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Teoria Antropológica 1


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UNIP EAD
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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I
TEORIA ANTROPOLÓGICA (6737-40_59501_R_20201)
CONTEÚDO
Usuário SANDRA REGINA SANTOS
Curso TEORIA ANTROPOLÓGICA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 23/03/20 20:29
Enviado 23/03/20 20:48
Status Completada
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 18 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas,
Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
“Durante a convivência com distintos grupos culturais a fim de realizar o trabalho de campo,
começam a constatar que nem todas as culturas se articulam em torno da família tal e qual se
entende no mundo ocidental, mas que há sociedades em que não existe o conceito de família ou
nas quais se entende por família algo muito diferente da família nuclear. Assim, conhecemos
culturas onde existe a poligamia, o matrimônio de grupo ou a promiscuidade sexual, onde não
se reconhece a relação pai-e-filho ou onde as relações sexuais e a reprodução não são
indissociáveis. A antropologia documentou ainda sociedades onde o matrimônio é reconhecido
entre pessoas do mesmo sexo, como o matrimônio entre homens e mulheres homossexuais
dos grupos africanos azande e nuer. 
Não se pode então argumentar que a família baseada no núcleo mãe-pai-filhos seja ‘natural’,
já que esse não é um fenômeno universal. Se estivesse inscrita na natureza, todos os grupos
humanos organizariam sua reprodução biológica segundo essa estrutura. E mais, mesmo no
mundo ocidental, a família baseada na monogamia, no afeto ou na convivência não é sequer a
forma de organização predominante em muitos contextos. Para esse modelo de família nuclear
heterossexual ser legitimado como ideal cultural, ele é apresentado ao nosso redor como
uma realidade natural que não pode ser questionada. Quer dizer, os fenômenos sociais são
explicados como se fossem fenômenos naturais”. 
GAlÁN, José Ignácio Pichardo. Criando e recriando a família. Revista Humboldt, Ano 50, 2008,
Número 97. Disponível em: http://www.intercef.com.br/artigos/criando-e-recriando-a-familia
.php). 
A questão do matrimônio como constituidor de alianças entre grupos é um tema caro à
antropologia e é estudado com base em noções como endogamia, exogamia, tabu do incesto
etc. A partir deste debate, relacione os termos com as assertivas a seguir. 
I – Tabu do incesto. 
II – Exogamia. 
III – Endogamia. 
( ) É o sistema em que os casamentos ou alianças matrimoniais se dão entre indivíduos que são
do mesmo grupo familiar, que compartilham da mesma ascendência. 
( ) Refere-se ao casamento de um indivíduo com um membro de outro grupo, estranho ou
diferente daquele do qual faz parte. 
( ) Funciona como uma forma de limitar as possibilidades das trocas matrimoniais e é universal. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta.
Resposta Selecionada:
e. III, II, I.
Respostas:
a. I, II, III.
b. I, III, II.
c. II, III, I.
d. II, I, III.
e. III, II, I.
Feedback da resposta: Resposta correta: E 
Comentário: exogamia refere-se a casamentos para fora do grupo de origem. Endogamia
refere-se a casamentos para dentro do grupo de origem. O tabu do incesto é universal e é uma
forma das sociedades garantirem as alianças entre diferentes grupos sociais.
Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
(ENADE, 2011, adaptado) Mesmo entre gente humilde, porém, funcionava o sistema de
obrigações recíprocas. O nonagentário Nhô Samuel lembrava com saudade o dia em que o pai,
sitiante perto de Tatuí, lhe disse que era tempo de irem buscar a novilha dada pelo padrinho...
Diz que era costume, se o pai morria, o padrinho ajudar a comadre até ‘arranjar a vida’. Hoje, diz
Nhô Roque, a gente paga o batismo e, quando o afilhado cresce, nem vem dar louvado (pedir a
benção). 
CANDIDO, A. Os Parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1982. p. 247. 
Considerando que o texto lido pode ser articulado ao trabalho do antropólogo francês Marcel
Mauss, para quem as relações de troca são fundamentais em todas as sociedades, analise as
afirmações que seguem. 
I. A prática social da troca de presentes origina-se com a consolidação do modo capitalista de
produção. 
