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INSTITUTO DE ENSINO SÃO FRANCISCO DE ASSIS
CAMILA TAVARES
MEDICINA VETERINÀRIA E EUTANÀSIA 
SÃO PAULO
2018
CAMILA TAVARES
MEDICINA VETERINÀRIA E EUTANÀSIA
Trabalho de Conclusão de Curso do ensino médio apresentado no Instituto de Ensino São Francisco de Assis. 
Orientador: Prof. Paulo Cesar
SÃO PAULO
2018
CAMILA TAVARES
VEDICINA VETERINÁRIA E EUTANÁSIA
Aprovada em:____/____/_______ 
Banca Examinadora
_____________________________
Examinador
______________________________
Examinador
_______________________________
Examinador
		DEDICATÓRIA
Quero agradecer, em primeiro lugar а Deus, pela força е coragem durante toda esta longa caminhada do ensino médio. Quero agradecer também aos meus familiares que me apoiaram em todo o momento e aos meus colegas e professores por me auxiliarem nesta jornada.
 A compaixão pelos animais está intimamente 
 ligada a bondade de caráter, e quem é cruel 
 com os animais não pode ser
 um bom homem. (Arthur Schopenhauer)
RESUMO
O presente trabalho tem como tema a prática da eutanásia nos animais. Onde o objetivo é abordar e defender este procedimento. Colocando em pauta ??????????????????????????????????????????
ABSTRACT
Keywords: 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 
2. MEDICINA VETERINÁRIA
2.1 História da Medicina Veterinária
2.2 O que é a Medicina Veterinária? 
2.3 Ramos que podem ser seguidos 
2.4 O que um medico veterinário faz?
3. EUTANÁSIA 
3.1 O surgimento da eutanásia 
3.2 O que é a eutanásia?
3.3 Permissão da eutanásia 
3.4 Quando optar pelo método?
3.5 Como é feita a eutanásia 
4. Considerações finais 
5. Conclusão 
6. Anexos
7. Referencia Bibliográficas 
1. Introdução – Medicina Veterinária e Eutanásia 
 O curso de medicina veterinária é um curso superior, bacharelado, tem como objetivo prevenir, controlar e tratar doenças em qualquer espécie de animal. O curso dura em torno de cinco anos, com aulas teóricas (parasitologia veterinária, bioquímica, farmacologia, etc.) e praticas (aulas de anatomia, clinicas, etc.). Ao final do curso é obrigatório que o aluno faça estagio em hospitais veterinários, sendo que algumas faculdades tem o seu próprio hospital. O curso tem uma área bem ampla, hoje em dia tem em torno de 80 áreas de atuação, podendo trabalhar diretamente com os animais, como também pode tratar de coisas derivadas dele, como produtos que utilizam leite, a própria carne do animal e também com produtos que ira parar no animal, como ração, medicamentos, brinquedos, etc. 
A eutanásia na medicina veterinária tem o significado nada mais que o ato de provocar a morte, acabando com o sofrimento doloroso de um doente incurável ou em estado terminal, colocando um ponto final em sua vida. 
A eutanásia é inevitável em alguns casos de doenças, utilizado como um “analgésico final” já que nenhum outro método resolveria para que a dor que o animal esta sentindo resolvesse. 
Mais abertamente falando, a eutanásia refere-se a morte sem sofrimento de um animal. São vários os fatores que influenciam na decisão de aplicar essa injeção no animal e em cada situação, mas na sua grande maioria deve-se aplicar quando o bem-estar do animal estiver comprometido de forma que não se possa reverter, sendo assim um meio de eliminar a dor e o sofrimento do animal nos quais os anestésicos, sedativos e outros medicamentos não consigam controla-lo. 
O papel do veterinário nessas situações é orientar e ajudar o tutor do animal na tomada dessa decisão, devendo sempre manter a ética. Após a decisão do tutor do animal a autorizar a aplicação eutanásia, o medico veterinário tem o dever de averiguar se o procedimento é apenas destinado ao bem do animal ou se o tutor tem interesse na morte do animal.
