Buscar

Parasitoses da infancia + farmaco

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

MÓDULO 14: DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITO E ICTERÍCIA TUTORIA 01: DOR ABDOMINAL E PARASITOSES DA INFÂNCIA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
PATOLOGIA PARASITA CICLO EVOLUTIVO PATOGENIA CLÍNICA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
 
 
 
 
 
 
ASCARIDÍASE 
(HELMINTHOS) 
 
CICLO 
PULMONAR 
OBRIGATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
Ascaris 
lumbricoides 
Eliminação dos ovos nas fezes 
com ingestão pelo novo 
hospedeiro. Contaminantes na 
fase L3, na fase L1 e L2 não 
sobrevivem no TGI. Libera L3 
no duodeno atravessando o 
intestino delgado atingindo a 
corrente sanguínea e 
migrando para o fígado, 
coração e pulmão. No pulmão 
(ciclo de loss) se torna L5 e 
atinge o sistema respiratório 
podendo ser expelida em 
tosse ou deglutidas, 
retornando ao TGI. Apresenta 
ciclo pulmonar (loss) 
obrigatório (ciclo de Loeffler) 
Após passar pelo estômago, as 
larvas eclodem no lúmen intestinal, 
penetrando na mucosa e seguindo 
pela corrente sanguínea ou 
linfática indo parar nos pulmões, 
após cerca de cinco dias da 
ingestão dos ovos. Chegando em 
seu leito vascular, atraídas pelo O2, 
as larvas provocam rotura dos 
capilares pulmonares, alcançando 
os alvéolos. Após se maturarem 
durante dez dias, “sobem” pela 
árvore traqueobrônquica, levadas 
pelos movimentos ciliares, 
atingindo a glote e sendo então 
deglutidas. 
Disturbios gastrointestinais 
(GI), como: náusea, vomito, 
perda de peso, desnutrição, 
distensão abdominal, diarreia, 
atraso do crescimento, 
obstrução intestinal pelo “bolo” 
gerando quadros obstrutivos. 
SINTOMAS RESPIRATÓRIOS: em 
virtude do ciclo pulmonar da larva, 
alguns pacientes apresentam 
manifestações pulmonares como 
tosse seca, broncoespasmo e 
imagens radiológicas de infiltrados 
intersticiais múltiplos e migratórios. 
O quadro clínico é brando e 
efêmero; o laboratório 
habitualmente acusa uma 
importante eosinofilia 
 PARASITOLOGICO 
DE FEZES Lutz ou de 
Hoffman (para ovos 
inférteis) ou métodos 
de suspensão, como o 
de Faust (para ovos 
férteis). 
 Exames 
radiológicos, do 
tipo baritados, 
podem revelar imagens 
de “falha de 
enchimento” 
patognomônicas de 
ascaridíase. 
1ª: Albendazol, 
(ovocida, 
larvicida e 
vermicida) 
-Mebendazol 
-Levamizol 
-Pamoato de 
pirantel 
Obstrução 
Intestinal: 
1ª opção: citrato 
de piperazina 
+óleo mineral 
 
Evitar 
benzimidazólicos 
 
 
 
 
 
 
ESTRONGILOIDÍASE 
(HELMINTHOS) 
 
CICLO 
PULMONAR 
OBRIGATÓRIO 
 
 
 
 
 
