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TABAGISMO trabalho grupo

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HISTÓRIA DO TABAGISMO 
 O fumo teve origem na América Central, nas proximidades da cidade de ao de Yucatán em 1520, onde os colonizadores espanhóis viram a planta sendo usada pela primeira vez pelos índios para espantar os mosquitos. Também há relatos, que a origem do nome da planta tabaco, foi denominada pelos colonizadores em homenagem á localidade onde encontraram pela primeira vez.
A primeira descrição da planta de fumo foi feita por Romano Pene, parceiro de Cristóvão Colombo em sua viagem ao Novo Mundo. Anos após, o fumo chegou à Itália e em 1585 na Inglaterra e na metade do século XVII, o hábito de fumar alastrou-se na Europa e no mundo.
Na América, as folhas eram fumadas, cheiradas na forma de rapé (tabaco em pó), mascadas e até usadas como supositório. A principal razão para o consumo era mística: o tabaco permitia um contato com espíritos. Mas outras funções eram atribuídas à planta. Seu efeito levemente analgésico e antisséptico era indicado para dores de dente ou feridas, e todo doente recebia baforadas. A fumaça também marcava os eventos sociais, como as guerras. Entre os índios norte-americanos, fumava-se o cachimbo da guerra antes das batalhas. Quando a peleja terminava, era hora de tragar o cachimbo da paz. Mas também se usava o tabaco por prazer, pela agradável sensação de alerta e de energia que a planta dá ao corpo.
Fumar tornou-se inerente ao ser humano. Onde há fumaça, provavelmente haverá um dos 1,2 bilhão de fumantes do mundo, e vice-versa. Desde então, o consumo mundial só fez crescer, espalhar-se e sofisticar-se.
Antigamente só fumavam homens e mulheres de má reputação, enraizou-se em todas as idades e raças, e foi arrastado pelo simples espírito de imitação, arruinando a saúde.
Contudo, o hábito de fumar sobreviveu a todos os soberanos e a toda geração dos nobres. No século XVIII as proibições param, e, o uso do tabaco aumenta gradualmente. Com a Revolução Industrial, o cigarro passou a ser socialmente aceito, o que permitiu e facilitou o aumento da produção e consequentemente o aumento do hábito de fumar.
Os mais ricos fumavam charutos e cachimbos, mas era muito caro. Os pobres apanhavam restos dos charutos, picavam e enrolavam-no em papel para poderem fumar! E assim nasceu o cigarro!
Curiosidade: O tirano Murad IV, o Cruel, do Império Otomano, na primeira metade do século XVII percorria Constantinopla, disfarçado de fumante em crise de abstinência implorando por um pouco de fumo. Quando alguém atendia seu pedido, ele pessoalmente lhe cortava a cabeça. Estima-se que Murad IV tenha assassinado cerca de 25.000 fumantes em 14 anos.
O QUE É TABAGISMO? 
· O tabagismo é uma toxicomania caracterizada pelas dependências física, psicológica e comportamental relacionada ao tabaco. A nicotina é uma droga psicoativa que atingem o cérebro em questão de segundos. 
· Ela causa dependência nas pessoas muito rapidamente, por isso enfrentamos vários desafios para PARAR DE FUMAR. 
No mercado nacional e internacional há uma variedade de produtos derivados de tabaco que podem ser usados de várias formas: fumado/inalado, aspirado, mascado, absorvido pela mucosa oral. Todos contêm nicotina, causam dependência e aumentam o risco de contrair doenças crônicas não transmissíveis. No Brasil, a forma predominante do uso do tabaco é o fumado. 
O tabagismo é considerado uma doença pediátrica, pois 80% dos fumantes começam a fumar antes dos 18 anos. No Brasil, 20% dos fumantes começaram a fumar antes dos 15 anos.  
Os produtos de tabaco matam seis em cada dez consumidores. Todos os anos sete milhões de mortes são causadas pelo tabagismo, e há um custo global em saúde e perda de produtividade para os governos de 1,4 trilhões de dólares. 
No Brasil, 428 pessoas morrem por dia por causa da dependência a nicotina. 56,9 bilhões de reais são perdidos a cada ano devido a despesas médicas e perda de produtividade, e 156.216 mortes anuais poderiam ser evitadas. O maior peso é dado pelo câncer, doença cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). 
 
