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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA AGRÍCOLA MÁQUINAS AGRÍCOLAS CUSTOS OPERACIONAIS DAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS Professor: ELTON FIALHO DOS REIS ANÁPOLIS MARÇO DE 2020 Importância da Determinação dos Custos de Máquinas Agrícolas • Os custos da operações mecanizadas chegam a representar 60% do custo de produção dos produtos agrícolas • A seleção de máquinas agrícolas ou a determinação de quando esta dever ser substituída por uma nova é feita com base nos custos • Importante fator de tomada de decisão do empresário rural Componentes dos Custos das Máquinas Agrícolas • Custo Fixos: Independem da intensidade de utilização da máquina agrícola. Se a máquina é utilizada 200 ou 1000 horas num ano, o custo fixo da máquina é o mesmo. • Custos Variáveis ou Operacionais: Dependem da intensidade de utilização da máquina agrícola. Componentes dos Custos Fixos – Depreciação; – Juros sobre o capital investido; – Seguro; – Abrigo. Componentes dos Custos Variáveis – Combustível; – Lubrificante; – Reparos e Manutenção; – Mão-de-Obra. 1 - CUSTOS FIXOS 1.1 – DEPRECIAÇÃO A depreciação refere-se à desvalorização da máquina em função do tempo, seja ela utilizada ou não. Se uma máquina é pouco utilizada durante o ano, a sua depreciação ocorrerá principalmente devida à obsolescência (depreciação econômica), enquanto se a mesma for intensamente utilizada a depreciação se dará devido ao desgaste (depreciação física). A obsolescência ocorre sempre que uma nova máquina, empregando novas tecnologias, torna antieconômica a utilização da máquina disponível (Balastreire, 1987). Observa-se deste modo, que a depreciação tem dois componentes depreciação física e depreciação econômica. Embora a depreciação seja calculada como um custo fixo verifica- se que um dos componentes, a depreciação física, varia em função do uso. O cálculo de depreciação é destacado como um componente onde a escolha do método tem forte efeito nos custos operacionais totais de um trator ou implemento. O valor real de depreciação de uma máquina só é conhecido com certeza na ocasião em que ela for vendida. Por esse motivo, a depreciação normalmente é estimada através de diversos métodos. A conveniência de um determinado método para uma propriedade em particular, depende de sua situação financeira em cada período contábil e à legislação a que está sujeita. De acordo com Mialhe (1974) há uma tendência em confundir-se depreciação com amortização de tratores, considerando-as palavras sinônimas. Enquanto a amortização se relaciona com o pagamento de uma dívida, a depreciação objetiva cobrir a diferença entre o valor atual do trator e o valor de um novo de mesma categoria. Alguns métodos têm sido delineados para representar a depreciação através da vida de um bem de capital. Cálculo da Depreciação Pelo Método Linear Em que: D = Depreciação, em R$/ano P = Valor de aquisição da máquina, em R$ S = Valor de sucata da máquina, em R$ L = Vida útil da máquina, em anos Exemplo: se um trator novo custa R$ 50.000,00, tem um valor de sucata estimado em 10% do valor de aquisição e tem uma vida útil estimada em 10 anos, a depreciação anual é de: L SP D anoRD /00,500.4$ 10 00,000.500,000.50 Cálculo da Depreciação Pelo Método da Soma dos Dígitos • A depreciação é maior no início da vida útil da máquina: em que: yD = soma dos dígitos dos anos (1+2+...+L); n = número que representa a idade da máquina no início do ano em questão (n=0; 1; ...; L-1). Cálculo da Depreciação Pelo Método da Soma dos Dígitos Exemplo: se um trator novo custa R$ 50.000,00, tem um valor de sucata estimado em 10% do valor de aquisição e tem uma vida útil estimada em 10 anos, a depreciação anual é de: Depreciação Ano n yD L P S R$/ano 1 0 55 10 50.000,00 5.000,00 8.181,82 2 1 55 10 50.000,00 5.000,00 7.363,64 3 2 55 10 50.000,00 5.000,00 6.545,45 4 3 55 10 50.000,00 5.000,00 5.727,27 5 4 55 10 50.000,00 5.000,00 4.909,09 6 5 55 10 50.000,00 5.000,00 4.090,91 7 6 55 10 50.000,00 5.000,00 3.272,73 8 7 55 10 50.000,00 5.000,00 2.454,55 9 8 55 10 50.000,00 5.000,00 1.636,36 10 9 55 10 50.000,00 5.000,00 818,19 Cálculo da Depreciação Pelo Método do Saldo Decrescente • A depreciação é maior no início da vida útil da máquina: SP yD nL D em que: D = depreciação do ano n+1, em R$/ano; x = razão de depreciação