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2020_04_14_Viaduto Guararapes

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TRABALHO DE PROJETO INTERDISCIPLINAR
INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA
TEMA: ESTUDO DE CASO - DESABAMENTO VIADUTO GUARARAPES
CURSO: Engenharia Civil
Bárbara Cabral, Camila Araújo, Erivelton Antônio, Matheus Martins e Walison Carmo
Professor PI Orientador: Emanuel Martins.
Professores Co-orientadores: Bruno Henrique Siqueira, Renato de Andrade Nahim Safadi, Sérgio Afonso e Warlei Agnelo.
1- INTRODUÇÃO
No primeiro semestre de 2011, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) iniciou obras de alargamento da Av. Dom Pedro I, ao longo de aproximadamente 3,5km, trecho que compreende toda sua extensão. Com investimentos anunciados na ordem de R$ 173 milhões, pretendia-se duplicar a avenida, possibilitando a implantação de pistas exclusivas para ônibus e posteriormente o BRT (Bus Rapid Transit) Antônio Carlos – Pedro I. 
A proposta dessa intervenção urbana era de permitir à população deslocar-se pelas diversas regionais administrativas da cidade por meio de um sistema de transporte de alta capacidade (PBH, 2012). 
Embora o encerramento das obras de duplicação estivesse previsto inicialmente para março de 2013, sua conclusão ocorreu no primeiro semestre de 2014, sendo possível neste momento a implantação do MOVE, como foi denominado o sistema de BRT do município, que utiliza a Av. Dom Pedro I para interligar a região de Venda Nova ao centro da cidade. 
Juntamente com a as atividades do BRT, que entrou em operação ainda no primeiro semestre de 2014, algumas intervenções viárias na avenida foram realizadas, inclusive a implantação de diversos viadutos e elevados, com o intuito de evitar cruzamentos de veículos em nível com as pistas do BRT, o que exigiria a instalação de sinais semafóricos. 
Umas das intervenções previstas era o Viaduto General Olympio Mourão Filho, popularmente conhecido como Viaduto Batalha dos Guararapes. A figura 1 ilustra a concepção proposta para este viaduto, que teria duas alças e vãos que alcançariam quase 80 metros de extensão entre os apoios, sendo orçado em quase R$ 15 milhões e com previsão de conclusão em 14 meses.
 
Figura 1 – Concepção do Viaduto Batalha dos Guararapes 
Fonte: CONSOL (2014)
Após a construção do viaduto, em 3 de julho de 2014, durante a retirada do escoramento utilizado para execução da alça sul do viaduto, ocorreu o acidente que chocou a população, não só do Brasil, mas de todo o mundo. O Pilar P3, com cerca de 7,0 metros de altura, localizado à margem da Av. Dom Pedro I, puncionou o bloco de coroamento onde estava apoiado. Este bloco estava interligado a 10 estacas dispostas em duas linhas paralelas e foi cisalhado abruptamente, quando o pilar afundou cerca de 6,0 metros no terreno, conforme apresentado na figura 2. Essa falha foi e ainda é objeto de análise por parte dos órgãos fiscalizadores e do meio técnico/cientifico para compreensão dos motivos que levaram ao colapso deste viaduto. 
 