TABAGISMO PASSIVO 
 
Tabagismo passivo é a inalação da fumaça de derivados do tabaco, tais como cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo, narguilé e outros produtores de fumaça, por indivíduos não fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados respirando as mesmas substâncias tóxicas que o fumante inala. 
A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes que se constituem de duas fases fundamentais: a particulada e a gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído. A fase particulada contém nicotina e alcatrão. 
Alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado a partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas em veneno para matar rato. 
O monóxido de carbono (CO) tem afinidade com a hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo. A ligação do CO com a hemoglobina forma o composto chamado carboxihemoglobina, que dificulta a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose. 
A nicotina é considerada pela OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 7 a 19 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença e está inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa. Além disso, a nicotina aumenta a liberação de catecolaminas, causando vasoconstricção, acelerando a frequência cardíaca, causando hipertensão arterial e provocando adesividade plaquetária. A nicotina juntamente com o monóxido de carbono, provoca diversas doenças cardiovasculares. Além disso, estimula no aparelho gastrointestinal a produção de ácido clorídrico, o que pode causar úlcera gástrica. Também desencadeia a liberação de substâncias quimiotáxicas no pulmão, que estimulará um processo que irá destruir a elastina, provocando o enfisema pulmonar. 
A fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde homogeneamente no ambiente, contém em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala. A exposição involuntária à fumaça do tabaco pode acarretar desde reações alérgicas (rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma) em curto período, até infarto agudo do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças, aumenta o número de infecções respiratórias. 
Em 2011, houve um grande avanço que tem contribuído para que não haja mais a poluição tabagistíca ambiental nos recintos fechados. Houve a aprovação da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro, que proíbe o fumo em local fechado em todo País. 
Assim, o fumante deve ter conhecimento de que a fumaça do seu cigarro ou de outro produto derivado do tabaco pode causar doenças nas pessoas com quem convive em casa, no trabalho e em demais espaços coletivos e que não existe nível seguro de exposição à fumaça. 
 
VÍCIO E DEPENDÊNCIA  
 
A nicotina, que é encontrada em todos os derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, entre outros) é a droga que causa dependência. Essa substância é psicoativa, isto é, produz a sensação de prazer, o que pode induzir ao abuso e à dependência. A dependência à nicotina é incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde - (CID). 
Ao ser inalada produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando assim o estado emocional e comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com a cocaína, heroína e álcool. Depois quea nicotina atinge o cérebro, libera várias substâncias (neurotransmissores) que são responsáveis por estimular a sensação de prazer explicando-se assim as boas sensações que o fumante tem ao fumar. 
Com a inalação contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o mesmo nível de satisfação que tinha no início. Esse efeito é chamado de tolerância à droga. Com o passar do tempo, o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais cigarros. Com a dependência, cresce também o risco de se contrair doenças crônicas não transmissíveis, que podem levar à invalidez e à morte. 
 
COMO O CIGARRO AGE QUIMICAMENTE NO ORGANISMO? 
 