No meu ponto de vista acredito que a eutania é um método que ajuda muito tanto para o animal, tanto para seu tutor, é melhor para o animal morrer sem dor, ao vez de ficar em vida com sofrimento, e ao seu tutor é doloroso ver a cena de seu animal não conseguindo fazer coisas normais do dia a dia de um animal. A escolha é dolorosa mas ao mesmo tempo é um alivio para ambos.
2. Medicina Veterinária 
2.1 História da Medicina Veterinária 
A medicina veterinária começou quando o homem primitivo decidiu domesticar os primeiros animais. O mais antigo relato encontrado foi em até XVIII a.C, com as informações do “Papyrus Veterinarius de Kahun”, com varias referencias sobre a medicina animal. A moderna medicina animal começou em 1762, na França, onde foi criada a primeira escola de medicina veterinária, esta escola foi criada por Claude Bourgelat, e logo em seguida mais escolas foram feitas ao arredor de Paris por Maison Alfort. Ate o final do século surgiram mais de 20 escolas de veterinário na Europa.
Na Espanha, durante o reinado do Afonso V, teve o inicio do estudo básico da medicina veterinária. Logo após surgiram na Europa várias outras escolas, como as escolas de Viena (1768 – Áustria), Turim (1769 – Itália) e Gôttingen (1771 – Alemanha).
Os primeiros registros sobre a prática da medicina animal originam-se da Grécia, no século VI a.C, onde em algumas cidades eram reservados cargos públicos para os que praticavam a cura dos animais e que eram chamados hipiatras.
Na era crista, em Bizâncio foi identificado um verdadeiro tratado enciclopédico chamado HIPPIATRIKA, sendo contemplado por diversos autores e tratava da criação dos animais e suas doenças, contento 420 artigos, dos quais 121 artigos escritos por Apsirtos, considerado no mundo ocidental o “pai da medicina veterinária”. Apsirtos nasceu no ano de 300 da nossa era, em Clazômeras, na cidade litorânea do mar Egeu, na costa ocidental da Ásia Menor. Estudo medicina veterinária em Alezandria, tornou posteriormente veterinário chefe do exercito de Constantino, durante a guerra contra os povos Samartas do Danunbio, entre 332 e 334
Agora no Brasil, tudo começou pelo imperador Dom Pedro ll, ele fez uma visita a escola de Alfort em 1875, e logo após tentou proporcionar condições para a criação de escolas semelhantes no pais. No entanto as duas primeiras instituições de ensino de Medicina Veterinária só vieram a ser criadas na republica no século XX, a escola de medicina veterinária do exercito (aberta em 17 de julho de 1914), e a Escola Superior de Agricultura e Medicina (aberta em 4 de setembro de 1913), ambas no Rio de Janeiro, na época a capital do país.
Decidiu abrir uma instituição aqui no Brasil, por meio do Decreto 8.319 de 20 de outubro de 1910, assinado pelo então presidente Nilo Peçanha. Com esse documento virou obrigatório o ensino de medicina veterinária. No inicio, eles tinham o foco nos bovinos, que sofriam frequentemente com anaplasmose e babesiose. Depois veio as clinicas de animais de porte pequenos e a saúde pública, com a campanha contra o mormo, doença que atacava os cavalos e os soldados. 
 Os primeiros profissionais a concluírem o curso foi em 1917. Após três anos foi criada a SBMV- Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária. O primeiro diploma regulamentado a Medicina Veterinária veio com o Decreto 23.133 de 9 de setembro de 1933 e por esse motivo o dia 9 de setembro é o considerado o dia do medico veterinário. Em 23 de outubro de 1968 houve a aprovação da lei 5.517, que estabelece a segunda regulamentação e criou o Conselho Federal e os Conselhos Regionais em Medicina Veterinária. Desde então a medicina veterinária vem evoluindo cada vez mais, sempre aprimorando suas técnicas e somando em ações humanitárias, com isso acaba contribuindo com o crescimento tecnológico, econômico e social do Brasil.
