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Introdução a bioquímica e água

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Bioquímica
Introdução a Bioquímica
 	O que é? 
· Conjunto de moléculas que constituem o organismo e interagem entre si para a constituição da vida metabolismo
· Moléculas inorgânicas: água e sais minerais
· Moléculas orgânicas: carboidratos, lipídeos, proteínas, ácido nucleico, vitaminas (Carbono é base)
· Liga a química, o estudo das estruturas e interações de átomos e moléculas, com a biologia, o estudo das estruturas e interações de células e organismos.
· Uma vez que os seres vivos são compostos de moléculas inanimadas, a vida, no seu nível mais básico, é um fenômeno bioquímico.
· O estudo da bioquímica mostra como o conjunto de moléculas que constituem os organismos vivos interage para manter e perpetuar a vida exclusivamente pelas leis físicas e químicas que regem o universo inanimado.
· A bioquímica descreve em termos moleculares as estruturas, os mecanismos e os processos químicos compartilhados por todos os organismos e estabelece princípios de organização que são a base da vida em todas as suas formas, princípios esses referidos como a lógica molecular da vida.
· A maioria dos elementos da matéria viva tem um número atômico relativamente baixo; somente três têm números 
atômicos maiores do que o selênio, 34 ligações fortes!
· 26 elementos químicos são encontrados nos seres vivos.
· O CHOMPS constituem 96% da massa das células elementos estruturais: grande quantidade e reavaliado diariamente.
· Substâncias orgânicas: moléculas complexas, formadas por cadeias carbônicas glicídios (carboidratos)
 lipídeos
 proteínas
 vitaminas
 ácidos nucleicos
· A química dos organismos vivos está organizada em torno do carbono, que contribui com mais da metade do peso seco das células.
· A versatilidade de ligação do carbono com outro carbono e com outros elementos foi o principal fator na seleção dos compostos de carbono para a maquinaria molecular das células durante a origem e a evolução dos organismos vivos. Nenhum outro elemento químico consegue formar moléculas com tanta diversidade de tamanhos, formas e composição.
Gabriela Rachadel Lohn
Água no Corpo Humano
· Homens: 53%, Mulheres: 46%
· Quanto maior a necessidade metabólica, mais necessidade de água.
· Órgãos metabolicamente ativos: mais água
· 36 ml de água por litro no corpo humano.
· Em vegetais, as sementes tem menos quantidade (exceção).
· Funções a água nos organismos: transporte, termorregulação, lubrificação, equilíbrio osmótico, equilíbrio ácido-base, facilita reações químicas.
· Suas propriedades afetam a estrutura e a função de todos os outros constituintes celulares.
· Lubrificação: em articulações. 
· Água: solvente natural/ universal.
· Dois H ligados a um O H2O.
· A geometria da molécula possui um formato aproximado de tetraedro, com um átomo de hidrogênio em cada um de dois vértices e pares de elétrons não compartilhados nos outros dois Tetraedro irregular. ÂNGULO: 104,5 (ângulo diferenciado entre H)
· Natureza “parcialmente” polar da água: Dipolar.
· O núcleo do átomo de oxigênio atrai elétrons mais fortemente que o núcleo de hidrogênio (um próton), ou seja, o oxigênio é mais eletronegativo: elétrons compartilhados estão mais frequentemente nas vizinhanças do átomo de oxigênio que os de hidrogênio. 
· Existe uma atração eletrostática entre o átomo de oxigênio de uma molécula de água e o hidrogênio de outra.
· Ponte de Hidrogênio não é uma ligação covalente. É uma ligação intermolecular.
· Ponte de Hidrogênio: relativamente fracas ( baixa energia de dissociação).
· Ligações de hidrogênio (comparada com as covalentes ela é fraca) também ocorrem entre outros tipos de moléculas, como: cetona e água, álcool e água, grupos peptídicos em polipeptídeos, etc.
· Água líquida: ligações refeitas e desfeitas continuamente.
· Gelo: formação de uma rede (moléculas fixas). Congelamento: anéis de 6 moléculas(formato de hexágono), expansão do volume, redução da densidade (m/v), gelo flutua na água, permitiu que mantesse a temperatura ambiente em baixo da água. Gabriela Rachadel Lohn
· Estado gasoso: muita força cinética.
· Constante dielétrica grande: atrai muito mais que outras (diminui a força de atração entre espécies carregadas e polares).
· Solvente universal.
· Capacidade de ser dissociada é fraca.
· Força de atração entre as moléculas de “H”: coesão.
· Água de solvatação: compostos iônicos (afinidade com a água) hidrofílico.
· Hidrofílicos: compostos orgânicos polares (açúcares, álcoois, aldeídos, cetonas, ácidos), formação de pontes de hidrogênio com os grupos hidroxila (OH) ou carbonila (COO).
· De acordo com a solubilidade em água as substâncias são classificadas em:
· Substancias hidrofílicas: dissolvem facilmente na água (polar)
· Substâncias hidrofóbicas: não solúveis em água (apolar)
· Substancias anfipáticas: parte da molécula polar e parte apolar, solubilidade depende de diversos fatores.
Hidrofóbico
· Produzem mudanças desfavoráveis na organização da água e interferem com as pontes de hidrogênio entre essas moléculas.
· Proteção entre as moléculas hidrofóbicas para a redução do contato com a água.
· Alto custo entrópico devido a organização da água.
· Redução das orientações das moléculas de água e reorganização dessas moléculas ao redor de cada molécula de soluto.
· A interação hidrofóbica é a atração que mantém as moléculas apolares nesse núcleo apolar. 
Anfipático
Propriedades Macroscópicas da Água X VidaAdesão – atração por subst. polares
Tensão SuperficialCoesão – atração entre moléculas de água
· Tensão superficial é um efeito que ocorre na camada superficial de um líquido que leva a sua superfície a se comportar como uma membrana elástica. Gabriela Rachadel Lohn
· Formação de uma espécie de película na superfície da água. Força de atração nas moléculas de água é grande, tendência de criar uma ligação mais forte nas moléculas dilaterais.
· Tendência em aderir ou espalhar-se sobre uma superfície sólida, também está intrinsicamente relacionada à tensão superficial.
· Quanto maior for a tensão superficial, maior será o ângulo de contato do líquido com a superfície, e consequentemente, menor será sua molhabilidade.
· Quanto maior a atração entre as moléculas do líquido, maior é sua tensão superficial e consequentemente maior será o tamanho da gota.Adesão – atração por subst. polares
CapilaridadeCoesão – atração entre moléculas de água
· Tendência que fluidos apresentam de se deslocarem no interior de tubos finos, conhecidos como capilares.
