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COMUNICAÇÃO NAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE Módulo Gerenciamento de Serviços de Saúde Componente Gestão de Serviços de Saúde COMUNICAÇÃO INSTRUMENTO BÁSICO DE ENFERMAGEM O QUE É COMUNICAÇÃO? • A comunicação é o meio através do qual, pessoas interagem umas com as outras. • O homem utiliza a comunicação nas ações do cotidiano, partilhando com os demais suas idéias. (STEFANELLI, 2005). O QUE SÃO INSTRUMENTOS DE ENFERMAGEM? São recursos empregados para se alcançar um objetivo ou conseguir um resultado, a partir do conjunto de conhecimentos e habilidades fundamentais para o exercício das atividades profissionais de enfermagem. Instrumentos básicos: como usá-los na enfermagem Utilizado por Wanda de Aguiar Horta até os dias atuais é considerado primordial para as ações do profissional enfermeiro. O que significam os instrumentos? São os recursos empregados para alcançar um objetivo ou conseguir O que significa instrumentos para a enfermagem? Refere-se ao conjunto de conhecimentos e habilidades fundamentais para o exercício das atividades profissionais. Como devemos implementar a utilização dos instrumentos básicos? Através da utilização do processo de enfermagem adequadamente. Instrumentos básicos na enfermagem : Observação Método científico Princípios científicos Criatividade Comunicação Trabalho em equipe Planejamento, avaliação Destreza manual e Habilidade psicomotora ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO •Meios: veículos usados para passar informação : gestos, palavras, expressões faciais, distâncias mantidas. Sabe-se que a comunicação pode ser: •Verbal •Não-verbal •Paraverbal. (SARMENTO, 2004) Verbal: falada ou escrita (influência da cultura) Não-verbal: observada na expressão facial, corporal, gestos, toque. É a fala do corpo. Comunicação não verba l Cinésica: movimentos corporais como sinais não verbais de comunicação. expressões faciais, postura do corpo: congruente: empatia, disposição verbal; incongruente: discórdia, falta de interesse e ou afinidade. Tacésica : uso do toque para expressar sentimentos. Autotoque: tensão íntima, baixa estima. Proxêmica : refere-se à distância mantida durante a conversação e define o tipo de comunicação que queremos desenvolver. As aparências podem enganar Paraverbal que diz respeito ao tom de voz, ritmo, períodos de silêncio e entonação que damos as palavras. COMUNICAÇÃO - FUNÇÃO • A comunicação tem várias funções, entre as quais pode-se citar: • Interação, investigação, informação, compartilhamento, persuasão e entretenimento. Comunicação na Enfermagem • Uma das formas sistematizadas de comunicação na enfermagem é o Relacionamento Terapêutico entre enfermeiro e indivíduo. (STUART & LARAIA, 2002) •Outro exemplo está no exercício da Liderança; "A comunicação constitui-se num elemento de suma importância no processo de liderar do enfermeiro e a maneira como se dá a transmissão de mensagens interferirá no resultado desejado". (Balsanelli 2006) Comunicação terapêutica : planejada, onde o profissional assume a responsabilidade pela relação, com objetivos definidos para ser útil para uma pessoa ou grupo. Comunicação na Enfermagem Uma comunicação de qualidade estabelecida entre profissional de saúde, equipe, indivíduo, família. Beneficia: *A adesão e o sucesso do tratamento, *Redução dos gastos em saúde, *Maior confiança dos profissionais de saúde, *Redução do nível de ansiedade do indivíduo/família. O processo de comunicação pode sofrer com ruídos. Os ruídos na comunicação são elementos que interferem no processo da transmissão de uma mensagem do emissor para o receptor. Os ruídos podem