A cada dia a medicina veterinária acaba tendonovas descobertas de tratamento de doenças, enfermidades e com um foco bem mais em relação a saúde de animais de companhia, de produção e dos humanos, que no caso seria a saúde publica.
Cada vez se torna mais abrangente a área de atuação dos médicos veterinários, que vai muito além do “petshop”. O profissional da área cuida da saúde animal, aplicando antibióticos e outros fármacos. Além disso, trabalha com acessórios para treinamento e atua, direta ou indiretamente, na saúde de toda população humana do país, pois previne, nos animais, doenças que poderiam afetar o homem (zoonoses).
2.2 O que é medicina veterinária?
 A medicina veterinária é uma das muitas áreas do conhecimento ligada à manutenção e restauração da saúde. Ela trabalha em um sentido amplo, com a prevenção e cura das doenças dos animais. Sendo a área de atuação do profissional de saúde animal ou pública formado numa Faculdade de Medicina Veterinária ou em um estabelecimento de ensino altamente qualificado.
 A medicina veterinária é a ciência médica que se dedica à prevenção, controle e no tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro problema de saúde dos animais, além do controle da sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano. Busca também assegurar a qualidade, quantidade e a segurança dos estoques de alimentos de origem animal através do controle da saúde dos animais e dos processos que visam obter seus produtos.
2.3 Ramos que pode ser seguido
Clínica e cirurgia de animais de pequeno porte: presta serviço clínicos a animais domésticos. 
Industrias de produtos para animais: acompanhando a comercialização de alimentos, ração, medicamentos, etc. 
Industrias de produtos do animal: fiscalizando os estabelecimentos que produzam e vendam produtos de origem animal. 
Centros de pesquisas: atuando no desenvolvimento e pesquisa para a saúde animal.
Saúde publica veterinária: cuidando de doenças que podem ser passadas para seres humanos, atuando na vigilância.
Conservação da espécie: estudando animais silvestre, cuidando para que a espécie não seja extinta e fazendo com que sua reprodução e preservação.
Tecnologia de produção animal: desenvolvendo técnicas de aperfeiçoamento genético.
Pericia técnica: avaliando a saúde de animal esportivo, utilizado para competições.
Produção e sanidade animal: controlar doenças em propriedades rurais com o controle do rebanho
2.4 O que um medico veterinário faz?
 O médico veterinário, também chamado popularmente de doutor, é o profissional autorizado pelo Estado para exercer a Medicina Veterinária, tratando da saúde animal. Os médicos veterinários podem ser generalistas, isto é, não especializados em nenhuma área específica, ou especialista (obstetrícia, oftalmologia, ortopedia, oncologia, etc).
 O Brasil é o segundo maior mercado pet do mundo, de acordo com a Associação Brasileira da indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). O setor obteve um faturamento próximo a R$ 18 bilhões em 2016. Nas grandes cidades, há uma abundância de clínicas veterinárias e lojas para animais de estimação, o que resulta em boa procura pelo profissional. Mas a concorrência é elevada.
 Os animais existem em nosso universo jurídico desde 1934, quando Getúlio Vargas pronunciou o Decreto Lei 24.645/34 (“prevê pena para todo aquele que incorrer em seu artigo 3º, item V, abandonar animal doente, ferido, extenuado ou mutilado, bem como deixar de ministrar-lhe tudo que humanitariamente se lhe possa prover, inclusive assistência veterinária”). Hoje uma legislação os protege a nível internacional, federal e municipal. O que falta é que essa legislação seja realmente cumprida, o que depende de cada um de nós. Ainda que as leis sejam diferentes em cada país, as que tem a ver com a posse de animais de estimação são muito parecidas em todos os países. Na verdade, há leis que basta ter um pouco de senso comum para colocá-las em prática e nem deveria fazer falta o fato delas estarem escritas em um papel.