II. O que fundamenta as relações de troca de presentes é o ganho econômico obtido a partir
dos bens trocados. 
III. A troca de presentes é baseada em relações de reciprocidade. 
IV. O ato de presentear instaura e reforça as alianças e os vínculos sociais. 
É correto apenas o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
c. III e IV;
Respostas:
a. I e II;
b. II e III;
c. III e IV;
d. I, II e III;
e. II, III e IV.
Feedback da resposta: Resposta correta: C. 
Comentário: a troca funda o social, pois estabelece um sistema de reciprocidade em que
continuamente se articulam o dom de dar, a obrigação de receber e a obrigação de retribuir.
Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
(UEL 2008) Leia o texto a seguir. 
[…] Em toda parte renasce e se revigora o mau-olhado, a política do julgamento adverso à
primeira vista, por meio da qual os países ricos se defendem contra aqueles que procedem
de países que entraram no índex político da seleção natural: virtude humana é o dinheiro,
uma virtude detergente que branqueia quem vem do mundo subdesenvolvido. Na verdade, o
migrante entra no país de destino pela porta de saída, modo de permitir-lhe permanecer como
se estivesse todo o tempo da permanência a caminho da saída, algo que concretamente ocorre
com os muitos que na Alemanha ou nos Estados Unidos aguardam na prisão a deportação.
[…] Estamos em face de uma multiplicação de recursos ideológicos para barrar a entrada de
migrantes nos países de destino. Até 11 de setembro [de 2001] funcionava o estereótipo
de traficante (uma cara de índio latino-americano era perfeita para barrar passageiros no
desembarque) e o estereótipo de desempregado (a condição de jovem tem sido perfeita
para discriminar) ou o estereótipo de prostituta (jovem e mulher vinda do Terceiro Mundo),
e terrorista (cara de árabe ou barbudo ou mesmo bigode à moda do Oriente-médio). Agora,
estamos vivendo o momento mais interessante de reelaboração dos estereótipos, com
o predomínio do temor ao terrorista sobre os estereótipos usados até aqui. Registros e
denúncias dos últimos meses indicam que o novo estereótipo abrange também pessoas com
aparência de ricas […]. […] De fato, os aeroportos internacionais dos países ricos tornaram-se o
teatro do medo e da intimidação. […] O critério da discriminação visual do migrante nem mesmo
pode detectar sua principal motivação para migrar, que é hoje o trabalho. […] Os agentes do mau
olhado portuário e aeroportuário não podem ver esse conteúdo substancialmente específico
da migração por um motivo simples: os migrantes são pessoas que em boa parte já foram
socializadas no mesmo registro sociológico daqueles que devem e esperam barrá-los. São
expressões da sociedade moderna que se difundem através da globalização. As medidas de
segurança nacional voltadas para a interdição do acesso de migrantes aos países ricos são o
corolário da globalização em seus efeitos não só econômicos, mas também culturais e sociais. 
MARTINS, J. de S. Segurança nacional e insegurança trabalhista: os migrantes na encruzilhada.
In: Caderno de Direito – FESO, Teresópolis, ano V, n. 7, 2 o semestre 2004, p. 113-127. 
De acordo com o texto, é correto afirmar que, depois do 11 de setembro de 2001:
Resposta Selecionada:
a. Os estereótipos e as formas de discriminação foram ampliados no processo de migração de
pessoas dos países pobres para os países ricos;
Respostas:
a. Os estereótipos e as formas de discriminação foram ampliados no processo de migração de
pessoas dos países pobres para os países ricos;
b. Os processos de migrações puderam ser harmonizados em função da desburocratização
nos aeroportos dos países ricos;
c. Os mecanismos de segurança nas fronteiras dos países ricos foram amenizados, como
tática para detectar os terroristas e impedirsuas ações;
d. A entrada de pessoas ricas nos países ricos, oriundas dos países pobres, tem sido facilitada
como estratégia de atração de divisas de capital;
e. A globalização continuou ampliando as fronteiras entre os povos ricos e pobres,
diversificando os processos de migrações.
Feedback da resposta: Resposta correta: A. 
Comentário: após o 11 de setembro de 2001, houve um recrudescimento do ódio contra
imigrantes, em especial aqueles oriundos de países pobres e de países islâmicos. O mundo
tornou-se, em geral, menos tolerante. Tal processo ampliou-se com a crise econômica que
assombrou os países europeus na última década.
Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
(UEM 2011, adaptada) Na atualidade, o corpo tem sido tratado como elemento de identidade
e pertencimento a uma sociedade de consumo que impõe padrões de beleza. Sobre o assunto,
assinale o que for incorreto.
Resposta Selecionada:
e. A padronização dos corpos, que impõe sacrifícios para a obtenção da perfeição corporal,
como exercícios físicos, dieta, incisões cirúrgicas, entre outras estratégias, restringe-se
somente ao universo feminino.
Respostas:
a. Pessoas com anorexia nervosa têm medo de engordar e uma imensa necessidade de
controlar o peso e a forma do corpo. Este medo pauta-se nos padrões atuais de beleza. Para
tanto, utilizam como estratégias dietas, indução do vômito, uso de laxantes e diuréticos, bem
como a atividade física que, para muitas pessoas, constitui-se em uma dessas estratégias para
perder e controlar peso.
b. A construção imaginária de um corpo perfeito ou ideal, na maioria das vezes associada a
um discurso social relacionado à saúde, pode provocar danos ou enfermidades. Entre eles,
é possível citar problemas ligados à imagem corporal e, consequentemente, aos distúrbios
alimentares, como anorexia e bulimia.
c. Na sociedade contemporânea, a adesão à prática de exercícios físicos reside no desejo de
modelagem estética das formas corporais e não está atrelada unicamente à prevenção de
determinadas doenças.
d. Atingir o padrão de corpo ideal por meio da atividade física, bem como pela dieta, cirurgia
e produtos farmacêuticos, é quase sempre inacessível para a maior parte da população. Isso
porque demanda, entre outros aspectos, tempo livre disponível e recursos financeiros.
e. A padronização dos corpos, que impõe sacrifícios para a obtenção da perfeição corporal,
como exercícios físicos, dieta, incisões cirúrgicas, entre outras estratégias, restringe-se
somente ao universo feminino.
Feedback da resposta: Resposta correta: E. 
Comentário: a supervalorização do corpo malhado e magro na sociedade contemporânea ajuda
a pensar sobre o quanto as regras sociais produzem nosso físico e nossos padrões estéticos.
Esses padrões são cobrados de todas as pessoas, independentemente de idade, raça/etnia,
gênero, sexualidade ou classe social.
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
(UFU 2012, adaptada) A estética nas diferentes sociedades vem geralmente acompanhada
de marcas corporais que individualizam seus sujeitos e sua coletividade. Discos labiais,
piercings, tatuagens, mutilações, pinturas, vestimentas, penteados e cortes de cabelo são
algumas marcas reconhecíveis de um inventário possível das técnicas corporais em toda sua
riqueza e diversidade. Embora universais, as formas das quais se valem os grupos e indivíduos
para se marcarem corporalmente são vistas, às vezes, como estranhas a indivíduos que
pertencem a outros grupos. 
Essa atitude de estranhamento com relação ao diferente é considerada conceitualmente como:
Resposta Selecionada:
a. Etnocentrismo: só reconhece valor nos seus próprios elementos culturais;
Respostas:
a. Etnocentrismo: só reconhece valor nos seus próprios elementos culturais;
b. Relativização: o outro é entendido nos seus próprios termos;
c. Preconceito: reconhece, no valor das raças, o que é correto ou não na estética corporal;
d. Etnocídio: afasta o diferente e procura transformá-lo num igual;
e. Genocídio: busca a aniquilação cultural e física daquele indivíduo ou cultura que é diferente.
Feedback da resposta: Resposta correta: A. 
Comentário: desde o início do século XX, com pensadores como Franz Boas e Bronislaw
Malinowski, as diferenças entre culturas passaram a ser interpretadas em estudos
antropológicos, com base na ideia de relativismo cultural. Esse conceito rompia com a
tendência etnocêntrica das pesquisas culturais de cunho evolucionista. Desde então, o
etnocentrismo é conhecido como uma tendência humana de não considerar válido ou
significante qualquer traço cultural que seja diferente do seu. A postura de estranhamento em
relação às diferenças culturais destacadas no texto reflete exatamente isto.
Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
Dar – receber – retribuir. Para Mauss, este conjunto de prestações e contraprestações é que
funda o social. Sobre a dádiva, é correto afirmar que:
Resposta Selecionada:
d. A dádiva é fundamento para toda a sociabilidade e comunicação humanas;
Respostas:
a. A dádiva só pode ser compreendida como parte de um sistema de trocas mercantis;
b. A dádiva está presente em diversas sociedades não capitalistas;
c. A dádiva existe apenas como simples comutação de presentes;
d. A dádiva é fundamento para toda a sociabilidade e comunicação humanas;
e. No sistema da dádiva, a retribuição não gera uma nova necessidade de contraprestação.
Feedback da resposta: Resposta correta: D. 
Comentário: a tese central de Mauss é a de que a dádiva é fundamento para toda a
sociabilidade e comunicação humanas. Também argumenta que ela está presente nas mais
diversas sociedades, capitalistas ou não capitalistas. Para o pesquisador, a aliança, na vida
social, é dependente da dádiva.
Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
O texto a seguir relata o encontro do padre Nóbrega com um pajé indígena. 
“Trabalhei por me encontrar com um feiticeiro, o maior desta terra, o qual todos chamam para
curar as suas doenças. Perguntei-lhe em nome de que poder o fazia, se tinha comunicação com
Deus, que fez o céu e a terra e reinava nos céus, ou com o demônio, que estava nos infernos?
Respondeu-me com pouca vergonha, que ele era deus, e que havia nascido deus, e me mostrou
um deles a quem dizia haver curado, e que o Deus dos céus era seu amigo e lhe aparecia em
nuvens, em trovões e em relâmpagos, e em outras muitas coisas”. 
In: Cartas dos primeiros jesuítas do Brasil. Editadas pelo padre Serafim Leite. São Paulo:
Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1954, v. I. p. 144. 
Sobre o papel dos pajés entre os Tupinambás da costa do Brasil, quando da chegada dos
primeiros missionários jesuítas no século XVI, pode-se afirmar que:
Resposta Selecionada:
e. Os pajés, nas sociedades indígenas, eram percebidos como deuses, sendo responsáveis pela
cura de diversas enfermidades cujas causas eram tidas como espirituais.
Respostas:
a. Os pajés tinham rituais de adoração ao demônio cristão, razão pela qual foram combatidos
pelos padres jesuítas;
b. A religião dos índios da costa do Brasil era monoteísta e seus deuses se identificavam com
elementos da natureza, que eram manipulados pelos pajés, considerados chefes espirituais;
c. Associados aos elementos da natureza, os pajés eram adorados como verdadeiros deuses
pelos indígenas e missionários;
d. Os padres jesuítas reconheceram nos pajés importantes aliados no processo de
evangelização dos índios, entendidos, à época, como sem religião ou ateus;
e. Os pajés, nas sociedades indígenas, eram percebidos como deuses, sendo responsáveis pela
cura de diversas enfermidades cujas causas eram tidas como espirituais.
Feedback da resposta: Resposta correta: E. 
Comentário: em relação às sociedades indígenas do Brasil, o mundo sobrenatural era muito real
para os indígenas. Sentiam-se rodeados de espíritos, benéficos ou maléficos, alguns protetores.
A vida tribal estava envolvida numa trama de lendas, mitos, cerimônias e crenças espirituais.
Toda tribo tinha pajé para interpretar o mundo sobrenatural e curar por meio de seus poderes
especiais.
Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
Observe a tirinha a seguir e assinalea alternativa que não corresponde a uma análise
antropológica do carnaval no Brasil. 
Fonte: http://www.willtirando.com.br/
Resposta Selecionada:
b. O carnaval é uma festa sem fins políticos ou críticos, que serve apenas para a indústria do
entretenimento lucrar à custa do povo.
Respostas:
a. É um rito de inversão, uma vez que é um ritual que envolve a contestação das normas sociais
estabelecidas e do status quo.
b. O carnaval é uma festa sem fins políticos ou críticos, que serve apenas para a indústria do
entretenimento lucrar à custa do povo.
c. O carnaval promove uma abertura para as camadas populares, para o povo pobre que, em
outros momentos da história, era vaiado quando desfilava.
d. Carnavais e carnavalizações legitimam uniões entre os diferentes, por meio do canto, da
música, da dança e especialmente do riso, que dissolve barreiras sociais.
e. O uso reiterado de fantasias com máscaras de políticos do cenário nacional é uma forma de
criticar suas atuações enquanto gestores públicos.
