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Sistema Renal

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01/11/2019
1
Sistema Renal
Profa. Ma. Tatiana Paixão
1
Sistema Renal
• Os rins estão localizados na área retro peritoneal, 
imediatamente abaixo do diafragma.
• Recebem uma artéria renal principal cada, que é 
um ramo importante da aorta. A artéria renal 
bifurca‐se em um ramo anterior e outro posterior 
antes de penetrar no rim, e subdividem‐se 
sucessivamente em ramos segmentares.
• A arteríola aferente supre o tufo de capilares 
glomerulares e a arteríola eferente dá origem aos 
capilares peritubulares. 
• A drenagem venosa segue o suprimento arterial. 
2
Sistema Renal
• A unidade funcional é o néfron, que consiste de 
um glomérulo e seu sistema tubular associado, 
incluindo túbulo proximal, alça de Henle, e túbulo 
distal. 
• Os ductos coletores drenam vários néfrons em 
ductos sucessivamente maiores, que 
desembocam no sistema caliceal.
• A pelve renal drena para o ureter, então para a 
bexiga urinária e finalmente à uretra, que 
completa o trato urinário.
3
Sistema Renal
• O rim de um adulto pesa aproximadamente 150 a 200g.
• Mede aproximadamente 11 x 5 x 5 cm, 1/3 da largura do 
parênquima é córtex, 2/3 é medular.
• Os rins produzem, em média, 1 litro de urina por dia.
• Desempenham várias funções, dentre elas:
 Excreção de metabólitos (ureia, creatinina, ácido úrico, 
ácidos orgânicos, bilirrubina conjugada, drogas e toxinas);
 Manutenção da concentração iônica (Na+, K+, fósforo, 
Ca++, Mg++);
 Manutenção do equilíbrio acido/básico (Reabsorção de 
HCO3‐);
 Produção de substâncias pelos seus componentes 
endócrinos como eritropoietina, renina e prostaglandinas...
4
Anatomia
• Dissecção longitudinal do rim: córtex (região mais externa) 
e medula (região mais interna).
• Medula: dividida em múltiplas massas teciduais com o 
formato de cones chamadas de pirâmides renais. A base de 
cada pirâmide origina‐se no limite entre as regiões cortical 
e medular e termina na papila, que se projeta para a pelve 
renal.
• Pelve Renal: estrutura em forma de funil que continua com 
a extremidade superior do ureter. A borda externa da pelve 
é dividida em estruturas chamadas cálices, os quais 
coletam os túbulos de cada papila.
• As paredes do cálice, pelve e ureter contêm elementos 
contráteis que propelem a urina em direção à bexiga.
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Anatomia
• Cada rim contém cerca de um milhão de néfrons, 
cada um deles capaz de formar urina.
• Cada néfron contém um grupo de capilares 
glomerulares (glomérulo – envolvido pela cápsula 
de Bowman), pelo qual grandes quantidades de 
líquido são filtradas do sangue.
• Além dos glomérulos, há um longo túbulo, no 
qual o líquido filtrado é convertido em urina no 
trajeto para a pelve renal.
11
Anatomia
• O líquido filtrado dos capilares glomerulares 
flui para o interior da capsula de Bowman e 
daí para o interior do túbulo proximal, que se 
situa na zona cortical renal e continua o 
trajeto.
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3
Micção
• Micção é o processo pelo qual a bexiga se 
esvazia quando está cheia. Isso envolve dois 
passos principais: primeiro, a bexiga se enche 
progressivamente até que a tensão na parede 
atinge um nível limiar; isso dá origem ao 
segundo passo, que é um reflexo nervoso 
chamado de reflexo de micção, que esvazia a 
bexiga ou, se isso falha, ao menos causa um 
desejo consciente de urinar.
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Micção
• A micção também pode ser inibida ou 
facilitada por centros no córtex ou tronco 
cerebrais.