ser resultados de elementos internos e externos. Comunicação - Ruídos • Existem quatro tipos de ruídos de comunicação: •Físico •Fisiológico •Psicológico •Semântico Ruídos físicos : De origem externa, são os sons presentes em determinado lugar que interferem diretamente onde ocorre a comunicação. Exemplos: construções, trânsito intenso, aparelho de som com o volume muito alto, etc... Ruídos fisiológicos Alteração fisiológica, elementos físicos que bloqueiam a comunicação, tornando difícil a fala do emissor. No caso do receptor, ruídos fisiológicos provocam dificuldade no entendimento da mensagem. Exemplos: dor de cabeça, dor no corpo, dores devido a algum problema de saúde. Ruídos psicológicos • Quando o indivíduo não consegue manter a concentração sobre a mensagem que está recebendo. Ocorre o devaneio ou a desatenção Ruídos semânticos • Ocorre quando ouvimos algo que possui um significado diferente daquele esperado pelo emissor, ou quando o receptor é leigo no assunto versado pelo emissor. Exemplo: enfermeiro que utiliza termos técnicos para orientar o indivíduo sobre procedimento cirúrgico a ser realizado. QUAL A IMPORTÂNCIA DENTRO DA COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA ? • O enfermeiro faz parte do contingente de profissionais de saúde que estão presentes nas 24h de trabalho de um serviço, trabalhando com aproximadamente 60% da informação gerada e processada. Portanto, é imperativo a participação do Enfermeiro Gestor nos processos de aquisição e implantação dos recursos de TI nos serviços de saúde. CUIDADO DO ENFERMEIRO PESSOA HOSPITALIZADA PESSOA NÃO HOSPITALIZADA ESTADO GRAVE SAUDÁVEL EDUCAÇÃO COMO FERRAMENTA DE CUIDADO Vocês já vivenciaram situações em que falaram alguma coisa e não foram compreendidos? Por quê isso aconteceu? Canal Cultura Receptor Emissor Construção de sentido DECODIFICAR Comunicação em Saúde x Comunicação para Saúde Está relacionado ao modelo tradicional de transmissão de conhecimentos Incentivam a participação ativa do educando no processo educativo Transmissão Unidirecional Dialoga/Emancipa Problematiza/ Conhecimento, Dado e Informação no contexto do trabalho do Enfermeiro PONTO DE PARTIDA Qual é o papel da GESTÃO dessa INFORMAÇÃO na função do ENFERMEIRO??? CONHECIMENTO INFORMAÇÃO DADO PRIMEIRAS CONSTATAÇÕES • A captura mais rápida do DADO é essencial. QUANTOS PACIENTES TENHO HOJE? QUANTOS COLABORADORES NA ESCALA? TENHO MATERIAL SUFICIENTE? • Utilizar recursos disponíveis para processar DADOS e gerar INFORMAÇÃO é fundamental para o processo de tomada de decisões. QUANTOS PACIENTES TENHO HOJE? QUANTOS COLABORADORES NA ESCALA? TENHO MATERIAL SUFICIENTE? FAZER PEDIDODIVIDIR OS PACIENTES PLANEJAR AS VISITAS CONTEXTO DE TRABALHO • Que tipo de raciocínio uso para tomar minhas decisões? ANALÍTICO DEDUTIVO INDUTIVO GESTÃO DA INFORMAÇÃO GRAU DE ABSTRAÇÃO ALTO BAIXO QUANTIDADE CONHECIMENTO INFORMAÇÃO DADOS ALTO • O CONHECIMENTO pessoal é o diferencial qualitativo para a tomada de decisões precisas. TIPOS DE CONHECIMENTO • Conhecimento Explícito - Modelos conceituais – Transmitido em linguagem formal e sistemática. – Geralmente está registrado. – Disponível para os usuários. TIPOS DE CONHECIMENTO • Conhecimento Tácito – Conhecimento subjetivo – Pessoal. – Específico ao contexto. – Difícil de ser formulado e comunicado. – Reside “na cabeça das pessoas”. Conhecimento em enfermagem • Caracterizado como: EXPERIÊNCIASVALORES INFORMAÇÕES CONTEXTUAIS AVALIAÇÃO DE NOVAS EXPERIÊNCIAS ENFERMEIRO EQUIPE DE ENFERMAGEM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL TROCA CONHECIMENTO PASSA CONHECIMENTO BUSCA CONHECIMENTO ENFERMEIRO COMUNIDADE TROCA CONHECIMENTO PASSA CONHECIMENTO