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FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA BASES TERAPÊUTICAS DO CUIDADO À SAÚDE I FARMACOLOGIA Profª Kívia Sales de Assis kivia.sales@gmail.com P fª Kí i S l d A i Farmacocinética Absorção Distribuição Biotransformação Excreção FARMACOLOGIA O que o organismo faz com o fármaco? O que o fármaco faz no organismo? FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA CORRELAÇÃO FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA FFFFFFFFFFAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRMMMMMMMMMMMAAAAAAAAAAACCCCCCCCCCCOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOGGGGGGGGGGGIIIIIIIIIIIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFARMACOLOGIA Farmacocinética – Absorção ¢ É o estudo do movimento de uma substância química, em particular, um fármaco no interior de um organismo vivo. Farmacocinética – Absorção FARMACOCINÉTICA “O que o organismo faz com o fármaco.” ¢ 1. Absorção a partir do local de administração ¢ 2. Distribuição pelo organismo ¢ 3. Metabolização (biotransformação) ¢ 4. Eliminação (excreção) Farmacocinética – Absorção FARMACOCINÉTICA Propriedades da farmacocinética ¢ Trajetória do fármaco desde o local de administração até o sangue. ¢ Local de administração Farmacocinética – Absorção ABSORÇÃO sangue ¢ Para absorção dos fármacos, devem ser analisados: Ø Membranas celulares Ø Modalidade de absorção dos fármacos Ø Propriedades físico-químicas dos fármacos Ø Locais de absorção dos fármacos Ø Vias e sistemas de administração Ø Fatores individuais Farmacocinética – Absorção Fatores que influenciam na absorção dos fármacos ümembrana permeável a fármacos apolares e não ionizados (sem carga) e impermeável à maioria dos fármacos polares e íons. Farmacocinética – Absorção Membranas celulares ü Formadas por moléculas de lipídios e de proteínas; üA bicamada lipídica tem permeabilidade muito baixa para os íons e para a maioria das moléculas polares. Polar = hidrofílica Apolar = hidrofóbica ou lipofílica ¢ Moléculas apolares → lipossolúveis → atravessam a membrana ¢ Moléculas não lipossolúveis (hidrossolúveis) → precisam de ajuda para atravessar a membrana/sistemas especiais de transporte Farmacocinética – Absorção ¢ Processos de transporte por membranas: v Processos passivos (sem gasto energético) a) difusão simples (lipídica) b) difusão por poros (filtração) c) difusão facilitada (transportadores) v Processos ativos (com gasto energético) Ø transporte ativo (transportadores) vEndocitose Farmacocinética – Absorção Modalidades de absorção ¢ Grande nº de barreiras lipídicas que separam os compartimentos do corpo. ¢ Moléculas apolares: difundem-se através das membranas celulares. ¢ Moléculas pequenas ¢ Alta lipossolubilidade ¢ Moléculas não ionizadas ¢ Ex: alcaloides, hormônios. Difusão através do lipidio Farmacocinética – Absorção Processos passivos a) Difusão simples (lipídica) ¢ Existe uma estreita correlação entre a solubilidade lipídica e a permeabilidade da membrana celular às diferentes substâncias. ¢ A solubilidade lipídica é um dos determinantes mais importantes das características farmacocinéticas de um fármaco, permitindo prever diversas propriedades – como a taxa de absorção intestinal, a penetração no cérebro e outros tecidos e o grau de eliminação renal – a partir do conhecimento da sua lipossolubilidade. Difusão através do lipidio Farmacocinética – Absorção Processos passivos a) Difusão simples (lipídica) ¢ Canais aquosos: substâncias hidrossolúveis de pequeno tamanho (diâmetro <0,4 nm) - moléculas cujo raio seja menor do que o raio dos poros – maioria das moléculas de fármacos não atravessam Difusão pelo canal aquoso Farmacocinética – Absorção Processos passivos b) Difusão por poros (filtração) ¢ A membrana participa da seleção de