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Protese fixa 4 bim

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Prótese fixa 4º bimestre
· Cimentação provisória e definitiva 
· Objetivo principal da ppf:
· Capacidade de manter saudáveis os dentes remanescentes 
· Manter a saúde do tecido periodontal 
· Se tiver linha espessa de cimentação, vai acontecer: 
· Cimento vai solubilizando 
· Degradação marginal e solubilização desse cimento 
· Inflamação gengival 
· Retenção de placa bacteriana 
· Recidiva de carie 
· Fracasso em prótese fixa 
· Duas categorias de cimentação 
· Cimentação provisória 
· Cimentação definitiva 
· Cimentação provisória 
· É a fixação da prótese com agentes cimentantes classificados como provisórios 
· São eles: 
· Cimentos de oxido de zinco – NÃO é fosfato de zinco 
· Cimentos de hidróxido de cálcio – mais difícil de tirar, mt ‘’melequento’’ 
· Vantagens da cimentação provisória – para coroa metaloceramica 
1- Avaliação dos tecidos periodontais 
2- Analise do grau de higienização das próteses por esse paciente 
3- Avaliação das áreas de contato dos ponticos contra os rebordos – pra avaliar se não esta mt afastado ou fazendo muita pressão na gengiva 
4- Propicia avaliação efetiva da função mastigatória, oclusao e desoclusao 
5- Torna possível correções de matiz, croma e valor – no máximo 24 horas depois, pq se não hidrata mt, e se mandar para o laboratório de novo com tanta agua/saliva pode acabar trincando 
6- Permite recuperação mais efetiva do complexo dentina polpa após as agressões sofridas pelo preparo da ppf 
7- Avaliação do contato proximal, se ele realmente é capaz de evitar impacção alimentar 
8- Avaliação da área de cimentação interna da cor
9- Se houver necessidade de corrigir qualquer etapa, deve-se proceder a cimentação provisória novamente 
· Desvantagens da cimentação provisória 
· Elementos isolados, com uma retenção friccional muito intensa 
· Qual cimento provisório utilizar? 
· Hidróxido de cálcio para dentes vitais 
· Cimento a base de oxido de zinco – dentes despolpados, com grande numero de retentores; peças com grande retenção; pequenas discrepâncias de paralelismo; preparos excessivamente altos 
· Cimento a base de hidróxido de cálcio – dentes vitais, dentes com retenção diminuída, mt baixo sem paralelismo etc; dentes com grande sensibilidade 
· Sequencia clinica da cimentação provisória 
1- Analisar a coroa mc novamente 
2- Remover a provisória e limpar o preparo 
3- Controlar o exsudato no sulco gengival 
4- Secar o preparo com jatos de ar ou algodão 
5- Aplicar leve camada de vaselina nas margens externas da coroa mc 
6- Manipular o cimento provisório escolhido 
7- Aplicar o cimento corretamente manipulado as superfícies internas da coroa com espátula hollemback ou espátula de inserção 
8- Pedir ao paciente que oclusa, para verificar o correto assentamento da coroa 
9- Após presa, eliminar os excessos, com sonda e fio dental 
10- Fazer as orientações, higiene e cuidados com alimentação 
11- Manter a cimentação provisória por no mínimo 7 dias 
· Catalisador acelera reação do cimento 
· Hidróxido de cálcio – usar o dobro de base pra metade do catalisador, para não acelerar mt a presa 
· Cimentação definitiva 
· Fixação da coroa metalo cerâmica com um agente cimentante que tem características definitivas 
· Propriedades desejadas de um cimento definitivo 
· Adequada espessura de película 
· Ótimo selamento marginal 
· Alta resistência a tração e a compressão 
· Adequados tempo de presa e de trabalho 
· Radiopacidade 
· Boas propriedades óticas 
· Tipos de cimentos definitivos disponíveis no mercado 
· Fosfato de zinco 
· Civ 
· Civ modificado por resina 
· Cimento resinoso 
· Fosfato de zinco 
· Utilizado a mais de 90 anos 
· Espatulação vigorosa por cerca de 1 min a 1 min e 30 seg
· Pq precisa aquecer na espatulação e liberar o ácido ortofosforico 
· Existem controvérsias sobres sua irritabilidade pulpar 
· Maior solubilidade em meio acido 
· Apenas retenção mecânica – ele não pode ser o ator principal da retenção, a coroa tem que estar retentiva 
· Vantagens do fosfato de zinco 
· Estabilidade estrutural a longo prazo 
· Baixo custo 
· Facilidade de manipulação 
· Boas características mecânicas 