usada em relação ao método linear (x varia entre 1 e 2, se x=2, o método é denominado de método do duplo saldo decrescente). Cálculo da Depreciação Pelo Método do Saldo Decrescente Exemplo: se um trator novo custa R$ 50.000,00, tem um valor de sucata estimado em 10% do valor de aquisição e tem uma vida útil estimada em 10 anos, a depreciação anual é de: Depreciação Ano n x L P R$/ano 1 0 1,5 10 50.000,00 7.500,00 2 1 1,5 10 50.000,00 6.375,00 3 2 1,5 10 50.000,00 5.418,75 4 3 1,5 10 50.000,00 4.605,94 5 4 1,5 10 50.000,00 3.915,05 6 5 1,5 10 50.000,00 3.327,79 7 6 1,5 10 50.000,00 2828,62 8 7 1,5 10 50.000,00 2.404,33 9 8 1,5 10 50.000,00 2.043,68 10 9 1,5 10 50.000,00 1.737,13 Comparação entre os Métodos de Determinação da Depreciação • Método Linear – mais simples de ser aplicado; – subestima a perda de valor da máquina no início da sua vida útil • Método da Soma dos Dígitos e do Saldo Decrescente – depreciação maior nos primeiros anos aproximando melhor da perda de valor de mercado da máquina; – mais difícil de ser aplicado L x L x PD n 1 1.2 – JUROS A todo capital empregado na produção, quer de propriedade da empresa, quer obtido por via de crédito, deve atribuir-se um juro, calculado a uma taxa normal. Na hipótese de serem os bens de produção da propriedade, isto significa ter-se renunciado a uma remuneração que poderia ser obtida pela aplicação de seu capital em outras alternativas. Esta renúncia representa para a empresa o custo a ser considerado. • Juros sobre o capital médio investido: em que: J = juros sobre o capital investido, em R$/ano; i = taxa de juros ao ano, em decimal. Cálculo dos Juros Sobre o Capital Investido Exemplo: se um trator novo custa R$ 50.000,00, tem um valor de sucata estimado em 10% do valor de aquisição, tem uma vida útil estimada em 10 anos, e a taxa de juros anual é de 10%, então o juro anual é de: 1.3 – SEGURO A parcela de seguro é normalmente incluída no cálculo das despesas fixas porque sua adoção é recomendada e obrigatória quando o trator é adquirido através de financiamento. Se a máquina é adquirida através de esquemas de consórcio ou leasing, o seguro normalmente é requerido. O seguro normalmente é feito contra riscos de incêndio e acidentes. Pode também ser adquirido a favor de terceiros e contra roubo, no caso específico de tratores e outras máquinas autopropelidas. i SP J 2 anoRJ /00,750.2$ 100 10 2 00,000.500,000.50 Custos de seguro são expressos como uma porcentagem do valor de aquisição da máquina, usualmente 1,5 % ao ano, o valor cobrado no Brasil é de 0,75-3% do valor de aquisição da máquina. S = 0,015 X 50000 = 750,00 1.4 – IMPOSTOS No Brasil não há legislação sobre licenciamento de tratores. Os tratores e demais máquinas agrícolas autopropelidas estão isentas do IPVA, imposto anual que recai sobre veículos automotivos no país. Os impostos que recaem sobre o maquinário agrícola são relativos a sua industrialização e comercialização e normalmente estão inclusos no valor de aquisição da máquina nova, segundo preço que consta em tabela de mercado de máquinas agrícolas. 1.5 - ABRIGO DE MÁQUINAS Trabalhos realizados por nos Estados Unidos mostram que tratores sem abrigo têm um valor de negócio 16 % abaixo que máquinas guardadas em abrigo. O abrigo de máquinas pode ajudar a reduzir depreciação e custos de reparo e manutenção. O abrigo dos tratores e maquinaria em geral constitui uma importante providência de caráter preventivo contra os danos causados pelas intempéries. Inúmeros autores consideram que o galpão deva ser amortizado através do acréscimo de uma parcela de alojamento ao custo-hora dos tratores. Todavia o galpão representa para a propriedade agrícola uma benfeitoria e, portanto, elemento de valorização patrimonial da fazenda como um todo (Mialhe,1974). Alguns autores recomendam 0,75 a 2% do valor de aquisição da máquina para abrigo, mas nós aqui não vamos considerar, pois o abrigo faz parte de uma benfeitoria. Cálculo do Custo Fixo • O custo fixo é obtido somando-se a depreciação, com os juros e com as taxas de impostos, seguro e abrigo. Onde: CF – Custo Fixo D - Depreciação J – Juros I – impostos S - Seguro A – Abrigo 2 - CUSTOS VARIÁVEIS 2.1 - REPARO E MANUTENÇÃO Custos de reparo e manutenção de maquinaria agrícola são aquelas despesas necessárias para restaurar ou manter a estabilidade técnica e segurança da máquina. Elas são