Strongiloides 
stercoralis 
A forma parasitária do intestino 
humano,uma fêmea partenogenética, 
esta elimina seus ovos embrionados 
na intimidade da mucosa, dos quais se 
originam as larvas rabditoides (L1). As 
larvas rabditoides então são lançadas 
no meio externo com as fezes. No 
ciclo direto, essas larvas logo se 
transformam nas larvas filarioides 
(L2), no solo por dias são capazes de 
penetrar a pele do ser humano. Após 
a pele, atingem a corrente sanguínea 
e linfática, alcançando os pulmões, os 
capilares pulmonares, em seguida 
sendo então conduzidas via 
ascendente pela árvore respiratória 
até serem deglutidas. Ao passarem 
intactas pelo estômago, chegam ao 
duodenojejuno para amadurecerem 
na fêmea adulta, completando o ciclo. 
Nos casos sintomáti cos, os 
sintomas digestivos altos 
dominam o quadro clínico, em 
decorrência da localização do 
parasita, sendo causados 
provavelmente pela invasão da 
mucosa duodenal e jejunal 
pelos vermes adultos e larvas, 
levando a um quadro de 
duodenojejunite. A eosinofilia 
é um achado frequente. Uma 
síndrome disabsortiva, com 
esteatorreia, hipoalbuminemia 
e anasarca pode ocorrer pela 
intensa duodenojejunite e 
atrofia das vilosidades. 
Caracterizam-se por lesões 
urticariformes ou maculopapulares 
periódicas, muitas vezes 
coincidindo com acessos de 
diarreia e reaparecimento das 
larvas nas fezes. quadro clínico 
pode começar de forma insidiosa, 
com febre, dor abdominal, 
anorexia, náuseas, vômitos e 
diarreia, pelo crescente número de 
larvas que atravessam e inflamam a 
parede intestinal. Em seguida, o 
paciente evolui com piora da febre, 
leucocitose neutrofílica com desvio 
para esquerda, sinais de peritonite, 
meningite e sintomas respiratórios 
associados a infiltrados alveolares 
broncopneumônicos. 
 PARASITOLOGICO 
DE FEZES (larvas 
rabditoides, pelo 
método de 
Baermann-Moraes. 
 estudo radiológico 
baritado do 
duodeno e jejuno 
proximal 
 endoscopia digestiva 
alta 
Trata toda 
família. 
Formas Não 
complicadas: 
1ª: Ivermectina 
Alternativas: 
Albendazol, 
cambendazol, 
Tiabendazol. 
Formas graves ou 
Disseminadas: 
1ª: Ivermectina, 
Tiabendazol 
MÓDULO 14: DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITO E ICTERÍCIA TUTORIA 01: DOR ABDOMINAL E PARASITOSES DA INFÂNCIA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
PATOLOGIA PARASITA CICLO EVOLUTIVO PATOGENIA CLÍNICA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
 
 
TRICURÍASE 
(HELMINTHOS) 
 
 
Trichuris 
trichiura 
Eliminação dos ovos nas fezes com a 
ingestão pelo novo hospedeiro; no 
intestino delgado os ovos eclodem 
em larvas que migram para o ceco e 
cólon ascendente, transformando-se 
no verme adulto 
Reação inflamatória do 
ceco e cólon 
ascendente e necrose 
por liquefação da 
mucosa intestinal 
Os sintomas podem ser diarreia crônica 
com tenesmo (tipo colite), podendo 
evoluir com enterorragia nas infestações 
mais graves. O quadro é semelhante ao da 
disenteria amebiana. O prolapso retal é a 
manifestação mais clássica desta 
verminose 
PARASITOLOGICO DE 
FEZES (Lutz, Faust ou 
Kato-Katz, pelo 
formato dos ovos) 
-Pamoato de 
oxipirantel 
-Mebendazol 
-Albendazol 
 
 
 AMEBÍASE 
(PROTOZOÁRIOS) 
Entamoeba 
hystolitica 
Os cistos sobrevivem no meio 
ambiente e resistem à acidez 
gástrica, eclodindo no intestino 
delgado onde liberam trofozoítas 
que amadurecerão no cólon. O 
homem é o principal reservatório. 
Os trofozoítas podem viver como 
comensais (sem causar doença), 
ou podem invadir a parede do 
cólon (causando colite amebiana). 
Eventualmente atingem a corrente 
circulatória, disseminando-se à 
distância (ex.: abscessos 
amebianos em fígado, pulmão ou 
cérebro). 
Reação inflamatória 
intensa e ulceração da 
mucosa do intestino 
grosso. O período de 
incubação vai de duas 
a seis semanas após 
ingestão dos cistos. 
Formam-se úlceras 
amebianas profundas, 
com seu clássico 
aspecto de “botão de 
camisa” 
Forma aguda ou disenteria 
amebiana: caracterizada por diarreia 
mucossanguinolenta, com 10-12 
dejeções/dia, acompanhada por 
náuseas, vômitos, cefaleia, febre, 
além de tenesmo e cólicas abdominais 
intensas. Quadros mais graves (colite 
amebiana fulminante) podem cursar 
com febre alta, leucocitose e 
perfuração intestinal. 
Forma crônica: incomum, 
caracterizada por desconforto 
abdominal e irregularidade do hábito 
intestinal, que assumem um caráter 
intermitente; 
Ameboma: raro, marcado pela 
formação de um granuloma na parede 
intestinal que produz estreitamento do 
lúmen e um quadro de semioclusão do 
cólon. 
 PARASITOLOGICO 
DE FEZES (pesquisa de 
trofozoítos ou cistos nas 
fezes (pelos métodos de 
Faust, Richtie ou MIF, 
analisando-se três amostras) 
 PCR representa o método 
mais acurado de todos, 
consistindo no padrão-ouro 
 Abscesso amebiano é 
feito pela combinação de 
métodos de imagem 
(USG ou TC) com 
sorologia antiameba. 
Formas Intestinais 
Não graves: 
1ª : Secnidazol 
2ª : Metronidazol 
3ª : Tinidazol 
Formas Intestinais 
graves ou 
Extraintestinais: 
1ª opção – 
Metronidazol, 
2ª opção – 
Tinidazol 
 