· Bom escoamento
· Desvantagens 
· Falta de adesão a estrutura dentaria 
· Elevada solubilidade 
· Possibilidade de provocar irritação pulpar – mas se espatular corretamente elimina isso 
· Principais indicações do fosfato de zinco 
· Coroas untarias e múltiplas cerâmicas 
· Coroas totalmente metálicas 
· Proteses em zircônia 
· Medida - uma medida de pó para 4 gotas, consistência final tem que formar fio 
· Cimento ionômero de vidro convencional 
· Foram estudados na década de 60 por Wilson e kent 
· Chegaram ao mercado em 1975 
· União com o dente por reações iônicas entre o cimento e o cálcio e ou fosfato do dente 
· Vantagens civ 
· Liberação de flúor 
· Ação cariostatica/ cariogenica 
· Capacidade adesiva 
· Biocompatibilidade com polpa – indicados para dentes vitais 
· Coeficiente de expansão térmica semelhante ao da dentina – evita infiltração marginal 
· Baixa solubilidade 
· Desvantagens civ 
· Suscetibilidade a desidratação – solubilidade com a saliva e degradação marginal 
· Baixa resistência tração e a fratura 
· Principais indicações do civ 
· Retentores intra radiculares 
· Coroa unitárias ou múltiplas com metal e sem metal ou zircônia em dentes vitalizados ou que tenham alta atividade de carie 
· Pode ser usado pra praticamente tudo, porem tem menor resistência 
· Cimento ionômero de vidro modificado por resina 
· Mesmas características do ionômero com acréscimo de resina (HEMA) 
· Esse hema é o acido que foi colocado pra se tronar mais resistente 
· Vantagens 
· Facilidade de manipulação 
· Fina película de cimento 
· Resistência a tensão superior a do cfz e ao civ convencional 
· Indicações 
· Coroas em cerâmica
· Basicamente todas, mas principalmente as cerâmicas 
· Só não é indicado para coroas feldispatica 
· Esta contraindicado para cimentação de restaurações totalmente cerâmicas do tipo feldspatica
· Apresentação do civ modificado 
· Quimicamente 
· Fotoativado 
· Dual 
· Cimento resinoso 
· São resinas compostas que sofreram modificações para agirem como cimento 
· Melhor de todos 
· Usado para cimentar coroas e lentes 
· Objetivo da cimentação resinosa 
· Promover a união entre cerâmica, o esmalte e a dentina, formando um corpo único, que permite a transferência das tensões da restauração (carga mastigatória) para a estrutura dentaria, conseguindo assim, aumentar a resistência da cerâmica 
· Vantagens 
· Melhor força de união 
· Estética superior – varias cores, igual escala vita 
· Baixa solubilidade em meio bucal 
· Grande resistência a tensões 
· Possibilidade da seleção da cor 
· Desvantagens 
· Alto custo 
· Técnica de manipulação critica 
· Isolamento absoluto – pode usar relativo se conseguir deixar bem adaptado 
· Dificuldade de remoção dos excessos 
· Possibilidade de infiltração na interface restauração dente – se da pela contração de polimerização 
· Preparo da prótese para cimentação 
1- Remover a coroa mc com saca prótese 
2- Lavar e escovar com escova de robson a prótese em agua corrente. Removendo todo cimento provisório 
3- Se houver coroa muito curta, fazer retenções mecânicas internas com brocas carbides 
4- Aplicar vaselina na superfície externa da coroa 
5- Posicionar pedaços de fio dental de + - 15 cm nas áreas dos ponticos – facilitara a remoção de excesso de cimento 
· Preparo do dente para cimentação 
1- Remover cimento provisório 
2- Fazer isolamento relativo 
3- Proceder os cuidados relativos ao dente, se ele estiver vitalizado passar agua de cal 
4- Fazer afastamento da gengiva com fio retrator embebido em hemostático – só se houver necessidade, quando gengiva esta por cima do preparo 
· Procedimentos para cimentação 
· Manipula-se o cimento conforme recomendações do fabricante 
· Preencher as paredes da coroa, não a oclusal 
· Assentar a coroa, com pressão digital firme 
· Pedir ao paciente que oclusa, para verificar se houve assentamento correto 
· Aguardar cerca de 5 minpara remover excessos 
· Pedir ao paciente que evite mastigar por 01 hora após cimentação 
· Falhas e recimentação 
· Tentativa de remoção com ultrassom ou saca próteses 
· Remoção cortando-a com ponta diamantada para cerâmica e transmetal para a infraestrutura
· Refazer as coroas 
· Noções de prótese sobre implante:
· O que é o implante? 
