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Bioquímica Introdução a Bioquímica O que é? · Conjunto de moléculas que constituem o organismo e interagem entre si para a constituição da vida metabolismo · Moléculas inorgânicas: água e sais minerais · Moléculas orgânicas: carboidratos, lipídeos, proteínas, ácido nucleico, vitaminas (Carbono é base) · Liga a química, o estudo das estruturas e interações de átomos e moléculas, com a biologia, o estudo das estruturas e interações de células e organismos. · Uma vez que os seres vivos são compostos de moléculas inanimadas, a vida, no seu nível mais básico, é um fenômeno bioquímico. · O estudo da bioquímica mostra como o conjunto de moléculas que constituem os organismos vivos interage para manter e perpetuar a vida exclusivamente pelas leis físicas e químicas que regem o universo inanimado. · A bioquímica descreve em termos moleculares as estruturas, os mecanismos e os processos químicos compartilhados por todos os organismos e estabelece princípios de organização que são a base da vida em todas as suas formas, princípios esses referidos como a lógica molecular da vida. · A maioria dos elementos da matéria viva tem um número atômico relativamente baixo; somente três têm números atômicos maiores do que o selênio, 34 ligações fortes! · 26 elementos químicos são encontrados nos seres vivos. · O CHOMPS constituem 96% da massa das células elementos estruturais: grande quantidade e reavaliado diariamente. · Substâncias orgânicas: moléculas complexas, formadas por cadeias carbônicas glicídios (carboidratos) lipídeos proteínas vitaminas ácidos nucleicos · A química dos organismos vivos está organizada em torno do carbono, que contribui com mais da metade do peso seco das células. · A versatilidade de ligação do carbono com outro carbono e com outros elementos foi o principal fator na seleção dos compostos de carbono para a maquinaria molecular das células durante a origem e a evolução dos organismos vivos. Nenhum outro elemento químico consegue formar moléculas com tanta diversidade de tamanhos, formas e composição. Gabriela Rachadel Lohn Água no Corpo Humano · Homens: 53%, Mulheres: 46% · Quanto maior a necessidade metabólica, mais necessidade de água. · Órgãos metabolicamente ativos: mais água · 36 ml de água por litro no corpo humano. · Em vegetais, as sementes tem menos quantidade (exceção). · Funções a água nos organismos: transporte, termorregulação, lubrificação, equilíbrio osmótico, equilíbrio ácido-base, facilita reações químicas. · Suas propriedades afetam a estrutura e a função de todos os outros constituintes celulares. · Lubrificação: em articulações. · Água: solvente natural/ universal. · Dois H ligados a um O H2O. · A geometria da molécula possui um formato aproximado de tetraedro, com um átomo de hidrogênio em cada um de dois vértices e pares de elétrons não compartilhados nos outros dois Tetraedro irregular. ÂNGULO: 104,5 (ângulo diferenciado entre H) · Natureza “parcialmente” polar da água: Dipolar. · O núcleo do átomo de oxigênio atrai elétrons mais fortemente que o núcleo de hidrogênio (um próton), ou seja, o oxigênio é mais eletronegativo: elétrons compartilhados estão mais frequentemente nas vizinhanças do átomo de oxigênio que os de hidrogênio. · Existe uma atração eletrostática entre o átomo de oxigênio de uma molécula de água e o hidrogênio de outra. · Ponte de Hidrogênio não é uma ligação covalente. É uma ligação intermolecular. · Ponte de Hidrogênio: relativamente fracas ( baixa energia de dissociação). · Ligações de hidrogênio (comparada com as covalentes ela é fraca) também ocorrem entre outros tipos de moléculas, como: cetona e água, álcool e água, grupos peptídicos em polipeptídeos, etc. · Água líquida: ligações refeitas e desfeitas continuamente. · Gelo: formação de uma rede (moléculas fixas). Congelamento: anéis de 6 moléculas(formato de hexágono), expansão do volume, redução da densidade (m/v), gelo flutua na água, permitiu que