 Embora o Brasil e o mundo tenham feito uma série de avanços no que se refere à proteção dos bichos na última década, colocando leis e formalizando regras específicas para que a crueldade apresente uma queda, ainda nos deparamos com muitos episódios de maus-tratos a animais, provando que muitos esforços ainda devem ser feitos para mudar esse terrível cenário.
3. Eutanásia 
3.1 O surgindo da eutanásia 
A palavra eutanásia surgiu no século 17, que foi criada por  Francis XBacon para designação da função do médico, que é a morte indolor, calma, doce. A eutanásia é tão antiga quanto a espécie humana, usavam com crianças que nasciam com má formação. Em roma as crianças não desejadas podiam ser expostas a esse procedimento. 
Morselli dizia que a eutanásia “aquela morte que alguém da a outrem que sofre de uma enfermidade incurável, a seu próprio requerimento, para abreviar a agonia muito grande e dolorosa”.
Este procedimento começou em pessoas e só alguns anos depois decidiram praticar este procedimento em animais, até hoje esse procedimento não é muito aceito em certos lugares, nos estados unidos por exemplo só 3% das clinicas aborda esse procedimento.
No Brasil o tema esta cada vez mais ganhando espaço nos meios acadêmicos da medicina veterinária, aproximadamente 70% das clinicas já fazem esse procedimento, tendo em vista que não é permitido em qualquer animal, existe suas leis e seus critérios, tendo em vista que o animal tem que estar em estado terminal. 
No que se diz a respeito da medicina veterinária, ele esta sujeito a dois paradigmas: o cuidado com o animal de produção e os de estimação. 
Este procedimento da eutanásia traz muitas duvidas ainda, apesar de cada dia estar crescendo, ele ainda não é bem visto por muito especialistas e ate por tutores. Mas seria correto a eutanásia? Esta é uma das perguntas mais frequentes, cada um tem seu modo de pensar, mas sim, por lei a eutanásia é um método correto em animais, tendo em vista as leis e regulamentos.
3.2 O que é a eutanásia?
A eutanásia que vem do grego eu= bem, thánatos=morte, seria algo como morte boa, ou morte sem sofrimento, mas será que existe morte boa? A morte é um termo não muito bem compreendido, mas a dor e o medo é algo que entendemos muito bem, e se considerarmos que os animais são seres senciente e devemos sempre se preocupar com o bem do animal, ate a hora da morte.
Podemos considerar que a eutanásia que é o Analgésico final, já que não podemos tirar a dor e o sofrimento dos animais com qualquer outro método, a eutanásia é praticamente uma overdose de sedativos que pausam as atividades do coração do animal.
A eutanásia exige consideração moral e ética para que a pratica seja realizada. Causar a morte de animais é um ponto muito difícil, e para um profissional presenciar isso constantemente pode afetá-lo psicologicamente de diversas formas. O efeito emocional causa nas pessoas é muito intenso, principalmente quando há grande números de animais. Alguns seres podem estabelecer o estado psíquico de defesa, de modo que reduzem a empatia e o respeito no manuseio dos animais, outros já tem o sentimento mais forte, trazendo a tristeza pela perda da vida. Alguns profissionais não são à favor do procedimento, e eles não podem ser obrigados a trabalhar sob pressão ou fazer a pratica da eutanásia.
O medico responsável pela eutanásia, deve ter conhecimento técnico, usar métodos humanitários de manuseio, entender o motivo pelo qual o animal esta sendo morto, e estar familiarizado com o método para que não aja nenhum desconforto para o animal.
A eutanásia seria uma morte digna ou um ato de se desfazer? Muitos ainda não gostam de pensar na perda e são meio egoístas em pensar apenas na sua dor emocional e não pensando na dor do seu animal, acreditam-se que a dor da culpa e da perda será maior que a dor e sofrimento que o animal passaria se continuasse no modo terminal, muitos tutores religiosos acreditam que é errado usar o método da eutanásia pelo fato de crer que apenas o Deus maior poderá tirar a vida de qualquer ser vivo,assim acabam sendo contra o ato e deixando seu animal sofrendo e sentindo dor.