ALBEDAZOL 
NÃO TRATA 
 
 
 
 
 GIARDÍASE 
(PROTOZOÁRIOS) 
Giardia 
lamblia 
Eliminação dos cistos nas fezes com 
infestão pelo novo hospedeiro; 
Desencistamento no estomago, que 
se completa no duodeno e jejuno 
iniciando a multiplicação, inicia o 
encistamento para a evacuação; Os 
cistos permanecem no solo ou na 
água, mesmo em água clorada de 
piscinas públicas, por mais de 3 
meses 
Promove a 
desconjugação de sais 
biliares no intestino, 
causando má absorção de 
açucares, gorduras e 
vitaminaslipossolúveis; o 
protozoário adulto se 
localiza nas porções mais 
altas do intestino delgado 
Diarreia e dor abdominal (tipo 
cólica). Este quadro pode ser de 
natureza crônica, recidivante, 
caracterizado por fezes amolecidas, 
com aspecto gorduroso, 
acompanhadas de fadiga, anorexia, 
flatulência e distensão abdominal. 
Anorexia, associada com má 
absorção, pode ocasionar perda de 
peso e anemia. 
 PARASITOLOGICO 
DE FEZES (Faust) 
Identificação de 
cistos ou trofozoítos 
 ASPIRADO 
DUODENAL 
(trofozoítos) 
-Tinidazol 
-Metronidazol 
-Albendazol 
-Secnidazol 
MÓDULO 14: DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITO E ICTERÍCIA TUTORIA 01: DOR ABDOMINAL E PARASITOSES DA INFÂNCIA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
PATOLOGIA PARASITA CICLO EVOLUTIVO PATOGENIA CLÍNICA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANCILOSTOMOSE 
/ AMARELÃO 
/ JECA TATU 
(HELMINTHOS) 
 
 
 
 
CICLO 
PULMONAR 
OBRIGATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ancilostoma 
duodenale / 
Necator 
americanus 
Após a eclosão, a larva se 
movimenta, alimentando-se 
ativamente no solo e, no fim do 3o 
dia, ocorre a primeira muda, 
passando para o segundo estágio 
(L2), ainda rabditoide. Continuando o 
processo de maturação, a larva 
rabditoide sofre a segunda muda, 
transformando-se na larva filarioide 
(L3), cujo esôfago assume um padrão 
alongado.A penetração se dá através 
dos pés descalços, pelos espaços 
interdigitais ou folículos pilosos. Ao 
penetrarem na pele humana, as 
larvas filarioides atingem as vênulas 
e os linfáticos, sendo levadas pela 
corrente circulatória ao coração 
direito, alcançando os vasos 
pulmonares, onde rompem os 
capilares, atraídas pelo O2 dos 
alvéolos.as larvas sofrem mais uma 
muda (L4) e migram pela árvore 
traqueobrônquica no sentido 
ascendente, sendo deglutidas após 
chegar à glote. Resistindo a 
passagem gástrica, as larvas 
encontram o seu lugar definitivo, no 
duodeno jejuno, onde irão se 
maturar a vermes adultos, que se 
fixam à mucosa intestinal. Após 6-7 
semanas, a fêmea já começa a 
produzir os seus ovos, completando 
o ciclo. 
Estes órgãos ancoram o 
verme na intimidade da 
mucosa duodenal (ou 
jejunal), formando 
lesões inflamatórias, 
levando a uma enterite 
catarral. A mudança 
contínua de fixação dos 
parasitas contribui para 
a formação de mais 
lesões. A ação 
espoliadora é a 
consequência mais 
importante do 
parasitismo por esses 
nematodos. Além de 
romperem com suas 
peças bucais os 
capilares da mucosa, 
produzindo pequeninas 
hemorragias, os 
ancilostomídeos são 
capazes de sugar o 
sangue da mucosa 
intestinal. Um indivíduo 
que alberga 100 
exemplares do N. 
americanus em seu 
intestino, perderá em 
média 5 ml de sangue 
por dia, quantidade 
suficiente para induzir 
um balanço negativo de 
ferro e provocar 
anemia ferropriva em 
certos pacientes. 
Quadro gastrointestinal agudo 
(gastroenterite), marcado por 
náuseas, vômitos, diarreia, dor 
abdominal e flatulência, bem como 
um quadro crônico expoliativo, 
identificado por anemia ferropriva 
(microcítica hipocrômica), 
hipoalbuminemia, desnutrição 
proteica, anasarca e eventual 
síndrome disabsortiva e prejuízo no 
desenvolvimento físico e mental 
das crianças (no caso de 
hiperinfestação). Um importante 
(porém não obrigatório) achado 
periférico é a eosinofilia, 
geralmente leve a moderada. 
Erupções maculopapulares 
eritematosas e pruriginosas podem 
aparecer no sítio de penetração da 
larva filarioide. Sindrome de 
Loeffler: tosse seca, discreta 
sibilância). 
 
