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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA PSICOLOGIA Docente: Patrícia Nassif da Cruz Discente: Erika Pontes Bussinger Disciplina: Gestão da Cultura e do Clima Organizacional Matrícula: 20193301209 AVA2 - A PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL E NOVE QUESTÕES QUE PODEM COMPOR O QUESTIONÁRIO DA MESMA. RIO DE JANEIRO 2020 Introdução O interesse de estudar o clima organizacional teve como influência as relações sociais no desempenho dos indivíduos. Puente-Palacios e Freitas (2006, p. 46), no artigo “Clima Organizacional: Uma análise de sua definição e de seus Componentes”, relembram que o termo “clima” foi apresentado em 1939 por Lewin, Lippit e White como fenômeno grupal e, problematizado pela primeira vez em 1957 por Argyris, conforme consta em trabalho realizado por Bedani (2003). E, desde o surgimento dessa expressão, estudiosos deste campo se preocupam em conceituá-la clara e objetivamente, mas, segundo Puente-Palacios (2002), ainda há imprecisões quanto ao conceito, as quais dificultam os avanços de relacionamento entre esse aspecto e os demais fenômenos da organização. Bispo (2006) em seu artigo “Um novo modelo de pesquisa de clima organizacional” consente com Coda (1993) porque ambos afirmam que o clima organizacional serve para indicar o grau de satisfação de todos os membros de uma empresa sob diferentes aspectos da cultura (como a política de RH, o modelo de gestão, a missão da empresa, o processo de comunicação, a valorização do profissional e a sua identificação com a empresa) ou de sua realidade aparente da organização. E, acrescenta Payne e Mansfield (1973) ao relatar que o clima organizacional é considerado como o elo entre os níveis individual e organizacional que expressa a compatibilidade ou a congruência das expectativas e, também, dos valores e interesses individuais com as necessidades, os valores e suas diretrizes formais. Não devemos esquecer que Chiavenato (2003) apud Bispo (2006) também estudou sobre o clima organizacional e percebeu que este se desenvolve numa relação entre a influência ambiental e a motivação. Trata-se de uma qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é experimentada pelos membros da organização e que influencia comportamentalmente. Desenvolvimento Bispo (2006), considera a pesquisa de clima organizacional como uma ferramenta objetiva e segura, isenta de comprometimento com a situação atual, mas, que propõe problemas reais na gestão dos Recursos Humanos cujos análise, diagnóstico e sugestões, gerados pela mesma, eliciam o sucesso de programas voltados para a melhoria da qualidade, o aumento da produtividade e a adoção de políticas internas. E, graças a esta, os clientes, a empresa e os funcionários são beneficiados com um clima organizacional favorável. Ou seja, a pesquisa de clima organizacional possui como vantagens a aproximação dos funcionários e a escuta deles sobre como veem a empresa em que trabalham. O que, a partir disso, poderão ser criadas alternativas para uma melhor convivência entre todos e os gastos para empresa serão menores porque a rotatividade será diminuída. Mas, por outro lado, há desvantagens como, por exemplo, os funcionários se sentirem obrigados em responder. E estes sentirem, até mesmo, medo de uma possível demissão caso exponham verdades que desagradam antigos funcionários e/ou aqueles que se encontram num cargo hierarquicamente acima. Conclusão Todavia, para que exista um ótimo rapport com o questionário da pesquisa, é preciso que exista cautela e ética na montagem da mesma e, também, que sejam evitados divergências interpessoais. O Bispo (2006) é um dos que, brilhantemente, cria uma pesquisa favorável para ser feito aos funcionários. Este seu novo modelo, que é aplicável tanto em empresas públicas quanto particulares, foi criado após descobertas na literatura pertinente e executado dentro de empresas, com profissionais de Recursos Humanos, Assistência Social e Assistência Médico-Hospitalar que já tiveram experiência com alguns levantamento e análise do clima organizacional em empresas, garantindo bons resultados! Nestes são divididos, em quatro anexos, a explicação do questionário, o questionário propriamente dito com as etapas “Levantamento dos fatores internos de influência do relacionamento entre os funcionários e a empresa (Estrutura Organizacional, Incentivos Profissionais, Remuneração, Segurança Profissional, Nível Sociocultural, Transporte dos Funcionários, Ambiente de Trabalho, Burocracia, Cultura Organizacional, Assistência aos Funcionários)” e “Levantamento dos fatores externos de influência do relacionamento entre os funcionários e a empresa (Investimentos e Despesas Familiares, Convivência Familiar, Situação Financeira, Vida Social, Saúde, Convivência Familiar, Time de Futebol, Férias e Lazer, Segurança Pública, Política e Economia)” com diversas afirmativas que devem ser respondidas com uma das três opções “não”, “mais ou menos” ou “sim”. E, por último, uma parte discursiva para as observações - sendo estas anônimas ou não, mas, sinceras - como comentários, reivindicações, queixas, críticas, sugestões ou os seus elogios a algum dos itens que constam nas etapas anteriores. Considero especiais as afirmativas descritas “Sinto orgulho da minha atividade nesta empresa”; “Acho que a empresa me oferece um bom plano de carreira”; “Dependo apenas dos meus próprios esforços para obter o sucesso profissional e de carreira na empresa”; “Estou satisfeito com a estrutura hierárquica (chefes e subordinados) a que estou vinculado”; “Considero que o meu trabalho é reconhecido e valorizado pela empresa”; “Considero que o meu trabalho é reconhecido e valorizado pela minha família”; “Acho justo o meu salário atual”; “Meu emprego é seguro na empresa, ou seja, não corro o risco de ser demitido sem motivo”; “O ambiente de trabalho favorece a execução das minhas atividades na empresa”; “O relacionamento com meus colegas de trabalho favorece a execução das minhas atividades na empresa”; “A Cultura Organizacional (tradições, práticas e costumes adotados na empresa que não estão previstos em qualquer regra) adotada na empresa favorece a execução das minhas atividades na empresa” porque aprofundarão nas crenças do funcionário e contribuirão em futuras mudanças dentro da organização.
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