BUSCA CONHECIMENTO • De onde vem este conhecimento? – Prontuários – Livros – Bases de dados – Sistemas de Informação – Processos de trabalho – Prática diária (experiência) “Documento único constituído por um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissionale a continuidade da assistência prestada ao indivíduo” Resolução nº 1.638/2002 - CFM Prontuário O Hospital é o responsável pelo prontuário do paciente, e deve mantê-lo em um serviço de arquivo SAME: Serviço de Arquivo Médico e Estatística 1º SAME do Brasil criado em 1943 no H.C. FINALIDADES: • Meio de comunicação entre a equipe multiprofissional • Fornece todos os dados do paciente • Registro legal e comercial das ações e procedimentos realizados com o paciente na organização hospitalar • Planejamento, abordagem diagnóstica, planejamento da assistência de enfermagem ao paciente • Avalia a qualidade e a eficiência da assistência prestada • Fornece dados para pesquisa, educação e estatística NÃO DEVE CONTER RASURAS / PERDA DE VALIDADE LEGAL DO PRONTUÁRIO Deve conter: • IDENTIFICAÇÃO (dados de identidade e dados sociais) • Anamnese e Exame físico • Exames complementares/especiais (anátomo-patológico) • Resumo clínico (observações / seguimento) • Sistematização da Assistência da Enfermagem • Gráfico de Sinais Vitais • Folha de anotação de enfermagem • Diagnóstico provisório • Tratamento médico proposto/Prescrição e Evolução Médica • Condições de alta • Relatórios Multiprofissionais Importância do Prontuário do paciente • Em relação ao próprio paciente: registro de resultados laboratoriais, exames clínicos e terapêuticas aplicadas. • Em relação ao hospital: verifica-se a quantidade e qualidade dos serviços prestados. • Em relação ao corpo clínico e de Enfermagem: pode ser usado como meio de avaliação do grau de capacidade profissional e de assistência prestada. • Em relação à defesa legal – instrumento comprobatório do tipo e da qualidade da assistência prestada Prontuário eletrônico • No Brasil, a regulamentação do Prontuário Eletrônico Digital foi implementada em 2002, quando o Conselho Federal de Medicina (CFM) definiu suas características gerais na resolução 1638. Exemplos de Prontuário eletrônico do paciente (PEP) – SIGA PEP – TASY – WPD – MV SEGURANÇA ACESSO ÀS INFORMAÇÕES ARMAZENAMENTO ADEQUADO NA REDE ACESSO AUTORIZADO POR MEIO DE SENHAS FATORES QUE INFLUENCIAM O SUCESSO DO PEP A Segurança também está relacionada com o acesso às informações. Uma boa segurança dos registro de saúde que permite o armazenamento adequado na rede e acesso autorizado por meio de senhas e outros recursos que evitam manipulação, destruição e até roubo dessas informações. TRES CARACTERÍSITICAS PRINCIPAIS PRIVACIDADE E CONFIDENCIALIDADE SEGURANÇA INTEGRIDADE • Compreende-se que o dado, a informação e, especialmente, o conhecimento, decorrente do estudo e da experiência prática, desempenham importante papel nos processos decisórios relativos à gestão, sobretudo, na tomada de decisão segura, responsável e consciente • Atualmente, a era digital reivindica do enfermeiro gestor, habilidades para lidar com os recursos da Tecnologia da Informação (TI), favorecendo a aquisição, organização e recuperação da informação, a fim de promover as melhores práticas e melhor desempenhar sua função. • O Enfermeiro Gestor deve adquirir habilidades técnicas de informática, porém, mais importante, é saber usar os recursos de TI. Hoje, a comunidade científica em saúde hospitalar vem discutindo o uso eficaz destes recursos. • Considera-se importante avaliar, planejar e analisar questões de custo / benefício por parte dos gestores, a fim de discutir a real necessidade de implantação e, sobretudo, o