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2 
 
 
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO
ANA NERY TAUMATURGO DE MORAES 1936831
São Felix do Araguaia
2019
Sumário
1. Artigo – Educação de Verdade............................................................................3
2. Reflexões referentes ao texto selecionado......................................................... 4
3. REFERÊNCIAS ................................................................................................6
 
 
 
 
 
 
1. ARTIGO – EDUCAÇÃO DE VERDADE
	Especialistas e estudiosos não se cansam de alertar: a revolução cibernética e a automação em larga escala tornarão obsoletas muitas das profissões que conhecemos hoje. Já há fábricas em que toda a produção manual é feita por robôs. E já se discute, em alguns países, uma espécie de bolsa a ser paga, num futuro não tão distante, aos excluídos do mercado de trabalho pelas novas tecnologias. No Brasil, essa discussão ainda nem começou. Estamos atrasados para o futuro. E, ao mesmo tempo, condenando nossas crianças ao atraso.
	Uma prova disso? A educação brasileira, que parou no tempo. No mais recente exame do Ideb, que mede o índice de desenvolvimento da educação básica no país, a média obtida pelos estudantes foi de 3,8, numa escala que vai de zero a 10. “Uma notícia trágica”, como bem resumiu o ministro Rossieli Soares. Afinal, faz 20 anos que patinamos em torno dessa nota vexatória. Outro indicador que confirma nosso atraso é o Pisa, avaliação internacional que mede conhecimentos de estudantes de 15 anos de 70 países. Na última edição do exame, o Brasil também não figura bem na lista: ficou na 53ª posição em Linguagem; 63ª em Ciências; e 66ª em Matemática.
	Mas nossa tragédia é ainda maior. Estudo feito em 35 países, sobre como a população enxerga o prestígio da carreira docente, aponta o Brasil como o que menos valoriza o professor. Entre os pais, apenas um a cada cinco aconselharia a profissão para o filho. Não era para menos: só 9% dos brasileiros acham que os alunos respeitam o professor. E pensar que, no Japão, o educador é o único diante do qual o imperador se curva. O gesto simboliza o respeito e a importância que a sociedade devota à profissão.
De forma geral, a importância que damos ao professor é proporcional ao descaso dos nossos governantes com a educação de nossas crianças e jovens. E a culpa está longe de ser dos estudantes. Enquanto o planeta prepara as crianças para o mundo novo da revolução tecnodigital, ainda nos empenhamos em enfiar goela abaixo um conteudismo que resulta em decorebas desnecessários e vazios de sentido, o “decore ou morra!”, cujo único sentido é obter nota suficiente para avançar de uma série para outra a cada ano. Há muito o país já deveria ter enterrado essa aberração, responsável pela aversão que muita criança sente pela escola.
Na educação fundamental, ponto crucial para essa mudança de rumo tão necessária, o foco precisa se concentrar sobretudo em linguagens — português e inglês —, ciências, matemática, artes, psicomotricidade, novas tecnologias e um ou outro conteúdo que pode ser assimilado de forma transversal. Basta essa base para que nossas crianças se tornem cidadãs do mundo e estejam aptas a aprender muito mais quando, enfim, descobrirem o que querem ser. Escolas com laboratórios bem equipados e mestres com talento e capacidade para ensinar os pequenos a aprender a aprender, de forma lúdica e prática, são a chave para guiar esses pupilos a um novo degrau civilizatório. Sim: o melhor é quando os pequeninos aprendem brincando, gostando, e não necessariamente numa sala de aula tradicional! É preciso despertar nessa garotada o prazer de entender causa e efeito, de querer saber o porquê e a lógica de todas as coisas. Aí, sim, teremos educação de verdade.
2. Reflexões referentes ao texto selecionado
	Nosso mundo é extremamente competitivo, cada nação busca adquirir conhecimento, desenvolver suas tecnologias, aprimorar os recursos e aumentar produção de seus bens. Dentro deste contexto, espera-se que todas as nações invistam ao máximo no desenvolvimento intelectual dos seus recursos humanos. É de se esperar também que um país que deseje a melhor medicina por exemplo, invista na educação e formação de jovens para capacita-los e incentivá-los a desenvolver da melhor forma possível tal profissão.
