A Cultura do Feijão

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Introdução
 
	No âmbito da consolidação das aulas teóricas, há necessidade de realizar˗se aulas praticas para a verificação o nível de percepção dos estudantes do conteúdo tido na sala de aula, essa consolidação e feita na cadeira de praticas produtivas.
	As praticas produtivas realizam se em duas parte a pratica produtiva I e pratica produtiva II, e o relatório em causa e da pratica produtiva II. que teve inicio no dia 20 de Agosto de 2018 com a preparação do terreno, e nos dias posteriores os restantes amanhos desde o desenvolvimento, nivelamento, adubação, compasso, sulcagem, sementeira, rega, control fitossanitário, ate a colheita, tos esses amanhos serão detalhados durante o desenvolvimento do relatório. As práticas tiveram uma duração de 72 dias desde o dia 20 de Agosto a 31 de Outubro de 2018, totalizando quase 3 meses que, estão de acordo com o ciclo da cultura.
A Cultura do Feijão-de-vagem
Variedade Manteiga
Descrição Botânica 
Origem
	O gênero Phaseolus originou-se das Américas e possui cerca de 55 espécies, das quais cinco são cultivadas: P. vulgaris L. (Feijão Comum), P. lunatus L. (Feijão Espadinho, Feijão Verde), P. coccineus L. (Feijão-da-Espanha, Feijão-de-sete-anos), P. acutifolius A. Gray var. latifolius Freeman e P. polyanthus Greenman (Debouck, 1993). Destas o feijão-comum, Phaseolus vulgaris, é o mais importante, por ser a espécie cultivada mais antiga e também a mais utilizada nos cinco continentes.
A Planta
 Variedade Manteiga características 
· Tem um crescimento indeterminado ;
· Tem vagens de secção elíptica ;
· Tem um formato achatado ;
· Sementes com coloração verde-clara ou branca (quando secas).
	Uma planta de feijão é composta de partes aparentemente distintas, os órgãos. Há um sistema radicular no solo e, acima deste, um caule que porta as folhas e os ramos. Nas plantas mais velhas, pode-se ter visão detalhada das suas partes: raiz, caule ou haste principal, folhas e hastes axilares, inflorescência, fruto e semente.
Pode-se iniciar a identificação das partes da planta a partir do exame de uma semente pré germinada em água ou areia humedecida. Dessa semente, pode-se remover com facilidade a sua película externa, o tegumento. 
	A parte que resta é o embrião, que é constituído em sua maior parte por dois cotilédones, que funcionam como reserva de alimento para os primeiros dias após a germinação da semente. Os dois cotilédones estão presos a um eixo curto, cilíndrico e mais ou menos curvo do embrião. A parte do eixo que se situa acima do ponto de ligação dos cotilédones é o epicótilo e a parte de baixo, o hipocótilo.
	 Na extremidade superior do epicótilo, encontram-se duas folhas em estádio embrionário, chamadas plúmulas. Durante a germinação da semente, a extremidade inferior do hipocótilo transforma-se na radícula, que cresce para o interior do solo e forma a raiz principal. A extremidade superior do hipocótilo e o epicótilo transformam-se no caulículo, que origina o caule, o qual se desenvolve acima do solo.
	Actualmente, relata-se que o feijão-comum teve dois centros principais de domesticação e um terceiro de menor expressão. O primeiro localiza-se na região central das Américas, principalmente no México, onde se originou a maioria dos cultivares de grãos pequenos como o ‘Carioca’. O segundo localiza-se no sul dos Andes, principalmente no norte da Argentina e no sul do Peru, onde se originaram os cultivares de sementes grandes, semelhantes ao cultivar Jalo, bastante conhecido em Minas Gerais. A terceira área de domesticação, provavelmente intermediária entre as duas primeiras, situa-se na Colômbia, o que tem sido possível firmar.
Preparação do campo
	A escolha do método de preparo do solo, importante para a sua conservação, é complexa e pode variar drasticamente de acordo com o tipo de solo, região, condições climáticas . Os principais pontos a serem analisados para a escolha do método são o grau de compactação do solo, o volume de restos culturais e de invasoras e a fertilidade do solo, até a profundidade explorada pelas raízes. Os métodos de preparo do solo em áreas já cultivadas podem ser classificados em convencional, reduzido e plantio directo.
	O preparo de campo foi feito por estudantes do curso de produção agrícola do terceiro nível de ano de 2018 cadeira de praticas produtivas II, iniciamos com a remoção de plantas daninhas com ajuda dos seguintes materiais:
· Enxadas;
· Ancinhos;
· Catanas;
· Regadores;
· Tubo de rega;
· Cordas;
· Estacas;
· Sementes;
· Adubos orgânicos e inorgânicos.
A preparação do campo foi feito no dia 20 de Agosto de 2018 feito pelos mesmos estudantes do grupo.
Adubação
	Primeiramente fizemos covascos levamos esterco bovino e introduzimos nos covascos deacordo com a recomendação da cultura e em seguida regamos durante uma semana para o adubo orgânico se decompor no solo, e em seguida incorporamos a cobertura morta depois da sementeira para proteger a semente na sua fase de germinação e emergência. 