atribuídas ao desgaste, falta de método e acidentes. Custos de reparo e manutenção incluem reposição de peças, trabalhos e reparos, manutenção periódica e todas as despesas que envolvam trabalho de oficina. O método geral tem sido expressar custos de reparo e manutenção cumulativos como uma porcentagem do preço inicial de aquisição da máquina. No caso da vida econômica de tratores agrícolas, é assumido estar entre 10000 e 12000 horas (Yule , 1995). O uso do preço de aquisição como uma base para estimativas de reparo pode apresentar dificuldades quando descontos pesados ou acordos de sinais de pagamento complicados são praticados (Morris, 1988). Segundo Morris (1988), dados de inspeção de fazenda sugerem que reparos contam por aproximadamente 25 % dos custos de maquinaria agrícola total anual no Reino Unido. Custos de reparo associam-se com depreciação e juntos contam por aproximadamente 70 % do custo total de máquinas na maior parte de fazendas do Reino Unido . Também, análise feita pelo mesmo autor, confirma que há muita variação em custos de reparo e manutenção quando comparando-se modelos de tratores de diferentes fabricantes e mesmo entre modelos iguais. Hunter (1980), citado por Morris (1988), pesquisou 1500 propriedades do Illinois e Indiana para estipular dados sobre custos de reparo e manutenção. Ele relacionou ISAJDCF estes custos com dimensões da máquina, uso e fabricante. Os resultados indicaram diferenças significativas entre fabricantes. Yule (1995) observa que tem sido claramente demonstrado que segurança varia entre fabricantes indicando que a qualidade da máquina pode fazer uma diferença substancial em custos de reparo e manutenção. Morris (1988) analisando custos de reparo e manutenção, utilizou registros de 50 tratores em uma propriedade em Norfolk, Reino Unido, concluindo que da variação observada em custos de reparo e manutenção, apenas 16 % é devido a diferenças em horas de uso, devendo ser o restante devido a características de modelo de máquina, tipos e condições de operações, manutenção periódica, gerenciamento de motomecanização, habilidade e atitudes dos operadores e procedimentos contábeis. Muitas pesquisas indicaram que custos são mais altos conforme a idade da máquina (Yule, 1995). Morris (1988) analisando registros de 50 tratores em Norfolk, Reino Unido, conclui que custos de R&M por hora aumentam com a idade da máquina. Modelo para cálculo estimativo de custos de reparo e manutenção em tratores agrícolas segundo ASAE EP 496, cláusula 6. TAR = RC1* P * (x)RC2 onde; TAR = Custos de reparo e manutenção acumulados total. x = Horas acumuladas ou trabalhadas pela máquina dividido por mil. RC1, RC2 = Parâmetros de reparo e manutenção em função do tipo de máquina segundo padrão ASAE D497, cláusula 6. Exemplo: Determine o custo de reparos e manutenção quando um trator que tem um valor de aquisição de R$ 50.0000,00 é utilizado entre 2.000 e 3.000 horas (para um trator RF1=0,01 e RF2 = 2): Cálculo do Custo de Reparos e Manutenção Exemplo: Determine o custo médio de reparos e manutenção de um trator que tem um valor de aquisição de R$ 50.0000,00 quando ele é utilizado entre 0 e 10.000 horas (para um trator RF1=0,01 e RF2 = 2): 2.2 - COMBUSTÍVEL E ÓLEO LUBRIFICANTE As estimativas de consumo médio anual variam. O`callaghan (1992) e Witney (1988), citado por Yule (1995), assumiram um consumo de combustível médio anual de 70 % do consumo de combustível a potência máxima; enquanto Elbana(1986) estimou este valor em 55 %. A variabilidade pode ser de certa forma devido a tipos de tratores analisados e conseqüentemente ao trabalho que são requeridos a desenvolver. Segundo Krishnan et al.(1988) o custo de óleo lubrificante é assumido ser 15 % do custo de combustível. horaRC RC RC rm rm rm /50,2$ 000.1 00,000.200,500.4 00,000.2$ 000.1 000.2 01,000,000.50 00,500.4$ 000.1 000.3 01,000,000.50 2 2 horaRC RC RC rm rm rm /00,5$ 000.10 00,000,00.50 00,0$ 000.1 0.0 01,000,000.50 00,000.50$ 000.1 000.10 01,000,000.50 2 2 O cálculo do custo horário de combustível e óleo lubrificante, é uma função do total de combustível, preço do combustível e potência do motor disponível na tomada de força do trator. O total de combustível é uma função do fator de carga. Fator de carga é a relação entre a potência na tomada de força requerida pela operação e a potência máxima disponível nela. O consumo