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RESENHA CRÍTICA - AEROPORTO DE DENVER

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM (GESTÃO DE PROJETOS)
Resenha Crítica de Caso
NOME DO ALUNO
Trabalho da disciplina GERENCIAMENTO DE PRAZOS
 Tutor: Prof. SUELI MOREIRA MARQUET SILVA
 Rio de Janeiro
 2019
BAE AUTOMATED SYSTEM (A): SISTEMA DE MANEJO DE BAGAGENS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE DENVER
Referências: LYNDA M.APPLEGATE; RAMIRO MONTEALEGRE; H.JAMES NELSON; CARIN ISABEL KNOOP; HARVARD BUSINESS SCHOOL 311-P01 (1996)
Um aeroporto de grande porte nos Estados Unidos localizado no centro de Denver teve início da construção em 1989. Foi aconselhado a criação de um sistema para manuseio das bagagens, com o objetivo de aumentar a eficácia na restituição das bagagens em todo aeroporto, assim diminuiriam o tempo principalmente com o manuseio de bagagens. Para implementar o projeto o gerente de projeto teve diversas dificuldades, entre elas o prazo para entrega que era bem apertado.
O aeroporto teve complicações no projeto de entrega de bagagens, ocasionando o adiamento por três vezes a inauguração, com isso foi necessário realizar a contratação de uma empresa Alemã para entender o que estava acontecendo com o sistema de bagagens.
Foi encontrado um problema mecânico e elétrico que impactava na estabilidade do serviço, a empresa informou que em 5 meses deixaria o sistema funcionando perfeitamente. A empresa recomendou a utilização de um sistema de backup, que em 10 meses depois foi aprovado pelo prefeito Webb. Ele multou a BAE em $12.000 ao dia devido a não entrega do sistema de que deveria ter sido entregue em outubro de 1993. Webb ainda cobrou $50 milhões do sistema convencional.
Em Denver já existia um aeroporto, mas possuía baixa capacidade operacional, mesmo tendo uma capacidade limitada foi capaz de acomodar uma maior quantidade de aviões e passageiros que crescia a todo momento. Denver estava em crescimento e sua economia evoluía a cada dia, com isso o aeroporto estava se tornando obsoleto para atender a quantidade de negócios que estavam entrando na região. O aeroporto passou a ter atrasos devido as pistas não comportarem em pousos paralelos e simultâneos. Ao mesmo tempo, era de grande interesse instalar na cidade o processo de trabalho em metal, para fazer as matrizes que são utilizadas pelas Companhias Aéreas.
O aeroporto chegou a acomodar quatro concentradores que eram utilizados em períodos de tráfego intenso, pois havia necessidade de aumentar ou criar um novo aeroporto para atender as necessidades da cidade. Uma avaliação geográfica foi feita e entenderam que havia a necessidade de expansão.
Em um ano de eleição três candidatos disputavam a Prefeitura de Denver. Peña ganhou ele então se comprometeu em expandir o aeroporto Stapleton. Teve início em 1984 o plano para criação do aeroporto. O local foi escolhido no ano seguinte juntamente com o Condado de Adams, que permitiu através de votação a permissão de anexar Denver a propriedade, tendo o acordo de anexação assinado em 1988, foram anexados 110,8 km quadrados permitindo a construção do aeroporto.
A economia foi o motivo principal para liberação dos referendos, pois 1980 já estava sendo prevista a queda na economia. A partir de 1982 ocorreu a queda considerável no setor de mineração em 38%, diminuindo os postos de trabalho, emprego de serviço e suporte tiveram queda de 46%, a construção civil teve queda de 29%, já a área de construção privada, teve queda de 60%. Com A queda na economia, ocorreu em aumento de governantes nas carreiras políticas com isso, várias obras foram feitas na cidade de Denver e nos Condados, pois o objetivo era salvar a cidade de uma queda constante na economia.
O aeroporto estava sendo visto como uma grande oportunidade para atrair negócios e empresas. Foram feitas reunião com outras cidades que passaram recentemente pela construção de um aeroporto, o objetivo era entender como foi o projeto, e avaliar as partes positivas e Negativas. Com um plano Master em andamento, o aeroporto pretendia se preparar para receber seus usuários, com isso contatou alguns consultores de layout de pistas, impactos sonoros entre outros.
Ocorreu a licitação para escolha do consórcio que daria início a construção do aeroporto, após a assinatura do contrato o foco foi voltado para a escolha do local para construção do aeroporto, avaliação ambiental, elaboração e apoio ao projeto.
