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Aula 3 e 4 - Farmacocinética - Absorção e Distribuição

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FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA 
BASES TERAPÊUTICAS DO CUIDADO À SAÚDE I 
FARMACOLOGIA 
Profª Kívia Sales de Assis 
kivia.sales@gmail.com 
P fª Kí i S l d A i
Farmacocinética 
 
Absorção 
Distribuição 
Biotransformação 
Excreção 
 
FARMACOLOGIA 
O que o organismo faz com o fármaco? 
O que o fármaco faz no organismo? 
FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA 
CORRELAÇÃO 
FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA 
FFFFFFFFFFAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRMMMMMMMMMMMAAAAAAAAAAACCCCCCCCCCCOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOGGGGGGGGGGGIIIIIIIIIIIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFARMACOLOGIA 
Farmacocinética – Absorção 
¢ É o estudo do movimento de uma 
substância química, em particular, um 
fármaco no interior de um organismo 
vivo. 
Farmacocinética – Absorção 
FARMACOCINÉTICA 
“O que o organismo faz com o 
fármaco.” 
 
¢ 1. Absorção a partir do local de administração 
¢ 2. Distribuição pelo organismo 
¢ 3. Metabolização (biotransformação) 
¢ 4. Eliminação (excreção) 
Farmacocinética – Absorção 
FARMACOCINÉTICA 
Propriedades da farmacocinética 
¢ Trajetória do fármaco desde o local de administração 
até o sangue. 
¢ Local de administração 
Farmacocinética – Absorção 
ABSORÇÃO 
sangue 
¢ Para absorção dos fármacos, devem ser analisados: 
 
Ø Membranas celulares 
Ø Modalidade de absorção dos fármacos 
Ø Propriedades físico-químicas dos fármacos 
Ø Locais de absorção dos fármacos 
Ø Vias e sistemas de administração 
Ø Fatores individuais 
Farmacocinética – Absorção 
Fatores que influenciam na absorção 
dos fármacos 
 
ümembrana permeável a fármacos apolares e não 
ionizados (sem carga) e impermeável à maioria 
dos fármacos polares e íons. 
Farmacocinética – Absorção 
Membranas celulares 
ü Formadas por moléculas de 
lipídios e de proteínas; 
 
üA bicamada lipídica tem 
permeabilidade muito baixa 
para os íons e para a maioria 
das moléculas polares. 
Polar = hidrofílica 
Apolar = hidrofóbica ou lipofílica 
¢ Moléculas apolares → lipossolúveis → atravessam 
a membrana 
 
¢ Moléculas não lipossolúveis (hidrossolúveis) → 
precisam de ajuda para atravessar a 
membrana/sistemas especiais de transporte 
Farmacocinética – Absorção 
¢ Processos de transporte por membranas: 
 
v Processos passivos (sem gasto energético) 
a) difusão simples (lipídica) 
b) difusão por poros (filtração) 
c) difusão facilitada (transportadores) 
 
v Processos ativos (com gasto energético) 
Ø transporte ativo (transportadores) 
 
vEndocitose 
Farmacocinética – Absorção 
Modalidades de absorção 
¢ Grande nº de barreiras lipídicas que separam os 
compartimentos do corpo. 
¢ Moléculas apolares: difundem-se através das 
membranas celulares. 
 
¢ Moléculas pequenas 
¢ Alta lipossolubilidade 
¢ Moléculas não ionizadas 
 
¢ Ex: alcaloides, hormônios. 
Difusão 
através 
do lipidio 
Farmacocinética – Absorção 
Processos passivos 
a) Difusão simples (lipídica) 
¢ Existe uma estreita correlação entre a solubilidade 
lipídica e a permeabilidade da membrana celular 
às diferentes substâncias. 
 