PARASITOLOGICO 
DE FEZES (achado 
de ovos no exame, 
através dos 
métodos de Lutz, 
Willis ou Faust) 
 
1ª opção – 
Mebendazol, 
2ª opção – 
Albendazol, 
3ª opção – 
pamoato de 
pirantel 
 
MÓDULO 14: DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITO E ICTERÍCIA TUTORIA 01: DOR ABDOMINAL E PARASITOSES DA INFÂNCIA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENTEROBIOSE/
ENTEROBÍASE 
OU OXIUROSE/ 
OXIURÍASE 
(HELMINTHOS) 
 
 
 
 
 
 
 
Enterobius 
vermiculares 
Eliminação de ovos nas fezes, liberação 
dos miracídios, que infestam caramujos 
do gênero Planorbidae; após 4 a 6 
semanas os caramujos eliminam 
cercarias que penetram ativamente pela 
pele do novo hospedeiro, larvas 
rabditoides eclodem no intestino delgado 
passando por 2 metamorfoses até o ceco 
e viram adultos. Depois de 1 ou 2 meses 
as femeas vão para a região perianal, 
após cópula machos morrem e são 
evacuados. Femeas se deslocam para o 
anos e iniciam ovoposição. Após 6h os 
ovos se tornam infectantes e são 
ingeridos pelo hospedeiro em uma 
reinfecção através do prurido anal 
noturno. 
O verme adulto se 
localiza, 
preferencialmente, 
na veia 
mesentérica 
inferior; a 
ovopostura 
provoca reações 
granulomatosas no 
fígado, baço, 
pulmões e 
intestinos 
Prurido anal 
predominantemente noturno. 
Disturbios do sono, dermatite 
perianal e perineal, 
vulvovaginite ou hiperexcitação 
em mulheres. 
Forma aguda: quadro 
inespecífico de febre, dor 
abdominal e anorexia; 
Forma crônica clássica: 
distúrbio metabólico, 
inapetência, emagrecimento, 
hepatoesplenomegalia 
 FITA GOMADA 
(Grahan) 
 SWAB ANAL 
(Hall) 
- Pamoato de 
pirantel, 
- Mebendazol 
- Albendazol, 
MÓDULO 14: DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITO E ICTERÍCIA TUTORIA 01: DOR ABDOMINAL E PARASITOSES DA INFÂNCIA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
PATOLOGIA PARASITA CICLO EVOLUTIVO PATOGENIA CLÍNICA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
 
 
 
 
 
 
TENÍASE E 
CISTICERCOSE 
(HELMINTHOS) 
 
 
 
 
Taenia 
solium 
(porco) 
Taenia 
saginata 
(boi) 
Os anéis do verme adulto 
(proglotes) são eliminadas nas 
fezes ou fora das evacuações; 
Contem ovos que se podem 
manter viáveis até 1 ano no 
solo; Hospedeiros 
intermediários (boi e porco) 
ou o próprio homem podem 
ingerir os ovos, levando à 
cisticercose; a ingestão de 
carne de porco/boi malcozida, 
contendo cisticercos, 
desenvolve a teníase no 
homem as quais seguem pro 
intestino e eclodem atingindo 
os músculos 
H. DEFINITIVO: 
desenvolve TENÍASE 
H. INTERMEDIÁRIO: 
desenvolve 
CISTICERCOSE 
Parece não haver 
alterações patológicas 
significaivas na mucosa 
do intestino delgado 
na maioria dos casos 
NEUROCISTICERCOSE: 
Afinidade por tecido 
nervoso, podendo 
haver dano cerebral 
pelo crescimento do 
cisticerco 
Maior parte dos casos 
assintomáticos,podendo evoluir 
para tonturas, fraqueza, insônia, 
cefaleia, irritabilidade, anorexia 
ou bulimia, náuseas, vômitos, 
distensão abdominal, dor 
abdominal etc. 
NEUROCISTICERCOSE: inicio de 
quadro convulsivo e sinais de 
epilepsia, pode causar dados 
cerebrais e SNC. 
-PARASITOLOGICO DE 
FEZES 
(difícil diagnóstico) 
-TAMIFICAÇÃO DAS 
FEZES (“peneiração”) é 
o melhor método 
1ª opção – 
praziquantel, 
2ª opção – 
Niclosamida, 
3ª opção – 
Mebendazol 
 