· Forças intermoleculares são estabelecidas entre os componentes, provocando o deslocamento do fluido pelo capilar. Relação de coesão-tensão, ou teoria de Dixon, explica o fenômeno de capilaridade.Côncavo: Aquele formado quando a força de adesão for maior que a de coesão. Exemplo: H2O (água);
Convexo: Aquele formado com a força de coesão é maior que a de adesão. Exemplo Mg (mercúrio.)
· Mudança de estado físico. 
· Calor latente elevado - também chamado de calor de transformação, é uma grandeza física que designa a quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo enquanto seu estado físico se modifica. Calor necessário para que uma substância passe do estado líquido para o estado de vapor. Calor aumenta a força cinética do corpo fazendo-a evaporar, levando o calor que recebeu.
· Calor específico é a quantidade de energia térmica fornecida para uma substância aumentar a temperatura. A água tem calor específico muito alto, ela age como um moderador térmico, fazendo com que os sistemas biológicos estejam mais protegidos contra mudanças bruscas de temperatura: mantém temperatura corpórea.
· A água também é usada por animais de sangue quente para distribuir calor pelo corpo: funciona de forma similar ao sistema de resfriamento de carros, transportando calor das áreas quentes para as mais frescas, o que ajuda o corpo a manter uma temperatura uniforme.
· O suor resfria a superfície da pele e abaixa a temperaturainterna.
· Água participa da fotossíntese: oxigênio.
· Participa de reações químicas pela capacidade de solvatação.
· Hidrólise é a quebra de uma molécula maior em moléculas menores na presença de água: Catabolismo. Ex: quebra de moléculas de maltose na boca.
· Síntese de desidratação é a formação de moléculas maiores com formação de moléculas de água: Anabolismo. (retira uma molécula de água).
· Tendência a se dissociar: ionização reversível.Substância com caráter Anfótero: doadora e receptora de prótons pela definição de Bronsted e Lowry
· Constante de equilíbrio (Keq ou K)
aA + bB ⟺ cC + dD 
Kc = [C]c⋅[D]d
 [A]a⋅[B]bGabriela Rachadel Lohn
· A constante de equilíbrio é fixa e característica para qualquer dada reação química em uma temperatura específica. Ela define a composição final da mistura no equilíbrio, independentemente das concentrações iniciais dos reagentes e dos produtos.
Potencial Hidrogeniônico (pH)
· Grau de acidez, neutralidade e alcalinidade de uma solução química, que é determinada pela concentração de íons de hidrogênio (H+).
· Varia de acordo com a temperatura e a composição de cada substância (concentração de ácidos, metais, sais, etc.).
· O símbolo p denota “logaritmo negativo de”. Se duas soluções diferem em pH por uma (1) unidade, isso significa que uma solução tem dez vezes mais a concentração de íons H que a outra, mas isso não indica a magnitude absoluta da diferença.
· PH do sangue: 7,35. A maioria das partes do corpo humano é ácido.
· PH afeta a atividade catalítica das enzimas. Quanto mais perto do PH ótimo, maior é a velocidade da reação.
· Medidores de PH: tornassol, fenolftaleína e vermelho de fenol. Essas substâncias passam por uma mudança de cor quando um próton se dissocia da molécula.
· Importância na prática médica: pH sangue e/ou urina.
· Pequenas alterações no pH produzem uma grande mudança na velocidade dos processos. Mapa metabólico depende das proteínas.
Sistema Tampão e Manutenção do Ph
· São substancias que em solução aquosa dão a estas soluções a propriedade de resistir ás variações de pH após a adição de pequenas quantidades de acido ou base.
· Quando a concentração for baixa o poder tamponante será baixo.
· As células e os organismos mantem um pH citosólico constante e especifico, geralmente próximo de Ph 7,0 o que mantem as biomoléculas em seu estado iônico ótimo.
· A manutenção do equilíbrio acidobásico envolve pulmões, eritrócitos e rins.
· Ácido forte: de maneira irreversível, como também base forte. Maneira reversível: ácido fraco e base fraca.
· Toda vez que doa prótons muda o pH.
· Quanto mais forte o acido se dissocia, menor é o seu pKa.
· As constantes de equilíbrio das reações de ionização são chamadas de constantes de dissociação ou ionização, no caso dos ácidos fracos: Ka pois dissociam parcialmente ( acido e base acabam coexistindo em equilíbrio).Gabriela Rachadel Lohn
· O pKa pode ser medido por Titulação: curvas de titulação. Determina a concentração de um ácido em uma solução. Se quero medir a concentração de uma base o titulante será um ácido.
· No início da titulação o ácido já encontra-se parcialmente ionizado Os íons H+ são removidos com a adição de NaOH, o HAc se dissocia um pouco mais para satisfazer sua própria constante de equilíbrio. 
A titulação prossegue de forma que uma maior quantidade de HAc ioniza, formando Ac–, na medida em que o NaOH é adicionado. No ponto central da titulação metade do ácido original se dissociou, de forma que a concentração de doadores de prótons [HAc] agora é igual à do aceptor de prótons [Ac–]. Nesse ponto central, uma relação muito importante é estabelecida: o pH da solução equimolar de ácido e do sal é exatamente igual ao pKa do ácido.
 A medida que a titulação continua pela adição de mais NaOH, o ácido não dissociado remanescente é convertido em sal. O ponto final da titulação ocorre quando todo o ácido perdeu seus prótons para os íons OH–, para formar H2O e sal.
· É usada para predizer as propriedades de soluções que contenham o par ácido-base conjugada usadas para controlar o pH de misturas de reação: soluções tampões.
· A eficiência máxima de um tampão é no Ph correspondente ao seu pKa.
· Pequenas variações no pH podem afetar a velocidade de uma reação química ou mesmo não permitir que ela ocorra, o que pode acarretar na morte celular.
· Durante o metabolismo celular ocorre liberação ou consumo de ácidos e que são constantemente liberados no meio celular e extracelular (corrente sanguínea). O organismo neutraliza estes ácidos para prevenir alterações na quantidade de H+ e preservar a função celular.
· A variação do Ph também pode ocorrer por meio de administração de medicamentos ou serem geradas devido a problemas fisiológicos ou doenças.
· A forma como o organismo regula a concentração de H+ é de fundamental importância e o corre no interior das células(líquido intracelular), entre as células(líquido intersticial) e no sangue (líquido intravascular).
· Os mecanismos de defesa fisiológica contra alteração no pH são representados pelos pulmões(1º mais potente) e pelos rins(2º mais potente), que eliminam substancias indesejáveis ou em excesso, acidas ou bases, e reservam outras, dependendo da necessidade momentânea do individuo.