uso eficaz dos recursos de TI. PORQUÊ? Maior competitividade no mercado Redefinição dos processos de trabalho Maior competitividade no mercado Redefinição dos processos de trabalho CUSTOSQUALIDADE X INFORMATIZAÇÃO O FAZER DE ENFERMAGEM – Os profissionais podem “saber” muito mais do que o que são capazes de “dizer” e “registrar” ELEMENTOS TÉCNICOS Know - how Técnicas de enfermagem Habilidades de enfermagem ELEMENTOS COGNITIVOS Esquemas Paradigmas Perspectivas Crenças Pontos de vista PRÁTICAXTEORIA AMBIENTE HOSPITALAR CONTEXTO DE TRABALHO REGISTROS DE ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - SAE Registro privativo do enfermeiro ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM Registro de toda a equipe de enfermagem RESOLUÇÃO COFEN-272/2002 • DEFINE AS ETAPAS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM (SAE) Para a implementação da assistência de enfermagem, devem ser considerados os aspectos essenciais em cada uma das etapas, conforme descriminados a seguir: Sistematização de Assistência de Enfermagem • Hístórico • Exame físico • Diagnóstico de enfermagem • Prescrição de enfermagem • Evolução de enfermagem RESOLUÇÃO COFEN-272/2002 • Histórico: Conhecer hábitos individuais e biopsicossociais visando a adaptação do paciente à unidade de tratamento, assim como a identificação de problemas. RESOLUÇÃO COFEN-272/2002 MORA COM QUEM? MORA COM QUEM? MORA COM QUEM? MORA COM QUEM? MORA COM QUEM? • Exame Físico: O Enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas:inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as informações obtidas no histórico. RESOLUÇÃO COFEN-272/2002 INSPEÇÃO AUSCUTA PALPAÇÃO PERCUSSÃO RESOLUÇÃO COFEN-272/2002 • Diagnóstico de Enfermagem: O Enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas e grau de dependência, fazendo julgamento clínico sobre as respostas do indíviduo, da família e comunidade, aos problemas, processos de vida vigentes ou potenciais. TROCA DE GASES PREJUDICADA DOR RISCO PARA INFEÇÃO • Prescrição de Enfermagem: É o conjunto de medidas decididas pelo Enfermeiro, que direciona e coordena a assistência de Enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde. RESOLUÇÃO COFEN-272/2002 MUDANÇA DE DECÚBITO CURATIVO DIÁRIO COM.... ANOTAR PRESENÇA E ASPECTO DE EXPECTORAÇÃO • Evolução de Enfermagem: É o registro feito pelo Enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente. Desse registro constam os problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas subsequentes. RESOLUÇÃO COFEN-272/2002 Encontro paciente no leito, mantêm-se calmo consciente, orientado, auscuta cardíaca e pulmonar sem alteração, abdomem distendido +/4+, refere ausência de evacuações há 3 dias, apresentando dor à palpação. MMSS e II com pulsos presentes, pele íntegra. Anotação de Enfermagem “Registro das informações do cliente/ paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das prescrições de enfermagem e sua implementação, da evolução de enfermagem e de outros cuidados, entre eles, a execução das prescrições médicas” (Nóbrega, 1980) Em relação às anotações ... “Verdadeiros espelhos que devem refletir a qualidade da assistência prestada ao paciente” (Crossetti; Waldman, 1992) “Comunicação escrita dos fatos essenciais, de forma a manter uma história contínua dos acontecimentos ocorridos durante um período de tempo” (Du Gas, 1988) OBJETIVOS: • Documento legal • Qualificar o atendimento prestado, através de evidências escritas, • Facilitar a realização de auditorias; • Atender à propósitos ético-legais; • Servir como importante fonte de pesquisa; • Promover a boa comunicação entre a equipe; • Manter a continuidade e eficiência dos serviços de