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1 Sistema de Ensino e Legislação Educacional Aula 1 Profa. Dra. Márcia Regina Mocelin Apresentação da Professora e da Disciplina Dra. Márcia Regina Mocelin � Doutorado em Educação � Mestrado em Educação � Especialização em Educação � Graduação em Artes, Música e em Pedagogia Ementa da Disciplina � A educação brasileira e o sistema educacional: aspectos históricos, legais e organizacionais � Organização do sistema escolar brasileiro � Legislação educacional: Constituição Federal; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Estatuto da Criança e do Adolescente; Diretrizes Curriculares; Plano Nacional de Educação � Políticas Públicas Educacionais: níveis e modalidades de ensino e formação dos professores � Financiamento da educação nos diferentes níveis de ensino 2 Organização da Disciplina � Aula 1 – Educação e Capitalismo � Aula 2 – As Políticas Educacionais – Histórico � Aula 3 – Estrutura da Educação no Brasil � Aula 4 – As Políticas Educacionais Brasileiras � Aula 5 – Financiamento Público da Educação � Aula 6 – Plano Nacional da Educação Organização da Aula 1 � Educação e Capitalismo � Políticas Educacionais nos séculos XX – Situar Histórico Contextualização � Portanto, Educação, Estado E Política são três conceitos que estão permanentemente articulados e imbricados, sendo que toda análise e todo estudo da educação implica, necessariamente, conexões com a política e as ações do estado Conceitualização 3 Políticas Educacionais � Parlamentares – legisladores e fiscalizadores das ações do Estado � Poder Judiciário – garantir o funcionamento institucional do Estado � Partidos Políticos – permitem a eleição dos cidadãos aos cargos parlamentares � Sociedade Civil – organizações sociais que não pertencem às estruturas compostas por instituições governamentais Sujeitos da Educação � Gestores dos Poderes Executivos – presidente, governadores e prefeitos � Autoridades Educacionais – ministros, secretários de estado ou de municípios, diretores � Funcionários de Órgãos Públicos Educacionais – funcionalismo qualificado para a educação � Conselhos de Educação – órgãos normatizadores e fiscalizadores � Os Parlamentares – Câmaras, Assembleias e Senado � Autoridades Judiciárias – Ministério público – decisão em conflitos legais � Movimentos Sindicais e Sociais de Educadores em Defesa da Educação – fiscalizam, criticam e apresentam proposições educacionais � Professores e Pedagogos – alteram significativamente a qualidade da educação 4 � Funcionários, os mantenedores de Instituições Escolares Privadas, os Gestores, os familiares, os estudantes, as comunidades, os egressos, os Conselhos Tutelares e os Movimentos em Defesa da Infância da Adolescência e da Juventude Políticas Educacionais do Século XX � A da relação entre a forma de organização social do trabalho capitalista, aqui analisada a partir de dois momentos básicos – o do Taylorismo e Fordismo e o do Toyotismo � A das concepções ideológicas teóricas, também analisadas a partir de duas categorias básicas – a do Liberalismo e a do Intervencionismo � Grandes investimentos financeiros governamentais � Gestão de muitas instituições escolares � Formação de professores � Estudantes com ritmos diferenciados de aprendizagem Taylorismo e Fordismo � Dominar as técnicas básicas para exercer as atribuições do seu posto de trabalho � Ser obediente ao modelo de gestão de pessoal, cumprindo horários e obedecendo supervisores e, ainda, adaptando-se às mudanças da tecnologia � Conhecer os códigos da vida urbana � Habilitar-se para conduzir veículos � Saber utilizar transporte coletivo e andar pela cidade � Cuidar da saúde dos seus recursos e da família, e cumprir com os seus deveres 5 � O trabalhador deveria atuar num posto de trabalho, realizando uma tarefa específica e repetindo-a o maior numero de vezes possível. O trabalho foi racionalizado, dividido em microtarefas assumidas cada uma por um trabalhador � Ford atira-se a uma produção em massa para atender o consumo racionalizando as operações e combatendo os desperdícios de tempo. Apenas a produção em massa pode reduzir os custos de produção e, portanto, o preço da venda do carro � A primeira racionalização é o parcelamento das tarefas, na mais pura tradição taylorista. Ao invés de fazer um veículo inteiro, um operário faz apenas um número limitado de gestos. Acontece a desqualificação do operário � Cria-se a linha, uma esteira rolante que permite aos operários, um ao lado do outro, realizar as operações que lhe cabem. Para reduzir o trabalho do operário, cria-se a padronização das peças. Um mesmo elemento é montado em um mesmo modelo � Depois dessas transformações, Ford automatizou as suas fábricas. A antiga organização da produção fazia em 12:30 horas para montar um veículo. Com o parcelamento, passou a 5:50 horas e depois do treinamento para 2:38 horas. Em janeiro de 1914: 1:30 horas Toyotismo � Atuação multifuncional � Atuação em células de produção � Criatividade e capacidade permanente de inovação � Utilização de equipamentos baseados na robótica e na informática 6 � Estimular a criatividade e a capacidade de inovação para que os futuros trabalhadores se tornassem mais adaptáveis às mudanças de funções e de tecnologias; preparar para o trabalho colaborativo e capacitar para as novas tecnologias Liberalismo � O liberalismo defendia a expansão da escolarização para toda a população, mas delegava para a iniciativa privada a responsabilidade pela sua implantação Estado de Bem-Estar Social � Após a Segunda Guerra Mundial: estado de bem-estar social – governo como regulador dos bens sociais – a educação, a saúde, o transporte, a moradia, a segurança... � Os bens sociais passaram a ser considerados como direito universal da população e de oferta obrigatória do estado na forma de serviço público � Estado de Bem-estar social: as políticas públicas eram com base nos conceitos de universalidade (toda a população) – desmercantilização (sem fins lucrativos) – integração (oferta articulada) Guerra Fria � A cultura da solidariedade – estado do bem-estar social substituída por Individualismo liberal, onde o conceito de igualdade foi substituído pelo de equidade 7 Equidade x Igualdade � Equidade: Utilizado em defesa dos direitos sociais, pelos movimentos das minorias � Igualdade: Possibilitar as mesmas condições de competição no sistema capitalista � Não houve mudança na concepção de que as pessoas deveriam ter condições básicas de vida, mas foi adicionada a ideia de que as pessoas deveriam ter as condições semelhantes de disputa nos mercados de trabalho e de consumo Aplicação Prática Educação Para Todos � Os anos de 1990 apresentam uma peculiaridade para a discussão em torno das propostas educacionais e pedagógicas: uma impressionante convergência de diferentes setores sociais em defesa da educação e um amplo processo de escolarização. Simpósios, debates, publicações, propostas... Síntese � Economia e Educação � Política e Educação � Estado e Educação � Mercado e Educação � Ideologia e Educação � História e Educação... Nada está desligado da educação 8 Referênciasde Apoio � CORDIOLLI, M. Sistemas de Ensino e políticas educacionais no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2011. � GOUNET, T. Fordismo e toyotismo na civilização do automóvel. São Paulo: Boitempo, 1999. � Declaração Mundial Educação para Todos
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