· Alguns tampões químicos importantes no organismo:
 Bicarbonato/ gás carbono: 64%
Hemoglobina/Oxihemoglobina: 28%
Proteínas ácidas/ Proteínas básicas: 7%
Fosfato monoácido/ fosfato diácido: 1%
· Tampão proteína atua no sangue. Gabriela Rachadel Lohn
· Bicarbonato é liberado e cai na corrente sanguínea.
· Os mecanismos químicos são representados pelas substancias químicas que se encontram dissolvidas no plasma, liquido intersticial ou liquido intracelular e que agem como ácidos e bases neutralizando o aparecimento de quaisquer ácidos ou bases oriundos do próprio metabolismo, medicamento ou distúrbios fisiológicos (sistemas- tampão).
· H2CO3 é um ácido fraco (como também a maioria do nosso corpo): reversível 
· H+ grudado na hemoglobina, o gás carbônico sai e puxa com ele o H+, que vira H2CO3.
· Concentração de água não muda: o,23 (coeficiente de solubilidade).
PH= função renal (componente não respiratório ou metabólico)
 função respiratória(componente respiratório)
· Cloro (CL-) é o principal ânion extracelular.
· Anidrase carbônica: conversão de CO2 em bicarbonato (HCO3-).
 
 
· Tampões intracelulares: Acúmulo de íon hidrogênio no plasma (acidemia): entrada do íon hidrogênio nas células leva a um aumento da concentração plasmática de potássio. Déficit do íon hidrogênio no plasma (alcalemia):baixa concentração de potássio plasmático.
Biomoléculas: Aminoácidos 
· Microscopia eletrônica: a mais importante.
· Orgânica: tem que ter carbono e hidrogênio. Gabriela Rachadel Lohn
· CHOMPS: oxigênio é o mais abundante do corpo.
· Aminoácidos: composto orgânico que forma as proteínas (principal função).
· Proteínas têm de origem animal e vegetal.
 grande quantidade comparada aos vegetais
· Anticorpos são proteínas. 
· Alimentos com alto valor biológico contêm todos os aminoácidos essenciais em quantidades e proporções ideais para atender às necessidades orgânicas.
· Alto valor biológico: grande quantidade de proteínas e aminoácidos essenciais (AA).
· “Casal perfeito” (arroz e feijão)=soma dos dois que contém todos os 20 aminoácidos. Arroz deficiente em lisina e feijão deficiente em metionina (um completa o outro).
· Aminoácidos essenciais: animais não produzem, somente vegetal.
· Máximo valor biológico é 100: ovo (maior quantidade de aminoácidos essenciais).
· Origem animal tem mais aminoácidos essenciais do que os de origem vegetal.
· Whey Portein: proteína do soro do leite (suplemento).
· Albumina nós produzimos, ela está no sangue.
· Albumina está no LEK: produzida pelo fígado que secreta ela para o sangue, é uma proteína de plasma.
· Mais comum é a baixa produção de albumina (g/l).
· Nos ribossomos produzimos proteína.
· Hipoalbuminemia: se a pessoa for desnutrida. sangue
· Nossas proteínas necessitam de todos os 20 aminoácidos,8 são essenciais.
· Caseína: ligada ao leite. Arroz é deficiente em vitamina B1.
· Suplementos de aminoácidos: 
Exemplo: aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA); 35% dos aminoácidos essenciais das proteínas musculares (40- 45% massa corporal). Resumindo: BCAA ou ACR’s: leucina, isoleucina e valina (essenciais). 35% da massa magra têm esses aminoácidos (músculos).
· Ninguém absorve proteína, e sim as degrada. Exógeno Endógeno.
· Absorção de proteínas: intestino delgado.
· Sintetiza-se as bases nitrogenadas por meio dos aminoácidos (A,C,T,U,G).
Estrutura de Aminoácidos
· Aminoácidos componentes de proteínas.
· São compostos ORGÂNICOS com um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxila (-COOH).
· Exceção prolina com grupo imino (-NH) no lugar do amino.
· Em pH fisiológico estão na forma ionizada
 – Ácido carboxílicio (COOH) ionizado (COO-)
– amino (-NH2 ) inonizado (-NH3 + )
 – Imino (-NH) ionizado (-NH2 +)
 
· Carbono α (alfa) todos possuem (glicina exceção)= quiral (assimétrico).
· PH= 7,4
 Gabriela Rachadel Lohn
· Lisina: maior aminoácido de cadeia.
· Função dos aminoácidos: fins energéticos, formar proteínas.
· PH da urina: 4,5 à 8,0
· Aminoácidos: quando coloca luz ela desvia (polarização).
Principais Propriedades
· São sólidos em temperatura ambiente (pó); sabor adocicado; inodoros.
· Solúveis em água (solvente polar) e pouco solúveis em solventes orgânicos (solvente apolar).
· Em solução apresentam comportamento anfótero (duplo): doadores de prótons (ácidos) ou recebedores de prótons (base).
· Aminoácidos são ionizáveis:
· Substâncias anfóteras: possuem natureza dual.
· Podem funcionar assim como ácidos ou bases Doam ou recebem prótons.
· Forma não iônica: sem carga.
· Aminoácidos tem função de tamponante.
· Álcool: solvente orgânico (desengordurar).
· LIK: dentro das células. LEK: no sangue.
· Tampão deles tem no LIK (líquido intersticial) e no LEK, a maior parte dos aminoácidos está no LEK(plasma).
Titulação de um Aminoácido
· pKa: tendência de um grupo fornecer um próton ao meio
· Aminoácidos podem perder até 2 prótons para o meio 
· Conclusão: a função das proteínas depende do pH ao qual estão submetidas.
· PH= -log[Ka].
· Glicina: aminoácido mais simples.
· Quanto menor o Pka, mais ácido é.
· 2,34 à +/- 1: maior efeito tamponante.
· Ponto isoelétrico: cargas elétricas iguais (zero) +1 e -1.
· Curva de Titulação predizem a carga elétrica dos aminoácidos.
· Alguns aminoácidos podem ter átomos ionizáveis também em sua cadeia lateral.
· A maioria dos aminoácidos do sangue se encontra ionizados.
· Nenhuma célula humana tem pH maior que 10.
· Formas quirais de aminoácidos: esteroisômeros ópticos. Ex: D-serine/ L-serine.
Classificação
Segundo a necessidade na dieta
Gabriela Rachadel Lohn
· Cisteina com cisteina: ponte de sulfetos (covalentes).
· Na natureza tem mais glicina do que glutamato.