· O implante é uma espécie de parafuso, que implanta para substituir uma raiz natural perdida
· Condição principal para se implantar? 
· Preciso ter osso, caso não tiver fazemos enxerto ósseo
· Fases da implantodontia: 
· Primeiro faz-se a extração, depois a colocação do implante, depois a reabertura da gengiva para a colocação do cicatrizador e então a colocação da coroa
· Nomenclatura:
· São os componentes básicos que a gente utiliza para fazer o implante 
· Tapa implante 
· Cicatrizador 
· Análogo 
· Transfer
· Munhao ou ucla
· Pilar protético 
· Cilindro de proteção 
· Torquimetro – catraca 
· Tapa implante (cover-screw): 
· Parafuso coloca sobre o implante na instalação do mesmo. Só será removido no momento da instalação do cicatrizador
· Tapa implante é esse parafuso bem pequeno que vai em cima do implante, o implante é oco, se nós colocarmos ele intraósseo e não fecharmos vai entrar sujeira, osso, sangue, tecido, tudo dentro desse implante, então a gente precisa que ele fica coberto, fechado, e quem vai fazer isso é o tapa implante. Vai ser removido só no momento da instalação do cicatrizador, que é feito depois da reabertura 
· Cicatrizador:
· São dispositivos confeccionados normalmente em titânio, rosqueados aos implantes a segunda etapa cirúrgica 
· O cicatrizador inicia o processo de formação de gengiva e papila
· Proporcionam aos tecidos moles uma cicatrização adequada para facilitar a confecção da prótese
· Então ele começa a dar o formato da gengiva. O cicatrizador vai substituir o tapa implante, na hora da colocação da prótese, irá abrir essa gengiva para colocação da prótese
· Existem vários tamanhos e várias alturas 
· Pilares protéticos:
· Sinônimos: intermediários, abutments, conectores 
· Fazem a ligação entre o implante e a prótese
· São os amortecedores do implante
· São eles que vão absorver o impacto mastigatório, impendido que essa força mastigatória caia direto sobre os implantes
· São as peças protetoras dos implantes
 
· Trânsfer:
· Elemento utilizado na moldagem para transferir a posição exata e o formato do implante para o modelo em gesso
· Ele vai transferir a posição do implante para o modelo de gesso, assim o laboratório vai saber como tem que trabalhar, a posição, se ele está mais vestibularizado, mais lingualizado, se ele está fora do plano mesial ou distal
· Ele tem vários tamanhos e formatos 
 
· Análogo (réplica):
· Peça semelhante ao implante. Fica dentro do modelo de gesso
· Análogo é a réplica do implante, o transfer transfere a posição do implante, e o análogo vai nos dizer o tipo de implante que estamos utilizando, o formato
 
· Munhão ou ucla:
· Cilindro plástico ou de titânio, cuja base adapta-se a plataforma do implante e pelo qual transpassa um parafuso que fixa esse cilindro depois de fundido no implante
· É ele quem vai tomar a posição para fazer a coroa 
· Catraca ou torquímetro:
· É uma chave que serve para apertar o implante, a prótese sobre o implante, você vai calibrando, tem parafuso que pode parafusar só 5 newtons, o implante só pode até 50 newtons, vai ser colocado a cabeça na peça e abaixar até 32 newtons (força de aperto) para saber que está bem apertado 