Figura 2 – Detalhe bloco cisalhado
Fonte: CONSOL (2014)
2- OBJETIVO
O presente artigo tem como objetivo principal, através de pesquisas bibliográficas, entender o que ocorreu durante a execução da obra do viaduto dos Guararapes, que veio a colapso total de ruptura da estrutura no dia 03 julho de 2014, ocasionado após a retirada dos escoramentos que apoiavam a estrutura recém executada, gerando grande repercussão na impressa nacional e mundial tendo em vista que o fato ocorreu durante a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. 
3- JUSTIFICATIVA
A justificativa da escolha do referido tema é, através do incidente ocorrido no viaduto dos Guararapes, conhecer os métodos construtivos aplicados na execução da obra e o motivo da estrutura ter entrado em estado de colapso total após a retirada dos escoramento, para que dessa forma, possamos levar os conhecimentos que serão adquiridos durante a elaboração do presente artigo para nossas vidas profissionais, através do estudo dos parâmetros de confiabilidade e execução mencionados na norma 6118:2014 (Estruturas de Concreto Armado). Dessa forma, poderemos nos prevenir caso venhamos a executar futuros projetos que sejam similares ao do viaduto que será objeto de estudo.
4- REFERENCIAL TEÓRICO
Uma investigação a fundo sobre o assunto da queda do viaduto batalha dos Guararapes evidenciou a forma como o capital foi mal empregado e explorado durante os preparativos da copa do mundo de 2014. Causou não só a queda de um viaduto, mas expôs de forma bem nítida como nosso sistema econômico e político pode ser corrupto aponto de deixar de lado vidas humanas em detrimento do crescimento econômico. 
Hoje, o capitalismo continua fazendo vítimas nos diversos setores de produção e desenvolvimento urbano seja diretamente ou indiretamente. Grandes marcas e multinacionais procuram lugares propícios, de forma que o custo de produção seja o mínimo e o lucro o máximo possível. Esta combinação, porém, pode ser perigosa por diversos motivos, entre esses a falta de análise sobre possíveis acidentes. (Queda do viaduto Batalha dos Guararapes a luz da crítica, 2015, p. 04).
A tese que serviu de base para o presente artigo mostrou que mesmo com o grande avanço da tecnologia na construção civil no Brasil, ainda sim há grandes acidentes na área da construção, e baseado em Normas como a NBR 6118:2014, enfatizou-se as possíveis deficiências que ocorreram na elaboração do projeto e na execução da obra do viaduto dos Guararapes. Contudo, o intuito foi mostrar de forma mais sistemática e com fatos e argumentos fundamentados em normas que o decaimento do pilar foi de cunho irresponsável e uma total falta de ética profissional.
De acordo a Polícia Civil de Minas Gerais, a queda da alça sul ocorreu porque as construtoras responsáveis desprezaram normas mínimas de segurança, além de omissão daqueles que poderiam impedir as mortes e os ferimentos sofridos pelas vítimas. As investigações apontaram que o desabamento era previsível e iminente durante o processo de retirada das escoras das obras FIUZA (2019).
Após a queda do viaduto foram observados diversos furos realizados na face superior do tabuleiro das duas alças do viaduto. A justificativa para a abertura destes furos ainda é dúbia, mas suspeita-se que os mesmos foram realizados com o intuito de possibilitar a retirada das formas internas e a aplicação da protensão nos cabos ancorados no interior do caixão fechado (LIMA, 2014). 
Listado dentre os Principais acidentes no Brasil em construção civil nos últimos 40 anos, a queda do viaduto batalha dos Guararapes marcou os noticiários nacionais e internacionais. Tida como uma obra de arte especial, tanto pela esbeltes e pelo tamanho, mas como também da inspiração em arcos romanos o viaduto não recebeu a devida importância construtiva, pois como todos sabemos teve um colapso estrutural entre os pilares 3 e 4 e que de forma brusca veio a desabar e infelizmente ceifando vidas no local. A grande preocupação não é somente os novos viadutos, mas também a falta de manutenção nos antigos viadutos e pontes pelo território nacional. De acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU), 75% das pontes e viadutos precisam passar por um processo de recuperação.
É sabido e preocupante a todos os recentes acontecimentos de desastres causados por erros nas construções de Obras de Artes Especiais (OAE). Esses erros têm diversas causas, como cálculo equivocado, falha na execução, fiscalização e manutenção das obras . Faremos um estudo geral neste artigo . Como estudo de caso, f alaremos um pouco sobre o Viaduto Batalha d os Guararapes, n o Planalto, Região Norte de Belo Horizonte, onde houve um colapso estrutural brusco. Além disso, a falta de manutenção deixa a malha rodoviária brasileira com pontes e viadutos carentes. Segundo d ados do Tribunal de Contas da União (TCU), apud in SILVA (2014) 
 cerca de 75% das ponte s existentes nas rodovias brasileiras precisam passar pelo processo de recuperação. . (Análise de projetos, execução, fiscalização e manutençãode pontes, viadutos e passarelas com apoio das NBRs. , 2016, p. 01).
5- METODOLOGIA
 	 Neste trabalho foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica, onde se destacaram como fonte de consulta, teses e artigos especializados envolvendo o acidente ocorrido com o viaduto dos Guararapes. Foram também realizadas buscas virtuais em sites de notícias que agregassem valor aos objetivos geral e subliminar do trabalho, visto que esse assunto foi amplamente abordado na época que houve o colapso da estrutura. Enfim, foi utilizado todo e qualquer material de fonte reconhecida, necessário à contextualização do tema.
6- RESULTADOS OBTIDOS
7- CONCLUSÃO
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TRABALHO DE PROJETO INTERDISCIPLINAR
 
