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CASO CLÍNICO - 2

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CASO CLÍNICO - 2
Uma menina de 14 anos foi admitida em coma, em um hospital pediátrico. Sua mãe afirmou que esta se encontrava em bom estado de saúde até aproximadamente duas semanas atrás, quando desenvolveu uma irritação na garganta e febre moderada. Subseqüentemente, esta perdeu o apetite, não se sentindo bem. Alguns dias antes da internação começaram a se queixar de muita sede, e também passou a se levantar várias vezes durante a noite, para urinar. Seu médico estava fora da cidade e a mãe sentiu-se relutante em contatar outro médico. Entretanto, no dia da admissão a menina começou a vomitar, tornou-se sonolenta e com dificuldade para se levantar, sendo, portanto levada ao hospital. Ao exame, esta se encontrava desidratada, com a pele fria, respirando profundamente de uma forma típica e seu hálito apresentava um odor de frutas. Sua pressão sangüínea era de 90/60 mm Hg e o pulso de 115./min. O diagnóstico foi de diabetes mellitus severo insulinodependente do tipo I com cetoacidose e coma. 
PERGUNTAS:
1. Quais as vias metabólicas que se encontram em maior atividade em um indivíduo com diabetes mellitus insulino-dependente que não segue o tratamento adequado?
A insulina é fundamental no metabolismo dos hidratos de carbono, dos lípidos e proteínas em vários processos, tais como: a absorção e o metabolismo da glucose pelas células do organismo. 
2. O que ocasiona a cetoacidose nos pacientes nessa condição?
A cetoacidose é um dos primeiros sintomas a aparecer devido à falha repentina das células β.
3. Quais as consequências da cetoacidose?
Cetoacidose diabética é uma condição grave que pode resultar em coma ou até mesmo a morte. A cetoacidose diabética acontece quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos. A insulina é responsável por fazer com que a glicose que está na corrente sanguínea entre nas células do nosso corpo e gere energia.
Quando há falta de insulina, duas situações simultâneas ocorrem: o nível de açúcar no sangue vai aumentando e as células sofrem com a falta de energia. Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo passa a usar os estoques de gordura para gerar energia. Só que nesse processo em que o corpo usa a gordura como energia, formam-se as cetonas.
4. Quais os tipos de insulina disponíveis no mercado atualmente? Caracterize cada um deles segundo composição, meia vida e formas de utilização.
Insulina de ação rápida: também chamada de insulina regular, este tipo leva cerca de 30 a 60 minutos para se tornar ativo na corrente sanguínea. O pico acontece em duas a quatro horas e seus efeitos podem durar de 5 a 8 horas. Tomar 30 min antes das refeições 
Insulina de ação ultrarrápida: começa a funcionar em apenas 15 minutos depois da aplicação. O pico de ação ocorre dentro de 30 a 90 minutos e seus efeitos duram de 3 a 5 horas. Tomar logo após as refeições 
Insulina de ação intermediária: leva de 1 a 3 horas para começar a agir. Seu pico de ação começa em 8 horas e age por 12 a 16 horas. Geralmente toma uma a duas vezes por dia 
Insulina de ação longa e ultralonga: leva maior tempo para começar a agir. Esta insulina pode levar até 4 horas para entrar na corrente sanguínea.Tomar uma vez ao dia 
Insulina em pré-mistura: é uma combinação de dois tipos diferentes de insulina. Uma que controla o açúcar no sangue nas refeições e outra que controla o açúcar no sangue entre as refeições.
Referencias 
1. CORRÊA, Karina et al. Qualidade de vida e características dos pacientes diabéticos. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, p. 921-930, 2017.
2. MOREIRA, Laís Campos. Controle glicêmico em sujeitos com diabetes mellitus tipo 1: revisão de estudos clínicos brasileiros. 2018.
3. NEVES, C. et al. Diabetes Mellitus Tipo 1. Revista Portuguesa de Diabetes, v. 12, n. 4, p. 159-167, 2017.

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