mantesse a temperatura ambiente em baixo da água. Gabriela Rachadel Lohn · Estado gasoso: muita força cinética. · Constante dielétrica grande: atrai muito mais que outras (diminui a força de atração entre espécies carregadas e polares). · Solvente universal. · Capacidade de ser dissociada é fraca. · Força de atração entre as moléculas de “H”: coesão. · Água de solvatação: compostos iônicos (afinidade com a água) hidrofílico. · Hidrofílicos: compostos orgânicos polares (açúcares, álcoois, aldeídos, cetonas, ácidos), formação de pontes de hidrogênio com os grupos hidroxila (OH) ou carbonila (COO). · De acordo com a solubilidade em água as substâncias são classificadas em: · Substancias hidrofílicas: dissolvem facilmente na água (polar) · Substâncias hidrofóbicas: não solúveis em água (apolar) · Substancias anfipáticas: parte da molécula polar e parte apolar, solubilidade depende de diversos fatores. Hidrofóbico · Produzem mudanças desfavoráveis na organização da água e interferem com as pontes de hidrogênio entre essas moléculas. · Proteção entre as moléculas hidrofóbicas para a redução do contato com a água. · Alto custo entrópico devido a organização da água. · Redução das orientações das moléculas de água e reorganização dessas moléculas ao redor de cada molécula de soluto. · A interação hidrofóbica é a atração que mantém as moléculas apolares nesse núcleo apolar. Anfipático Propriedades Macroscópicas da Água X VidaAdesão – atração por subst. polares Tensão SuperficialCoesão – atração entre moléculas de água · Tensão superficial é um efeito que ocorre na camada superficial de um líquido que leva a sua superfície a se comportar como uma membrana elástica. Gabriela Rachadel Lohn · Formação de uma espécie de película na superfície da água. Força de atração nas moléculas de água é grande, tendência de criar uma ligação mais forte nas moléculas dilaterais. · Tendência em aderir ou espalhar-se sobre uma superfície sólida, também está intrinsicamente relacionada à tensão superficial. · Quanto maior for a tensão superficial, maior será o ângulo de contato do líquido com a superfície, e consequentemente, menor será sua molhabilidade. · Quanto maior a atração entre as moléculas do líquido, maior é sua tensão superficial e consequentemente maior será o tamanho da gota.Adesão – atração por subst. polares CapilaridadeCoesão – atração entre moléculas de água · Tendência que fluidos apresentam de se deslocarem no interior de tubos finos, conhecidos como capilares. · Forças intermoleculares são estabelecidas entre os componentes, provocando o deslocamento do fluido pelo capilar. Relação de coesão-tensão, ou teoria de Dixon, explica o fenômeno de capilaridade.Côncavo: Aquele formado quando a força de adesão for maior que a de coesão. Exemplo: H2O (água); Convexo: Aquele formado com a força de coesão é maior que a de adesão. Exemplo Mg (mercúrio.) · Mudança de estado físico. · Calor latente elevado - também chamado de calor de transformação, é uma grandeza física que designa a quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo enquanto seu estado físico se modifica. Calor necessário para que uma substância passe do estado líquido para o estado de vapor. Calor aumenta a força cinética do corpo fazendo-a evaporar, levando o calor que recebeu. · Calor específico é a quantidade de energia térmica fornecida para uma substância aumentar a temperatura. A água tem calor específico muito alto, ela age como um moderador térmico, fazendo com que os sistemas biológicos estejam mais protegidos contra mudanças bruscas de temperatura: mantém temperatura corpórea. · A água também é usada por animais de sangue quente para distribuir calor pelo corpo: funciona de forma similar ao sistema de resfriamento de carros, transportando calor das áreas quentes para as mais frescas, o que ajuda o corpo a manter uma temperatura uniforme. · O suor resfria a superfície da pele e abaixa a temperaturainterna. · Água participa da fotossíntese: oxigênio. · Participa de reações químicas pela capacidade de solvatação. · Hidrólise é a quebra de uma molécula maior em moléculas menores na presença de água: Catabolismo. Ex: quebra de moléculas de maltose na boca. · Síntese de desidratação é a formação de moléculas maiores com formação de moléculas de água: Anabolismo. (retira uma molécula de água). · Tendência a se dissociar: ionização reversível.Substância com caráter Anfótero: doadora e receptora de prótons pela definição de Bronsted e Lowry · Constante de equilíbrio (Keq ou K) aA + bB ⟺ cC + dD Kc = [C]c⋅[D]d [A]a⋅[B]bGabriela Rachadel Lohn · A constante de equilíbrio é fixa e característica para qualquer dada reação química em uma temperatura específica. Ela define a composição final da mistura no equilíbrio, independentemente das concentrações iniciais dos reagentes e dos produtos. Potencial Hidrogeniônico (pH) · Grau de acidez, neutralidade e alcalinidade de uma solução química, que é determinada pela concentração de íons de hidrogênio (H+). · Varia de acordo com a temperatura e a composição de cada substância (concentração de ácidos, metais, sais, etc.). · O símbolo p denota “logaritmo negativo de”. Se duas soluções diferem em pH por uma (1) unidade, isso significa que uma solução tem dez vezes mais a concentração de íons H que a outra, mas isso não indica a magnitude absoluta da diferença. · PH do sangue: 7,35. A maioria das partes do corpo humano é ácido. · PH afeta a atividade catalítica das enzimas. Quanto mais perto do PH ótimo, maior é a velocidade da reação. · Medidores de PH: tornassol, fenolftaleína e vermelho de fenol. Essas substâncias passam por uma mudança de cor quando um próton se dissocia da molécula. · Importância na prática médica: pH sangue e/ou urina. · Pequenas alterações no pH produzem uma grande mudança na velocidade dos processos. Mapa metabólico depende das proteínas. Sistema Tampão e Manutenção do Ph · São substancias que em solução aquosa dão a estas soluções a propriedade de resistir ás variações de pH após a adição de pequenas quantidades de acido ou base. · Quando a concentração for baixa o poder tamponante será baixo. · As células e os organismos mantem um pH citosólico constante e especifico, geralmente próximo de Ph 7,0 o que mantem as biomoléculas em seu estado iônico ótimo. · A manutenção do equilíbrio acidobásico envolve pulmões, eritrócitos e rins. · Ácido forte: de maneira irreversível, como também base forte. Maneira reversível: ácido fraco e base fraca. · Toda vez que doa prótons muda o pH. · Quanto mais forte o acido se dissocia, menor é o seu pKa. · As constantes de equilíbrio das reações de ionização são chamadas de constantes de dissociação ou ionização, no caso dos ácidos fracos: Ka pois dissociam parcialmente ( acido e base acabam coexistindo em equilíbrio).Gabriela Rachadel Lohn · O pKa pode ser medido por Titulação: curvas de titulação. Determina a concentração de um ácido em uma solução. Se quero medir a concentração de uma base o titulante será um ácido. · No início da titulação o ácido já encontra-se parcialmente ionizado Os íons H+ são removidos com a adição de NaOH, o HAc se dissocia um pouco mais para satisfazer sua própria constante de equilíbrio. A titulação prossegue de forma que uma maior quantidade de HAc ioniza, formando Ac–, na medida em que o NaOH é adicionado. No ponto central da titulação metade do ácido original se dissociou, de forma que a concentração de doadores de prótons [HAc] agora é igual à do aceptor de prótons [Ac–]. Nesse ponto central, uma relação muito importante é estabelecida: o pH da solução equimolar de ácido e do sal é exatamente igual ao pKa do ácido. A medida que a titulação continua pela adição de mais NaOH, o ácido não dissociado remanescente é convertido em sal. O ponto final da titulação ocorre quando todo o ácido perdeu seus prótons para os íons OH–, para formar H2O e sal. · É usada para predizer as propriedades de soluções que contenham o par ácido-base conjugada