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QUESTÃO 13: Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, a) Na fase de cognição, cabe Agravo de Instrumento. b) Na fase de cognição, cabe recurso ordinário de imediato. c) Na fase de execução, cabem embargos à execução, desde que garantido o juízo. d) Se proferida pelo relator em incidente instaurado originariamente no tribunal, cabe agravo interno. e) Não cabe qualquer recurso, tendo em vista tratar-se de decisão interlocutória, que é irrecorrível de imediato no processo do trabalho QUESTÃO 14: Sobre o manejo do recurso adesivo na Justiça do Trabalho, assinale a afirmativa correta. a) É cabível e a matéria nele veiculada não precisa estar relacionada ao recurso principal. b) É incabível na Justiça do Trabalho porque não há previsão dele na CLT. c) É cabível, pressupondo sucumbência recíproca e, caso interposto pela empresa, ela fica isenta de preparo. d) É cabível, mas a matéria nele veiculada precisa estar relacionada ao recurso principal. e) É cabível e a desistência do recurso principal não gera reflexos ao recurso adesivo que seguirá seu fluxo normalmente. QUESTÃO 15: Na Reclamação trabalhista movida por Pablo Aguiar, em face da empresa Decora Ltda., o MM. Juízo proferiu sentença, julgando improcedente os pedidos do trabalhador, pertinentes ao direito à reintegração no emprego e correlatos, sob o fundamento de que o empregado não provou, ônus que lhe incumbia, na forma do artigo 818 da CLT, de que a dispensa foi discriminatória, mesmo constatado que logo após o conhecimento pelo empregador de que o empregado era portador do vírus HIV, foi dispensado sem justa causa. Pergunta-se: Como base nas recentes decisões dos Tribunais Superiores, o entendimento do juiz é pertinente? Porque? Fundamente A questão versa sobre a súmula 443 do TST. Que de fato o empregado ser portador ou doente do vírus da AIDS, a sua demissão não poderá ser realizada em função da sua doença, mas se esse fato vier a ocorrer, estará caracterizada a atitude discriminatória do empregador. Demitir empregado por estar com o vírus da AIDS é ato discriminatório, conforme o entendimento unânime da 10å Câmara do tribunal regional do trabalho da 15å Região em Campinas. Para o TRT, a atitude mais correta da empresa é permitir que o empregado aidético se beneficie do auxílio-doença, ou da aposentadoria concedida pelo INSS. Por ter direito ao auxílio-doença, a continuidade do contrato de trabalho estava garantida pelo Att. 476 da CLT. O empregador deveria garantir que o empregado usasse e gostasse dos benefícios a ele pretendidos. QUESTÃO 16: A Reclamada, em sua defesa, impugnou o pedido do Reclamante de horas extras e reflexos, sob o fundamento de que o empregado exercia verdadeiro poder de mando, inclusive com recebimento da gratificação de função, enquadrando-se na hipótese consagrada no artigo 62, inciso II, da CLT. O Juiz do Trabalho, sem apreciar tal alegação da Reclamada, julgou procedente o pedido do Reclamante, condenando a empresa no pagamento de horas extras e reflexos. Pergunta-se: 1) Qual o remédio jurídico que a empresa deverá adotar para sanar a omissão do Juiz ao proferir Sentença? Embargo de Declaração por omissão. 2) É aplicável no processo do trabalho a regra delimitada no artigo 489, § 1º, inciso IV, do NCPC? Fundamente. Sim, é aplicável. Conforme descrito no art. 15 do da Instrução Normativa nº 39, de 2016, que diz: “IV - o art. 489, § 1º, IV, do CPC não obriga o juiz ou o Tribunal a enfrentar os fundamentos jurídicos invocados pela parte, quando já tenham sido examinados na formação dos precedentes obrigatórios ou nos fundamentos determinantes de enunciado de súmula.
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