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Resposta unidade 3- Rotinas de pessoal

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De acordo com o art. 473 da CLT e art. 10, 1º, ADCT, a licença-paternidade para pai casado e solteiro eram de 5 dias, gozadas no decorrer da primeira semana após o parto. Em 2016, com a Lei nº 13.257/16, foi introduzida a possibilidade de prorrogação da licença-paternidade para 15 dias, totalizando 20 dias. Para ter o direito à prorrogação da licença-paternidade, é necessário o preenchimento de alguns requisitos. Quais são eles? E com a nova reforma trabalhista, o objeto é lícito ou ilícito?
R : Para ter direito a prorrogação da licença a paternidade por lei, a empresa do pai deverá estar inscrita no programa Empresa Cidadão, onde após dois dias úteis ao nascimento da criança o pai poderá entrar com o pedido de prorrogação. Também se faz necessário que pai participe de cursos sobre orientação sobre a paternidade responsável para ter o direito a gozo de 20 dias de licença a paternidade, conforme lei 13.252/16; esse curso é realizado totalmente online. Caso o nascimento da criança ocorra durante as férias do pai, faz-se necessário o pai entrar em contato com o empresa e consultar a politica interna de licença a paternidade e entrar em comum acordo para o gozo da licença a paternidade , contudo existem juízes que entendem que a licença e as férias devem ser gozadas em períodos separados, mas que infelizmente a legislação não deixa claro de que deverão ser realizadas de forma separada.
Após a reforma trabalhista, nenhum acordo entre empregador e empregado pode diminuir ou retirar o direito à licença a paternidade de no mínimo 5 ou 20 dias, sendo assim qualquer acordo nesse sentido é ilícito e não deve ser cumprido. Contudo, poderá haver extensão da quantidade de dias para gozo da licença a paternidade, caso a negociação coletiva determine esse aumento, nesse sentido é licito e o empregador deverá cumprir e respeitar a previsão.

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