· Sequência clínica em prótese fixa convencional:
· Exame clínico
· Preparo dental (sem núcleo, com núcleo de preenchimento ou nmf)
· Instalação da coroa provisória 
· Adequação gengival 
· Moldagem para cerâmica 
· Prova do copping – registro de mordida, moldagem de transferência, seleção de cor 
· Prova cerâmica, ajuste de cerâmica (funcional e estético) 
· Cimentação da prótese (definitiva ou provisória) 
· Sequência clínica em prótese fixa sobre implante:
· Exame clínico: planejar é você saber qual tipo de implante vai colocar, qual o comprimento e diâmetro do implante, além da posição adequada
· Moldagem – guia cirúrgico: esse guia cirúrgico que vai ser confeccionados através da moldagem é uma moldeira em acrílico 
· Prova adequação do guia
· Cirurgia de implante 
· Cirurgia de reabertura do implante e instalação do cicatrizador por mais ou menos 10 dias (4 ou 6 meses depois) 
· Moldagem implante 
· Provisório sobre o implante
· Prova da estrutura metalica ou zircônio
· Prótese metalocerâmica ou metal-free
· A única coisa que você tem que saber qual o tipo de implante que você está usando e qual os componentes que você vai usar
· Quais benefícios os implantes podem trazer ao paciente? 
· Função, ele chega mais próximo ao dente natural, além de ele ter uma excelente estética
· Devolve a saúde para o paciente
· Todos estão aptos a receber implantes? Não, nem todos podem receber um implante, devido as limitações
· Limitações relativas:
· Se o paciente estiver controlado com autorização do médico, pode ser realizado sem problemas
· Idade
· Osteoporose 
· Diabetes
· Tabagismo (nicotina e monóxido de carbono) 
· Hipotireoidismo 
· Desordens psiquiátricas (esquizofrenia, dismorfobia, alzheirmer, etc)
· DTM
· Contraindicações absolutas: 
· Infarto do miocárdio ou AVC (anticoagulantes)
· Instalação de prótese valvular recente (espera de 6 a 12 meses) 
· Alterações no tempo de sangramento 
· Imunossupressão (recém-transplantados)
· Radio e quimioterapia (osteorradionecrose) – mucosite e xerostomia (evitar próteses mucossuportadas extensas) 
· Uso de bisfosfonatos (tto de osteoporose) – provoca ou induz a osteonecrose – efeitos cumulativos que podem durar 10 anos ou mais
· Tipos de prótese fixa sobre implante: 
· Unitária
· Múltipla
· Cimentada
· Parafusada 
· Dependendo da posição do implante: se o implante estiver mal posicionado nós temos que fazer cimentada, se o implante estiver bem posicionado, a primeira opção sempre vai ser parafusada 
· Por que a parafusada é a opção número 1? 
· Porque qualquer problema que der com o parafuso ou o implante, a gente só desparafusa, tira a prótese e ai a gente consegue examinar o que acontece
· Já a cimentada não tem essa opção de remover. Então a gente só usa a cimentada se o implante estiver mal posicionado, e sempre deve ser utilizado o cimento provisório, pois caso necessite remover é mais fácil
· Prótese cimentada:
· Sobre os pilares ou minipilares
· Diretamente sobre as uclas, sobre os implantes
· Moldar direto a cabeça do implante, ai parafusamos a prótese direto sobre o implante
· Problema no posicionamento do implante
· Quando a gente pode fazer direto?
