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Organização de unidades de saúde

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DA SAÚDE COM ENFASE EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Fichamento de Estudo de Caso
Diego da Silva Filippin
Trabalho da disciplina Organização de Unidades de Saúde
 Tutor: Prof. Alisson Hygino Silva
Palhoça - SC
2019
Estudo de Caso: Harvard Businnes School
Hospital Clínico de Barcelona
REFERÊNCIA: Bohmer. M. J. Richard.; E. Aumeribera. Beyersdorferj.; Daniela. Hospital Clínico de Barcelona. Harvard Business School. Rev, maio-2014
O presente estudo de caso traz a experiencia do Hospital Clínico de Barcelona, tendo sua Direção e gestão realizada diretamente pelos médicos da instituição.
o Hospital Barcelona o hospital foi fundado em 1906 em Eixandre, no início seus atendimentos eram destinados a população menos favorecida, por meio de doações e trabalhos realizados pelas freiras. Nesta época havia pouco receita e os subsídios ajudavam na complementação.
Devido a guerra civil Espanhola de (1936 – 1939) o Hospital ficou sob cuidados do governo. Após a guerra muitos médicos foram exilados e os recursos eram poucos, contudo em 1950 a situação melhorou. Alguns anos depois o hospital era reconhecido como centro de referência e excelência em pesquisa, prática, clínica e ensino atraindo médicos renomados.
Em 1970, os médicos do hospital abdicaram de aumento de salário sob a condição de o dinheiro ser reservado para a licença sabáticas de pesquisa. O alto índice de projeto de pesquisas de Institutos Nacionais de Saúde (N I H) foram financiados. 
Em 1996 o hospital tinha 3 divisões de organização de tratamento, neste período a gerência do hospital decidiu transformar radicalmente a organização, tinham como uma das metas encontrar uma estrutura que fosse mais direcionada a pacientes e processos, com garantia de serviços e recursos organizados para melhor atendimento aos pacientes. A ideia era reagrupar os 54 serviços de uma nova forma, deste modo revisaram e identificaram grupos homogêneos de pacientes, analisando os registros de alta e atividade ambulatorial com cada diagnostico, baseado nesses critérios de volume, custos, correlação, os reagruparam para áreas candidatas em centro focado em pacientes. 
O hospital se organizou criando 16 grandes áreas de tratamento diagnóstico, mais tarde reduziu estas áreas para 11 institutos e centros. Outro objetivo foi envolver os médicos gestão do hospital. Font não queria executivos administrativos, mas sim médicos para administrar esses institutos e orçamentos. A estrutura seria composta por um médico como Diretor Executivo e 11 médicos responsáveis pelos institutos e centros, subordinados ao Diretor Executivo, contendo nesta estrutura também um Comitê de Avaliação. Essa mudança da gestão incluía também enfermeiros que através do Diretor Executivo de Enfermagem Dr. Zabalegui, participavam de decisões em todos os níveis. Os Enfermeiros podiam ser promovidos dentro da instituição a cada 5 anos por decisão avaliativa do Diretor.
Com as crises financeiras na primeira década do ano 2000, sendo as principais para o hospital em 2002 e 2010, os orçamentos para hospitais públicos foram reduzidos, tendo um corte de 5% em seus orçamentos. Piqué, font e Brugata(2010) traçaram estratégias como transferir poder e responsabilidade mais profundas na organização. Font definiu as unidades, como “estruturas uncionais” direcionadas a pacientes de diferentes especialidades com o objetivo comum em tratamento, ensino e pesquisa sobre uma doença ou grupo de doenças.
Os líderes coordenavam suas unidades com grandes esforços para obter os melhores resultados. As unidades eram diferentes umas das outras, tinham tamanhos diferentes, no início tinham seus próprios orçamentos e os leitos de outras unidades podiam ser alocados
Essas recomendações e reformas realizadas pelo hospital o transformaram no ano de 2012 como o melhor hospital de referência da Espanha. Em 2013 Piqué, Heras, Font e Brugada promoviam uma nova reunião para revisão de diversos novos projetos para o Hospital clínico de Barcelona.
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