• Reflexo autônomo da medula espinhal
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Bexiga – Vesícula Urinária
• A bexiga é uma câmara de músculo liso 
composta de duas partes principais: o corpo, 
onde a urina é armazenada e o colo, 
conectando‐se a uretra.
• O músculo liso vesical é chamado de músculo 
destrusor. A contração do músculo destrusor é 
o passo principal no esvaziamento da bexiga.
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Bexiga
• Acima do colo vesical está uma área triangular 
chamada trígono.
• Os dois ureteres entram na bexiga nos ângulos 
superiores do trígono.
• A parede do colo vesical tem esfíncter interno. O 
seu tônus normalmente mantém o colo vesical e 
a uretra posterior vazios e, portanto, evita o 
esvaziamento da bexiga até que a pressão na 
porção principal se eleve acima de um limiar 
crítico.
16
Bexiga
• Além da uretra posterior, a uretra passa pelo 
diafragma urogenital, que contém uma camada 
muscular chamada esfíncter externo da bexiga. 
Este músculo é do tipo esquelético voluntário, em 
contraste com o músculo do corpo vesical e do 
colo, que são inteiramente do tipo liso.
• O esfíncter externo está sob controle voluntário 
do sistema nervoso e pode ser usado para evitar 
conscientemente a micção até mesmo quando 
controles involuntários tentam esvaziar a bexiga.
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Inervação da Bexiga
• O principal suprimento nervoso da bexiga é feito pelos 
nervos pélvicos que se conectam à medula espinhal 
pelo plexo sacral, principalmente se ligando aos 
segmentos medulares S‐2 e S‐3.
• Os nervos pélvicos contém fibras sensoriais e motoras.
• As fibras sensoriais detectam o grau de distensão da 
parede vesical. As motoras são fibras parassimpáticas. 
Terminam em células ganglionares da parede da 
bexiga. Pequenos nervos pós ganglionares inervam o 
músculo destrusor.
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Inervação da Bexiga
• Além dos nervos pélvicos, há fibras motoras 
esqueléticas e o nervo pudendo, que inervam o 
esfíncter externo da bexiga. São fibras somáticas e 
inervam e controlam o músculo esquelético voluntário 
do esfíncter externo.
• A bexiga recebe também inervação simpática através 
dos nervos hipogástricos, conectando‐se 
principalmente ao segmento L‐2 da medula espinhal. 
Essas fibras simpáticas estimulam principalmente os 
vasos sanguíneos e têm pouca relação com a contração 
vesical. Algumas fibras sensoriais também passam 
pelos nervos simpáticos e podem ser importantes na 
sensação de plenitude e, em alguns casos, dor.
19 20
Transporte de Urina do Rim à Bexiga 
através dos Ureteres
• A urina que é expelida pela bexiga tem essencialmente 
a mesma composição do líquido que sai dos ductos 
coletores; não existem alterações significativas na 
composição da urina que flui pelos cálices renais e 
ureteres até a bexiga.
• O fluxo de urina dos ductos coletores para o interior 
dos cálices renais distende‐os e aumenta sua atividade 
marca‐passo inerente. Com isso, iniciam‐se contrações 
peristálticas que se difundem para pelve renal e ao 
longo do ureter, propelindo a urina da pelve renal em 
direção à bexiga.
21
Transporte de Urina do Rim à Bexiga 
através dos Ureteres
• As paredes dos ureteres contém músculo liso 
inervados por fibras simpáticas e 
parassimpáticas. As contrações peristálticas 
no ureter são aumentadas pela estimulação 
parassimpática e inibidas pela simpática
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Transporte de Urina do Rim à Bexiga 
através dos Ureteres
• Os ureteres penetram na bexiga. O tônus normal 
do músculo destrusor comprime a parte do 
ureter inserida na parede vesical, evitando o 
refluxo de urina da bexiga quando há aumento da 
pressão intravesical durante a micção ou 
compressão vesical.
• Cada onda peristáltica ao longo do ureter 
aumenta a pressão no interior do próprio ureter 
de forma que a região que passa através da 
parede vesical se abre, permitindo o fluxo de 
urina para o interior da bexiga.