partículas, moléculas ou íons. ¢ A velocidade do processo depende da combinação com o transportador na membrana (são saturáveis e inibíveis - pode haver inibição competitiva entre substâncias transportadas) ¢ Ex: glicose, algumas vitaminas. Farmacocinética – Absorção Processos passivos c) Difusão facilitada Transportador Farmacocinética – Absorção Processos ativos Transporte ativo ¢ A substância precisa combinar-se reversivelmente com a proteína transportadora existente na membrana, formando com ela um complexo. ¢ A velocidade é limitada pela disponibilidade do transportador. ¢ O transporte é seletivo, requer energia de origem metabólica. (ATP - trifosfato de adenosina) ¢ Eletrólitos e substâncias HIDROSSOLÚVEIS de peso molecular. Difusão Simples: lipossolúveis e ¯ PM (peso molecular) Difusão por Poros: hidrossolúveis e ¯ PM Difusão facilitada: hidrossolúveis e PM Transporte Ativo: hidrossolúveis e PM Farmacocinética – Absorção Farmacocinética – Absorção Endocitose o Usados para transportar fármacos excepcionalmente grandes o Envolve o engolfamento de moléculas do fármaco pela membrana e seu transporte para o interior da célula pela compressão da vesícula cheia de fármaco. Ex: vitamina B12. ¢ Hidrossolubilidade: moléculas hidrossolúveis são absorvidas através de transportadores específicos ou canais e poros hidrofílicos. ¢ Lipossolubilidade: solubilidade dos fármacos na bicamada lipídica das membranas biológicas, permitindo fácil travessia por difusão passiva. ¢ Tamanho da molécula: moléculas menores passam com facilidade. Propriedades físico-químicas dos fármacos Farmacocinética – Absorção ¢ pH e ionização: a maioria dos fármacos são ácidos e bases fracas (doam ou recebem prótons portadores de carga, dependendo do pH). ¢ Os ácidos ou bases fracas se ionizam parcialmente → parte ionizada (com carga: A- ; BH+) e parte não ionizada (sem carga: HA; B) Base fraca BH+ B + H+ Farmacocinética – Absorção Ø FORMA NÃO IONIZADA APOLAR ATRAVESSAM membranas por Difusão Simples se o fármaco for lipossolúvel Ø FORMA IONIZADA POLAR NÃO ATRAVESSAM membranas por Difusão Simples Farmacocinética – Absorção ¢ Em casos de intoxicação medicamentosa: ¢ A alcalinização da urina acelera a excreção de ácidos fracos (maioria das moléculas na forma ionizada – não são reabsorvidas) e reduz a excreção de bases fracas (maioria das moléculas na forma não ionizada - reabsorvidas). ¢ A acidificação da urina acelera excreção de bases fracas (maioria das moléculas na forma ionizada – não são reabsorvidas) e retarda a excreção de ácidos fracos (maioria das moléculas na forma não ionizada - reabsorvidas). Farmacocinética – Absorção ¢ Trato gastrintestinal: Ø Mucosa bucal Ø Mucosa gástrica Ø Mucosa intestino delgado Ø Mucosa intestino grosso ¢ Pulmão (administração por inalação) ¢ Pele Grande área de superfície absortiva e circulação no local de administração favorecem a absorção Farmacocinética – Absorção Locais de absorção dos fármacos q Mucosa gástrica: ¢ pobre vascularização; pH entre 1,0 e 3,5 ¢ Refeições sólidas, ácidas, gordurosas, quentes e volumes líquidos acima de 300 ml tendem a induzir um acentuado retardo do esvaziamento gástrico ¢ Pode retardar a chegada do fármaco ao intestino delgado, principal local de absorção – retardar a velocidade de absorção. Farmacocinética – Absorção § Mucosa intestino delgado: ¢ Camada única de células, vilosidades e microvilosidades, alto suprimento sanguíneo, ampla superfície de absorção. ¢ Diarreia: menor absorção ¢ Constipação: maior absorção ¢ Principal e mais extensa superfície de absorção do TGI, ocorre por: ¢ Transferência passiva Þ depende da ionização e da lipossolubilidade do fármaco; ¢ Transportadores Farmacocinética – Absorção ¢ A maioria dos fármacos são absorvidos no intestino: ¢ Maior tempo de permanência do fármaco nesse órgão, em