragmentação curricular que tanto limita as relações estabelecidas dentro e fora do espaço escolar pelas novas gerações norteadas por um modelo educacional, que não atende as suas expectativas e as afasta de um universo holístico relacional e em constante dinâmica, no qual estamos inseridos (2002, p. 4).
Existem educadores que ainda não sabem lidar com tecnologias da informação, já que esse tipo de recurso ainda é um desafio para muitos professores, que não sabem como incorporar as mídias as suas atividades. Enquanto de um lado, vemos professores com completo repúdio pelos aparelhos tecnológicos, há os educadores que defendem o uso das novas tecnologias em sala de aula como uma forma moderna de ensino, visando a introdução do aluno no mundo moderno e científico. Compreendemos que é importante entender que o estudante deve ser o centro do processo educativo, e que para prepara-lo para integrara-se a sociedade temos que dar ferramentas que facilitem sua atuação no mercado de trabalho. Portanto não podemos ignorar as transformações das inovações tecnológicas na sociedade atual, Abreu nos diz que,
[...]. Estamos presenciando o esgotamento do modelo escolar que trabalha exclusivamente com a linguagem oral e escrita. Este paradigma, que sistematiza o conhecimento, encontra grande dificuldade para dialogar com as novas gerações da cultura digital e audiovisual. No entanto, não podemos simplesmente descartar, em definitivo, a cultura do livro de nossas escolas. É preciso interagir,mixar, ou seja, estabelecer uma nova sinergia entre a linguagem audiovisual, a codificação digital e a cultura do impresso (ABREU, 2002, p 5).
Temos aprendido com os cursos de capacitação de professores, que é viável utilizar os novos instrumentos tecnológicos para ensinar velhos conteúdos, pois a educação se faz a medida que estamos abertos para aprender, isso não se refere apenas ao educando, mas e parte da formação do educador, que deverá estará preparado para ensinar. Não se trata de deixar todos os recursos pedagógicos e substituí-los pelos mais modernos, mas arrebatar destes novos recursos tecnológicos todo o potencial que possuem para auxiliar no processo de ensino e de aprendizagem dos alunos.
 Vemos que a cada dia que passa, o educador conduz seus alunos a uma reflexão, mais e mais, crítica e questionadora sobre o uso de tecnologias, e a melhor maneira de buscar de informações. É desta forma que vamos além, estabelecendo um processo de mudança das informações em conhecimento, vislumbrando cumprir o maior dos objetivos da educação, que está além da instrução: o aperfeiçoamento do ser humano.
Portanto, trabalhando-o a sociedade moderna, onde alunos ganham liberdade de pesquisar e buscar conhecimento na construção de sua cidadania, temos que procurar meios de mediar essas informações e garantir que os estudantes possam ter as melhores referencias. Não podemos esquecer que os professores são indivíduos que possuem suas próprias maneiras de entender a prática e de coloca-la.São as suas concepções e competências profissionais que irão definir o uso que irão fazer de qualquer meio, tecnológico ou não, na escola.
[...] ao surgimento de tecnologias de comunicação descentralizadas, interativas e multimídia. Elas complexificam a definição do que está próximo e longínquo no espaço e no tempo, ao tornar o simultâneo uma questão de conexão e velocidade. A antiga presença, definida pela extensão perceptiva e sensória do corpo, tornou-se mais um modo de os homens interagirem com o mundo e consigo mesmo (PARENTE; VAZ, 1999, p.78).
Enfim, é preciso que professor e aluno andem juntos, trabalhem num mesmo ritmo e principalmente falem a mesma língua que é a da era da informação, pois somente trabalhando os interesses da juventude será possível um estudo de forma gratificante e com resultados positivos.
3 O PROFESSOR E A REALIDADE NAS COMUNIDADES
 Estamos vivendo um momento de profundas transformações, e a sociedade está multiculturalizada, pois vemos diferentes culturas interagindo, e sendo valorizadas, como a afro- descendentes, indígenas, e pessoas estrangeiras de diversas nações e com culturas próprias, que são incorporadas as nossas na relação social. Assim, o professor ao trabalhar com todas essas diferenças, passa a enfrentar desafios.