A fumaça do cigarro é inalada para os pulmões, distribuindo-se para o sistema circulatório fazendo com que a nicotina chegue de sete a 19 segundos ao cérebro. Além disso, o fluxo sanguíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto. Dessa forma, as substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa. A fumaça do charuto e cachimbo é absorvida pela mucosa oral. Dessa forma, não há a necessidade de tragá-la, pois da cavidade oral a nicotina atinge rapidamente o cérebro. 
A maioria dos fumantes torna-se dependente da nicotina antes dos 19 anos de idade. Há vários fatores que levam as pessoas a fumar, dentre eles a publicidade direta e indireta que é dirigida principalmente aos adolescentes, jovens e mulheres e fornece uma falsa imagem de que fumar está associado ao bom desempenho sexual e esportivo, ao sucesso, à beleza, à independência e à liberdade. No Brasil, a publicidade de produtos de tabaco é proibida. No entanto, há várias estratégias da indústria do tabaco para atrair as pessoas para que passem a consumir seus produtos. O fácil acesso à compra e o baixo preço dos cigarros, além da tentativa de serem aceitos por grupos de amigos fumantes, se espelharem em pais e ídolos fumantes, também podem corroborar para que o jovem passe a experimentar cigarros, tornando-se em um futuro próximo um dependente de nicotina. 
 CONSEQUÊNCIAS DO TABAGISMO
O tabaco é responsável por cerca de 6 milhões de mortes em todo mundo. No Brasil, estima-se que o tabagismo seja responsável por 200 mil óbitos ao ano. É um fator de risco para cerca de 50 doenças dentre elas, câncer, DPOC e doenças cardiovasculares, o tabagismo também é um fator de risco importante para o desenvolvimento de outras doenças, tais como Tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras. 
Abstinência
É considerada uma droga bastante danosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, heroína, álcool, com uma diferença: leva entre 7 a 19 segundos para chegar ao cérebro.
Doenças coronárias (como angina e infarto): O fumante tem maior probabilidade de morrer por doença coronariana, especialmente os fumantes jovens. O tabagismo é responsável por 45% das mortes entre homens e 40% entre mulheres, com menos de 65 anos, por doença coronariana.
Problemas circulatórios: Os fumantes têm um elevado fator de risco de desenvolver arteriosclerose, envolvendo as artérias da perna, o que leva a dores, dificuldade em caminhar, podendo chegar a gangrena e amputação.
Tromboangeíte obliterante: distúrbio em que ocorre obstrução completa dos vasos sanguíneos das mãos e pés em consequência de coágulos e inflamação no interior dos vasos. A redução do fluxo sanguíneo para as extremidades pode causar gangrena e amputação de dedos, pés e pernas. Parar de fumar é a única forma de interromper o avanço da doença, que afeta quase sempre homens de 20 a 40 anos de idade que tem histórico de tabagismo.
Aneurisma da aorta: É uma dilatação anormal e localizada da aorta, podendo levar seu rompimento. Pelo menos 80% dos aneurismas da aorta são causados pelo estreitamento das artérias. O desenvolvimento de aneurisma da aorta abdominal é mais comum entre fumantes. Aneurismas podem ocorrer também no cérebro, coração, intestino e outras partes do corpo.
Câncer de Pulmão: 90% dos casos de câncer de pulmão são em fumantes. O câncer de pulmão é uma doença altamente letal – apenas um pequeno número de pacientes consegue sobreviver por 5 anos após o diagnóstico.