· Quando os implantes estiverem mais superficiais, bem fácil de a gente enxergar eles, agora quando ele estiver mais profundo a gente opta por colocar os intermediários, implante, pilar e prótese
· Parafusada:
· Reversível (você pode tirar essa coroa)
· Bom posicionamento do implante
· Protocolo overdenture:
· Prótese removível colocada sobre implante
· Quando o paciente não pode colocar 4 a 6 implantes por osteoporose, por condição financeira, psicológica, seja qual for sua limitação
· Com 2 implantes já pode melhorar a situações desse paciente
· Então essa prótese seria intermediária, usamos somente quando a gente não consegue colocar mais implantes na boca
· Entre uma prótese convencional inferior que fica saindo da boca e uma removível dessa forma, a gente prefere uma removível
· Na prótese vem um clip que encaixa nessa barra, agarra ali, então não vai ficar saindo, porém vai ter giro antero- posterior, porque ela é removível, ai quando o paciente quiser higienizar ela, ele mesmo gira e tira 
· Cerâmicas odontológicas 
· O que são materiais cerâmicos? 
· Por definição, cerâmica compreende todos os materiais inorgânicos, não metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas 
· Cerâmica e porcelana é a mesma coisa 
· Em 1717 é descoberto o segredo chinês de confecção de cerâmicas a partirde 3 componentes básicos: caulim, sílica e feldspato 
· Em 1720 é criada a porcelana europeia fina e translucida, comparável a porcelana chinesa, composta por feldspato e oxido de cálcio 
· Primeiro relato do uso de cerâmicas na odontologia como material protético em 1774. Troca de prótese total confeccionada com dentes de marfim por próteses com dentes cerâmicos por Alexis com o auxílio de Nicholas Dubois 
· Inlays, onlays e coroas de porcelana foram introduzidas por Charles em 1886, tinha alto conteúdo vítreo e baixa resistência 
· Weinstein e cols em 1962 solucionaram a incompatibilidade do coeficiente de expansão térmica entre cerâmica/metal devido a isso, temos o sucesso das metaloceramicas 
· As cerâmicas possuem duas fases:
· Fase cristalina:
· Composta por uma cadeia básica de oxido de silício (SiO2)
· Apresenta-se como uma fase organizada das moléculas
· Reforça em conjunto as propriedades mecânicas 
· Fase vítrea 
· Dita principalmente as propriedades ópticas e estéticas do material 
· Tem mais compostos de vidros 
· Se a cerâmica possuir 80% fase cristalina e 20% fase vítrea, consequentemente ela é mais resistente e menos estética 
· Se possuir mais fase vítrea, sera ao contrario 
· Propriedades das cerâmicas 
· Natureza refrataria – passa luz 
· Dureza compatível – com o metal e com os outros dentes 
· Boa confiabilidade 
· Estético 
· Estável quimicamente 
· Biocompativel 
· Sucesso das restaurações cerâmicas livres de metais (metal free) faz parte da odontologia adesiva sempre se utiliza cimento RESINOSO 
· Composição das cerâmicas podem ser 
· Vítrea, vítreas reforçadas por cristais, cristalinas infiltradas por vidro, cerâmicas hibridas, ou policristalinas 
· Sempre saber: 
1º - qual tipo de cerâmica estou usando – ácido sensível ou ácido resistente 
2º - qual marca de cimento resinoso vou usar, e qual técnica preciso usar para essa marca 
· Classificação das cerâmicas, podem ser por: 
1- Sua composição 
2- Seu processamento -
· Estratificação 
· Infiltração de vidro 
· Prensado/ injetado 
· Fresado 
3- Temperatura de sinterização 
4- Sua sensibilidade ao HF (acido fluorídrico)
· Acidossensiveis 
· Acidorresistentes – ex: zircônia 
· Cerâmica felsdspatica 
· É uma cerâmica vítrea 
· Com uma estética mt boa, porem com resistência mt baixa 
· Composição – matriz vítrea composta inteiramente por sílica, responsável pela translucidez e estética 
· Estética mt boa > propriedades mecânicas mt baixa 