· EXTRA: 
· Não-essenciais: sintetizamos (produzimos)
· Somente outro aminoácido se transforma em outro aminoácido.
· Semi- essenciais/ condicionalmente essenciais= arginina e histidina (principalmente em crianças e adolescentes: crescimento).
· Albumina é circulante(sangue)= centro é apolar, superfície é polar.
· Glicina não é polar, é apolar por causa do hidrogênio.
· Tirosina pode se ligar com H20 por causa do OH e por ser polar.
Tipo de cadeia lateral
· Aminoácidos Apolares: cadeia lateral orgânica (grupo R hidrofóbico) interior da molécula de proteína 
· Aminoácidos Polares: cadeia lateral com carga elétrica líquida (grupo R hidrofílico) localizada na superfície da molécula de proteína
· Quanto maior o número negativo, maior grau de hidrofobicidade.
· Aminoácidos apresentam isomeria óptica. Ex: açúcar- isômero epímero.
· Desvia para a direita: destrógeno, para a esquerda: levógeno.
· RNA transportador que carrega os aminoácidos ( o tipo levógeno).
· Digerimos L aminoácidos. Bactérias usam D aminoácidos (antibióticos).
· Cadeias laterais (grupo R): As propriedades das cadeias laterais são importantes para a conformação das proteínas e, portanto, para sua função.Classificação dos AA em função da polaridade do grupo R: AA apolares (R hidrofóbico) e AA polares (R hidrofílico)
· As cadeias laterais de aminoácidos polares podem fazer pontes de H entre si e com moléculas de água do meio, solubilizando proteínas.
· Proteínas organizam moléculas de água em torno de si, formando uma camada de solvatação, que garante a solubilidade em meio aquoso.
· L glicina/ D glicina ERRADO!
· Grupo R apolar e alifático:
· Aminoácidos apolares e hidrofóbicos.
· Alifático: formado por carbono e hidrogênio. Exceção: glicina.
· Glicina é a única que não é quiral (possui os 4 ligantes diferentes), por isso não existe L glicina e D glicina.Gabriela Rachadel Lohn
· Não da para fazer ligação de hidrogênio pois o H não está ligado com o FON e nem iônica pois não possuem íons.
· Ala, Val, Leu, Iso – maiores interações hidrofóbicas (radicais maiores).
· Prolina: única cíclica (não tem maleabilidade, mudança de posições).
· Gly; menor aminoácido.
· Met – Possui átomo de enxofre
· Pro – Iminoácido, menor flexibilidade estrutural.
· Grupo R aromáticos:
· Aminoácidos hidrofóbicos (Phe e Trp).
· Tirosina pode formar pontes de hidrogênio com a água (grupo OH). É polar, mas sem carga líquida.
· Fenilalanina e Triptofano são apolares. Não são radicais alifáticos.
 
· Grupo R polares, não carregados:
· Solubilidade intermediária em água.
· Serina e treonina – Grupos hidroxil.
· Asparagina e glutamina – Grupo amida.
· Cisteína – Grupo sulfidril (oxidação). Ligações dissulfeto 
· Grupos R carregados:
· Aminoácidos básicos: Carga positiva Lisina, segundo grupo amino Arginina, grupo guanidina Histidina, grupo aromático imidazol (Nitrogênio pode ser carregado positivamente).
· Aminoácidos Ácidos:
Carga negativa Possuem segundo grupo ácido carboxílico
· Aminoácidos incomuns derivados: colágeno, miosina, protombina, elastina, intermediários da biossíntese da arginina- ciclo da uréia.
Biomoléculas: Proteínas
· Componente estrutural celular mais abundante.
· Moléculas mais diversificadas.
· Macromoléculas polipeptídicas (cerca de 50-100 aminoácidos ou > 10.000 Daltons) contém quase sempre todos os 20 aminoácidos. Gabriela Rachadel Lohn
· Ligação entre os aminoácidos é chamada de ligação peptídica.
· Proteínas podem ser definidas como polímeros compostos de n unidades monoméricas, os aminoácidos, ligados entre si por ligações peptídicas.
· Início: aminoterminal, final: carboxiterminal.
Classificação
· Peptídeos:
Dipeptídeos (2 aa) /tripeptídeos (3 aa) / tetrapeptídeos (4 aa) etc ou até 10 aminoácidos na molécula =polipeptídeos.
Ex: aspartame adoçante artificial dipeptídeo modificado (asparato e fenilalanina, esterificado a um radical metil).
· Polipeptídeos: 
Acima de 10 aminoácidos ou PM de até 10.000 daltons.
· Proteínas:
 Acima de 50 ou 100 aminoácidos ou peso > 10.000 daltons.
Funções: estruturais e dinâmicas
· Componentes do esqueleto celular (colágeno).
· Estruturas de sustentação (colágeno e elastina).
· Enzimas (participam de quase todos os processos biológicos).
· Transporte de moléculas (hemoglobina e mioglobina).
· Mecanismo de defesa (imunoglobulinas).
· Controle global do metabolismo (hormônios polipeptídeos: insulina).
· Contração muscular (actina e miosina).
· Controle genético (proteínas que se ligam ao DNA).
Estrutura das Proteínas
· Estrutura Secundária:
· Bidimensionais formadas por segmentos de cadeia polipeptídica - duas organizações estáveis.
· (1) - hélice: enrolamento da cadeia ao redor de um eixo.
· (2) folha pregueada: interação lateral de segmentos de uma cadeia polipeptídica ou de cadeias diferentes. 
· Estrutura secundária: alfa-hélice. Ex: mioglobina. O que a mantem é as ligações de hidrogênio que se forma entre os aminoácidos. Gabriela Rachadel Lohn
Estrutura primáriaEstrutura terciária
· Estrutura Terciária
· Descreve o dobramento final da cadeia polipeptídica por interação de regiões com estrutura regular (- hélice ou folha pregueada) ou de regiões sem estrutura definida “cotovelo” mantida por ligações covalentes (S-S) e principalmente não- covalentes: ligação de hidrogênio, ligação iônica e as interações hidrofóbicas.
· Todas as proteína globulares tem a estrutura terciária (redonda).
· Estrutura Quaternária
· Descreve a associação de duas ou mais cadeias polipeptídicas ou subunidades para compor uma proteína funcional oligomérica mantida por ligações não-covalentes (ex.: miosina, actina F, hemoglobina, anticorpos).
· 2 ou mais cadeia.
· 2 alfa e 2 beta. Ex: hemoglobina.
· Grupamento “heme” onde se tem estalado o ferro (inorgânico).
· Nem toda a proteína é formada apenas por aminoácido (orgânico).
