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ABORTO A 1º turma do STF, decidiu não considerar crime, a pratica de aborto nos três primeiros meses de gestação, independente do motivo. A decisão foi dada em um caso envolvendo funcionários e médicos de uma clínica de aborto em Duque de Caxias (RJ) que tiveram a prisão preventiva decretada. Mesmo a decisão ocorrendo em um caso especifico, juízes de outras instâncias poderão, a seu critério, adotar o mesmo entendimento da primeira turma do STF em situação distintas. “Art. 2º - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. ” Segundo o Ordenamento Jurídico Brasileiro, a vida começa no momento da concepção, ou seja, o momento em que o espermatozoide fecunda o Ovulo. Assim sendo, as regras jurídicas vêm resguardar os direitos daquele que ainda não nasceu. São garantidos os direitos patrimoniais e extrapatrimoniais do nascituro, aquele que já foi concebido, vive no útero materno, mas ainda não nasceu. ESTUPRO Preso em 2011, em Pindorama (interior de São Paulo), sob a acusação de estuprar uma menina de 13 e outra de 14 anos, o fazendeiro Geraldo Brambilla, que na época da prisão tinha 76 anos de idade, foi inocentado e teve sua pena extinta pelo ministro do STJ, o tribunal decidiu que ele era inocente porque as vítimas já tinham tido relações sexuais anteriormente. De acordo com o Código Penal Brasileiro em seu artigo 213 (na redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009), estupro é: constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. O Código Penal, também prevê que transar com menores de 14 anos, mesmo quando há o consentimento da jovem, é estupro. O CASO DOS GEMEOS SIAMESES Um caso de gêmeos siameses, em que um deles definhava de saúde e era mantido pelo outro irmão a ele colado. O frágil praticamente não tinha cérebro e não tinha pulmões para chorar. A solução era fazer a separação, cuja consequência seria a morte do mais fraco. Matar um para salvar o outro. Os pais, por questões religiosas, se colocavam contra e por isso a questão foi para a justiça inglesa. A frase do juiz Alan Ward, responsável pelo caso: “Sendo este um tribunal que cuida da lei, e não de preceitos morais, nossa tarefa consistiu em encontrar, como é nosso dever aplicar os princípios legais relevantes para a situação com que nos defrontávamos — uma situação de todo excepcional”. A decisão do Juiz foi de fazer a cirurgia, que resultou na morte de um irmão e na salvação do outro. No entanto, no princípio da dignidade da pessoa humana, que é o vetor de todos os direitos e garantias individuais. O Estado deve respeitar as decisões pessoais de caráter existencial como a que é tomada por um paciente adulto e capaz, que recusa um determinado tratamento por motivos de convicções religiosas (como no caso dos pais dos gêmeos). REFERENCIAS: https://veja.abril.com.br/brasil/relembre-decisoes-polemicas-do-stf-em-2016/ https://noticias.r7.com/brasil/ministro-do-stj-inocenta-fazendeiro-acusado-de-estuprar- meninas-05022019 https://www.conjur.com.br/2014-out-16/senso-incomum-salvo-lei-morto-moral-decidir- juizes Disciplina: Introdução ao Estudo do Direito Aluna: Denise Bispo de Souza Turma: Direito Turma ‘’C’’ https://veja.abril.com.br/brasil/relembre-decisoes-polemicas-do-stf-em-2016/ https://noticias.r7.com/brasil/ministro-do-stj-inocenta-fazendeiro-acusado-de-estuprar-meninas-05022019 https://noticias.r7.com/brasil/ministro-do-stj-inocenta-fazendeiro-acusado-de-estuprar-meninas-05022019 https://www.conjur.com.br/2014-out-16/senso-incomum-salvo-lei-morto-moral-decidir-juizes https://www.conjur.com.br/2014-out-16/senso-incomum-salvo-lei-morto-moral-decidir-juizes
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