Neurocisticercose 
1ª opção: 
praziquantel 
2ª opção: 
Albendazol 
 
 
 
 
 
ESQUISTOSSOMOSE 
(HELMINTHOS) 
 
CICLO 
PULMONAR 
OBRIGATÓRIO 
 
 
 
Shistosoma 
mansoni 
Eliminação de ovos nas 
fezes, liberação dos 
miracídios, que infestam 
caramujos do gênero 
Planorbidae; após 4 a 6 
semanas os caramujos 
eliminam cercarias que 
penetram ativamente pela 
pele do novo hospedeiro, 
fazendo ciclo pulmonar 
obrigatorio 
O verme adulto se 
localiza, 
preferencialmente, 
na veia mesentérica 
inferior; a 
ovopostura provoca 
reações 
granulomatosas no 
fígado,baço, pulmões 
e intestinos 
FORMA AGUDA: quadro 
indespecífico de febre, dor 
abdominal e anorexia; 
FORMA CLÁSSICA: distúrbios de 
inapetência, emagrecimento e 
hepatoesplenomegalia, 
distúrbios do trato 
gastrointestinal. 
Febre deKatayama 
-PARASITOLOGICO DE 
FEZES 
-EOSINOFILIA 
IMPORTANTE 
-ELISA 
-Praziqualtel 
-Oxiaminiquine 
 
 
NÃO SE USA 
ALBENDAZOL 
 
 
MÓDULO 14: DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITO E ICTERÍCIA TUTORIA 01: DOR ABDOMINAL E PARASITOSES DA INFÂNCIA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
FÁRMACO MECANISMO DE AÇÃO DOSE PARASITA 
Mebendazol Inibe a captação deglicose pelo 
verme adulto. 
100mg 2x/dia/3dias, repetir após 3 
semanas 
 
 
Ascaris lumbricoides 
Ancylostoma duodenale 
Enterobius vermicularis 
Trichura trichiuris 
 
Albendazol Inibe a captação de glicose pelo 
verme adulto. 
400mg dose única 
Levamisol Inibe enzima muscular succino-
desidrogenase, levando a paralisia do 
verme adulto. 
2,5 a 5 mg/kg dose única 
Tiabendazol Inibe a captação de glicose pelo 
verme adulto. 
Mg/kg (max 3g) em dose única ou 
50mg/kg/dia 2x/dia por 2 dias 
 
 
 
 
Strongyloides stercoralis 
Cambendazol Inibe a captação de glicose pelo 
verme adulto. 
Crianças <10anos: 5 mg/Kg dose 
única; Criança > 10 anos: 400mg, dose 
única; repetir após 10 dias 
Ivermectina Estimula liberação pré-sinaptica do 
ácido gama-aminobutírico, 
interrompendo neurotransmissão e 
levando à paralisia do verme adulto. 
Criança > 15Kg: 200mcg/kg, dose 
única; Criança < 15Kg: uso de dose 
determinados individualmente a 
critério médico 
Praziquantel Causa perda do cálcio intracelular, 
levando a paralisia do verme adulto. 
40mg/Kg/dia, 2 doses em 1 dia 
Shistosoma manssoni 
Oxaminiquine Causa perda do cálcio intracelular, 
levando a paralisia do verme adulto. 
20mg/Kg em dose única ou em 2 
doses 
Pomoato de Pírvínio Bloqueia o sistema oxidativo da 
glicose e inibe o sistema enzimático 
respiratório do verme. 
10mg/Kg (max 800mg) em dose única 
 
Enterobius vermicularis 
Pomoato de pirantel Inibe a colinesterase, bloqueia a 
transmissão neuromuscular, levando 
a paralisia do verme. 
11mg/Kg (máx 1g) em dose única; 
repetir em 2 semanas 
Pomoato de oxipirantel Inibe a colinesterase, bloqueia a 
transmissão neuromuscular, levando 
a paralisia do verme. 
20mg/Kg/dia, 2 doses por 2 dias Trichura trichiuris

Outros materiais