· Hemoglobina tem uma estrutura de natureza não proteica (grupo prostético). O Ferro2+ (íon ferroso) é o que atrai o oxigênio para que o “heme” possa o transportar. Anéis de porfirina. 
· 4 oxigênios é o numero máximo. A hemoglobina (no sangue) e a mioglobina (no músculo) tem ‘heme’.
Quanto a Forma:
· Proteínas Globulares:
· Uma ou mais cadeias polipeptídicas organizadas em uma forma esférica.
· Geralmente solúveis.
· Funções dinâmicas.
· Exemplo: mioglobina, hemoglobina e albumina.
· Albumina: em alfa hélice, estrutura secundária (devido a ligação de hidrogênio) e terciária (graças a 4 tipos de ligações), hidrossolúvel, proteína mais importante do plasma.
· Proteínas Fibrosas:
· Forma alongada e insolúveis com função basicamente estrutural nos sistemas biológicos.
· - queratinas: duas ou três cadeias em - hélice (epiderme, cabelos, unha, bicos e penas) tropomiosina=proteína das miofribrilas (músculo). Não tem estrutura terciária (pode ter a quaternária).
· Colágeno: moléculas mais abundantes dos vertebrados conformação helicoidal típica alto conteúdo de glicina, prolina e hidroxiprolina (aminoácido modificado).
· Funções mecânicas e estruturais (tecido conjuntivo, cartilagens, tendões e matriz óssea e sob a pele) mantém a forma do sistema cardiovascular, fígado, pulmão e outros órgão.Gabriela Rachadel Lohn
· Possui quase todos os 20 aminoácidos. O mais abundante é a glicina, depois Prolina, Alanina.
· Colágeno (polímero) é uma proteína grande e o aminoácido um monômero.
· Elastina: proteína do tecido conjuntivo com propriedades elásticas.
· Rica em glicina, alanina ,valina, prolina e lisina. Rede tridimensional de polipeptídeos com ligações cruzadas entre lisinas (desmosina). Pele, pulmão e paredes de grandes vasos sanguíneos.
· Duas formas: relaxada e estendida.
Estrutura das Proteínas
· Miosina: composta por seis cadeias (duas subunidades de cadeias pesadas e quatro de cadeias leves). Estrutura quaternária, terciária(por causa da região globular)
· Fibras musculares do tipo I, IIA e IIB são classificadas de acordo com o tipo da cadeia pesada da miosina (histoquímica).
· Actina: monômeros globulares (actina G) formando uma cadeia (actina F- fibrosa).
· Troponina:
· TnC: subunidade ligante de cálcio 
· TnT: subunidade ligante de tropomiosina
· TnI: subunidade inibitória (da contração muscular)
· Tropomiosina: proteína fibrosa(marrom). Mantem as actinas G unidas.
· Proteínas do Sistema Dental:
· Esmalte(mais externa): proteínas fibrosas, como a queratina, são muito ricas nos aminoácidos cistina hidroxiprolina.
· Dentina e Cemento:
Colágeno: é o principal componente proteico das matrizes da dentina e do cemento.
· Polpa Dental (mais interna):as proteínas que constituem a substância fundamental são glicoproteínas neutras e ácidas.
Quanto a Composição
· Proteínas Simples: Constituídas apenas por aminoácidos (cadeias polipeptídicas) 
Ex. Albumina.
· Proteínas Conjugadas: Constituídas por aminoácidos e componentes não proteicos.
Proteínas conjugadas a grupos não protéicos (denominados de grupamento prostético).
Sais Minerais
· Os sais minerais podem ser encontrados em nosso corpo basicamente de duas formas: Gabriela Rachadel Lohn
· Imobilizados ou cristalizados. Ex: Fosfato de Cálcio Ou hidroxiapatita (ossos).
· Ionizados ou dissociados (circulantes no interior das células- vasos linfáticos e sanguíneos).
· Adquirimo-los através da dieta, observando-se que não o produzimos. Necessitamos apenas quantidade pequena de sais minerais.
· Aproximadamente 18 sais minerais são importantes para o nosso corpo.
· Sódio, Potássio e Cálcio são os eletrodos típicos encontrados no organismo.
Sódio (Na)
· Principal cátion extracelular.
· É encontrado em todas as células do organismo. LEK.
· Altas concentrações são encontradas nos ossos e secreções intestinais, como bile e suco pancreático.
· Concentração plasmática do sódio é dependente da quantidade de NaCl consumido.
· Concentração regulada pelos hormônios: ADH(hormônio antidiurético), aldosterona e nutriurético atrial e também pelos osmorrecepstores envolvidos no mecanismo da sede.
· Responsável pela transmissão dos impulsos nervosos. Presentes na bomba de sódio e potássio. Transporte ativo secundário: utiliza energia eletroquímica do sódio (entre as membranas).
· Está associado ao Potássio (K). 
Potássio
· É o principal cátion intracelular.
· 98% do potássio no organismo concentra-se nesse meio.
· Funções:
· Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico celular (relacionado com o sódio).
· Transmissão nervosa e concentrações musculares (relacionado com o sódio).
· Contribui para o metabolismo energético normal, pois ele é cofator de uma série de enzimas envolvidas nas várias vias metabólicas relacionadas à geração de energia.
· Regulação do pH. ( equilíbrio ácido-básico).
· Encontrado nas leguminosas, folhas verdes, abacate.
Cloro/Cloreto
· Cl- é o principal ânion extracelular.
· É essencial no equilíbrio hídrico e na regulação da pressão osmótica e no equilíbrio acido básico (Ex: células renais e nas hemácias) onde desempenham um papel especial no sangue pela ação do desvio de cloretos.
· Necessidade do cloro para a produção do ácido clorídrico.
CálcioGabriela Rachadel Lohn
· É um macroelemento (macromineral).
· É o mineral mais abundante do organismo, dos quais 90% estão no esqueleto. O restante é repartido entre os tecidos, sobretudo os músculos e o plasma sanguíneo. 
· Encontra-se nos derivados de leite, vegetais (salsinha, brócolis, fungo).
· Hidrolise apatita. 
· Essencial para a contração da musculatura.
· É o ativador da Tromboplastina que é associada a formação da trombina, assim como também está associado a formação da fibrina (que forma o coágulo estancando a hemorragia).
Cobre
· Participa de reações bioquímicas como cofator de enzimas em reações de transferência de elétrons.
· Funções não enzimáticas : atua na angiogênese, transporte de gases, equilíbrio neuro-hormonal e regulação da expressão genética.
· No sistema nervoso central participa do desenvolvimento do cérebro.