comparação ao estômago; ¢ Ampla superfície de absorção (cerca de 200 vezes maiorque a do estômago). ¢ Ácidos fracos são absorvidos na primeira porção do intestino onde o pH é de aproximadamente 4,5 - 5,0. ¢ Bases fracas são absorvidas ao longo do intestino, à medida que o pH torna-se mais básico (pH próximo à 8,0 no íleo distal). Farmacocinética – Absorção ¢ Efeito de líquidos lumiais (pH, muco, viscosidade fluidos digestivos, sais biliares, enzimas); ¢ Tempo de trânsito intestinal; ¢ Esvaziamento gástrico; ¢ Condições patológicas (aumento ou diminuição da motilidade intestinal, retenção no estômago); ¢ Metabolismo de primeira passagem. Farmacocinética – Absorção Fatores ligados ao paciente que influenciam na absorção ¢ Metabolismo de primeira passagem ¢ Fração do fármaco administrada que é removida pela passagem através da parede gastrintestinal, fígado ou outros órgãos, antes de atingir a circulação sistêmica. ¢ Implica em: ¢ Dose maior quando o fármaco é administrado por via oral em relação a outras vias (p. ex., via IV) ¢ Imprevisibilidade da dose - variação individual no metabolismo Farmacocinética – Absorção ¢ Biodisponibilidade ¢ É o principal parâmetro de interesse na absorção ¢ É a fração do fármaco não alterada que atinge seu local de ação após sua administração por qualquer via. É a quantidade disponível a ser utilizada pelo organismo. Farmacocinética – Absorção A biodisponibilidade é condicionada à: ¢ Quantidade de fármaco absorvida ¢ Quantidade de fármaco eliminada pelas diferentes etapas de primeira passagem. ¢ Se o fármaco for metabolizado, parte da forma ativa será inativada antes que possa atingir a circulação geral e ser distribuída para seus locais de ação. Farmacocinética – Absorção ü Fatores que influenciam na biodisponibilidade ü Via de administração (intravenosa 100 % biodisponível); ü Propriedades físico-químicas do fármaco; ü Características do paciente (fatores individuais); ü Processo de liberação do fármaco da forma farmacêutica; ü Dose; ü Interação com outras substâncias (fármacos e alimentos). Farmacocinética – Absorção Farmacocinética - Distribuição Distribuição Refere-se à transferência da droga da circulação sistêmica para os tecidos v Fatores que interferem na distribuição: 1- Fluxo sanguíneo 2 - Permeabilidade capilar 3- Ligação às proteínas 4 - Lipossolubilidade Fluxo sanguíneo Tecido Taxa de perfusão (mL/min/100g de tecido) Rim 350 Cérebro 55 Pulmão 400 Fígado 85 Coração 84 Músculo 5 Pele 5 Tecido adiposo 3 Taxa de perfusão sanguínea em seres humanos adultos Farmacocinética - Distribuição Geralmente, apenas as drogas lipossolúveis atravessam esta barreira Permeabilidade capilar Barreira hematoencefálica Farmacocinética - Distribuição v Albumina, Glicoproteína ácida Ligação às proteínas plasmáticas Fármacos ácidos Fármacos básicos Farmacocinética - Distribuição v Albumina, Glicoproteína ácida Fármaco Ligado às proteínas Não ligado às proteínas Efeito farmacológico Fármaco inativo Fármacos ácidos Fármacos básicos Farmacocinética - Distribuição Ligação às proteínas plasmáticas v Fármacos ligados: ü biologicamente inativos ü não são distribuídos ü não são filtrados nos glomérulos Farmacocinética - Distribuição Ligação às proteínas plasmáticas Biotransformação Em geral, pode ser definida como o conjunto de reações que geram metabólitos mais polares, inativos, que são rapidamente excretados dos corpo. Farmacocinética – Biotransformação ü Substâncias lipofílicas dificilmente são eliminadas pelos rins Fármaco lipossolúvel Fármaco polar Eliminação ...metabolismo de primeira passagem Diminuição da biodisponibilidade após administração oral Farmacocinética – Biotransformação Fígado Locais de Biotransformação Rins Intestino Fonte: http://cuidadossaude.com/2010/05/como-manter-figado- saudavel-jovem/ Fonte: https://pulmaosarss.wordpress.com/tag/dr%C2%AA-ana- paula-degham/ Fonte: http://www.wallstreetfitness.com.br/fique_por_dentro/artigo/ 3915/funcionamento-do-intestino/ Fonte: http://www.calculorenal.org/ Pulmão Principal órgão envolvido na biotransformação de fármacos Farmacocinética – Biotransformação Fonte: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/se-as-celulas-da- pele-se-renovam-por-que-a-tatuagem-nao-sai-com-o-tempo/ Pele Facilita eliminação do fármaco do corpo Reações de Fase I Biotransformação Reações de Fase II Tornam o fármaco mais hidrossolúvel (polar) As reações de biotransformação são classificadas em dois tipos: Farmacocinética – Biotransformação Reações de Fase I Biotransformação Reações de Fase I 1. Introduz ou expõe grupos funcionais na droga de origem, geralmente, resultando na formação de produtos farmacologicamente inativos, algumas vezes mais tóxicos do que a droga original; Reação fase I metabólito inativo e/ou tóxico Fármaco v Em geral, a finalidade das reações de fase I é preparar o fármaco para sofrer a reação de fase II Farmacocinética – Biotransformação Reações de Fase I Biotransformação 2. Em alguns casos, a reação de fase I pode introduzir ou expor grupos funcionais na droga de origem, resultando na formação de produtos farmacologicamente ativos (pró- fármacos); Reação fase I metabólito ativo Pró-fármaco Pró-fármaco (fármaco inativo) Fármaco ativo Farmacocinética – Biotransformação Biotransformação Pró-fármacos v São compostos farmacologicamente inativos que quando administrados são biotransformados e convertidos no fármaco ativo resposta farmacológica desejada árrrrmmmmaco Enalapril Enalaprilato Pró-fármaco (fármaco inativo) Fármaco ativo Prednisona Prednisolona Biotransformação Biotransformação Farmacocinética – Biotransformação Em alguns casos os PRÓ-FÁRMACOS promovem a melhoria da atividade terapêutica por aumentar a permeabilidade pelas membranas e a biodisponibilidade Biotransformação Levodopa Dopamina Pró-fármaco (fármaco inativo) Fármaco ativo Biotransformação • Usada para tratar a síndrome de Parkinson • Muito polar para cruzar as membranas celulares e BHE • Melhorar a permeabilidade pelas membranas Farmacocinética – Biotransformação Biotransformação Farmacocinética – Biotransformação Reações de Fase I Biotransformação ü Oxidação (mais comuns) ü Redução (menos comuns) ü Hidrólise v Principais reações de fase I Envolvem enzimas microssomais hepáticas Não envolvem as enzimas microssomais hepáticas Farmacocinética – Biotransformação Reações de Fase I Biotransformação Principais enzimas hepáticas envolvidas nas reações de fase I Principais enzimas envolvidas na biotransformação de fármacos Enzimas do citocromo P450 (CYP) Farmacocinética – Biotransformação Fenitoína Altamente lipofílica Hidrossolúvel Muito Hidrossolúvel 4 –hidroxi- fenitoína 4 –hidroxi- fenitoína-glicuronídeo Glicuronosiltransferase (Fonte: GOODMAN, 2012) Reação de Fase I Isoforma CYP Exemplos de substratos CYP1A1 Teofilina CYP1A2 Cafeína CYP2A6 Metoxiflurano CYP2C8 Taxol CYP2C9 Fenitoína, varfarina, AINES CYPC19 Omeprazol, lansoprazol, pantoprazol CYP2D6 Antidepressivos tricíclicos, codeína, propranolol CYP2E1 Paracetamol, enflurano, halotano CYP3A4/5 Midazolam, triazolam, eritromicina, nifedipino Farmacocinética – Biotransformação Existem 74 famílias de CYP 3 são responsáveis pela biotransformação de drogas no homem 1. Incorporar substâncias endógenos (Ácido glicurônico, sulfato, glutationa) às moléculas provenientes das reações da fase I Reações de Fase II Biotransformação Tornado essas moléculas mais hidrossolúvel (mais polar) e facilitando a sua eliminação v Sinônimos: reações de conjugação Farmacocinética – Biotransformação Ácido glicurônico Biotransformação Reações de Fase I FÁRMACO Reações de Fase II FÁRMACO OHENZIMA (CPY) FÁRMACO + FÁRMACO