Câncer da boca, traqueia, cavidade oral, faringe, laringe e esôfago: Cânceres da cavidade oral são fortemente associados ao tabagismo, principalmente ao uso de charutos e de fumo mascável.5, 6
Câncer no pâncreas: fumantes e usuários de fumo mascável tem risco maior de desenvolver câncer no pâncreas do que não fumantes 5, 7, 8.O câncer no pâncreas ocorre devido principalmente à presença de nitrosaminas na fumaça e no tabaco.9
Câncer nos rins: Evidências científicas sugerem a associação entre o fumo e o câncer nos rins. Foi observado um acúmulo de cádmio maior nos rins de fumantes do que nós não fumantes.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): é uma doença crônica dos pulmões, em que ocorre diminuição da capacidade de respirar devido à obstrução nas vias aéreas. Inclui uma série de problemas pulmonares como bronquite crônica (inflamação dos brônquios) e enfisema pulmonar (destruição progressiva do tecido pulmonar). No Brasil ocupa a 5ª posição em causa de morte e 290 mil pacientes são internados anualmente. O fumo é a principal causa da DPOC: 90% dos casos são de fumantes ou ex-fumantes.
Pneumonia: é uma infecção nos pulmões causada por infecção bacteriana ou viral. Os fumantes estão mais propensos a infecções do que os não fumantes, pois o fumo prejudica o sistema imunológico. 
Colesterol alto: Fumantes tendem a ter os níveis de HDL (colesterol bom) menores e níveis mais elevados de LDL (colesterol ruim). Com isso, aumenta o risco de formação de plaquetas e entupimento das artérias.
Osteoporose: caracterizada pela perda de massa óssea, que leva ao enfraquecimento dos ossos, tornando-os vulneráveis à traumas e fraturas. Ocorre mais intensamente em fumantes que em não fumantes.
Problemas gastrointestinais: úlceras pépticas, que são lesões localizadas no estômago ou duodeno com destruição da mucosa da parede destes órgãos, ocorrem com mais frequência em fumantes do que em não fumantes.
Impotência sexual no homem: o risco de disfunção erétil é maior em fumantes do que em não fumantes. Isso ocorre provavelmente devido à nicotina, que reduz o fluxo sanguíneo para o pênis, por constrição das artérias.
Problemas na gravidez: são diversos os problemas causados pelo fumo durante a gravidez. As questões sobre o tema estão mais detalhadas adiante.
Isso tudo sem mencionar os danos mais sutis à saúde, como cansaço, falta de ar, insônia, envelhecimento precoce, amarelento dos dentes.
BENEFÍCIOS (PARAR DE FUMAR) 
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o tabagismo, uma das principais causas de morte evitável no mundo, mata mais de cinco milhões de pessoas por ano. No Brasil, de acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) 30% da população fuma, causando 200 mil mortes por ano. 
Apesar de 70% dos fumantes demonstrarem interesse em parar de fumar, apenas 3% conseguem sem ajuda profissional. Com aconselhamento profissional, esse índice alcança mais de 10% e, quando associado ao apoio farmacológico, o sucesso chega a 35% dos casos. 
O pulmão é o órgão mais prejudicado pelo tabagismo: pode ser afetado com o aparecimento de enfisema e bronquite crônica e o risco de câncer é 20 vezes maior. Há também risco de Infarto Agudo do Miocárdio, Acidente Vascular Cerebral, impotência sexual, úlcera gástrica e osteoporose. 
 