de combustível específico, para execução de uma operação individual, pode ser dado em termos de litros por kWh e é uma função da relação de utilização do motor do trator e sua eficiência (Yule,1995). O consumo pode ser estimado através de equação desenvolvida pela ASAE ou pelo método simplificado. a) Combustíveis Equação da ASAE: Motor a Diesel: Potência acima de 200 Hp (cv) C(l/h) = 0,223 x PTOmáx (kW) C(l/h) = 0,164 x PTOmax (cv) Potência abaixo de 200 Hp (cv) C(l/h) = 0,205 x PTOmax (kW) C(l/h) = 0,151 x PTOmáx (cv) PTOmáx = Potência máxima na TDP, (cv ou kW) Método Simplificado: Consumo médio (l/h) = 0,1 x Pot. Nominal (cv) b) Lubrificantes: Trocas de óleo: C(l/h) = 0,00043 x Pot. Nominal (cv) + 0,02169 Graxa: C(Kg/h) = 0,05 Kg/h 2.3 – CUSTO DA MÃO DE OBRA (OPERADORES ) O custo de operadores de máquinas varia de região para região, deste modo, um valor conveniente para este custo deve ser assumido e incluído para cálculo do custo total anual. Segundo Mialhe (1974) é comum incluir entre os gastos variáveis o custo do operador ou tratorista. Nesse particular, é necessário fazer uma distinção clara entre custo- hora do trator e custo-hora de um conjunto tratorizado. No primeiro caso, o custo-horarefere-se apenas aos gastos com o trator (soma total dos componentes de custos / utilização anual) e, no segundo, com um conjunto de trator + equipamento + operador. No custo da mão-de-obra devem ser incluídos além do salários os encargos sociais. Normalmente um operador de máquinas trabalha 176 horas por mês (22 dias x 8 horas dia) e os encargos sociais são estimados em 70% do salário: em que: Cmdo = custo da mão-de-obra, em R$/hora; So = salário do operador, em R$/mês. Cálculo do Custo da Mão-de-Obra Exemplo: Calcule o custo da mão-de-obra para operar um trator sabendo-se que o salário do tratorista é de R$ 250,00 por mês: Custos Fixos (CF) = D + J + A/S Custos Variáveis (CV) = C + L + M + MO Custo Horário Final (CH) = CF + CV Se for para alugar a máquina, considerar uma margem de lucro de 30-50% sobre o custo final. CUSTO DE EXTRAÇÃaO (R$/m3): CE = .Pr od CH CH: custo horário final (R$/h) Prod.: Produtividade da máquina (m3/h) 176 7,1 o mdo S C horaRCmdo /41,2$ 176 00,2507,1 VIDA ÚTIL DAS MÁQUINAS Máquinas Vida útil (anos) Trabalho anual (horas) Trator de pneus 8-10 800-1000 Trator de esteira 8-10 1000 Arado 5-10 150-200 Grade 5-10 150-200 Semeadora 5-10 100-200 Cultivador 10-12 150-200 Colhedora 8-10 200-250 Subsolador 5 200-400 Skidder 5-8 5000 Feller-Buncher 5-8 5000 Harvester 5-8 5000 Forwarder 5-8 5000 As máquinas agrícolas fazem parte da infraestrutura necessária à produção de diversas culturas. Seu custo é composto por uma componente fixa, necessária para sua aquisição e reposição (depreciação), e outra variável em função do uso, necessária para a realização da manutenção e aquisição dos combustíveis, lubrificantes e mão de obra. Quando a máquina é operada próximo da sua capacidade projetada e durante todo o tempo disponível, seu custo fixo é diluído na área trabalhada e permite uma quantidade de produção maior. Se, entretanto, o uso for baixo, ou seja, menor área ou produção forem obtidas através de seu emprego, seu custo fixo se eleva, isto explica algumas das variações apresentadas a Figura 1. Figura 1 – Custo de produção de algumas culturas em regiões distintas do Brasil e participação do custo da mecanização no custo total. . Literatura Consultada ASAE STANDARDS 1996: standards engineering practices data. St. Joseph: American Society of Agricultural Engineers, 1996 , 864p. KRISHNAN, P. Annual cost estimation for agricultural machinery using personal computers. Proceedings of the 2nd International Conference on Computers in Agricultural Extension Programs. LO, 2, 1988, Florida p. 395-398. MIALHE, L G. Manual de mecanização agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1974. MORRIS, J. Estimation of tractor repair and maintenance costs. J. Agric. Eng Res. v.41, p 191-200, 1988. NORONHA, J. F. Projetos agropecuários: administração financeira, orçamentária e avaliação econômica. Piracicaba, 1981. ROBB, J. G. Whole farm field machine cost program: WFMACHS. Features, concerns and applications. Pap Am Soc Agric Eng., no 90-1560, p1-12, 1990. YULE, I. J. Calculating tractor operating costs. Farm Manag. v.9, p.133-48, 1995.
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