Facilimamente excretado do corpo Geralmente é um produto farmacologicamente inativo, algumas vezes mais tóxico que o fármaco de origem OH Uridina difosfato glicuronil transferase Farmacocinética – Biotransformação Indutores Enzimáticos Biotransformação Inibidores Enzimáticos Diversos fármacos ou outras substâncias quando administradas no nosso corpo podem influenciar a biotransformação de outros fármacos Farmacocinética – Biotransformação Indutores Enzimáticos v São fármacos ou outras substâncias que quando administrados repetidamente aumentam a síntese e/ou diminuem a degradação das enzimas do citocromo P450 Biotransformação Farmacocinética – Biotransformação Farmacocinética – Biotransformação Indução Enzimática (Fonte: GOLAN, 2009) Farmacocinética – Biotransformação AUMENTO da biotransformação Diminuição da atividade farmacológica Aumento dos efeitos ou da toxicidade de alguns fármacos ü Poluentes ambientais üÁlcool (uso crônico) üBarbitúricos üFenitoína üErva-de-São João, etc. Indução Enzimática Farmacocinética – Biotransformação Indução Enzimática Fonte: FINKEL, 2010 v São fármacos ou outras substâncias que quando administrados inibem a atividade enzimática do citocromo P450 cos ou outras substâncias que Inibidores Enzimáticos Biotransformação Farmacocinética – Biotransformação (Fonte: GOLAN, 2009) Farmacocinética – Biotransformação DIMINUIÇÃO da biotransformação Níveis aumentados do fármaco original Efeitos farmacológicos exagerados e prolongados ü Cimetidina ü Corticosteróides üCetoconazol üEritromicina DIMInibidores Enzimáticos Inibidores Enzimáticos Biotransformação Farmacocinética – Biotransformação üExemplos: Cetoconazol e triazolam competem pelo sítio ativo da CYP3A4 Metabolismo do triazolam é reduzido Eritromicina forma um metabólito que se liga de modo irreversível à CYP3A4 Biotransformação Farmacocinética – Biotransformação Fatores que alteram a biotransformação dos fármacos ü Variação genética – Defeito genético da pseudocolinesterase (enzima responsável pela degradação da succinilcolina) ü Idade – pacientes muito jovens ou muito velhos ü Doenças – hepáticas, insuficiência renal ü Interação entre drogas durante o metabolismo (indução/inibição enzimática) Excreção v As principais vias para excreção são: • Renal (urina) • Biliar (bile → fezes) • Pulmonar (ar exalado) ( ) v As vias secundárias para excreção são: • Glândula salivar (saliva) • Glândula mamária (leite materno) • Glândula sudorípara (suor) • Glândula lacrimal (lagrimas) Os compostos são removidos do organismo para o meio externo Farmacocinética – Excreção Excreção v Via Renal: fármacos são eliminados pela urina • A excreção renal constitui o mecanismo mais comum de excreção de fármacos Filtração Glomerular Secreção Tubular • Três processos fundamentais são responsáveis pela eliminação renal dos fármacos: Filtração Glomerular, Secreção tubular ativa e difusão tubular passiva Farmacocinética – Excreção Dimuição da excreção Dimuição da excreção Aumento da excreção Aumento da excreção Influência do pH da urina na excreção Excreção Farmacocinética – Excreção Excreção Farmacocinética – Excreção vExcreção biliar Fígado Intesino Fezes Outras vias: suor, lágrima, saliva, leite Excreção Farmacocinética – Excreção MEIA-VIDA DE ELIMINAÇÃO (t1/2) ü Tempo durante o qual a concentração do fármaco no plasma diminui para a metade do valor original Fatores que afetam a t1/2 Efeito Obesidade ( massa adiposa; da distribuição) Aumento Indução do CYP450 Diminuição Inibição do CYP450 Aumento Insuficiência cardíaca Aumento Insuficiência hepática Aumento Insuficiência renal Aumento FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA BASES TERAPÊUTICAS DO CUIDADO À SAÚDE I FARMACOLOGIA Profª Kívia Sales de Assis kivia.sales@gmail.com
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