3.3 Permissão da Eutanásia 
 A eutanásia não é permitido para animais saudáveis, o governo de São Paulo, sancionou a lei nº 12.916, de 16 de abril de 2008 que proíbe a eutanásia em animais saudáveis nos 645 municípios do Estado, assim sendo proibido que a morte do animal seja apensas para se desfazer. Caso a lei for descumprida pagara uma multa entre 2,5 mil ate 8,3 mil reais, e estabelecimentos privados poderá perder o alvará de funcionamento, e instituições publicas terão que se responsabilizar administrativamente. 
No artigo 3 da Lei nº 5.517 diz que a eutanásia so pode se indicada nas situações que:
 I - o bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível, sendo um meio de eliminar a dor ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser controlados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos;
II - o animal constituir ameaça à saúde pública;
III - o animal constituir risco à fauna nativa ou ao meio ambiente;
IV - o animal for objeto de atividades científicas, devidamente aprovadas por uma Comissão de Ética para o Uso de Animais - CEUA;
V - o tratamento representar custos incompatíveis com a atividade produtiva a que o animal se destina ou com os recursos financeiros do proprietário.
Já no artigo 10 da mesma lei, ele sanciona alguns métodos que não são aceitados, que são eles:
I - embolia gasosa;
II - traumatismo craniano;
III - incineração in vivo;
IV - hidrato de cloral para pequenos animais;
V - clorofórmio ou éter sulfúrico;
VI - descompressão;
VII - afogamento;
VIII - exsanguinação sem inconsciência prévia;
IX - imersão em formol ou qualquer outra substância fixadora;
X - uso isolado de bloqueadores neuromusculares, cloreto de
potássio ou sulfato de magnésio;
XI - qualquer tipo de substância tóxica, natural ou sintética, que possa causar sofrimento ao animal e/ou demandar tempo excessivo para morte;
XII - eletrocussão sem insensibilização ou anestesia prévia;
XIII - qualquer outro método considerado sem embasamento científico.
E caso alguma das regras e princípios definidos nesta lei, o medico veterinário pode responder processo ético profissional.
 “Esta formação técnica, ética e humanitária do profissional habilitado para a supervisão ou execução da eutanásia – ou seja, o médico veterinário – está em destaque”, aponta o presidente da Cobea/CFMV. CONCEA é O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal.
3.4 Quando optar pelo método 
Muitos tutores tem duvidas do que realmente deve fazer no caso de doenças sem cura para o animal, a eutanásia será uma luz para ajudar nesse quesito, muitas vezes o animal em seu estado terminal não consegue comer, beber, fazer suas necessidades e ao menos se levantar, entre ver o animal nesse estado deplorável, é auxiliado pelo seu veterinário que a eutanásia seria adequado nesse momento de dor e sofrimento de seu animal. Até então o medico veterinário não pode tomar a decisão sozinho, devendo apenas indicar o método e esperar o tutor decidir o que será melhor para o caso. Acaba tento casos de tutores que vão em clinicas a procura do método, neste caso o veterinário devera buscar se é necessário ou não a aplicação da eutanásia, não sendo necessário, apenas por motivo de se desfazer do animal, o medico devera procurar o DEPA (delegacia eletrônica de proteção animal) e impedindo que o método seja realizado.
Há casos onde o animal terá que amputar algum membro de seu corpo e seu tutor opta pelo o método da eutanásia, por lei o método deve ser negado pelo medico veterinário, este método só deve ser usado quando não houver chances de melhoras e boa qualidade de vida, e neste caso não será necessário.
Alguns dos critérios usado para saber se a eutanásia é eficaz para certo animal é quando ele não tem aceitação para comida e agua, estando em estado terminal, não conseguindo se levantar, sentindo muita dor, etc.