¢ A solubilidade lipídica é um dos determinantes 
mais importantes das características 
farmacocinéticas de um fármaco, permitindo prever 
diversas propriedades – como a taxa de absorção 
intestinal, a penetração no cérebro e outros tecidos 
e o grau de eliminação renal – a partir do 
conhecimento da sua lipossolubilidade. 
Difusão 
através 
do lipidio 
Farmacocinética – Absorção 
Processos passivos 
a) Difusão simples (lipídica) 
¢ Canais aquosos: substâncias hidrossolúveis de 
pequeno tamanho (diâmetro <0,4 nm) - moléculas 
cujo raio seja menor do que o raio dos poros – 
maioria das moléculas de fármacos não 
atravessam 
Difusão 
pelo 
canal 
aquoso 
Farmacocinética – Absorção 
Processos passivos 
b) Difusão por poros (filtração) 
¢ A membrana participa da seleção de partículas, 
moléculas ou íons. 
 
¢ A velocidade do processo depende da combinação 
com o transportador na membrana (são saturáveis 
e inibíveis - pode haver inibição competitiva entre 
substâncias transportadas) 
 
¢ Ex: glicose, algumas vitaminas. 
Farmacocinética – Absorção 
Processos passivos 
c) Difusão facilitada 
Transportador 
Farmacocinética – Absorção 
Processos ativos 
Transporte ativo 
¢ A substância precisa combinar-se reversivelmente 
com a proteína transportadora existente na 
membrana, formando com ela um complexo. 
 
¢ A velocidade é limitada pela disponibilidade do 
transportador. 
 
¢ O transporte é seletivo, requer energia de origem 
metabólica. (ATP - trifosfato de adenosina) 
 
¢ Eletrólitos e substâncias HIDROSSOLÚVEIS de 
­ peso molecular. 
Difusão Simples: lipossolúveis e ¯ PM (peso molecular) 
Difusão por Poros: hidrossolúveis e ¯ PM 
Difusão facilitada: hidrossolúveis e ­PM 
 Transporte Ativo: hidrossolúveis e ­ PM 
Farmacocinética – Absorção 
Farmacocinética – Absorção 
Endocitose 
o Usados para transportar fármacos 
excepcionalmente grandes 
 
o Envolve o engolfamento de moléculas do 
fármaco pela membrana e seu transporte para o 
interior da célula pela compressão da vesícula 
cheia de fármaco. 
 
Ex: vitamina B12. 
¢ Hidrossolubilidade: moléculas hidrossolúveis são 
absorvidas através de transportadores específicos ou 
canais e poros hidrofílicos. 
 
¢ Lipossolubilidade: solubilidade dos fármacos na 
bicamada lipídica das membranas biológicas, permitindo 
fácil travessia por difusão passiva. 
¢ Tamanho da molécula: moléculas menores passam com 
facilidade. 
Propriedades físico-químicas dos 
fármacos 
 
Farmacocinética – Absorção 
¢ pH e ionização: a maioria dos fármacos são ácidos e 
bases fracas (doam ou recebem prótons portadores de 
carga, dependendo do pH). 
 
¢ Os ácidos ou bases fracas se ionizam parcialmente → 
parte ionizada (com carga: A- ; BH+) e parte não ionizada 
(sem carga: HA; B) 
Base fraca BH+ B + H+ 
Farmacocinética – Absorção 
Ø FORMA NÃO IONIZADA APOLAR 
ATRAVESSAM membranas por Difusão Simples 
se o fármaco for lipossolúvel 
Ø FORMA IONIZADA POLAR 
NÃO ATRAVESSAM membranas por Difusão Simples 
Farmacocinética – Absorção 
¢ Em casos de intoxicação medicamentosa: 
 
¢ A alcalinização da urina acelera a excreção de ácidos 
fracos (maioria das moléculas na forma ionizada – não 
são reabsorvidas) e reduz a excreção de bases fracas 
(maioria das moléculas na forma não ionizada - 
reabsorvidas). 
 