O plano Master levava a ideia de criação de um novo Aeroporto com eficiência única em todo mundo e sua construção se iniciava do zero. O novo aeroporto deveria funcionar em qualquer condição atmosférica e com capacidade diária de decolagem e aterrissagem de 1750 aviões. Sua previsão para 2020 seria a existência de 12 pistas, 200 portões e atendendo a 110 milhões de usuários ano.
Com custo inicial de $2 bilhões, em um ano o custo havia subido para $2.66 bilhões, e seria financiado de diversas formas, buscariam empréstimos com taxa de juros mais baixas para reduzir o custo da dívida. No início da construção do aeroporto a cidade de Denver elegeu Webb como novo prefeito. A construção do aeroporto estava em atraso e comprometia a entrega para outubro de 1993 acordada pelo antigo prefeito Peña, com isso foi acelerada a construção.
O novo Aeroporto iria beneficiar os empresários locais, além disso existia uma lei que obrigava a construção de mão de obra local contratar pequenas empresas, empresas cujo propriedade eram de mulheres e empresas de construção, todas deveriam ser de Denver.
Contato simultâneos causavam problemas para administração, isso não era normal, pois projetos com esta complexidade exige terminar uma atividade para iniciar outra complementar. As entregas diárias já chegavam a 4.000. A obra era documentada pelo engenheiro residente que passava as informações para o empreiteiro que utilizava os dados para recuperar o atraso. Era muito complexo acompanhar todas as alterações que aconteciam, com isso tudo tinha que ser documentado e atualizado para criação do relatório.
O projeto tinha duas lideranças, uma sendo coordenada pela equipe de Denver e outra pela equipe de Consultoria, eles entenderam que estavam multiplicando seus empenhos e chegaram a um consenso de que só a Denver seria líder do projeto.
Foi criado um documento contendo as obrigações da equipe de Consultores e da equipe da Cidade, que era composta por funcionários públicos. Dois consórcios foram incorporados a equipe da cidade para fortalecer os recursos de Denver. Eles entendiam que deveria haver uma competência e sincronismo entre o tempo para embarque/desembarque do passageiro e o embarque e desembarque das bagagens, o tempo de deslocamento no aeroporto também contava para sua eficiência.
Sem um projeto de bagagem que atendesse todo o aeroporto, seria necessário que cada companhia construísse seu próprio sistema de bagagem. O aeroporto o objetivo era ter um sistema de bagagem para cada uma de suas asas. A asa A seria da Continental Airlines, asa B da United Airlines e a asa C seria das demais companhias.
A United contratou a BAE para desenvolver seu sistema de manejo de bagagens da asa B, pois a BAE já havia construído sistema de bagagens automatizado para a United em outros aeroportos. A BAE era uma empresa em engenharia e atendia os maiores aeroportos do EUA, ela projetava, fabricava e vendia sistemas de manejo de bagagens, ela fabricava quase todos os componentes que utilizava.
O sistema de bagagens começou a ser criado quando a BAE se deparou com a notícia de que era melhor para o aeroporto possuir um sistema de bagagens integrado ao aeroporto. As demais companhias não estavam preocupadas em criar seus sistemas de bagagens. Com a licitação em andamento, três empresas participaram, mas a consultoria não aconselhou nenhum dos projetos feitos pelas empresas. A BAE não quis participar da licitação, pois entendeu e o projeto de sistema integrado de bagagens era muito complexo e levaria mais tempo que o programado para a entrega do serviço, mas foi informadoa BAE se seria possível expandir para todo o aeroporto o serviço que já estava sendo feito para United e deveria ser um sistema integrado que atendesse todas as asas do aeroporto. A BAE sabia que este era o sistema mais complexo que já havia trabalhado, pois deveria transportar diversos tipos de malas e outras bagagens, tudo deveria ser automático sem a necessidade de realizar operações manuais. Um protótipo foi criado pela BAE para que os engenheiros do aeroporto pudessem ter uma noção de como funcionaria o sistema dentro do real que seria desenvolvido. Como não existia nenhuma outra empresa que tivesse apresentado uma proposta cabível, e vendo que a United já havia iniciado a construção de sua forma de distribuir as bagagens. O Engenheiro do aeroporto teve receio de que o restante do aeroporto ficasse com outro sistema de bagagens.