Acredito que a eutanásia é o método brilhante para que não aja nenhum tipo de dor no animal, o curso de medicina veterinária nada mais é que tentar salvar vidas de animais e com isso fazendo com que ele não tenha dor, se um animal esta sentindo dor não á logica ficar em terra sofrendo, um medico veterinário tem a responsabilidade de ajudar animais e a partir do momento que ele não esta mais se sentindo confortável não há maneiras que consiga transformar isso. Infelizmente não aprendemos a lidar com a morte, tanto em humanos como em animais, mas podemos ter certeza que é bem melhor deixar um ser ir a óbito ao em vez de fazer com que ele sofra pelo simples fato de você não querer sentir a dor da perda.
3.5 Como é feita a eutanásia?
De acordo com a CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) eles aceitam cerca de 20 técnicas da eutanásia, a eutanásia sempre será feita por com agentes injetáveis, inclui o uso de algum anestésico geral. 
Geralmente o veterinário da um tempo a sós para que seu tutor tenha um ultimo momento com seu animal, tendo um despedida.
O primeiro passo na eutanásia é a aplicação da anestesia geral (a mesma utilizada em cirurgias), com isso deixando o animal inconsciente e livre de qualquer dor. 
Também sendo utilizado o  barbitúricos, que se usa somente o anestésico, mas em dose muito maior na qual usaria em uma cirurgia. Tem também o T-61, que é aplicado em injeção única, que na verdade envolve três princípios ativos (um anestésico geral, outro anestésico local e por fim um agente letal). Antes do procedimento ser realizado o animal estará sedado. Em alguns casos mais graves quando injetado apenas a anestesia geral o animal já pode ir a óbito.
É essencial a confirmação da morte antes mesmo do descarte do animal, pois o animal inconsciente pode ter a sensação de parecer morte, mas no entanto podem se recuperar, o que é inaceitável. Todos os sinais a seguir devem ser relacionados para a confirmação do óbito do animal:
Ausência de movimento respiratório, se possível por meio de uso de estetoscópio, ou qualquer equipamento que o substitua (doppler-ultrassom) confirmar se há algum batimento cardíaco, mucosas pálidas e perda do reflexo corneal ou aqueles apropriados da espécie. Logo a confirmação de todos os sinais, a morte pode ser realizada pelo profissional qualificado.
A maior duvida é se devidamente o animal sofrera algum tipo de dor, as técnicas usadas atualmente preza para que não aja nenhum tipo de sofrimento pela parte do animal, devendo sempre ter em mente que se o ato da eutanásia foi optado para ser realizado em seu animal, é porque ele já esta sofrendo e sentindo dores. 
O animal muitas vezes ao perceber a ansiedade de seus tutores, acaba sentindo medo, mas isso não impede que seus tutores tenha toda a liberdade de se despedir de seu animal. O tutor poderá ficar ao lado de seu animal em todo o procedimento, não havendo o maior risco para ambos.
O procedimento tem como principal objetivo o conforto do animal, fazendo com que não sinta desconforto no momento e fazendo com que seus últimos minutos de vidas não seja estressantes. 
Após a injeção o procedimento é rápido e eficaz, fazendo com que o animal simplesmente relaxe os músculos e indo a óbito. Tem casos que acabando dando alguns movimentos involuntários, como um suspiro, mas isso é pelo fato de seus pulmões estarem esvaziando.
Logo após ao seu óbito, seu tutor terá que tomar a decisão do que fara com o corpo do animal, podendo enterra-lo em algum ambiente familiar como o quintal de casa, fazendo a cremação (no Brasil a cremação de animais costuma ser coletiva, não havendo cinzas do animal individual), a própria clinica poderá ficar com o seu corpo, fazendo desosso e enterrando.