usadas para controlar o pH de misturas de reação: soluções tampões. · A eficiência máxima de um tampão é no Ph correspondente ao seu pKa. · Pequenas variações no pH podem afetar a velocidade de uma reação química ou mesmo não permitir que ela ocorra, o que pode acarretar na morte celular. · Durante o metabolismo celular ocorre liberação ou consumo de ácidos e que são constantemente liberados no meio celular e extracelular (corrente sanguínea). O organismo neutraliza estes ácidos para prevenir alterações na quantidade de H+ e preservar a função celular. · A variação do Ph também pode ocorrer por meio de administração de medicamentos ou serem geradas devido a problemas fisiológicos ou doenças. · A forma como o organismo regula a concentração de H+ é de fundamental importância e o corre no interior das células(líquido intracelular), entre as células(líquido intersticial) e no sangue (líquido intravascular). · Os mecanismos de defesa fisiológica contra alteração no pH são representados pelos pulmões(1º mais potente) e pelos rins(2º mais potente), que eliminam substancias indesejáveis ou em excesso, acidas ou bases, e reservam outras, dependendo da necessidade momentânea do individuo. · Alguns tampões químicos importantes no organismo: Bicarbonato/ gás carbono: 64% Hemoglobina/Oxihemoglobina: 28% Proteínas ácidas/ Proteínas básicas: 7% Fosfato monoácido/ fosfato diácido: 1% · Tampão proteína atua no sangue. Gabriela Rachadel Lohn · Bicarbonato é liberado e cai na corrente sanguínea. · Os mecanismos químicos são representados pelas substancias químicas que se encontram dissolvidas no plasma, liquido intersticial ou liquido intracelular e que agem como ácidos e bases neutralizando o aparecimento de quaisquer ácidos ou bases oriundos do próprio metabolismo, medicamento ou distúrbios fisiológicos (sistemas- tampão). · H2CO3 é um ácido fraco (como também a maioria do nosso corpo): reversível · H+ grudado na hemoglobina, o gás carbônico sai e puxa com ele o H+, que vira H2CO3. · Concentração de água não muda: o,23 (coeficiente de solubilidade). PH= função renal (componente não respiratório ou metabólico) função respiratória(componente respiratório) · Cloro (CL-) é o principal ânion extracelular. · Anidrase carbônica: conversão de CO2 em bicarbonato (HCO3-). · Tampões intracelulares: Acúmulo de íon hidrogênio no plasma (acidemia): entrada do íon hidrogênio nas células leva a um aumento da concentração plasmática de potássio. Déficit do íon hidrogênio no plasma (alcalemia):baixa concentração de potássio plasmático. Biomoléculas: Aminoácidos · Microscopia eletrônica: a mais importante. · Orgânica: tem que ter carbono e hidrogênio. Gabriela Rachadel Lohn · CHOMPS: oxigênio é o mais abundante do corpo. · Aminoácidos: composto orgânico que forma as proteínas (principal função). · Proteínas têm de origem animal e vegetal. grande quantidade comparada aos vegetais · Anticorpos são proteínas. · Alimentos com alto valor biológico contêm todos os aminoácidos essenciais em quantidades e proporções ideais para atender às necessidades orgânicas. · Alto valor biológico: grande quantidade de proteínas e aminoácidos essenciais (AA). · “Casal perfeito” (arroz e feijão)=soma dos dois que contém todos os 20 aminoácidos. Arroz deficiente em lisina e feijão deficiente em metionina (um completa o outro). · Aminoácidos essenciais: animais não produzem, somente vegetal. · Máximo valor biológico é 100: ovo (maior quantidade de aminoácidos essenciais). · Origem animal tem mais aminoácidos essenciais do que os de origem vegetal. · Whey Portein: proteína do soro do leite (suplemento). · Albumina nós produzimos, ela está no sangue. · Albumina está no LEK: produzida pelo fígado que secreta ela para o sangue, é uma proteína de plasma. · Mais comum é a baixa produção de albumina (g/l). · Nos ribossomos produzimos proteína. · Hipoalbuminemia: se a pessoa for desnutrida. sangue · Nossas proteínas necessitam de todos os 20 aminoácidos,8 são essenciais. · Caseína: ligada ao leite. Arroz é deficiente em vitamina B1. · Suplementos de aminoácidos: Exemplo: aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA); 35% dos aminoácidos essenciais das proteínas musculares (40- 45% massa corporal). Resumindo: BCAA ou ACR’s: leucina, isoleucina e valina (essenciais). 