¢ A acidificação da urina acelera excreção de bases 
fracas (maioria das moléculas na forma ionizada – não 
são reabsorvidas) e retarda a excreção de ácidos 
fracos (maioria das moléculas na forma não ionizada - 
reabsorvidas). 
Farmacocinética – Absorção 
¢ Trato gastrintestinal: 
Ø Mucosa bucal 
Ø Mucosa gástrica 
Ø Mucosa intestino delgado 
Ø Mucosa intestino grosso 
 
¢ Pulmão (administração por inalação) 
 
¢ Pele 
 
 Grande área de superfície absortiva e circulação no local de 
administração favorecem a absorção 
Farmacocinética – Absorção 
Locais de absorção dos fármacos 
q Mucosa gástrica: 
¢ pobre vascularização; pH entre 1,0 e 3,5 
 
¢ Refeições sólidas, ácidas, gordurosas, quentes e 
volumes líquidos acima de 300 ml tendem a induzir um 
acentuado retardo do esvaziamento gástrico 
 
¢ Pode retardar a chegada do fármaco ao intestino 
delgado, principal local de absorção – retardar a 
velocidade de absorção. 
Farmacocinética – Absorção 
§ Mucosa intestino delgado: 
¢ Camada única de células, vilosidades e 
microvilosidades, alto suprimento sanguíneo, 
ampla superfície de absorção. 
 
¢ Diarreia: menor absorção 
¢ Constipação: maior absorção 
 
¢ Principal e mais extensa superfície de absorção do 
TGI, ocorre por: 
¢ Transferência passiva Þ depende da ionização e da 
lipossolubilidade do fármaco; 
¢ Transportadores 
Farmacocinética – Absorção 
¢ A maioria dos fármacos são absorvidos no intestino: 
 
¢ Maior tempo de permanência do fármaco nesse órgão, em 
comparação ao estômago; 
¢ Ampla superfície de absorção (cerca de 200 vezes maiorque a do estômago). 
 
¢ Ácidos fracos são absorvidos na primeira porção do intestino 
onde o pH é de aproximadamente 4,5 - 5,0. 
 
¢ Bases fracas são absorvidas ao longo do intestino, à medida 
que o pH torna-se mais básico (pH próximo à 8,0 no íleo 
distal). 
Farmacocinética – Absorção 
¢ Efeito de líquidos lumiais (pH, muco, viscosidade 
fluidos digestivos, sais biliares, enzimas); 
¢ Tempo de trânsito intestinal; 
¢ Esvaziamento gástrico; 
¢ Condições patológicas (aumento ou diminuição da 
motilidade intestinal, retenção no estômago); 
¢ Metabolismo de primeira passagem. 
Farmacocinética – Absorção 
Fatores ligados ao paciente que 
influenciam na absorção 
¢ Metabolismo de primeira passagem 
 
¢ Fração do fármaco administrada que é 
removida pela passagem através da 
parede gastrintestinal, fígado ou 
outros órgãos, antes de atingir a 
circulação sistêmica. 
 
¢ Implica em: 
 
¢ Dose maior quando o fármaco é 
administrado por via oral em relação a 
outras vias (p. ex., via IV) 
 
¢ Imprevisibilidade da dose - 
variação individual no 
metabolismo 
Farmacocinética – Absorção 
¢ Biodisponibilidade 
 
¢ É o principal parâmetro de interesse na 
absorção 
 
¢ É a fração do fármaco não alterada que atinge 
seu local de ação após sua administração por 
qualquer via. É a quantidade disponível a 
ser utilizada pelo organismo. 
Farmacocinética – Absorção 
A biodisponibilidade é condicionada à: 
 
¢ Quantidade de fármaco absorvida 
¢ Quantidade de fármaco eliminada pelas diferentes 
etapas de primeira passagem. 
 
¢ Se o fármaco for metabolizado, parte da forma ativa 
será inativada antes que possa atingir a circulação 
geral e ser distribuída para seus locais de ação. 
Farmacocinética – Absorção 
ü Fatores que influenciam na biodisponibilidade 
 