Feedback da resposta: Resposta correta: B. 
Comentário: o Carnaval é uma festa popular em diversos lugares do mundo e adquire contornos
particulares no Brasil. Esta festa é percebida nas Ciências Sociais como um “ritual de inversão”.
Nessa análise, além de uma festa, é um ritual que envolve a contestação das normas sociais
estabelecidas e do status quo. Um argumento que ilustra isso é o uso constante de fantasias
com máscaras de políticos do cenário nacional como forma de crítica à sua atuação enquanto
gestores públicos.
Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
Segundo Victor Turner, dramas sociais são “dramas do viver”. O autor desenvolve a noção de
drama social quando pesquisa as relações sociais de rompimento e continuidade nas aldeias
Ndembu (Zâmbia), assim como as lógicas de conflito e as resoluções de conflitos inerentes à
estrutura daquela sociedade. Acerca dos dramas sociais, é correto afirmar que:
Resposta Selecionada:
d. Um drama social se manifesta primeiramente como a quebra de uma norma, a infração de
uma regra de moralidade, lei, costume ou etiqueta na arena pública;
Respostas:
a. O drama social independe dos conflitos sociais existentes dentro de uma sociedade;
b. O drama social diz respeito a espetáculos teatrais realizados em palcos que ficavam no
centro das aldeias africanas;
c. As comunidades em que ocorrem os dramas sociais independem de terem ou terem tido
alguma coisa em comum em suas trajetórias ou histórias;
d. Um drama social se manifesta primeiramente como a quebra de uma norma, a infração de
uma regra de moralidade, lei, costume ou etiqueta na arena pública;
e. A drama social envolve a noção de não pertencimento a um grupo e, portanto, o
desconhecimento de suas regras estruturais. 
Feedback da resposta: Resposta correta: D. 
Comentário: as comunidades em que ocorrem os dramas sociais precisam ter ou terem tido
alguma coisa em comum em suas trajetórias ou histórias. Um drama social se manifesta
primeiramente como a quebra de uma norma, a infração de uma regra de moralidade, lei,
costume ou etiqueta na arena pública. O drama social está enraizado numa crise de modelos
ligados à estrutura social, pois o drama social envolve a noção de pertencimento a um grupo e o
conhecimento de suas regras estruturais.
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
Sobre a noção de fato social total em Marcel Mauss, é incorreto afirmar que:
Resposta Selecionada:
c. Um dos únicos aspectos da realidade que não se constitui em fato social total é a dádiva, por
ter relação exclusivamente com a interação entre indivíduos;
Respostas:
a. Estão relacionados com os fatos sociais totais as instituições religiosas, jurídicas, morais,
econômicas e os fenômenos estéticos e morfológicos;
b. Fatos sociais totais são aqueles fenômenos que, em sua própria estrutura ou em suas
relações e determinações, acontecem e fazem parte, de forma simultânea, de vários níveis da
realidade social;
c. Um dos únicos aspectos da realidade que não se constitui em fato social total é a dádiva, por
ter relação exclusivamente com a interação entre indivíduos;
d. A noção de fato social total em Mauss parte da concepção de Durkheim, que os interpreta
como “coisas” (ou seja, objetos a serem estudados). Mauss soma ao conceito de fato social o
aspecto simbólico, dando a ele maior amplitude;
e. Os fatos sociais totais dizem respeito a um amplo conjunto de elementos sociológicos que
se relacionam de maneira complexa. Isso significa que, ao analisarmos um fenômeno social e
suas causas, devemos estudá-lo de forma geral e não como um fato isolado.
Feedback da resposta: Resposta correta: C. 
Comentário: um dos fatos sociais totais para Mauss é a dádiva. Para o autor, ela é um fator
fundamental para pensar a aliança entre pessoas e grupos e, por consequência, a formação dos
laços sociais.
Segunda-feira, 23 de Março de 2020 20h48min58s GMT-03:00
OK
Última modificação: 20:59