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Gerenciamento e planejamento tributário Professor(a): Diego dos Santos Pereira (Mestrado acadêmico) 1) 2) Prepare-se! Chegou a hora de você testar o conhecimento adquirido nesta disciplina. A Avaliação Virtual (AV) é composta por questões objetivas e corresponde a 40% da média final. Você tem até três tentativas para “Enviar” as questões, que são automaticamente corrigidas. Você pode responder as questões consultando o material de estudos, mas lembre-se de cumprir o prazo estabelecido. Boa prova! Se uma determinada empresa aufere receita bruta em montante superior a R$ 300 milhões no ano anterior, além de ser impedida de adotar o regime do Lucro Presumido no ano seguinte, pode- se dizer que também estará impedida de autoarbitrar seu lucro. Isso é decorrência prática da Lei nº 11.638/2007, que prevê a seguinte obrigatoriedade para empresas com receita bruta acima do limite mencionado acima: Alternativas: Entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) à Receita Federal, com a inclusão do Livro Caixa. Entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) à Receita Federal. Apuração do Lucro Real com majoração de 20% na base de cálculo do IRPJ. Manutenção de escrituração contábil, conforme previsão do Código Civil de 2002. Auditoria independente das demonstrações contábeis. CORRETO Código da questão: 36646 Os art. 13 a 19 da Medida Provisória (MP) nº 66, publicada em 30 de agosto de 2002 no Diário Oficial da União, trataram sobre a criação da chamada Norma Antielisiva na legislação tributária, objetivando combater planejamentos tributários elaborados com falta de propósito negocial ou abuso de forma. O art. 63 da mesma MP tratou sobre a eficácia de seus dispositivos legais: Art. 63. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos: I - a partir de 1º de outubro de 2002, em relação aos arts. 31 e 49; II - a partir de 1º de dezembro de 2002, em relação aos arts. 1º a 11; III - a partir de 1º de janeiro de 2003, em relação aos arts. 12, 37, 40 a 45 e 48; IV - a partir da data da publicação desta Medida Provisória, em relação aos demais artigos. Os dispositivos legais dos mencionados art. 13 a 19 não fizeram parte do texto da Lei de Conversão da MP, Lei nº 10.637, publicada em 31 de dezembro de 2002 no Diário Oficial da União. Nesse contexto, marque a resposta correta, sabendo que não houve edição de Decreto Legislativo do Congresso Nacional em relação à MP nº 66/2002. Alternativas: A Norma Antielisiva produziu efeitos entre 30 de agosto e 30 de dezembro de 2002. CORRETO A Norma Antielisiva perdeu a eficácia desde a data da publicação da MP nº 66/2002. A Norma Antielisiva produz eficácia desde 30 de agosto de 2002. A Norma Antielisiva produz eficácia desde 31 de dezembro de 2002. A Norma Antielisiva não chegou nem a entrar em vigência. Código da questão: 36696 Resolução comentada: Breve explicação sobre resposta correta. Resolução comentada: Em primeiro lugar, a Lei de Conversão substitui na íntegra o texto da MP a partir da data da sua publicação. Logo, como a Lei nº 10.637/2002 não tratou da Norma Antielisiva, a mesma perdeu eficácia a partir da publicação dessa Lei, vigorando até 30 de dezembro de 2002, portanto. Em segundo lugar, considerando que o Congresso Nacional não editou Decreto Legislativo em relação à MP, seus dispositivos legais produziram eficácia até a data da publicação da Lei de Conversão. Em terceiro lugar, os arts. 13 a 19 da MP nº 66 entraram em vigor a partir da data da sua publicação, em 30 de agosto de 2002 (art. 63, IV). 3) 4) 5) “A Associação Nacional dos Procuradores da República é contra a inclusão, no projeto de lei do Imposto de Renda das empresas, do artigo que dá ao sonegador o direito de pagar o débito e ficar livre de outras penalidades previstas na legislação. Os procuradores entendem que se essa regra for aprovada -a chamada "possibilidade de extinção da punibilidade"-, será um estímulo à sonegação. Para os procuradores, por envolver direito penal a questão merece mais reflexão.” Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2017 (adaptado). A notícia acima foi publicada em 13 de dezembro de 1995, quatorze dias antes da publicação da Lei nº 9.249/1995. A crítica dos procuradores se dava, provavelmente, em razão de que a nova lei viria a dispor: Alternativas: que o pagamento dos débitos apurados pela fiscalização no prazo fixado extinguiria a punição no campo penal; CORRETO sobre o cancelamento da multa agravada nos casos de sonegação; sobre a necessidade de aguardar a decisão final da matéria tributária na esfera judicial, para que repercutissem as sanções penais. sobre a redução da multa agravada no caso de o contribuinte confessar o débito; que os contribuintes em caso de autuação fiscal cancelada na última instância administrativa deveriam, mesmo assim, pagar multa agravada de 150%. Código da questão: 36640 Sobre elisão e evasão fiscal, considere as seguintes afirmativas: I – Elisão fiscal é realizada antes do fato gerador do imposto, com observância dos parâmetros legais dispostos na legislação. II – Elisão fiscal pode ser de dois tipos, o decorrente de previsão da própria lei e o decorrente de utilização de brechas ou lacunas legais. III – Evasão fiscal é o planejamento tributário considerado ilícito. Assim, quando o planejamento tributário for realizado antes do fato gerador do imposto, será considerado elisão fiscal, independentemente dos meios utilizados pelo contribuinte. Estão corretas as afirmativas: Alternativas: I e II. CORRETO I, II e III. II e III. I e III. I, somente. Código da questão: 36634 “Todas as empresas que adotam o regime de apuração do lucro presumido não estão, hoje, obrigadas a submeter os informes contábeis de suas atividades para a Receita Federal (...). Segundo se noticia, muitas empresas, desde 1995, abandonaram a contabilidade”. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado). Mesmo dispensadas de manterem escrituração contábil regular as empresas do Lucro Presumido devem apresentá-la à fiscalização se: Alternativas: Resolução comentada: O art. 34 da Lei nº 9.249/1995 veio a prever a disposição de que a punibilidade pelos crimes fiscais é extinta quando o contribuinte pagar o tributo e acessórios antes do recebimento da denúncia criminal. Antes de encaminhar a representação fiscal para fins penais, a fiscalização precisa constatar que o contribuinte não realizou o pagamento dos tributos indicados no auto de infração, além de a questão tributária ter de ser resolvida em última instância. Resolução comentada: Não é qualquer planejamento tributário realizado antes do fato gerador do imposto que pode ser considerado como elisão fiscal lícita. Se o contribuinte se utiliza de artifícios e simulações antes de ocorrer o fato gerador do imposto, justamente para afastar a incidência de imposto, está incorrendo em fraude, tipo de evasão fiscal. 6) 7) Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, com base nas regras do Lucro Real em anos anteriores. Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras fiscais de presunção. Tiverem distribuído lucros aos sócios com base nas regras do Lucro Arbitrado. Tiverem distribuído lucros aos sócios, com isenção de impostos, montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção. CORRETO Tiverem distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção. Código da questão: 36641 Qual das alternativas a seguir justifica que um débito tributário fique com sua exigibilidade suspensa, fazendo com que possa ser emitida a certidão positiva de débitos com efeitos de negativa para o contribuinte? Alternativas: Parcelamento do débito tributário. CORRETO Atestado oficial de erro do agente fiscal em uma autuação tributária. Pagamento do débito em duplicidade. Compensação do débito. Pagamento parcial do débito, caso a empresa não tenha recursos para o pagamento total, mas se declare devedor da diferença não paga. Código da questão: 36682 Uma empresa foi autuada em15 de março de 2016 por erro na apuração e recolhimento do ICMS referente ao mês de abril de 2011, tendo a fiscalização constituído o débito tributário correspondente por meio de lançamento de ofício. A empresa recorreu do auto de infração e, em julho de 2018, a segunda instância de julgamento administrativo manteve o auto de infração. Marque a alternativa que é correta em relação a essa situação. Alternativas: O auto de infração não deveria ser mantido, pois em julho de 2018 já se passaram mais de 5 anos do fato gerador do imposto, o que causou sua decadência. A fiscalização teria até o final do ano de 2017 para fazer a autuação, antes que o débito entrasse em decadência, considerando que o ICMS é um tributo cujo lançamento ocorre por homologação. Se a decisão administrativa de julho de 2018 tivesse sido favorável à empresa, anulando o auto de infração, ainda assim deveria ser paga a multa de ofício, porém com redução. A autuação foi indevida, pois a empresa errou na apuração do ICMS, mas não deixou de declará- lo. O ICMS é um tributo cujo lançamento ocorre por homologação. O imposto foi constituído antes da sua decadência. Cabe à empresa quitá-lo ou reconhecer novamente da decisão administrativa de segunda instância. CORRETO Resolução comentada: Caso a empresa do Lucro Presumido tenha distribuído lucros aos sócios em montante superior ao apurado com base nas regras fiscais de presunção deverá