ü Via de administração (intravenosa 100 % biodisponível); 
ü Propriedades físico-químicas do fármaco; 
ü Características do paciente (fatores individuais); 
ü Processo de liberação do fármaco da forma 
farmacêutica; 
ü Dose; 
ü Interação com outras substâncias (fármacos e 
alimentos). 
Farmacocinética – Absorção 
Farmacocinética - Distribuição 
Distribuição 
 Refere-se à transferência da droga da circulação 
sistêmica para os tecidos 
v Fatores que interferem na distribuição: 
1- Fluxo sanguíneo 
2 - Permeabilidade capilar 
3- Ligação às proteínas 
4 - Lipossolubilidade 
Fluxo sanguíneo 
Tecido Taxa de perfusão (mL/min/100g de tecido) 
Rim 350 
Cérebro 55 
Pulmão 400 
Fígado 85 
Coração 84 
Músculo 5 
Pele 5 
Tecido adiposo 3 
Taxa de perfusão sanguínea em seres humanos adultos 
Farmacocinética - Distribuição 
Geralmente, apenas as drogas 
lipossolúveis atravessam esta 
barreira 
Permeabilidade capilar 
Barreira hematoencefálica 
Farmacocinética - Distribuição 
v Albumina, Glicoproteína ácida 
Ligação às proteínas plasmáticas 
Fármacos ácidos 
Fármacos básicos 
Farmacocinética - Distribuição 
v Albumina, Glicoproteína ácida 
Fármaco 
Ligado às proteínas Não ligado às proteínas 
Efeito farmacológico Fármaco inativo 
Fármacos ácidos 
Fármacos básicos 
Farmacocinética - Distribuição 
Ligação às proteínas plasmáticas 
v Fármacos ligados: 
ü biologicamente inativos 
ü não são distribuídos 
ü não são filtrados nos glomérulos 
Farmacocinética - Distribuição 
Ligação às proteínas plasmáticas 
Biotransformação 
Em geral, pode ser definida como o conjunto de 
reações que geram metabólitos mais polares, inativos, 
que são rapidamente excretados dos corpo. 
Farmacocinética – Biotransformação 
 