Benefícios a curto prazo 
✓ Estabiliza-se a pressão arterial e os batimentos cardíacos voltam ao normal. 
✓ Depois de duas horas, a nicotina deixa de circular no organismo. 
✓ Após oito horas, o nível de oxigênio no sangue volta a se equilibrar. 
✓ Após 24 horas, reduzem-se as chances de ocorrer um ataque cardíaco. 
✓ Após 48 horas, a sensibilidade relacionada ao paladar (sabor) e ao olfato(cheiro) aumentam significativamente. 
Benefícios a longo prazo 
✓ De 2 a 12 semanas - a capacidade pulmonar aumenta em 30%, melhora a circulação sanguínea e a pele fica menos oleosa. 
✓ De 1 a 9 meses - a respiração ofegante e a tosse diminuem. 
✓ Em 1 ano - os riscos de doenças cardíacas são reduzidos drasticamente. 
✓ De 10 a 15 anos - alcança-se uma expectativa de vida igual à de uma pessoa que nunca fumou. 
 
DIFICULDADE E COMO PARAR DE FUMAR 
 
Se você̂ quer parar de fumar, saiba que nunca é tarde para começar. Independentemente de sua idade ou sexo e de quanto tempo você̂ fumou, sua saúde vai melhorar muito rápido. 
✓ Acima de tudo você̂ precisa estar motivado, realmente desejando parar. 
✓ Tenha força de vontade para resistir a “uma tragadinha só”. 
✓ Não compre mais cigarro. Muitos fumantes tentam parar de fumar e têm a famosa recaída depois que compram um maço de cigarro. 
✓ Evite tomar bebidas alcoólicas pois elas fazem aumentar a vontade de fumar. 
✓ Procure seu médico. Ele vai orientá-lo com a melhor estratégia a seguir. Chicletes ou adesivos com nicotina podem ser usados, mas, sempre, com prescrição médica. 
✓ O exemplo dos pais ajuda as crianças a não começarem a fumar. 
Tabagismo é vício e fumante precisa de ajuda 
Vale lembrar que o tabagismo deve ser visto como um vício, porque o organismo fica viciado em tabaco. Fazemos também um alerta: “O tabagismo tem que ser visto sem culpa. Parar de fumar não é uma tarefa fácil. Existem profissionais de saúde equipados com estratégias, medicação, psicoterapia, que ajudam a aumentar as chances de ter sucesso”.  Por isso, ele recomenda ao fumante buscar ajuda com pneumologista, psiquiatra, enfermeiro, psicólogo. “Há um time de pessoas que se especializam em cessação de tabagismo”. 
Um incentivo para deixar o tabaco de lado, é ter em mente que o fumante não prejudica apenas a ele, mas também aos familiares. É preciso alertar à população que o tabagismo passivo também é considerado um fator de risco para doenças. 
ABESTINÊNCIA AO PARAR DE FUMAR 
Segue abaixo uma relação de medidas simples que podem ajudá-lo a superar essa fase difícil das crises de abstinência. 
· Tome muita água, vários copos por dia. Isso vai ajudar você a sentir-se melhor. Toda vez que você pensar em acender um cigarro, tome água; 
· Tenha sempre pequenas porções de alimentos não muito calóricos à mão: cenoura, pepinos, castanhas e frutas secas, por exemplo. Realizar várias refeições menores durante o dia ajuda a combater a ansiedade, especialmente quando bate aquela vontade louca de fumar; 
· Pratique atividade física. O exercício ajuda controlar o peso e a liberar serotonina e endorfina, neurotransmissores que promovem sensação de bem-estar; 
· Faça um check-up cardiopulmonar antes de começar a fazer exercícios. Depois escolha uma modalidade de que você goste. Bicicleta, caminhada, yoga, alongamento, tai chi, dança, tudo vale. Se você curte, meditação e trabalhos manuais também podem ser úteis; 
· Evite permanecer no mesmo ambiente com outros fumantes. Se alguém mais na sua casa ou no trabalho fuma, seria bom tentar incluí-lo na batalha contra o tabagismo; 
· Tente visualizar os benefícios que deixar de fumar lhe trouxe: sua pele está mais bonita, o paladar mais aguçado e o olfato mais sensível. E o melhor de tudo: você está mais protegido contra de doenças graves e, pode ter certeza, ganhou em tempo e qualidade de vida; 
· Pense nas pessoas que deixaram de ser prejudicadas pela fumaça do seu cigarro, quando você parou de fumar. Seus filhos, parentes e animais de estimação não mais foram obrigados a inalar as substâncias tóxicas que você espalhou pelo ambiente, durante muito tempo; 
· Saiba que é possível evitar o ganho de peso (o grande medo das mulheres, especialmente, é esse), quando a pessoa para de fumar. Praticar exercícios, beber muita água e manter a dieta fracionada com pequenos lanches saudáveis durante o dia é um bom começo para controlar o peso. 
Além disso, os medicamentos atuais são bastante eficazes para contornar esse problema.  
Referências
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância, Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer, 2005 – Deixando de Fumar sem Mistérios – Manual do Coordenador, Rio de Janeiro.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria MS/SAS/Nº 442 de 13 de agosto de 2004. Diário Oficial da União de 16 de agosto de 2004, Brasília, Distrito Federal.
3. https://www.h9j.com.br/centro-de-medicina-especializada/Paginas/patologias/tabagismo-e-possivel-parar-de-fumar.aspx

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