· 100 Mpa, é mt pouco, é apenas resistência mínima de um material restaurador 
· Cerâmica leucitica – vítreas reforçadas por cristais 
· Adição de 35 a 50% em volume de cristais de elucita 
· Índice de refração de luz é semelhante ao do vidro de feldspato 
· Aumento da resistência 
· Propriedades ópticas excelentes 
· Cristais: dificultam a propagação de trincas no interior da microestrutura 
· Resistência de 110 Mpa 
· Dissilicato de lítio - EMAX – vítreas reforçadas por cristais 
· Desenvolvimento de cristais longos ao invés de cristais redondos, denominados dissilicato de lítio 
· Devido ao aspecto elíptico alongado, oferece maior resistência ao material já que a fratura tem que dar uma volta mt maior para prosseguir 
· Resistência 4x maior que a feldpsatica, girando em torno de 400 Mpa 
· Alumina infiltrada - cristalinas infiltradas por vidro 
· Implementação de cristais de alumina e inversão da proporção de matriz vítrea e matriz cristalina, criando uma geração de cerâmicas cristalinas, mais resistentes 
· Sistema in-ceram final dos anos 80 
· Indicada para confecção de infraestruturas e cobertura com ceramicas feldspaticas COPING 
· 1º sistema de cerâmica metal free a possibilitar a fabricação de ppfs 
· Cerâmica a base de alumina – policristalinas 
· Aqui criaram alumina pra tudo, não só para coping 
· Implementação de reforço de zircônia na cerâmica de alumina infiltrada por vidro (pra dar translucidez) de lantânio 
· 550 – 600 mpa, bem mais resistente 
· Cerâmica a base de alumina 
· Criação de uma cerâmica sem fase vitrea, composta de matriz inteiramente de alumina 
· 650 – 700 mpa 
· Indicadas para infraestruturas de coroas unitárias e PPFs antero posterior e intermediários protéticos para próteses sobre implante 
· Não tem nd de translucidez, só resistência 
· Zircônia 
· Por ter uma matriz completamente cristalina, apresenta a maior resistência dentre as outras cerâmicas citadas 
· 900 – 1200 mpa 
· Material excessivamente opaco 
· Necessidade de recobrimento em área estética 
· Indicado mais para coroas posteriores 
· Usamos normalmente então: zircônia pra mascarar núcleo metálico fundido para colocar em dente anterior, ou pra dar mais resistência em dente posterior 
· Cerâmicas que podem recobrir zircônia: feldispatica, leucita ou disilicato de lítio, que tem boas propriedades opticas 
· Devemos nos atentar: 
· Proporção cerâmica/ porcelana compatível – ou seja, uma proporção de copping e uma proporção de cerâmica de recobrimento, espaço de uma sonda 
· Evitar criação de zonas de fragilidade 
· Concentração de tensões na interface 
· Aumentam chances de lascamentos gerados por concentrações de tensões internas advindas da incompatibilidade do coeficiente de expansão térmico das duas cerâmicas 
· A porcelana de cobertura resfria muito mais rapidamente que a zircônia 
· Classificação processamento – ESTRATIFICADO 
· Na técnica de estratificação, modela-se o pó com o liquido aglutinador para manter as partículas do pó cerâmico unidas. Em sequência, a pasta é colocada sobre o troquel refratário ou infraestrutura pela técnica do pincel 
· Estratificação consiste na aplicação da cerâmica com diferentes opacidades (opaco, dentina, esmalte, translucido etc) e saturações de cor em camadas sucessivas por meio da condensação 
· Cuidados: a manipulação deve ser realizada com maestria e seguindo os protocolos de secagem para evitar a incorporação de defeitos internos na matriz cerâmica 
· Vantagens: controle absoluto nas propriedades opticas da cerâmica; ótimo resultado estético, melhor custo do material 
· Desvantagens: contração da cerâmica em 30% devido a perda de agua durante a secagem, incorporação de bolhas, habilidade do TPD 
· Classificação processamento – INFILTRADA POR VIDRO 