ü Substâncias lipofílicas dificilmente são eliminadas pelos rins 
Fármaco 
lipossolúvel 
Fármaco 
polar Eliminação 
...metabolismo de primeira passagem 
Diminuição da 
 biodisponibilidade após 
administração oral 
Farmacocinética – Biotransformação 
 Fígado 
Locais de Biotransformação 
 Rins Intestino 
Fonte: http://cuidadossaude.com/2010/05/como-manter-figado-
saudavel-jovem/ 
Fonte: 
https://pulmaosarss.wordpress.com/tag/dr%C2%AA-ana-
paula-degham/ 
Fonte: 
http://www.wallstreetfitness.com.br/fique_por_dentro/artigo/
3915/funcionamento-do-intestino/ Fonte: http://www.calculorenal.org/ 
 Pulmão 
Principal órgão 
envolvido na 
biotransformação de 
fármacos 
Farmacocinética – Biotransformação 
Fonte: 
https://www.fatosdesconhecidos.com.br/se-as-celulas-da-
pele-se-renovam-por-que-a-tatuagem-nao-sai-com-o-tempo/ 
Pele 
Facilita eliminação do fármaco do corpo 
Reações de 
Fase I 
Biotransformação 
Reações de 
Fase II 
Tornam o fármaco mais hidrossolúvel (polar) 
As reações de biotransformação são classificadas em dois tipos: 
Farmacocinética – Biotransformação 
Reações de Fase I 
Biotransformação 
Reações de 
Fase I 
1. Introduz ou expõe grupos funcionais na droga de origem, 
geralmente, resultando na formação de produtos 
farmacologicamente inativos, algumas vezes mais tóxicos 
do que a droga original; 
Reação fase I metabólito inativo e/ou tóxico Fármaco 
v Em geral, a finalidade das reações de fase I é preparar o 
fármaco para sofrer a reação de fase II 
Farmacocinética – Biotransformação 
Reações de Fase I 
Biotransformação 
2. Em alguns casos, a reação de fase I pode introduzir ou 
expor grupos funcionais na droga de origem, resultando na 
formação de produtos farmacologicamente ativos (pró-
fármacos); 
Reação fase I metabólito ativo Pró-fármaco 
Pró-fármaco 
(fármaco inativo) 
Fármaco ativo 
Farmacocinética – Biotransformação 
Biotransformação 
Pró-fármacos 
v São compostos farmacologicamente inativos que 
quando administrados são biotransformados e 
convertidos no fármaco ativo 
resposta farmacológica desejada 
árrrrmmmmaco
Enalapril Enalaprilato 
Pró-fármaco (fármaco inativo) Fármaco ativo 
Prednisona Prednisolona 
Biotransformação 
Biotransformação 
Farmacocinética – Biotransformação 
Em alguns casos os PRÓ-FÁRMACOS promovem a 
melhoria da atividade terapêutica por aumentar a 
permeabilidade pelas membranas e a biodisponibilidade 
Biotransformação 
Levodopa Dopamina 
Pró-fármaco (fármaco inativo) Fármaco ativo 
Biotransformação 
• Usada para tratar a síndrome de Parkinson 
• Muito polar para cruzar as membranas 
celulares e BHE 
• Melhorar a permeabilidade pelas 
membranas 
Farmacocinética – Biotransformação 
Biotransformação 
Farmacocinética – Biotransformação 
Reações de Fase I 
Biotransformação 
ü Oxidação (mais comuns) 
ü Redução (menos comuns) 
ü Hidrólise 
v Principais reações de fase I 
Envolvem enzimas 
microssomais hepáticas 
Não envolvem as enzimas microssomais 
hepáticas 
Farmacocinética – Biotransformação 
Reações de Fase I 
Biotransformação 
Principais enzimas hepáticas envolvidas nas 
reações de fase I 
Principais enzimas envolvidas na 
biotransformação de fármacos 
Enzimas do citocromo P450 (CYP) 
Farmacocinética – Biotransformação 
Fenitoína Altamente lipofílica 
Hidrossolúvel 
Muito 
Hidrossolúvel 
4 –hidroxi- 
fenitoína 
4 –hidroxi- 
fenitoína-glicuronídeo 
Glicuronosiltransferase 
(Fonte: GOODMAN, 2012) 
Reação de 
Fase I 
Isoforma CYP Exemplos de substratos 
CYP1A1 Teofilina 
CYP1A2 Cafeína 
CYP2A6 Metoxiflurano 
CYP2C8 Taxol 
CYP2C9 Fenitoína, varfarina, AINES 
CYPC19 Omeprazol, lansoprazol, pantoprazol 
CYP2D6 Antidepressivos tricíclicos, codeína, 
propranolol 
CYP2E1 Paracetamol, enflurano, halotano 
CYP3A4/5 Midazolam, triazolam, eritromicina, 
nifedipino 
Farmacocinética – Biotransformação 
Existem 74 
famílias de CYP 
3 são 
responsáveis 
pela 
biotransformação 
de drogas no 
homem 
1. Incorporar substâncias endógenos (Ácido glicurônico, 
sulfato, glutationa) às moléculas provenientes das reações 
da fase I 
Reações de Fase II 
Biotransformação 
Tornado essas moléculas mais hidrossolúvel 
(mais polar) e facilitando a sua eliminação 
v Sinônimos: reações de conjugação 
Farmacocinética – Biotransformação 
Ácido 
glicurônico 
Biotransformação 
Reações de Fase I 
FÁRMACO 
Reações de Fase II 
FÁRMACO 
OHENZIMA (CPY) 
FÁRMACO + 
FÁRMACO 
Facilimamente 
excretado do 
corpo 
Geralmente é um produto 
farmacologicamente 
inativo, algumas vezes 
mais tóxico que o 
fármaco de origem 
OH 
Uridina difosfato 
glicuronil 
transferase 
Farmacocinética – Biotransformação 
Indutores 
Enzimáticos 
Biotransformação 
Inibidores 
Enzimáticos 
Diversos fármacos ou outras substâncias 
quando administradas no nosso corpo podem 
influenciar a biotransformação de outros 
fármacos 
Farmacocinética – Biotransformação 
Indutores Enzimáticos 
v São fármacos ou outras substâncias que 
quando administrados repetidamente 
aumentam a síntese e/ou diminuem a 
degradação das enzimas do citocromo 
P450 
Biotransformação 
Farmacocinética – Biotransformação 
Farmacocinética – Biotransformação 
Indução Enzimática 
(Fonte: GOLAN, 2009) 
Farmacocinética – Biotransformação 
AUMENTO da biotransformação 
Diminuição da 
atividade 
farmacológica 
Aumento dos efeitos 
ou da toxicidade de 
alguns fármacos 
ü Poluentes ambientais 
üÁlcool (uso crônico) 
üBarbitúricos 
üFenitoína 
üErva-de-São João, etc. 
Indução Enzimática 
Farmacocinética – Biotransformação 
Indução Enzimática 
Fonte: FINKEL, 2010 
v São fármacos ou outras substâncias que quando 
administrados inibem a atividade enzimática do 
citocromo P450 
cos ou outras substâncias que
 Inibidores Enzimáticos 
Biotransformação 
Farmacocinética – Biotransformação 
(Fonte: GOLAN, 2009) 
Farmacocinética – Biotransformação 
DIMINUIÇÃO da biotransformação 
Níveis aumentados do 
fármaco original 
Efeitos farmacológicos 
exagerados e prolongados 
ü Cimetidina ü Corticosteróides 
üCetoconazol üEritromicina 
DIMInibidores 
Enzimáticos 
Inibidores Enzimáticos 
Biotransformação 
Farmacocinética – Biotransformação 
üExemplos: 
Cetoconazol e triazolam competem pelo sítio ativo da CYP3A4 
Metabolismo do triazolam é reduzido 
Eritromicina forma um metabólito que se liga de modo 
irreversível à CYP3A4 
Biotransformação 
Farmacocinética – Biotransformação 
Fatores que alteram a biotransformação dos fármacos 
ü Variação genética – Defeito genético da pseudocolinesterase 
(enzima responsável pela degradação da succinilcolina) 
ü Idade – pacientes muito jovens ou muito velhos 
ü Doenças – hepáticas, insuficiência renal 
ü Interação entre drogas durante o metabolismo 
(indução/inibição enzimática) 
 
