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Resenha Crítica - Visão Humanistica

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE DEPARTAMENTO PESSOAL E RELAÇÕES TRABALHISTAS
Resenha Crítica de Caso
João Carlos da Silva Pereira
Trabalho da disciplina Visão Humanística
 
 Tutor: Prof. Andrea Guerra Vieira
Natal/RN 
2020
4 MOTIVOS PELOS QUAIS OS GERENTES DEVEM DEDICAR MAIS TEMPO AO COACHING
Referência: HARVARD BUSINESS REVIEW. Artigo Coaching. 4 Motivos pelos quais os gerentes devem dedicar mais tempo ao coaching, por Joseph R. Weintraub e James M. Hunt, Harvard Business Review, Reimpressão Ho23NQ, Publicado em HBR.ORG, 29 de maio de 2015. Universidade Estácio de Sá: Biblioteca da disciplina Visão Humanística. Acessado em 03 de fevereiro de 2020.
Introdução
O presente estudo de caso, aborda sobre os motivos pelos quais os gerentes devem dedicar mais tempo ao coaching e as razões que levam eles a fazer isso. O texto faz uma abordagem geral de 4 motivos pelos quais essa atenção deve existir. A atuação do gerente em relação a utilização da ferramenta do coaching pode trazer resultados significativos a sua equipe ou empresa, fazendo com que os seus colaboradores alcancem resultados e objetivos esperados. Durante o desenvolvimento do artigo vemos a resposta dos 4 porques esses gerentes se dedicam a empenhar tempo em suas agendas, visando o desenvolvimento e a aplicação dessa ferramenta. 
Eles consideram o coaching uma ferramenta essencial para alcançar as metas da empresa.
Na atuação como gestores nós temos os que praticam o coaching e os que não praticam. Aqueles que praticam entendem o quanto essa ferramenta é importante e eficaz no desenvolvimento de talentos. Ao fazer um levantamento sobre esses gestores que utilizam o coaching e o que os diferenciava dos demais, foi identificado um fator extremamente importante nesse contexto, a sua mentalidade. Esses gestores acreditam no valor do coaching e veem na ferramenta uma oportunidade de agrega-la ao seu conjunto de métodos e práticas gerenciais. 
Esses gestores não oferecem o coaching à sua equipe porque são gentis, mas porque eles entendem que o envolvimento pessoal no desenvolvimento das habilidades e talentos, são essenciais. Diante desse contexto nos deparamos com duas premissas: pessoas extremamente talentosas são difíceis de encontrar e recrutar e uma empresa não tem como obter sucesso apenas com pessoas talentosas, mas também com pessoas experientes. O fato é que todos precisarão de um gerente para consolidar suas habilidades e lidar com as mudanças de realidades do mercado.
Eles gostam de ajudar pessoas a se desenvolverem.
Esses gerentes têm uma visão mais aguçada em relação ao potencial de sua equipe. Ele consegue enxergar além, visando a lapidação do material bruto e dali surgir algo melhor, mais interessante e mais valioso. Existe o entendimento de que não necessariamente as pessoas que são recrutadas para trabalhar, já chegam prontas para desempenharem tais funções, mas que precisarão aprender e desenvolverem-se para desempenharem suas funções e estarem sempre preparados para as mudanças circunstanciais. Acredita-se que pessoas com o potencial mais elevado também precisarão de sua ajuda como gestor para concretizar suas ambições mais elevadas. 
Eles são curiosos.
Esses gerentes possuem naturalmente uma capacidade de fazerem mais perguntas. Esse é um fator bem interessante no sentido que eles já são interessados em saber como as coisas estão indo, o problema que as pessoas estão enfrentando, onde estão os fracassos e as oportunidades. Essa curiosidade facilita o estabelecimento do diálogo no coaching, assim como o intercâmbio entre coaching e aprendiz para que juntos reflitam sobre o que está acontecendo. 
Eles estão interessados em criar conexões. 
Os gestores que praticam o coaching, naturalmente eles têm uma empatia pelas pessoas, o que os permite desenvolver métodos para atender a toda a equipe. Em uma equipe o gestor lidar com diversos pensamentos, mentes, atitudes, comportamentos, necessidades, objetivos e metas de vida. A equipe “exige” do gestor uma performance para de alguma forma ele os ajudar, entendendo cada pensamento, atitude, comportamento, necessidade, objetivos e metas. Isso gera uma confiança na pessoa do gerente. A cultura de confiança e relacionamento sólido que o gestor tem que ter com a sua equipe, é o primeiro passo para que o coaching surta o efeito máximo. É responsabilidade do gestor contribuir para que o seu colaborador consiga chegar, onde de fato querem ir. A mentalidade do gestor deve está centrada nas pessoas. O foco principal não são os métodos ou as ferramentas, são as pessoas.
Conclusão
Na atualidade, muitos gestores têm dado uma atenção maior à prática do coaching. Isso se dá ao perceberem que atuando e contribuindo para o crescimento e desenvolvimento de seus colaboradores, os resultados da organização são alcançados com maior qualidade e facilidade. Desenvolver nas pessoas as suas habilidades, talentos e expectativas de carreira geram o aspecto motivacional. O fato de o gestor priorizar as pessoas e não as coisas, trás diversos frutos que se consolidam, não só no âmbito profissional, mas também nos objetivos pessoais de cada colaborador. 
Vivemos hoje em uma sociedade onde as coisas são mais importantes que as pessoas. Precisamos fazer uma reflexão se esse entendimento de fato contribui para as nossas vidas. Compartilho que ao pensar sobre isso, não vejo muito proveito quando damos mais importância as coisas, do que as pessoas. O coaching nos trás essa oportunidade. Ao colocarmos em prática, abrimos a porta para que as pessoas sejam consideradas as mais importantes, pois desejamos trabalhar com elas, para que juntos alcancemos os nossos objetivos, ideais, planos e carreiras. 
O artigo em estudo nos trás os quatro motivos pelos quais os gestores se dedicam a prática do coaching; seguindo a linha de raciocínio dos argumentos apresentados, vejo uma excelente atuação e resultado com a prática proposta. Como já mencionei, a ferramenta nos permite trabalhar a pessoa, mas o resultado não só é refletido na profissão ou na organização, isso vai além, alcançando os seus objetivos de vida. Transformar a vida de outra pessoa através do conhecimento é maravilhoso, porque este tem a oportunidade de trabalhar na vida de outros. Eu acredito que todos devem ter o direito a oportunidade! Oportunidade de estudar, de trabalhar, de fazer faculdade, de crescer profissionalmente. Infelizmente por causa do nosso modelo de sociedade, não temos igualdade. 
As pessoas precisam entender que elas são capazes, que dentro de nós sempre existem habilidades que não foram desenvolvidas, que podemos ser melhores e que temos potencial. Todo gestor deveria sim trabalhar a ferramenta do coaching como uma opção para desenvolver a sua equipe. Acreditar em nós mesmos é o primeiro passo para iniciarmos o uso dessa ferramenta.

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