 Faz-se obrigatório neste contexto que o professor assuma um lado humano, sócio-político, tomando partido e não sendo omisso e sim posicionando-se de lado está. Neste sentindo, deve avaliar suas crenças intrínsecas, sobre a representatividade que tem na educação, sendo que a mesma é dinâmica intensa, nunca omissa e muito menos neutra.
 Atualmente com a desvalorização profissional, vemos uma incapacitação técnica que é resultado da falta de motivação profissional ou mesmo da falta de tempo por parte do professor de se qualificar, em função do acumulo de função, tendo o mesmo que buscar complementar seu salário, trabalhando em mais de uma escola. Isso é resultado da qualidade formal e política. Portanto, a única forma de mudar essa realidade será a valorização profissional, e deste modo entendemos que o professor deve ter autoridade para poder ensinar, ser respeitado e acima de tudo valorizado como pessoa e profissional. 
É preciso ser desrespeitoso, inicialmente, consigo mesmo, com a pretensa imagem do homem educado, do sábio ou mestre. E é preciso desrespeitar também esses monumentos da pedagogia, da teoria da educação, não porque não sejam monumentos, mas porque é praticando o desrespeito a eles que descobriremos o que neles podemos amar e o que devemos odiar. [...]. Nessas circunstâncias, o educador tem a chance de repensar o seu estatuto e repensar a própria educação. O educador, ao repensar a educação, repensa também a sociedade.
No nosso País, em uma sociedade com desigualdade social, a escola pública em alguns casos torna-se a única fonte de acesso às informações e aos recursos tecnológicos, das crianças de famílias da classe trabalhadora, de baixa renda. A esse respeito Pretto (1999, 104) vem afirmar que “em sociedades com desigualdades sociais como a brasileira, a escola deve passar a ter, também, a função de facilitar o acesso das comunidades carentes às novas tecnologias”. Entendemos que para que a oportunidade aconteça, e seja vivenciada pelo professor, é necessário que o aluno seja solidário e que encontrem ambos meios de se fortalecerem, andem juntos, trabalhem num mesmo ritmo de cooperatividade, e principalmente que “falem a mesma língua” que é “a da era da informação”, pois somente trabalhando os interesses mútuos, será fortalecida a sociedade. Professores são profissionais que preparam a sociedade do amanhã. A medida que se fortalece proporciona um aprendizado coerente e justo, com resultados positivos para ambos os envolvidos no ensino/aprendizagem.
 Ao professor cabe então, a responsabilidade de formar o cidadão para poder trabalhar e construir uma sociedade digna e forte, portanto incluir o saber de forma ampla, porém responsável, corresponde ao processo de mediação, onde o professor guiará seu aluno até que complete seus estudos e esteja pronto para atuar socialmente. 
4 CAMINHOS DA TECNOLOGIA NA SALA DE AULA: SOLUÇÕES E DESAFIOS
Buscando encontrara mais dados sobre o papel do professor na sociedade e os desafios enfrentados no atual momento social em que vivemos, conversamos com César Bastos, Beth Bastos e Rosane Mello, que são três professores do curso de extensão em Informática Educativa da Fundação CECIERJ. Foram entrevistados no dia 26 de agosto de 2016, e relataram suas experiências com alunos e de convivência com professores que estão interessados em utilizar recursos tecnológicos em sala – o que fazem para preparar suas aulas, que dificuldades encontram. Aproveitemos a oportunidade que surgiu com a entrevista, para levantar algumas questões sobre a relação com os estudantes – já que estes estão mais predispostos a descobrir os encantos e recursos da tecnologia. Afinal, não adianta ficar só falando que o professor deve fazer isso ou aquilo, mas devemos buscar entender e saber, o que ele tem feito e quais são suas dificuldades, para levar os benefícios da tecnologia para a educação.