· A deficiência no início da vida pode provocar alterações nervosas como tremores, ataxias, perturbações da mielinização de fibras nervosas e redução na produção de neurotransmissores.
· Participa do metabolismo de todos os mamíferos.
· Pode ser encontrado em frutos secos, amêndoas, carne, verduras de folhas, frutos do mar, ervilha, chocolate, cogumelos.
Ferro
· Componente essencial:
· Do ciclo de Krebs.
· Das moléculas que ligam e transportam oxigênio.
· Dos citocromos da cadeia respiratória
· De proteínas envolvidas na síntese do DNA.
· De numerosos outros sistemas enzimáticos.
· Estão presentes tanto em vegetais, quanto em minerais. Na forma férrica e ferrosa, sendo a última de mais fácil absorção.
· Globina é utilizada na produção de hemoglobina.
· Fe tem 6 ligações, 4 com os átomos de Nitrogênio e 2 perpendiculares à porfirina
· Produção da mioglobina, que é encontrada nos músculos.
· Presença de ferro na organização das moléculas proteicas do citocromos (grupo de enzimas transportadoras de elétrons, localizada nas mitocôndrias: grupo heme). Componentes de enzimas não dependente de heme, como nometabolismo energético (hidrogenases).
O Ferro contribui para a habilidade do corpo de degradar químicos indesejáveis
· Os citocromos também atuam na degradação oxidativa de substâncias tóxicas, sendo os citocromos P450 responsáveis pela oxigenação de xenobióticos lipofílicos.
· Citocromos extramitocondriais, como o P450, localizado nas membranas microssomais das células hepáticas(fígado) e da mucosa intestinal, catalisam a degradação de drogas, produtos químicos, substratos endógenos como esteróides, e toxinas procedentes de fontes externas
· famílias/subfamílias de citocromos P450: 1, 2 e 3 são as mais implicadas no metabolismo de medicamentos, com grande influência na resposta à terapêutica farmacológica.
· O ferro contribui para síntese normal de DNA, necessária para o crescimento.
· As enzimas que limitam a taxa de síntese de DNA são ribonucleotídeo redutase, uma metaloenzima, que deve ser continuamente sintetizada e, portanto, é dependente de um fornecimento contínuo de ferro.
Ribonucleotídeo Deoxiribonucleotídeo
· Um ambiente pobre em ferro limita a proliferação bacteriana, já que o ferro é um fator essencial na replicação.
Zinco
· O zinco (Zn) difere dos outros metais de transição, pois contém a camada eletrônica ''d'' completa e assim não participa de reações redox, mas age como ácido de Lewis para aceitar um par de elétrons, fazendo com que seja um íon estável.
· Ocorre naturalmente como 5 isótopos estáveis: 64Zn, 66Zn,67Zn, 68Zn, e 70Zn.
· Geralmente se complexa com aminoácidos, peptídios e nucleotídeos e tem afinidade com grupos tióis e hidrogênio.
· Funções do Zinco: 
· Melhora a resposta imunológica.
· Antioxidante.
· Mantém a saúde da próstata.
· Fundamental para o metabolismo energético.
· Síntese de proteínas fundamentais.
· Mantém a pele, unha e cabelos saudáveis.
· O zinco possibilita várias funções bioquímicas, pois é componente de inúmeras enzimas (~300):
· Metabolismo do álcool ( conversão do etanol em acetano: menos tóxico).
· Equilibrio ácido base.
· RNA polimerase E transcriptase reversa(função estrutural).
· fosfatase alcalina – fosfohidrolase → remove grupos fosfatos.
· CRIP (proteína intestinal rica em cisteína): se liga ao zinco na função de carreador intracelular, aumentando a velocidade de absorção.
· Proteínas reguladoras ligantes de DNA: dedo de zinco (Z2+).
· Sistema imunológico: relaciona-se a atividade das células T- Helper, desenvolvimento de linfócitos T- citotóxicos, hipersensibilidade retardada, proliferação de linfócitos T, produção de interleucina-2 e morte programada de células de origem mielóide e linfoide.
· O zinco está envolvido com o desenvolvimento cognitivo e, apesar do mecanismo exato não ser claro, parece que o zinco é essencial na neurogênese, migração neuronal e formação de sinapses.
· Em relação ao metabolismo da vitamina A, o zinco é requerido para a síntese hepática e secreção de RBP (Retinol Binding Protein), proteína responsável pelo transporte da vitamina A. Problema relacionado a pele (acne), como também casos de cegueira secundária)Gabriela Rachadel Lohn
· A participação do zinco na conversão dos hormônios tireoidianos foi evidenciada em 1994.
Enxofre
· Desintoxicação do organismo, acelerando a excreção do toxinas.
· Auxilia na formação da queratina e o colágeno, proporcionando elasticidade e firmeza à pele(tecido conjuntivo).
· Antisséptico contra fungos e bactérias.
· Possui papel relevante na respiração dos tecidos orgânicos.
· Presente no alho, azeite de oliva, salmão, ovo, abacate.
· Regula a coagulação dos glóbulos vermelhos, possibilitando que o sangue absorva mais oxigênio.
· Como componente orgânico, encontra-se nos organismos vivos sob as formas de fosfatos de cálcio nos ossos e nos dentes (metabolismo fosfocálcico), de ésteres ortofosfóricos (associado a ossos, a aminoácidos, a bases), de ésteres difosfóricos (adenosina difosfórica ou A.D.P., que desempenha papel importante na reserva genética), de nucleotídeo no ácido desoxirribonucléico (ADN); faz parte da urina, do sangue e de outros humores ou líquidos corporais.
· Tampão fosfato: tampona o OH quando o pH está alto, e tampona o H+ quando o pH está baixo.
· Responsável pela constituição dos fosfolipídeos, um dos componentes principais da membrana.
· Formação dos nucleotídeos.
Magnésio
· É o cátion intracelular mais importante depois do potássio.
· Uma parte importante do magnésio é fixada sobre os ossos sob a forma de fosfatos e bicarbonatos, outra pequena parte entra na composição da massa molecular, e outra fração minúscula, presente no sangue, está ligada às proteínas, ionizadas e fisiologicamente ativas.
· Função:
· É um cofator para mais de 300 enzimas. 
· Estabilizam a estrutura do ATP.
· Envolvido com reações de síntese de ácidos graxos, proteínas, fosforilação da glicose e seus derivados na via glicolítica.
· Importante na formação do AMPC, formação da clorofila (papel importante na fotossíntese).
Selênio
· O selênio é um micronutriente essencial que, uma vez incorporado às selenoproteínas, exerce importantes funções no organismo, participando da defesa antioxidante, do sistema imune e da regulação da função tireoidiana.