Excreção 
v As principais vias para excreção são: 
• Renal (urina) 
• Biliar (bile → fezes) 
• Pulmonar (ar exalado) ( )
v As vias secundárias para excreção são: 
• Glândula salivar (saliva) 
• Glândula mamária (leite materno) 
• Glândula sudorípara (suor) 
• Glândula lacrimal (lagrimas) 
 Os compostos são removidos do organismo para 
o meio externo 
Farmacocinética – Excreção 
Excreção 
v Via Renal: fármacos são eliminados pela urina 
• A excreção renal constitui o mecanismo mais comum de 
excreção de fármacos 
Filtração Glomerular 
Secreção Tubular 
• Três processos fundamentais são responsáveis pela 
eliminação renal dos fármacos: Filtração Glomerular, 
Secreção tubular ativa e difusão tubular passiva 
Farmacocinética – Excreção 
Dimuição da excreção 
Dimuição da excreção 
Aumento da excreção 
Aumento da excreção 
Influência do pH da urina na excreção 
Excreção 
Farmacocinética – Excreção 
Excreção 
Farmacocinética – Excreção 
vExcreção biliar 
Fígado 
Intesino 
Fezes 
Outras vias: suor, lágrima, saliva, leite 
Excreção 
Farmacocinética – Excreção 
MEIA-VIDA DE ELIMINAÇÃO (t1/2) 
ü Tempo durante o qual a concentração do fármaco no 
plasma diminui para a metade do valor original 
Fatores que afetam a t1/2 Efeito 
Obesidade 
(­ massa adiposa; ­ da distribuição) 
Aumento 
Indução do CYP450 Diminuição 
Inibição do CYP450 Aumento 
Insuficiência cardíaca Aumento 
Insuficiência hepática Aumento 
Insuficiência renal Aumento 
FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA 
BASES TERAPÊUTICAS DO CUIDADO À SAÚDE I 
FARMACOLOGIA 
Profª Kívia Sales de Assis 
kivia.sales@gmail.com

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