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AV - II 
Prática Simulada trabalho II
Professora: Catiane de Melo
Aluna: Pamela Rejane Afonso dos Santos
Matricula: 2016.028.4499-2
QUESTÃO 1) 
RESPOSTA: A reclamação trabalhista será arquivada, o que equivale a uma extinção do processo sem resolução do mérito, na forma do Artigo: 844 da CLT. 
Artigo 844 da CLT - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
QUESTÃO 2)
RESPOSTA: A medida que cabe é a Ação reclamatória Trabalhista Reversão da Justa Causa. Nesse sentido, para efeitos de justa causa, que autorizam a demissão, deve ser comprovado a prática de alguma das faltas graves, previstas no Artigo: 482 e suas alíneas, da CLT.
Artigo: 482 da Consolidação das Leis do Trabalho elenca quais os motivos que autorizam o empregador a encerrar o contrato de trabalho por justa causa ou falta grave cometida pelo empregado.
Sabe -se, para a configuração da justa causa, é imprescindível a demonstração da existência de seus pressupostos básicos, como a tipicidade da conduta antijurídica do empregado, a autoria, culpa, o nexo causal entre a falta e a punição, a imediatidade da aplicação da pena, e a gradação e proporcionalidade. 
No caso em tela, mesmo que tivesse ocorrido qualquer falta pela Reclamante, a mesma não teria se revestido da intensa gravidade que validasse a aplicação da dispensa por justa causa, e muito menos denegriu ou causou ato lesivo a honra e boa fama da Reclamada tampouco constitui motivo suficiente para quebrar a necessária fidúcia no pacto laboral.
Isso significa que, independentemente do momento no qual o empregador toma conhecimento da gravidez, a empregada não pode ser demitida sem justa causa, a partir da data na qual ela teve o conhecimento que estava grávida. 
Artigo: 10 inciso II alínea b do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, garante estabilidade do emprego da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
Esse tipo de ação como revista intima viola os direitos à intimidade e à vida privada dos trabalhador. Sendo assim vedada, e prevista no Artigo: 373-A da CLT.
Artigo: 373-A na CLT, vedou expressamente a prática da revista íntima em trabalhadoras do sexo feminino: “Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado:
VI – proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.”
Não é o fato de um empregado encontrar-se subordinado ao empregador ou de deter este último o poder diretivo que irá justificar a ineficácia da tutela à intimidade no local de trabalho, do contrário, haveria degeneração da subordinação jurídica em um estado de sujeição do empregado. 
QUESTÃO 3)
RESPOSTA: A) Não seria possível interpor recurso ordinário porque a homologação do acordo tem a força de decisão irrecorrível, fazendo coisa julgada, conforme preconiza o Artigo: 831, parágrafo único, da CLT. 
Artigo: 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação. 
Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas.
Não sendo possivel o descabimento de recurso ordinário contra decisão proferida pelo Juiz do Trabalho que homologa acordo celebrado pelas partes, colocando fim ao litígio.
B) A preliminar a ser suscitada é a de coisa julgada, conforme o Artigo: 337, inciso VII, do CPC e Art. 5º, XXXVI CRFB/88.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
VII - coisa julgada;
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
Tem como objetivo dar segurança jurídica às decisões judiciais e evitar que os conflitos se perpetuem no tempo. Sendo uma das finalidades da coisa julgada é imprimir segurança aos julgados, evitando que litígios idênticos sejam novamente ajuizados, o que geraria desordem e discussões infindáveis.
QUESTÃO 4)
RESPOSTA: O deposito recursal não é exigido entes do Direito Público externo, pessoas Jurídicas de Direito Público (contemplados no Dedreto: Lei: 779/69).
Massa falida, Súmula: 86 do TST. Herança jacente item X da Instrução Normativa 3/93 do TST no caso de assistência Judiciária gratuita. 
No caso em questão , tratando-se de massa falida, inocorre de deserção de recurso por falta de pagamento de custas ou de deposito do valor da condenação. Dessa forma , o recurso encontra-se apto a ser recebido e processado, não havendo que se falar em deserção. 
Reitera-se, por oportuno que o recurso ordinário possui como pressupostos para sua interposição, além da tempestividade e sucumbência, a realização do preparo, que consiste no pagamento do deposito recursal e custas. 
O depósito recursal é exigido dos empregadores, sempre que existe condenação pecuniária, possuindo a finalidade de garantir a execução Súmula: 161 d TST.
QUESTÃO 5)
RESPOSTA: Elaboração de um recurso ordinário interposto pela reclamada, com direcionamento do recurso ao juiz de 1º grau e destinação das razões recursais ao TRT, indicando o recolhimento das custas e depósito recursal.
DO ADICIONAL: O examinando deve sustentar que o adicional de periculosidade deve ser de 30%, conforme Artigo: 193, § 1º, da CLT.
DO FGTS : O examinando deve sustentar que o auxílio-doença comum não gera obrigação para o empregador dedepositar o FGTS, mas apenas se fosse auxílio-doença acidentário, conforme Artigo: 15, § 5º, da Lei nº 8.036/90.
MULTA DO ART. 477 CLT : Indevida, pois o contrato vigorou por menos de 12 meses, sendo, então, desnecessária a homologação, conforme Artigo: 477, § 1º, da CLT e art. 4º, I, IN 15 da Secretaria de Relações do MTE.
DANO MORAL: A correção monetária deverá ser computada a partir da condenação, não do ajuizamento da ação, conforme as Súmulas nº 439 do TST e 362 do STJ.
FRUTOS DE MÁ-FÉ: O Artigo: 1.216 do CCB, é inaplicável ao Direito do Trabalho, conforme Súmula nº 445, do TST.