· Sistema imune: transformação do peroxido de hidrogênio em água.
· Encontrado nas oleaginosas (castanhas. amêndoas), carnes (fígado).
Extra:
Cobalto: componente da vitamina B12 (cobalamina): produção de hemácias. Encontrado em carnes e laticíneos.
Fluor: fortalecimento dos dentes: prevenção de cáries. Água fluoretada.
Enzimas
· As enzimas são macromoléculas protéicas(exceção das ribozinas)Gabriela Rachadel Lohn
· Centenas de aminoácidos com peso molecular > 10.000 daltons.
· Fundamental para o metabolismo do nosso corpo.
· Alfa-hélice, folha Beta pregueada, estrutura terciária: estrutura do DNA polimerase (proteína).
· Constituidas por aminoácidos: natureza proteica.
Cofatores
· São imprescindíveis para atividade de inúmeras enzimas. 
· Sem o cofator o substrato até pode se ligar ao sitio ativo, mas será bem mais lenta.
· São moléculas ou íons metálicos (Zn, Cu, Fe, etc), não-protéicos, de complexidade variada, que recebem o nome de cofatores.
· Alguns substratos podem se ligar ao sitio sem os cofatores, mas não são de origem eucarionte (humanos).
· Se forem de natureza orgânica recebem o nome de COENZIMAS.
· As vitaminas hidrossolúveis podem agir como cofatores, além de serem precursores das coenzimas.
· Coenzimas: NAD (B3), FAD(B2).
· Catalizador: toda reação química que catalisa uma reação.
Introdução
· Manutenção da vida depende da contínua ocorrência de reações químicas
· Reações químicas devem ser específicas nos produtos gerados e devem ocorrer a velocidades adequadas à fisiologia celular 
· Essas reações químicas são catalisadas por enzimas. Como catalisadores as enzimas aumentam a velocidade das reações (ex.: combustão da glicose).
· Insuficiência na produção ou na remoção de metabólitos pode levar a condições patológicas.
· Pneucetonúria(PKU): degeneração do sistema nervoso central.
· Substrato+ Enzima Enzima+ Produto
· A velocidade das reações é explicada é explicada pela teoria das colisões:
· As moléculas presentes em uma solução devem colidir com orientação apropriada e que a colisão deve levá-las a adquirir uma quantidade mínima de energia que lhes permite atingir um estado reativo chamado estado de transição.
· Ea: energia de ativação. A enzima diminui essa energia, aumentando o numero de substancias a se colidirem, fazendo com que aumente a velocidade.
· Para levar todas as moléculas até o estado de transição necessita-se de uma quantidade de energia definida como energia de ativação que lhes permite passar a barreira entre reagentes e produtos.
· Atuação das enzimas na cinética da reação. As enzimas aceleram a velocidade da reação por diminuir a sua energia de ativação.
Gabriela Rachadel Lohn
· As enzimas apresentam propriedades muito mais interessantes para as células que os catalisadores inorgânicos:
· diminuem a energia de ativação, levando a altas velocidades de reação.
· são muito específicas: sítioativo.
· são sintetizadas pelas próprias células: controle da sua síntese.
· tem concentração e atividade moduláveis, permitindo um ajuste fino do metabolismo ao ambiente celular.
Classificação e Nomenclatura
· A nomenclatura das enzimas foi definida por uma comissão especializada, a Enzyme Committee (EC), que pertence à União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular (IUBMB). Cada enzima recebe então uma nomenclatura no formato EC X.Y.W.Z por esta razão. A Comissão de Nomenclatura da IUBMB (Nomenclature Committee of the International Union of Biochemistry and Molecular Biology, NC-IUBMB) é a responsável atual, em geral, pela nomenclatura de moléculas e processos relacionados à Bioquímica (e à Biologia Molecular).
· Existem 3 métodos para nomenclatura enzimática:
· Nome Recomendado: Mais curto e utilizado no dia a dia de quem trabalha com enzimas; Utiliza o sufixo "ase" para caracterizar a enzima. Exs: Urease, Hexoquinase, Peptidase, etc.
· Nome Sistemático: Mais complexo, nos dá informações precisas sobre a função metabólica da enzima. Ex: ATP-Glicose-Fosfo-Transferase.
· Nome Usual : Consagrados pelo uso; Exs: Tripsina, Pepsina, Ptialina.
· As enzimas podem ser classificadas de acordo com União Internacional de Bioquímica (IUB), e estabelece 6 classes:
1. Oxidorredutases: São enzimas que catalisam reações de transferência de elétrons, ou seja: reações de oxi-redução. São as Desidrogenases e as Oxidases.
2. Transferases : Enzimas que catalisam reações de transferência de grupamentos funcionais como grupos amina, fosfato, acil, carboxil, etc. Como exemplo temos as Quinases e as Transaminases.
3. Hidrolases : Catalisam reações de hidrólise de ligação covalente. Ex: As peptidases.
4. Liases è Catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água, amônia e gás carbônico. As Desidratases e as Descarboxilases são bons exemplos.
5. Isomerases è Catalisam reações de interconversão entre isômeros ópticos ou geométricos. As Epimerases são exemplos (mesma formula mas com estrutura diferente).
6. Ligases è Catalisam reações de formação e novas moléculas a partir da ligação entre duas já existentes, sempre às custas de energia (ATP). São as Sintetases. Ex: glicogênico.
· Interação ENZIMA-SUBSTRATO:
· a ligação da enzima com o substrato dá-se apenas em uma região pequena e bem definida da enzima chamado de centro ou sítio ativo da enzima.
· CENTRO ATIVO é formado por resíduos de aminoácidos, trazidos à proximidade uns dos outros pelos dobramentos da cadeia polipeptídica que definem a estrutura terciária da proteína.
· CENTRO ATIVO constitui uma cavidade com forma bem definida, que permite a enzima “reconhecer” seu substrato.
· Glicose+ Frutose= sacaroseGabriela Rachadel Lohn
· 90% das enzimas são proteicas.
H20
Medida de Atividade Enzimática
· As enzimas são medidas através de suas atividades catalíticas em unidades internacionais (UI) 
· A unidade de atividade é a medida da velocidade em que a reação se realiza (quantidade de substrato consumido ou produto formado em uma unidade de tempo). 
· No sangue as atividades enzimáticas são referidas em unidades por mililitro (mL) ou por Litro (L); ou seja U/mL ou U/L. 1 UI = quantidade de enzima necessária para formar 1 umol de produto por minuto em condições ideais de temperatura e pH
· Lesão Miocárdio [CK-MB] sangue Infarto agudo miocárdio.Enzima (SP).