Espaçamento 
	A utilização correcta do espaçamento e da densidade de plantio na cultura do feijão é pratica cultural de baixo custo e de fácil entendimento e adopção pelos agricultores. A distribuição adequada de plantas tem efeito sobre o controle de plantas daninhas e podem representar uma estratégia importante para a utilização mais eficiente de alguns factores de produção, como luz, água e nutrientes. 
	Quando as plantas estão bastante próximas, uma sombreia a outra e as raízes exploram a água e os nutrientes no mesmo espaço do solo. O efeito da competição é mais drástico quando esses recursos se encontram em quantidades inferiores às necessidades das plantas. De acordo com a informação acima adoptamos um espaçamento entre plantas de 0,5 m e entre linhas de 1 m numa área de 96 . com sete 7 canteiros feito por grupo da turma de produção agrícola de 2018.
Período vegetativo
· Germinação iniciada a germinação da semente nos dias da primeira semana de Setembro nos dias 07 a 10 de 2018 feito na ESUDER.
· Emergência 50% dos cotilédones fora do solo nos dias 13 a 20 de Setembro de 2018 feito a observação das praticas pelos mesmos na ESUDER.
· Folhas primárias par de folhas primárias abertas aparecimento das primeiras duas folhas da cultura no período de Setembro nos dias 25 a 29 no campos da ESUDER.
· Terceira folha trifoliolada com folíolos abertos já as folhas formadas basicamente com três folhas nos dias 02 a 07 de Outubro no campos da ESUDER.
Período reprodutivo
Período em que há formação de botões florais entre a maturação da cultura que inicia em: Pré-floração após emissão do primeiro botão ou rácimo flora.
Floração é o período que se inicia com a abertura da primeira flor e termina com a queda da corola, expondo a primeira vagem em início de desenvolvimento. Essa etapa dura cerca de quatro a cinco dias. Considera-se que uma cultura encontra-se no estádio quando 50% das plantas possuem a primeira flor aberta. primeira flor aberta que apareceu nos dia 15 a 20 de Outubro de 2018 feito todas exigências da cultura com base das condições edafoclimaticas da região de vilamkulos no campos da ESUDER.
Formação de vagens 
Primeira vagem com a corola desprendida é considerada a fase de formação das vagens, iniciando-se com a exposição da primeira vagem após a queda da corola da primeira flor fecundada.
Enchimento de vagens 
Início de inchamento das vagens inicia-se após a primeira vagem ter atingido seu comprimento máximo e corresponde ao período em que as sementes apresentam o crescimento mais pronunciado, até atingir seu tamanho final. O final dessa etapa é determinado pela mudança de cor dos grãos, de verde para a cor característica do cultivar.
Maturação 
Primeira vagem começa a descolorir ou secar e compreende desde o início de descoloração das vagens, amarelecimento e queda das folhas, principalmente as mais velhas, até a seca total da planta. Em consequência, há uma redução do teor de humidade das sementes e de toda a planta. Atingindo a sua fase final nos dias 25 a 31 de Outubro de 2018no campos da ESUDER.
Colheita
	Para evitar perdas e obter produtos de boa qualidade, as lavouras devem ser colhidas, preferencialmente, logo após as sementes alcançarem a maturação fisiológica, que corresponde ao estágio de desenvolvimento em que as plantas estão com folhas amarelas, as vagens mais velhas já estão secas e as sementes em sua capacidade máxima de desenvolvimento. Como o nosso objectivo foi de produzir feijão verde não para obtenção de grão, a colheita foi feita por membros do grupo nomeadamente por Augusto Muandula, Carlos Muteguere, Felicidade António, e Oliveira Timulua no dia 05 de Novembro de 2018 no campos da ESUDER. No nosso campo tivemos uma produção de 4.760 kg o que corresponderia a uma produtividade efectivamente residual numa área de 8 m por 12 m, metros quadrados.
 Comercialização
	Finalizando com as praticas de produção o grupo dirigimos˗nos ao mercado municipal e ao mercado novo para vender o produto obtido no campo cerca de 4,760 kg que o grupo obteu durante três meses de acordo com o ciclo da cultura, optamos em negociar cada kg por 50 kg de acordo com as exigências de preso do mercado local (Vilankulos), o restante do feijão verde o grupo decidiu dividir por quatro para o consumo caseiro uma vez feito por nos tivemos que consumir algo feito por nos.
Conclusão
	Com a cadeira de práticas produtivas II os estudantes pudemos demonstrar as nossas capacidades de poder fazer na prática, conseguimos avaliar as diversas fazes de desenvolvimento da cultura de feijão, verificaras suas necessidades e as pragas e doenças que frequentemente atacam a cultura.
	podemos aperfeiçoar as nossas capacidades e sanar as duvidas que tínhamos no que diz respeita a produção e em particular a cultura de feijão, rendimento da cultura onde tivemos no nosso campo de 5,760 kg deliberando as nossas praticas foram excelentes mesmo com uma quantidade de valor monetário ser menor mas não bastando ficamos feliz em praticar.