	Mas, o que torna o Brasil um país incoerente, é ver o desejo pelo avanço tecnológico e o desprezo pela educação, desde sua base, andando lado a lado de mãos dadas. Não faz sentido falar para todos que o Brasil tem recurso para se tornar um país de primeiro mundo se não existe incentivo verdadeiro e desejo sincero dos comandantes deste país que a massa se torne mais pensante e menos ventríloquos, que se tornem pessoas de primeiro mundo.
	Nota-se nitidamente, esse estado de demência social e educacional quando observamos a educação básica, e percebemos que todas as crianças são ensinadas a aceitar as regras, formulas e conceitos que não foram construídos em suas mentes, mas vieram já prontas para ser ingeridas. Onde elas não têm nem o direito de perguntar aos seus professores o por que que se chegou a tal formula ou a tal conceito simplesmente pelo fato do professor também não ter ideia do porquê. 
Desde a educação infantil até a faculdade é ensinado que precisamos de nota para passar de ano, e isso fica muito mais latente na mente do ser humano do que o conceito de que é preciso conhecimento, e não nota, para se tornar um ótimo profissional. 
	Mas, além da letargia intrínseca na educação brasileira ainda encontramos o desprezo aos professores e mestres. E esse desprezo não vem apenas dos alunos e instituições, o próprio governo faz questão de rebaixar a profissão de professores tornando-a cada vez menos desejada e almejada e mais desvalorizada no mercado de trabalho. O que se vê a cada dia são jovens decidindo se tornar professores não por vocação a essa missão, mas simplesmente por não ter “algo melhor para fazer” como dizem muitos. Alguns por não ter oportunidade de se tornarem médicos, fazem biologia, por não ter conseguido se tornar engenheiro faz matemática e a lista não tem fim. Se fosse feita uma pesquisa envolvendo todos os professores, qual seria o porcentual dos que estão na profissão por que sonhavam realmente em ser um educador?
	Os professores desprezam sua profissão, pois se tivessem oportunidades favoráveis pulariam fora do barco. Os alunos desprezam o magistério pois sonham em sua maioria com todas as outras atividades e a de menos demanda é a atividade de professor. O governo por sua vez despreza os professores pois não tem o mínimo interesse que eles ensinem as crianças e jovens a aprender, tornando assim tudo o que eles decidirem fazer mais fácil de ser aceito pela população.
 Com isso, é possível olhar par o futuro e enxergar um país com tecnologia de ponta? Com avanços cibernéticos a ponto de tornar preocupante a disponibilidade de empregos? 
Talvez seja possível, se diante de tantos obstáculos não perdemos a esperança de um país melhor para todos, se não desistirmos de lutar apesar dos enormes desafios e se começarmos a fazer o necessário romper o ciclo vicioso do descaso com a educação. Mas como não se pode mudar o mundo de fora para dentro, mais sim de dentro para fora, cabe a cada um dos professores, apesar de muitas vezes não exercer a sua profissão com a maior alegria, romper com esse ciclo de descrença e desesperança e implantar no coração e mente de cada criança a certeza de que eles são capazes de ser o que quiserem, de que eles conseguem aprender e ser o melhor em tudo o que desejarem. Devem os professores colocar em prática todos os métodos possíveis para desprender a mente das crianças e jovens do automático e liga-las no modo manual onde cada uma aprenderá como aprender e se desenvolver melhor. 
Uma criança queo professor ajuda a realizar os seus sonhos e alcançar objetivos elevados é uma trinca a mais nos elos desta corrente que nos aprisiona na escuridão da ignorância. 
3. Referências Bibliográficas 
Site
FERNANDES, Plácido. Artigo – Educação de verdade. Correio Braziliense política, postado em 12/11/2018 21:21 / atualizado em 13/11/2018 00:48. Disponível em <www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2018/11/12/interna_politica,719124/artigo-sobre-educacao-de-verdade-no-brasil.shtml> Acesso em 20 de maio de 2019.

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