Com o contrato assinado com a BAE para construção do sistema de bagagens, a empresa se deparou com várias condições impostas pelos executivos e representantes da cidade, o prazo para entregar era bastante evidente no contrato, pois era principal preocupação. Uma das companhias aéreas que ocupava uma das asas entrou em concordata e a incerteza de que se conseguiria arcar com as despesas desta construção preocupava cidade. Foi contratada uma gerente para gerenciar cada asa do aeroporto e uma para gerenciar terminal principal, e não havia um sistema que pudesse centralizar o que acontecia em todas as asas do aeroporto, já que eram gerenciadas separadamente. As obras para construção do aeroporto de Denver tiveram mudanças no designer, onde ocasionou a destruição de uma parte que já havia sido construída para que fosse instalado o sistema expandido que custou mais de 100 milhões.
Ao longo da construção ocorreram vários problemas, o chefe Geral do projeto renunciou ao cargo e o engenheiro-chefe do aeroporto faleceu, Edmond foi contratado como a nova engenheira chefe, ela conhecia o projeto, pois trabalhava junto com Slinger, o engenheiro-chefe do aeroporto. Ela entendia sobre o projeto, mas não estava bem informada sobre o andamento da construção, sem poder de decisão ela sempre aguardava a aprovação dos vereadores, cenário bem diferente no qual se encaixava Slinger, ele tinha bastante autonomia. 
A equipe da BAE começou a ter problemas no local da construção, um caminhão da outra empreiteira ocupava no local de trabalho, alguns funcionários tiveram que abandonar seus postos devido a movimentação dos equipamentos de construção causar uma grande poeira, o cheiro forte de selante químico novamente fez com que os funcionários da BAE deixassem a obra, isso poderia causar atraso na obra. Faltando pouco de 6 meses para inauguração algumas companhias aéreas ainda estavam solicitando alteração no sistema, a United teria dois trechos para realizar a transferência de bagagens, mas seus planos foram alterados deixando apenas a construção de um trecho, gerando uma economia de quase 20 milhões.
O sistema de bagagens passou a ter problemas com eletricidade devido a cidade não ser capaz de gerar energia limpa, que eram essenciais para que os motores e circuitos do sistema de bagagens funcionasse sem que tivesse queda de energia, os equipamentos sensíveis não aguentaram e entraram em curto e um engenheiro teve que ser contratado para intensificar e eliminar o problema. Sem perceber o funcionário da cidade acabou cancelando o contrato dos filtros que eram importantes para o sistema de bagagens
A BAE tinha um contrato de manutenção com a cidade de Denver, a legislação do local determinava que a empresa estimasse um percentual de postos de trabalhos para as empresas de minorias, mas o contrato não estava sendo cumprido e a cidade de se manifestou sobre o assunto e entraram em negociação, com isso cerca de 300 mecânicos e 200 eletricistas entraram em greve, com isso a BAE acabou perdendo contrato de manutenção.
A Convivência da equipe não era muito boa, eles não tinham experiência com manejo de bagagens e não davam a devida importância que o sistema necessitava, cada empreiteira tinha que cuidar do seu pedaço e não havia conversa em conjunto quando o assunto era referente a atrasos na entrega. Muito tempo foi desperdiçado só nos trabalhos, devido à falta de programação e incompatibilidade entre gestão de projeto.
A de inauguração do aeroporto foi adiada por diversas vezes, a data inicial de outubro de 1993 acabou se tornando maio de 1994, mais 1 ano antes da inauguração, repórteres foram convidados para assistir o teste do sistema de bagagens, a empresa BAE não estava ciente do teste assistido e passou por momentos complicados, pois ocorreram problemas durante os testes, como o deslocamento das bagagens de uma companhia que acabou parando em outra, e algumas malas se abriram espalhando seu conteúdo, alguns pararam nos trilhos. Foram identificados problemas mecânicos e erros de software e novamente foi prorrogada a inauguração, pois o sistema de bagagens ainda não estava preparado para funcionar e atender a população.
Uma outra empresa foi contratada para avaliar o sistema, novos testes foram feitos e novamente apresentou problemas, a sugestão foi criar um sistema de backup, que ficou em $50 milhões, aumentando o custo do projeto.
A BAE teve que contratar advogados, pois já sabia que poderia enfrentar várias ações judiciais. A empresa já estava sendo investigada por uso de fundos parlamentares e entre motivos. Uma multa também seria cobrada devido ao atraso da data original da inauguração. Já não havia mais diálogo entre a BAE e a cidade. Com o parecer dos consultores para que fosse criado o sistema de bagagens, os representantes da cidade intercederam pela sua criação.

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