 
INSTITUTO POLITÉCNICO 
–
 
Centro Universitário UNA
 
 
TEMA: 
ESTUDO DE CASO 
-
 
DESABAMENTO VIADUTO GUARARAPES
 
CURSO
: Engenharia Civil
 
Bárbara Cabral,
 
Camila Araújo, Erivelton
 
Antônio, Matheus Martins e 
Walison 
Carmo
 
Professor PI Orientador
: 
Emanuel Martins
.
 
Professores Co
-
orientadores:
 
Bruno Henrique Siqueira, Renato de Andrade 
Nahim Safadi,
 
Sérgio Afonso e
 
Warlei Agnelo.
 
 
1
-
 
INTRODUÇÃO
 
 
No primeiro semestre de 2011, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) 
iniciou obras de alargamento da Av. Dom Pedro I, ao longo de 
aproximadamente 3,5km, trecho que compreende toda sua extensão. Com 
investimentos anunciados na ordem de R$ 173 milhões, pretend
ia
-
se duplicar a 
avenida, possibilitando a implantação de pistas exclusivas para ônibus e 
posteriormente o BRT (Bus Rapid Transit) Antônio Carlos 
–
 
Pedro I. 
 
A proposta dessa intervenção urbana era de permitir à população 
deslocar
-
se pelas diversas regiona
is administrativas da cidade por meio de um 
sistema de transporte de alta capacidade (PBH, 2012). 
 
Embora o encerramento das obras de duplicação estivesse previsto 
inicialmente para março de 2013, sua conclusão ocorreu no primeiro semestre 
de 2014, sendo p
ossível neste momento a implantação do MOVE, como foi 
denominado o sistema de BRT do município, que utiliza a Av. Dom Pedro I 
para interligar a região de Venda Nova ao centro da cidade. 
 
Juntamente com a as atividades do BRT, que entrou em operação ainda 
n
o primeiro semestre de 2014, algumas intervenções viárias na avenida foram 
realizadas, inclusive a implantação de diversos viadutos e elevados, com o 
intuito de evitar cruzamentos de veículos em nível com as pistas do BRT, o que 
 
TRABALHO DE PROJETO INTERDISCIPLINAR 
 
INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA 
 
TEMA: ESTUDO DE CASO - DESABAMENTO VIADUTO GUARARAPES 
CURSO: Engenharia Civil 
Bárbara Cabral, Camila Araújo, Erivelton Antônio, Matheus Martins e Walison 
Carmo 
Professor PI Orientador: Emanuel Martins. 
Professores Co-orientadores: Bruno Henrique Siqueira, Renato de Andrade 
Nahim Safadi, Sérgio Afonso e Warlei Agnelo. 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
No primeiro semestre de 2011, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) 
iniciou obras de alargamento da Av. Dom Pedro I, ao longo de 
aproximadamente 3,5km, trecho que compreende toda sua extensão. Com 
investimentos anunciados na ordem de R$ 173 milhões, pretendia-se duplicar a 
avenida, possibilitando a implantação de pistas exclusivas para ônibus e 
posteriormente o BRT (Bus Rapid Transit) Antônio Carlos – Pedro I. 
A proposta dessa intervenção urbana era de permitir à população 
deslocar-se pelas diversas regionais administrativas da cidade por meio de um 
sistema de transporte de alta capacidade (PBH, 2012). 
Embora o encerramento das obras de duplicação estivesse previsto 
inicialmente para março de 2013, sua conclusão ocorreu no primeiro semestre 
de 2014, sendo possível neste momento a implantação do MOVE, como foi 
denominado o sistema de BRT do município, que utiliza a Av. Dom Pedro I 
para interligar a região de Venda Nova ao centro da cidade. 
Juntamente com a as atividades do BRT, que entrou em operação ainda 
no primeiro semestre de 2014, algumas intervenções viárias na avenida foram 
realizadas, inclusive a implantação de diversos viadutos e elevados, com o 
intuito de evitar cruzamentos de veículos em nível com as pistas do BRT, o que