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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Profº Samuel Oliveira SAÚDE COLETIVA II INTRODUÇÃO Todo sistema de vigilância epidemiológica, para ser efetivo, deve ser permanentemente atualizado cientificamente e tecnologicamente; Com o objetivo de se manter atualizada, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), vem realizando revisões periódicas em seus Manuais, Guias e outras publicações; O Guia Nacional de Vigilância Epidemiológica é a principal fonte de consulta dos profissionais de saúde do país. INTRODUÇÃO Necessidade de desenvolvimento de novas estruturas e estratégias de capazes de atender aos desafios que vêm sendo colocados; Demanda de novos capítulos, constante atualização dos conteúdos e ampliação do escopo de doenças sob vigilância. 2009 2019 DEFINIÇÕES DE VIGILÂNCIA “Vigilância é a observação contínua da distribuição e tendências da incidência de doenças mediante coleta sistemática, consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade, assim como de outros dados relevantes, e a regular disseminação dessas informações a todos os que necessitam conhecê-la” (A. Langmuir, 1963). Portaria 3252 - Art. 1º A Vigilância em Saúde tem como objetivo a análise permanente da situação de saúde da população, articulando-se num conjunto de ações que se destinam a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde. (MS – Port. 3252/2009) O MUNDO E O PAÍS EM MUDANÇA Riscos compartilhados globalmente; Urbanização acelerada; Mudanças em comportamentos e hábitos; Aumento das viagens e migrações. SISTEMA NACIONAL DE VIGILÃNCIA EPIDEMIOLÓGICA No Brasil, a Campanha de Erradicação da Varíola – CEV (1966-1973) é reconhecida como marco da institucionalização das ações de vigilância no país, tendo fomentado e apoiado a organização de unidades de vigilância epidemiológica na estrutura das secretarias estaduais de saúde; O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) foi instituído pelo MS em 1975. Tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida. COLETA E ANÁLISE DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS A operacionalização da vigilância epidemiológica compreende um ciclo de funções específicas e intercomplementares: 1- coleta de dados (demográficos, ambientais e socioeconômicos); 2- processamento de dados coletados; 3- análise e interpretação dos dados processados; 4- recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas; 5- promoção das ações de prevenção e controle indicadas; 6- avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; 7- divulgação de informações pertinentes. EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE INTERESSE INTERNACIONAL – RSI/2005 Evento extraordinário, que é determinado, como estabelecido neste regulamento: • por constituir um risco de saúde pública para outro estado membro, por meio da propagação internacional de doenças; • por potencialmente requerer uma resposta internacional coordenada. Evento – manifestação de uma doença ou uma ocorrência que cria um potencial para causar doença. O EVENTO TEM POTENCIAL PARA CAUSAR UM GRANDE IMPACTO SOBRE A SAÚDE PÚBLICA? • Evento causado por um agente patogênico com alto potencial de causar epidemias (patogenicidade do agente, alta letalidade, múltiplas vias de transmissão ou portadores sãos). • Indicação de fracasso terapêutico (resistência a antibióticos nova ou emergente, ineficácia da vacina, resistência ou ineficácia de antídotos). • O evento representa um risco significativo para a saúde pública, ainda que nenhum ou poucos casos humanos tenham sido identificados. • Relato de casos entre profissionais de saúde. • A população de risco é especialmente vulnerável (baixo nível de imunização, crianças, idosos, desnutridos, etc.). • Fatores concomitantes que possam impedir ou retardar a resposta de saúde pública (catástrofes naturais, conflitos armados, condições meteorológicas desfavoráveis) • Evento em área de alta densidade populacional. • Propagação de materiais tóxicos, infecciosos ou de por alguma outra razão perigosos, de origem natural ou não, que tenham contaminado ou tenham o potencial de contaminar uma população e/ou uma grande área geográfica. SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Dado – é definido como “um valor quantitativo referente a um fato ou circunstância”, ou “o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie de tratamento estatístico”, ou, ainda, “a matéria-prima da produção de informação”. Informação – é entendida como “o conhecimento obtido a partir dos dados”, ou “o dado trabalhado”, ou “o resultado da análise e combinação de vários dados”, o que implica em interpretação, por parte do usuário. É “uma descrição de uma situação real, associada a um referencial explicativo sistemático”. Notificação negativa – é a notificação da não ocorrência de doenças de notificação compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas para a ocorrência de tais eventos. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAIS - EAPV Identificar os eventos adversos pós-vacinação. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAIS - EAPV Este sistema tem como principais objetivos: • identificar os eventos adversos pós-vacinação; • identificar eventos novos e/ ou raros; • acompanhar a investigação dos eventos adversos; • promover uma investigação capaz de estabelecer ou descartar a relação de causalidade com a vacina; • identificar fatores de risco e/ou condições que potencializem eventos adversos; • fornecer dados que possibilitem uma avaliação descritiva e/ou analítica da ocorrência dos eventos adversos; • sinalizar a necessidade de estudos mais elaborados para melhor interpretar os dados da VEEAPV. EPIDEMIAS Influenza Doença Meningocócica – Meningites Coqueluche Difteria Poliomelite/Paralisia Sarampo Rubéola Varicela/Herpes-Zóster Tétano acidental/neonatal Caxumba Botulismo Cólera EPIDEMIAS Doenças Diarreicas Agudas Febre Tifoide Infecção pelo HIV e Aids Hepatites Virais Sífilis Hanseníase Tuberculose Febre Amarela Febre do Nilo Ocidental Febre Maculosa Brasileira Dengue, Cikungunya e Zika Doença de Chagas EPIDEMIAS Leishmaniose Tagumentar Americana Leishmaniose Visceral Malária Esquistossomose Mansoni Geo-Helmintíases Tracoma Filariose linfática Hantaviroses Leptospiros Peste Raiva DEFINIÇÃO DOS GRUPOS PARA SEMINÁRIOS 16/03 – Grupo de 8 a 10 p - 20 minutos por equipe Horários Tema Componentes 19:30 – 19:50 Influenza ou Meningites Jadiel, Ana Paula, Priscila, Bianca, Huildes, Cleber, Weverson, Raiane. 19:55 – 20:15 Poliomielite ou Sarampo Fernanda, Joyce de Jesus, Joellem, Millena, Thalia, Bruna. 20:20 – 20:40 HIV ou Sífilis Leidiane, Ana Núbia, Deize, Ianca, Edna, Ivana. Intervalo – Chamada às 21:00 21:05 – 21:25 Hanseníase ou Tuberculose Shara, Adriana, Taís Albano, Michele Nascimento, Kesia, Jéssica. 21:30 – 21:50 Dengue, Chikungunya e Zika Patricia, Heleno, Muller, Aline Jhennifer, Joyce Brito, Ronei, Anne Emilly, Fabiana. 21:55 – 22:15 Chagas ou Leishmaniose Grazyelle, Thais Oliveira, Maelly, Brenna, Karol, Carol. Feedback das apresentações METODOLOGIA ATIVA Glossário de Epidemiologia 4 grupos Cada grupo irá selecionar 50 termos, considerados mais importantes ou mais usados e dirão o porque cada termo foi escolhido. Trabalho escrito, para ser entregue na aula.
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