· Neste método, a infraestrutura cerâmica é composta apenas pela fase cristalina e esculpida em um troquel por meio de técnica de pó e liquido, tendo então uma sinterização parcial da cerâmica 
· O processamento dos sistemas cerâmicos infiltrados por vidro, também conhecidos como slip-cast ou fundição por suspensão, é aplicado aos exemplos comerciais in-ceram (vita, bad sackingen, Alemanha) 
· Classificação processamento – PRENSADAS E INJETADAS 
· Grupo baseado em cerâmicas vítreas reforçadas por cristais de leucita ou dissilicato de lítio, no qual a cerâmica pré-injetada num molde, obtida pela técnica da cera perdida 
· Reduz problema de contração pela proporção pó liquido 
· Melhor personalização da peça final 
· Ótimo resultado estético 
· Menor deformações e mudanças dimensionais 
· Menor tempo de processamento 
· Classificação sensibilidade ao HF (acido fluorídrico)
· Podem ser acidossensivei+s ou acidorresistentes 
· Acidossensiveis: 
· Cerâmicas passiveis de condicionamento com acido fluorídrico 
· Maior conteúdo vítreo 
· São: cerâmicas feldspaticas, cerâmicas feldspaticas reforçadas por leucita e cerâmica a base de dissilicato de lítio 
· Dissolve seletivamente a matriz vítrea 
· Modifica a superfície criando microrretenções 
· Maior energia de superfície da cerâmica 
· Adesão MICROMECANICA com os agentes cimentantes 
· Necessidade do agente silano 
· Porque utilizar o silano após o condicionamento acido? 
· O silano é uma substancia química apresentada na forma de primer e ativador, destinada a formação de uma camada quimicamente compatível entre porcelanas e cimentos resinosos, aumentando sua adesividade 
	
	Marcas comerciais 
	Indicações 
	Tratamento de superfície 
	Feldspatica 
	Cerabien, vm7 
	Inlays, onlays, facetas laminadas, recobrimento de infraestruturasAcido fluorídrico 8-10% por 1-2 min + silano 
	Leucitica 
	Ips empress (ivoclar), pm9 (vita)
	Inlays, onlays, facetas laminadas, coroa total 
	Mesmo da de cima 
	Feldspaticas reforçada por alumina 
	Vitadur alpha (vita)
	Inlays, onlays, facetas laminadas, coroa total 
	Acido fluorídrico 8-10% por 2-4 min + silano
	Dissilicato 
	Ips empress 2, emax cad/ press
	Coroa total, protese total 
	Acido fluoridrico 8-10% por 20-30 seg + silano 
· Acidorresistentes 
· Cerâmicas que sofrem pouco ou nenhum condicionamento pelo ácido fluorídrico 
· Maior conteúdo cristalino 
· São acidorresistentes: cerâmicas aluminizadas infiltrada por vidro, cerâmicas aluminizadas densamente sintetizada, cerâmicas a base de alumina e cerâmicas a base de zircônia 
· Fazer:
· Jateamento com partículas de oxido de alumina (50-150 um), ou
· Jateamento com partículas de oxido de alumina revestida por sílica, ou
· Primers cerâmicos ou cimento resinoso com 10-MDP, ou
· Glazeamento da superfície de cimentação 
· Tratamento de superfície: 
· Jateamento com partículas de oxido de alumina 
· Microrretenções 
· União micromecânica ao cimento resinoso 
· Sistemas rocatec/ cojet (silicatização) 
· Superfície com sílica aderida 
· Silanização 
· União química ao cimento resinoso 
	
	Marcas comerciais 
	Indicações 
	Tratamento de superfície 
	Alumina infiltrada por vidro 
	In-ceram alumina e in-ceram spinal (vita)
	Coroa total anterior e posterior
	Deposição de sílica + sinalização (sistema cojet ou rocatec)
	A base de alumina 
	In-ceram zircônia (vita)
	Coroa total e prótese fixa anterior e posterior 
	Mesmo que de cima 
	Alumina densamente sintetizada 
	Procera allceram (nobel biocare)
	Coroa total e prótese fixa anterior e posterior 
	Mesmo que de cima 
	Zircônia 
	Iava (3m espe), vita YZ 2000 (vita)
	Prótese fixa anterior e posterior 
	Mesmo que de cima, ou fazer limpeza com álcool e aplicação de primer (aquele especifico)

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