4. Considerações finais
Os animais hoje em dia tem uma grande estabilidade emotiva na vida de seus tutores, eles trazem muitos benefícios para os seres humanos, tanto com a reciproco de amor, como em terapias, que hoje é muito utilizado animais para bens terapêuticos, usando cachorro, cavalo, entre outros. E a perca de um animal pode ser muito dramático e deixar marcas em todos queali estavam convivendo com ele, mas infelizmente a sociedade não vê da mesma forma que uma perda de um membro humano. A escolha da eutanásia pode ser dolorosa, mas apesar de tudo devemos pensar sempre no nosso animal, colocando a vida dele em primeiro lugar, se é necessário mesmo que o procedimento seja feito, devemos aceitar e fazer com que aquele últimos meses, semanas ou dias seja de um modo menos doloroso, é difícil para todos que tenham que decidir se o procedimento deve ser realizado ou não, mas pensando como deve ser doloroso para o animal a escolha mais eficaz para o momento é deixar ele ir. 
A eutanásia apesar de ter algumas resistências de alguns especialistas, acreditasse que é o procedimento mais correto quando a dor do animal esta em dose alta. Mas a eutanásia seria um escolha digna ao nosso companheiro? Podemos acreditar que quem ama, cuida, um animal em estado terminal, devera sentir muitas dores. Os que resistem sobre este procedimento acreditam que o animal tem a consciência do que acontece ao seu arredor durante o procedimento. Mesmo não sendo comprovado completamente se o animal tem consciência em nível ou grau, essa apótese jamais devera ser ignorada, mesmo que ele tenha conhecimento de tudo que passa ao seu arredor, deveríamos pensar em cada momento de dor e sofrimento que o animal sente. Em uma pesquisa feita com 91 graduados em medicina veterinária, cerca de 36,3% acredita que o animal tem consciência do que passa dentro da sala, durante o procedimento da eutanásia.
Para a aplicação da eutanásia é importante que seja detectado o momento certo para impedir um prolongamento do sofrimento ou que os animais sejam submetidos a algum sofrimento potencialmente identificado, tendo em vista que é a única forma do animal parar de sentir dor em vida, a partir desse momento de detectar a possibilidade da aplicação é necessário um cuidado maior com o animal e é preciso que haja um monitoramento do animal adequado ,lembrando que é indicado aplicação da injeção apenas quando a vida do animal não puder mais ser recuperada por procedimentos na medicina veterinária. A Decisão da mesma deve ser tomada apenas pelo Médico com autorização do(a) dono(a) do animal e é claro que não é uma decisão fácil mas que na grande maioria dos casos é necessário. 
Atualmente o objetivo é que o ponto final (assim podemos chamar a eutanásia), seja estabelecido nos primeiros indícios e sinais de declínio da saúde e bem-estar animal. Podemos ao longo da pesquisa estabelecer algumas doenças que com o tempo levam a tomada de decisão do uso do ponto final que foram agrupadas por pesquisadores em: distúrbios causados por agentes físicos, distúrbios do desenvolvimento, distúrbios iatrogênicos, doenças degenerativas, doenças imunomediadas, doenças infecciosas e parasitárias, doenças metabólicas e endocrinológicas, doenças nutricionais, intoxicações e toxiinfecções e neoplasmas. É importante ressaltar que os cães submetidos à eutanásia sem apresentar uma doença clínica que justificasse tal procedimento é PROIBIDO POR LEI!
6. Anexos 
 
7. Referências Bibliográficas
MAGALHÃES, Brenna Maria Carneiro Costa, Eutanásia: origem, ramificação e outras peculiaridades. Âmbito Juridico, São Paulo, 27 de set. 2018. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14519>
MORAES, Henrique Viana Bandeira. Da eutanásia no direito comparado e na legislação brasileira. Revista Jus Navigandi, Teresina, 24 dez. 2012. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/23299>
RODRIGUES, Lucas de Oliveira. "Eutanásia"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/eutanasia.htm>.
MIGALHAS, Pintassilgo,Fixadas regras para a eutanásia em animais, São Paulo, 17 de maio de 2012. Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI155718,41046-Fixadas+regras+para+a+eutanasia+em+animais>
YOSHIMY, Daniel, Eutanásia nos pets: um tópico de discussão, ID Med Vet, Santo André/SP, 2007. Disponível em: <http://idmedpet.com.br/bem-estar-caes-e-gatos/eutanasia-nos-pets-um-topico-de-discussao.html>