· Quem gera + produto tem + enzima.
· [E]: concentração da enzima. Nos humano é muito pequena.
· Fatores que interferem na atividade enzimática:
· A eficiência da catálise depende do meio.
· Estrutura tridimensional das enzimas não podem ser afetadas.
· Existem fatores ou agentes capazes de provocar mudanças na conformidade nas proteínas (pH e temperatura).
Enzimas- pH
· Existe um pH ótimo.
· Altera os grupos ionizáveis dos aminoácidos constituintes das proteínas ou dos substratos altera a interação.
· Lipase no estômago: recém- nascido.
· Tripsina tem pH alcalino (pâncreas).
Enzimas- Temperatura
· Temperatura = 0C velocidade de reação próximo de zero .
· O aumento de temperatura aumenta a taxa de reação enzimática devido ao aumento de energia cinética das moléculas participantes da reação. 
· A temperatura pode interferir nas interações que mantém as estruturas secundárias e terciárias (pontes de hidrogênio e interações hidrofóbicas), podendo levar à desnaturação protéica.
· Acima de 50-55oC proteínas globulares humanas são desnaturadas alteração conformacional da molécula com perda do poder de catálise.
· Concentração do substrato e da enzima:
· Variação da velocidade da reação em função da concentração de substrato 
· A velocidade de uma reação é diretamente proporcional à concentração da enzima. 
· A eficiência da catálise enzimática deriva da ligação do reagente (substrato) à enzima.
Catálise Enzimática
· Cinética de Michaelis Menten (eficácia/afinidade) Gabriela Rachadel Lohn
· A partir deste modelo, estes pesquisadores criaram uma equação, que nos permite demonstrar como a velocidade de uma reação varia com a variação da concentração do substrato 
· As hipóteses básicas para o modelo de Michaelis e Menten são as seguintes:
· O substrato e a enzima reagem reversivelmente entre si, formando um composto intermediário denominado complexo enzima-substrato de menor energia que o substrato isolado. 
· O complexo formado se decompõe, ou reage com outra substância, regenerando a enzima e formando os produtos da reação.
· Cinética de Michaelis Menten:
· Velocidade constante: muito substrato para pouca enzima.
· Enzimas- Catálise enzimática Cinética de Michaelis Menten (eficácia/afinidade):
· Km e a Vmax varia de enzima para enzima caracterizando-as e pode variar também com o substrato.
Glicose e frutose são isômeros
Hexoquinase (ex. músculo) Glicose Km - 0,05 μM Frutose Km -1,5 μM
Inibidores 
· Substâncias que inibem ou diminuem a atividade enzimática.
· São produzidos pelas próprias células = reguladores ou estranhos ao organismo = medicamentos ou drogas.
· Inibidores Irreversíveis: 
· Reagem com as enzimas levando a sua inativação definitiva 
· Organofosforados (inseticidas) e Aspirina (medicamento). 
Colinesterase Acetilcolina
· Destaca-se o íon cianeto (CNˉ), que se combina com a enzima citocromo oxidase(respiração celular), importante na respiração celular, inativando-a permanentemente. Com esta enzima inativa, as células não podem respirar e morrem.
· Muitos antibióticos, devem seu efeito a inibição irreversível que provocam nas enzimas bacterianas; 
Ex. A penicilina, inibe a enzima bacteriana transpeptidase, fundamental na fabricação das proteínas da parede celular bacteriana.
· Alfa-1-antitripsina inibe a tripsina ou elastase, formando o efisema. 
· Inibidores Reversíveis: Gabriela Rachadel Lohn
· Competitivos: competem com o substrato pelo centro ativo da enzima.
· Não- Competitivos: não competem pelo sítio ativo, alteram a estrutura enzimática inviabilizando a catálise.
Medicamentos Inibidores- uso clínico
· Muitas drogas desenvolvidas atualmente para o tratamento de distintas patologias são inibidores de enzimas.
· Sulfonamidas = combate a infecção bacterianas inibindo uma enzima bacterinana necessária para o microrganismo.
· Fluoreto = inibe enzimas bacterianas (enolase) impedindo o processo carioso. 
· Analgésicos e anti-inflamatórios inibidores das ciclogenases para combater o processo inflamatório diminuindo a dor.
· Medida de atividade enzimática (in vitro) 
· Essa medida expressa a quantidade de enzima necessária para produzir uma quantidade definida de um determinado composto medido em absorbancia por unidade de tempo (Abs/min) e unidade de volume de reação (extrato da enzima mL ou L).
· Medida de atividade enzimática por Espectrofotometria de luz UV-Vis 
· Normalmente é esolhido um substrato padrão que gera um composto colorido, sendo a concentração do composto formado medido ao longo do tempo por meio da quantidade de luz que ele consegue absorver (Abs) (espectofotometro).· A formação de um produto (CNP) colorido medido em absorbância será proporcional a atividade da amilase (U/L).Gabriela Rachadel Lohn
Uso clínico: enzimologia
· As enzimas podem ser utilizadas nas Análises Clínicas de 2 formas principais:
1. Como reagentes altamente específicos e sensíveis em reações colorimétricas quantitativas. Ex: medir glicose sangue (DM).
2. Como indicadoras de lesão celular e tecidual. O extravasamento de enzimas do meio intra para o meio extracelular leva a um aumento da atividade destas no sangue; Esta atividade pode ser medida e fornece importante informação diagnóstica e de evolução de um quadro clínico.
· A distribuição órgão-específica de algumas destas enzimas permite a localização da lesão com bastante precisão. 
· Exemplos de doenças que podem ser diagnosticadas e acompanhadas enzimaticamente são: O Infarto Agudo do Miocárdio; Hepatites; Pancreatite; Colestases; Doenças Ósseas, etc. Gabriela Rachadel Lohn
Enzimas Reguladoras
· Regulam a velocidade das reações metabólicas
· São reguladas por determinados sinais. Tipos
 1. Enzimas alostéricas
 2. Enzimas reguladas por modificações covalentes reversíveis 
 3. Enzimas reguladas por proteólise
 Enzimas Alostéricas
· Possui sítios reguladores para a ligação do modulador especifico.
· Maiores e mais complexas que as não alostéricas (mais que uma cadeia polipeptídica).
· Sofrem modificações conformacionais em resposta à ligação do modulador (positivo ou negativo).
Enzimas Reguladas por modificações covalentes reversíveis
· Diferentes grupos podem se ligar á molécula enzimática e regular sua atividade.
· Grupos ligados covalentemente e removidos pela ação de outras enzimas.

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