comprovar, por meio da escrituração contábil, que dispõe de saldo suficiente de lucros para tal distribuição. Se isso não ocorrer, a empresa pode ter a distribuição de lucros tributada a título de pagamento sem causa aos sócios. Resolução comentada: Conforme o art. 151, VI do CTN (Código Tributário Nacional), o parcelamento de débito tributário suspende a sua exigibilidade, fato que, consequentemente, implica na emissão da certidão positiva de débitos com efeitos de negativa. Resolução comentada: O ICMS é tributo lançamento por homologação, então a fiscalização teria até final de março de 2016 para lançar de ofício imposto cujo fato gerador ocorreu em abril de 2011. Assim o débito foi adequadamente constituído e cabe à empresa quitá-lo ou recorrer novamente da decisão de segunda instância. 8) 9) 10) Código da questão: 36692 “O fisco pode se recusar a expedir certidão negativa de débito (CND) ou certidão positiva com efeitos de negativa (CPEN) quando a autoridade tributária verificar divergência entre os valores devidos e os valores pagos. O entendimento foi firmado pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento submetido à Lei dos Recursos Repetitivos (Lei 11.672/2008) e será aplicado em todos os demais processos com tema semelhante”. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado). O contribuinte que não dispuser de CND fica impedido, na forma da lei, a: Alternativas: contratar com o Poder Público em processo de licitação. CORRETO vender imóveis, quando o objeto social da empresa for de compra e venda desses bens; extinguir a empresa na Junta Comercial; realizar evento societário de cisão total ou parcial na Junta Comercial; transferir o controle de cotas de sociedade de responsabilidade limitada na Junta Comercial; Código da questão: 36679 “O subsecretário [de fiscalização da Receita Federal] disse [em 2009] que essa medida [a criação do Regime Especial de Fiscalização] é importante para aumentar _______. Segundo ele, o que garante a arrecadação é a certeza de _______, (...). Ele fez uma comparação inusitada do sistema de fiscalização com uma caixa d'água de um prédio. ‘Tem que entrar água (na caixa d'água), mas uma maior pressão ajuda a entrar mais água’, afirmando que, no caso da fiscalização, a pressão funciona como na caixa d'água. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado). A respeito da afirmação acima, marque a alternativa a seguir que melhor completa as Alternativas: “a arrecadação de tributos federais”; “que a Receita Federal está cobrando todos os contribuintes”; “aumentar a quantidade de agentes fiscais em campo”; “receber uma visita de um fiscal federal na empresa”. “a percepção de risco do contribuinte”; “punição do infrator”; CORRETO “o volume de autos de infração”; “receber um auto de infração”; “a punição do infrator”; “que a Receita Federal está fiscalizando todos os grandes devedores”; Código da questão: 36678 O contribuinte não pode apresentar consulta formal sobre a interpretação de legislação tributária à Receita Federal em relação: Alternativas: A mesma matéria sobre a qual já esteja em andamento procedimento de fiscalização. CORRETO A mesma matéria que já tenha sido solucionada de modo distinto para outro contribuinte Resolução comentada: O art. 47 da Lei nº 8.212/1991 impede a contratação com o Poder Público quando a empresa não possui CND, além dos arts. 27, IV e 29, III da Lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações). As alternativas “a” a “c” são permitidas conforme a modificação realizada pela Lei Complementar nº 147/2014, art. 7º, enquanto a alternativa “d” é permitida pelo art. 17, I da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 1.751/2014. Resolução comentada: A fiscalização não consegue acompanhar o universo de 100% dos contribuintes, nem tão pouco 100% das informações dos contribuintes, assim, a criação de formas especiais de fiscalização objetiva aumentar a percepção de risco nos contribuintes em geral de receber uma punição fiscal em caso de cometer alguma irregularidade, aumentando o cumprimento espontâneo das obrigações tributárias. A imposto que ainda não tenha sido pago. À qual já se tenha divulgado Solução de Divergência sobre a mesma matéria. A mesma matéria que já tenha sido solucionada de modo idêntico para outro contribuinte. Código da questão: 36701 Resolução comentada: Quem já está sob procedimento de fiscalização não pode apresentar consulta formal sobre a mesma matéria fiscalizada, de acordo com o art. 3º, § 2º, II, “a” da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013. Prazo de agendamento: 03/03/2020 - 14/04/2020 Código Avaliação: 8793350 Arquivos e Links
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