O primeiro obstáculo que César Bastos, o professor do Curso de Extensão a Informática, apontou foi é a falta de habilidade, no uso dessas ferramentas – especialmente pelos professores mais velhos. Segundo ele, “a atitude de cada professor está relacionada à sua formação; poucos utilizam tecnologias que não aprenderam na graduação. Os cursos de licenciatura ainda reproduzem o que as gerações anteriores faziam”. 
Rosane Mello, também professora de Extensão a Informática Educativa, relata um exemplo: “o professor tem em casa computador, DVDs, máquinas fotográficas digitais; mas não se lembra de usá-los como ferramenta didática”, e Beth Bastos, professora do curso de informática complementa: “a maioria deles ainda não se mobilizou para buscar capacitação para o uso pedagógico desses recursos”. Com isso, só utilizam a tecnologia para tarefas como preparar provas, lançar notas, apresentar conteúdo. 
 Para César, professor de informática, esse problema é mais nítido na educação pública, porque as escolas da rede privada já vêm optando por contratar aqueles docentes que dominam esses recursos.
 Segundo a professora Rosane Mello, as ferramentas de tecnologia terão seu uso facilitado e disseminado se houver capacitação dos profissionais; ela acredita que elas se tornarão essenciais para o processo educativo, “pois seu uso estimula a aprendizagem”. 
Beth Bastos, nos colocou durante a pesquisa que preferiu considerar o ponto de vista de hábito: pesquisas comprovam que os programas mais utilizados pelas pessoas de modo geral (e os professores em particular) são o editor de texto e o navegador da internet – e também são essenciais, porque reúnem a possibilidade de ter acesso a novas fontes de pesquisa e de provocar a interação de alunos e professores (o que exige o uso de algum tipo de editor de textos). 
O professor César acredita que as tecnologias de ponta são as de utilização mais fácil, e exemplifica: “o nível de interatividade que a web 2.0 oferece é muito grande e motiva os alunos, mas é preciso que também os professores saibam utilizar esses recursos”. Aliás, a experiência dos estudantes com a tecnologia pode contribuir para as aulas, visto que pedir apoio daquele aluno que domina esse conhecimento pode valorizá-lo, provocar a participação dele e dos demais estudantes no processo educativo; mas, para isso, é preciso que o professor conheça suas turmas e saiba quem pode dar uma colaboração mais efetiva nessas situações.
Conforme a professora Beth Bastos, da fundação CECIERJ, outro aspecto que pode ser aproveitado nos alunos dessa geração, que nasceu mergulhada em tecnologia: a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Conforme a professora colocou: “Eu pessoalmente faço isso há tempos, eu estudava ouvindo rádio. Acho que a diferença está no número de atividades simultâneas – eles falam no Messenger, respondem a e-mails, baixammúsicas...”. Para ela, o professor tem que reconhecer essa característica dos estudantes e saber aproveitá-la, propondo dinâmicas que não os obriguem a seguir um único caminho, por exemplo. César completa: “Não vamos mudar esses alunos; temos é que mudar os velhos métodos e usar vídeos, cinema e rádio em sala de aula. Não adianta querer que eles deixem de assistir à TV”.
Entendemos que a tecnologia está presente também nos momentos de pesquisa, deste modo, conforme explica Rosane, um elemento importante desse tipo de atividade é a orientação do trabalho. Já a professora Beth, acha que o que deve ser levado em consideração é a informação disponibilizada, e não o suporte – se é livro, CD-ROM ou internet. César lembra que a Fundação CECIERJ oferece vários cursos para que os professores aprendam a contribuir para os processos de pesquisa dos alunos e desenvolvam objetos de aprendizagem que auxiliem os estudantes.
Já que estávamos falando em pesquisa, quando resolvemso levantar uma questão: “como fazer para evitar que os trabalhos sejam simples cópia de textos? ” Afinal, o processo de cópia-e-cola é muito mais fácil no mundo digital. 
O professor César foi enfático e respondeu que “Primeiro devemos fazer com que os professores não copiem o que outras gerações já fizeram”, incluindo os temas e as fontes de pesquisa sugeridas. As professoras Beth e Rosane concordam quanto à solução, que é dar trabalhos com comandos mais específicos, objetivos claros e uma orientação mais próxima – de preferência com uma lista de fontes a serem consultadas e definição do produto que será confeccionado.