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Filtração, Reabsorção e Secreção
http://143.107.9.121/Ensino/Graduacao/Disciplinas/Exclusivo/Inserir/Anexos/LinkAnexos/Fisiopatologia
%20Sistema%20Renal%201.pdf
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Filtração, Reabsorção e Secreção
• Composição do Filtrado Glomerular:
• A formação da urina começa com a filtração de 
grandes quantidades de líquido através dos 
capilares glomerulares para o interior da Cápsula 
de Bowman. Como a maioria dos capilares, os 
capilares glomerulares são relativamente 
impermeáveis às proteínas, assim o líquido 
filtrado é essencialmente livre de proteínas e 
desprovido de elementos celulares como as 
hemácias
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Filtração, Reabsorção e Secreção
• As concentrações de outros constituintes do 
filtrado glomerular, incluindo a maiorparte dos 
sais e moléculas orgânicas, são similares às 
concentrações no plasma. Exceções a essa 
generalização incluem umas poucas substâncias 
de baixo peso molecular, tais como cálcio e ácidos 
graxos, que não são livremente filtradas porque 
são parcialmente ligadas a proteínas plasmáticas. 
Quase metade do cálcio e a maior parte dos 
ácidos graxos plasmáticos estão ligadas a 
proteínas plasmáticas, e essa parte ligada não é 
filtrada através dos capilares glomerulares.
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Filtração, Reabsorção e Secreção
• Em geral, a reabsorção tubular é 
quantitativamente mais importante do que a 
secreção na formação da urina, mas a secreção 
tem um papel importante na determinação das 
quantidades de potássio, íons hidrogênio e outras 
poucas substâncias que são excretadas na urina.
• A maioria das substâncias que deve ser retirada 
do sangue, principalmente os produtos finais do 
metabolismo como a ureia, creatinina, ácido 
úrico e uratos, é pouco reabsorvida e, portanto, 
excretada em grandes quantidades na urina.
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Filtração, Reabsorção e Secreção
• Certas drogas e substâncias estranhas são também 
pouco reabsorvidas, mas,  além disso, são secretadas 
do sangue para os túbulos, de forma que suas taxas de 
excreção são altas.
• Opostamente, eletrólitos como íons sódio, cloreto e 
bicarbonato são altamente reabsorvidos, e, assim, 
pequenas quantidades aparecem na urina. Certas 
substâncias nutricionais, tais como aminoácidos e 
glicose, são completamente reabsorvidas dos túbulos 
para o sangue e não aparecem na urina mesmo que 
grandes quantidades sejam filtradas pelos capilares 
glomerulares.
28
Filtração, Reabsorção e Secreção
• Cada um dos processos‐ filtração glomerular, 
reabsorção tubular e secreção tubular – é 
regulado de acordo com as necessidades 
corporais. Ex.: quando há excesso de sódio no 
corpo, a taxa com que o sódio é filtrado 
aumenta e uma pequena fração do sódio 
filtrado é reabsorvida, resultando na excreção 
urinária aumentada de sódio.
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Sistema Renina ‐ Angiotensina ‐
Aldosterona
• A regulação do fluxo sanguíneo renal é feita 
pelos seguintes mecanismos funcionais:
Sistema renina‐angiotensina‐aldosterona
Substâncias vasopressoras medulares (cininas
e PGs‐prostaglandinas)
Equilíbrio hidroeletrolítico
Regulação nervosa etc
31
Liberação de ADH‐ produzido 
pelo hipotálamo e liberado 
pela neurohipófise– absorção 
de H2O
Aumenta retenção de água
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Volume Urinário
‐ Aldosterona – Age na alça de Henle
‐ADH (Hormônio antidiurético ou Vasopressina) –
irá induzir o aumento da permeabilidade das células 
tubulares renais e, consequentemente, a reabsorção de 
água. Age no ducto coletor
Volume urinário
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