assistência ao paciente. • Relatar por escrito as observações do paciente / cliente. • Contribuir com informações para o diagnóstico médico e de enfermagem. • Contribuir com informações para o planejamento dos cuidados de enfermagem. h Gráficos: Folha de controle de SSVV hSinais gráficos: Checar (/) e circular(О) sobre o horário nas prescrições de enfermagem e médicas hDescritiva: Numérica : Valores de parâmetros mensuráveis (Controles, Ganhos e Perdas); Narração Escrita : Registro da forma narrativa daquilo que foi realizado, observado e/ou informado pelo paciente ou familiar. TIPOS DE ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM (Gonçalves, 2001) . ... anotação de enfermagem é dever de todos os profissionais da equipe de enfermagem. ... A anotação incorreta, incompleta, falseada ou inexistente em prontuário, dos fatos relacionados ao paciente hospitalizado, pode caracterizar um tipo de delito denominado de Falsidade Ideológica, previsto no Código Penal, art. 229 (Oguisso, 2005) Dimensões ético -legais das anotações de enfermagem Resolução Cofen 311/2007 Código de Ética dos profissionais de Enfermagem • Art. 25. Registrar no Prontuário do Paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. • Art. 41. Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência. • Art. 71. Incentivar e criar condições para registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. • Art. 72. Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa • Proibições • Art. 42. Assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional. • Direitos • Art. 68. Registrar no prontuário e em outros documentos próprios da Enfermagem informações referentes ao processo de cuidar da pessoa. Resolução Cofen 311/2007 Código de Ética dos profissionais de Enfermagem Recomendações para as anotações •Utilizar impresso próprio da Instituição • Identificação do paciente • Datas; horários; •Assinatura; n.º COREN, sigla da função no final da anotação • Registro realizado pelo profissional que presta a assistência • Registro realizado, preferencialmente, logo após • o cuidado Recomendações para as anotações • Recomenda-se, no mínimo, uma narrativa escrita por plantão * Não deixar espaços em branco. Não usar corretor de texto. Passar um traço entre o final da anotação e a rubrica. Não pular linhas para outra anotação. * Não rasurar (“digo”,.... “Sem Efeito”) * Apenas usar abreviaturas padronizadas • conteúdo técnico; • informação substancial; • consistência; • objetividade; • clareza; • acuidade; • data, hora, letra legível; • assinatura e carimbo de identificação do profissional. Anotações de Enfermagem Anotações de Enfermagem Avaliação da Assistência Auditorias Documentação Histórica Respaldo Ético- legal Continuidade da Assistência Comunicação Escrita Fontes de Pesquisa A AUSÊNCIA E/OU A DEFICIÊNCIA DOS REGISTROS COMPROMETEM A PRÁTICA DE ENFERMAGEM EM SEUS ASPECTOS ÉTICO-LEGAIS E DA HISTÓRIA DA ENFERMAGEM Considerações Finais Carrijo, 2007 Bibliografia Consultada • Cianciarullo,T.I; Gualda,D.M. Melleiro,M.M.; Anabuki, M.H. Sistema de Assistência de Enfermagem: Evolução e Tendências, São Paulo, Icone, 2001. • CARRIJO, AR. Registros de uma prática: anotações de enfermagem na memória de enfermeiras da primeira escola nightingaleana no Brasil (1959-1970). [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 2007. • Horta, V. Processo de enfermagem. EPU, 1970 • Campadelli,M.C. Processo de enfermagem na pratica, Ed. Atica. 1989. • Conselho Federal de Enfermagem. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. 2007 (www.portalcofen.gov.br) • POSSARI, J.F. Prontuário do paciente e os registros de enfermagem. 1ªed. São Paulo: Iátria, 2005.