Entendemos que um obstáculo bastante forte para o uso das tecnologias é o acesso. Nem todos os alunos têm computador; além disso, muitas vezes o acesso à internet é restringido pela velocidade ou pela disponibilidade de tempo (em casa, no trabalho ou na lan house). O professor César, considera que a melhor prática é oferecer ou indicar material de boa qualidade, atraente, de modo que o aluno não vá a essas lojas somente para jogar nem fique pesquisando em sites que divulgam informações de qualidade duvidosa. Já a professora Rosane Mello, vê como solução o compartilhamento dos resultados, já que o acesso é quase individual. Para Beth Bastos, o fato de nem todas as escolas terem laboratórios de informática faz com que o professor não se aventure em utilizar computadores, porque, nesse caso, precisará propor atividades separadas para alunos que se encontram em diferentes condições. 
A professora Beth Bastos lembra ainda que não basta haver distribuição de equipamentos e acesso à internet para os professores, mas é preciso que essas ações de democratização do acesso estejam integradas a outros programas de atualização e formação dos professores, e César Bastos reforça, que deve haver melhoria também nos salários e na infraestrutura de ensino, valorizando o profissional e sua atividade. Ele ainda compara, dizendo “desde 2004 utilizo a lousa eletrônica em minhas aulas na rede privada; na rede pública, ainda estamos na idade da pedra: até hoje a escola pública onde trabalho me oferece como principal recurso o quadro de giz. Os professores da rede privada que, como eu, trabalham também em escolas públicas estão muito bem preparados para utilizar as novas tecnologias, mas ali infelizmente não têm acesso a elas”.
“É preciso reconhecer”, diz Beth Bastos, “que os governos vêm criando vários espaços de tecnologia”. Nesse momento, é fundamental o papel dos gestores escolares: “devem ser incentivadores, mobilizadores e definidores de políticas internas de uso da tecnologia”. Ou seja, para incorporar à educação os benefícios da tecnologia, vai ter trabalho para todo mundo: para professores, para diretores, para alunos e para as autoridades. Quem ganha? Todos os envolvidos, e especialmente a educação brasileira.
Cláudio Humberto da Costa, professor e diretor da Escola municipal de ensino fundamental Corpo Santo Da Cidade de Triunfo, no Estado do Rio Grande do Sul, foi entrevistado na data 28 de setembro de 2016, e tem 19 anos de experiência em docência na rede pública estadual e municipal, concurso, atuando atualmente em regime de 60hrs, formado em História pela UNISINOS com especialização em Gestão Escolar pela Universidade Castelo Branco. 
Já na época da universidade se aventava a possibilidade de estar próximo o final desta atividade que é mais antiga que o cristianismo, porém, observo que muito pouco mudou em todo esse tempo. A escola continua tendo uma referência e de importância fundamental nas comunidades: Em torno da escola se promovem as relações sociais entres as famílias. Existe quase sempre uma boa participação em todos os setores da comunidade escolar por meio do conselho escolar, CPM, na organização de eventos e também nos conselhos participativos. Neste contexto, o professor continua ocupando um papel de destaque na sociedade, ainda sendo reconhecido como figura de suma importância na vida dos estudantes, devendo servir sempre de exemplo e ao mesmo tempo oportunizando aos educandos a possibilidade de aprender e também de vencer todas as etapas da vida escolar.
Sobre as novas tecnologias entendemos com a pesquisa realizada, que é importante reconhecer que muito foi investido nos últimos anos em todo o Brasil pelos governos: Lousas eletrônicas, projetores, internet e tantos equipamentos, mas, mesmo assim, em um pais de proporções continentais, ainda existem locais onde não há alcance para internet, como também existe uma enorme quantidade de professores que resistem ao uso destas tecnologias. No mundo atual ainda não estão totalmente aposentados os mimeógrafos e os quadros com giz. O professor, muitas vezes se vê ultrapassado em relação aos alunos que pesquisam tudo em seus telefones de última geração. Os livros cada vez mais passam a cair em desuso. E as enciclopédias? Ninguém mais nem sabe o que é.
Antigamente a inclusão não era valorizada e nada se sabia, de algum tempo para cá vieram muitos teóricos com muitas ideias e conceituações, mas na verdade foi tudo muito experimental, muito temeroso. Ainda hoje não se tem ainda muitos avanços, porém muita coisa mudou e vem mudando, já existe uma consciência de quanto é necessário que se faça essa interação muito mais para os estudantes que não são de inclusão, do que propriamente aqueles que o são, pois, a inclusão tem esse papel, o de ensinar a todos como conviver com o diferente, como sermos solidários e como saber entender que no mundo real existe uma diversidade que deve ser compreendida pelo conjunto da sociedade, sem separar esses daqueles. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esse estudo vimos que o papel do professor é possibilitar a construção do conhecimento do aluno. Além disso cabe ao educador, e ao professor o cuidado com a preparação do aluno para atuar socialmente e saber como lidar com novas tecnologias, hoje presentes na sociedade global. 
Atualmente o conhecimento vem sendo visto como uma troca, cooperação e descoberta. Nos dias atuais muitos desafios surgem, mudanças sociais ocorrem e a escola é uma das entidades que sofre com as mudanças, a medida que precisa se adaptar e prepara os alunos para lidar com essas novidades. Assim, como educadores, enfrentamos grandes desafios. 
A tecnologia presente na vida de todos e utilizada em larga escala pela moderna pede profissionais habilitados, que saibam trabalhar com ele e que possam ensinar. Assim, compreendemos que as grandes transformações, algumas vezes vem acompanhadas pelas crises sociais e culturais, e fazem com que tenhamos dificuldades em atender nossos alunos. Outra questão desafiadora da sociedade brasileira em relação a educação é a desvalorização do professor, que precisam atender seus alunos com poucos recursos.
Hoje os professores são verdadeiros heróis, lutando pela permanência dos alunos na escola e formas diversas de motivá-los a ir em busca do saber. O professor de hoje acaba sendo um pouco pai, mãe, amigo, psicólogo e principalmente mágico para conseguir dar conta da sobrecarga quevem vivendo, e poder atingir o seu objetivo maior que é transformar e poder estimular o aluno a ser crítico, questionador para podermos modificar sociedade que vivemos.
Enfim, tendo em vista as transformações ocorridas pela sociedade, entende-se que o processo de aprendizagem é melhor estruturado quando estamos em processo de descoberta conjunta.
Lembramos a todo instante a importância de educadores e formadores de futuros cidadãos, embora as vezes os mesmos não são reconhecidos e respeitados como merecem, muitas vezes são impedidos de fazer o seu trabalho, por falta de reconhecimento, mais do que ensinar matérias o professor fornece formação completa. Essa é a dura realidade no mundo em que vivemos, o que nos resta é apenas a opção de verificar o que esta ao nosso alcance respeitando e entendendo-os como seres humanos e assim tentar abrir os olhos da sociedade, fazendo com que tenham consciência dos direitos e da importância do professor em sala de aula.
REFERÊNCIAS
ABREU, Luiz Cláudio de. Da voz à tela: a nova linguagem docente. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO, 24., Campo Grande, MS, 2001.Annais... Campo Granse, 2001. p. 178-178.
referencial teórico: GADOTTI, Moacir Pedagogia da práxis segunda edição, São Paulo, Cortez,1998.
 MARIA, Edgar Os sete saberes necessários, terceira edição, São Paulo, Cortez, 2001.
APÊNDICE A -Entrevista com professores, Beth Bastos, César Bastos e Rosane Mello, três professores do curso de extenção a informática Educativa da Cecierj, Porto Alegre, 2016.
 Entrevista com professor e diretor Claudio Humberto da Costa, Escola Municipal de Ensino Fundamental Corpo Santo, Triunfo RS, 2016.

Mais conteúdos dessa disciplina