35% da massa magra têm esses aminoácidos (músculos). · Ninguém absorve proteína, e sim as degrada. Exógeno Endógeno. · Absorção de proteínas: intestino delgado. · Sintetiza-se as bases nitrogenadas por meio dos aminoácidos (A,C,T,U,G). Estrutura de Aminoácidos · Aminoácidos componentes de proteínas. · São compostos ORGÂNICOS com um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxila (-COOH). · Exceção prolina com grupo imino (-NH) no lugar do amino. · Em pH fisiológico estão na forma ionizada – Ácido carboxílicio (COOH) ionizado (COO-) – amino (-NH2 ) inonizado (-NH3 + ) – Imino (-NH) ionizado (-NH2 +) · Carbono α (alfa) todos possuem (glicina exceção)= quiral (assimétrico). · PH= 7,4 Gabriela Rachadel Lohn · Lisina: maior aminoácido de cadeia. · Função dos aminoácidos: fins energéticos, formar proteínas. · PH da urina: 4,5 à 8,0 · Aminoácidos: quando coloca luz ela desvia (polarização). Principais Propriedades · São sólidos em temperatura ambiente (pó); sabor adocicado; inodoros. · Solúveis em água (solvente polar) e pouco solúveis em solventes orgânicos (solvente apolar). · Em solução apresentam comportamento anfótero (duplo): doadores de prótons (ácidos) ou recebedores de prótons (base). · Aminoácidos são ionizáveis: · Substâncias anfóteras: possuem natureza dual. · Podem funcionar assim como ácidos ou bases Doam ou recebem prótons. · Forma não iônica: sem carga. · Aminoácidos tem função de tamponante. · Álcool: solvente orgânico (desengordurar). · LIK: dentro das células. LEK: no sangue. · Tampão deles tem no LIK (líquido intersticial) e no LEK, a maior parte dos aminoácidos está no LEK(plasma). Titulação de um Aminoácido · pKa: tendência de um grupo fornecer um próton ao meio · Aminoácidos podem perder até 2 prótons para o meio · Conclusão: a função das proteínas depende do pH ao qual estão submetidas. · PH= -log[Ka]. · Glicina: aminoácido mais simples. · Quanto menor o Pka, mais ácido é. · 2,34 à +/- 1: maior efeito tamponante. · Ponto isoelétrico: cargas elétricas iguais (zero) +1 e -1. · Curva de Titulação predizem a carga elétrica dos aminoácidos. · Alguns aminoácidos podem ter átomos ionizáveis também em sua cadeia lateral. · A maioria dos aminoácidos do sangue se encontra ionizados. · Nenhuma célula humana tem pH maior que 10. · Formas quirais de aminoácidos: esteroisômeros ópticos. Ex: D-serine/ L-serine. Classificação Segundo a necessidade na dieta Gabriela Rachadel Lohn · Cisteina com cisteina: ponte de sulfetos (covalentes). · Na natureza tem mais glicina do que glutamato. · EXTRA: · Não-essenciais: sintetizamos (produzimos) · Somente outro aminoácido se transforma em outro aminoácido. · Semi- essenciais/ condicionalmente essenciais= arginina e histidina (principalmente em crianças e adolescentes: crescimento). · Albumina é circulante(sangue)= centro é apolar, superfície é polar. · Glicina não é polar, é apolar por causa do hidrogênio. · Tirosina pode se ligar com H20 por causa do OH e por ser polar. Tipo de cadeia lateral · Aminoácidos Apolares: cadeia lateral orgânica (grupo R hidrofóbico) interior da molécula de proteína · Aminoácidos Polares: cadeia lateral com carga elétrica líquida (grupo R hidrofílico) localizada na superfície da molécula de proteína · Quanto maior o número negativo, maior grau de hidrofobicidade. · Aminoácidos apresentam isomeria óptica. Ex: açúcar- isômero epímero. · Desvia para a direita: destrógeno, para a esquerda: levógeno. · RNA transportador que carrega os aminoácidos ( o tipo levógeno). · Digerimos L aminoácidos. Bactérias usam D aminoácidos (antibióticos). · Cadeias laterais (grupo R): As propriedades das cadeias laterais são importantes para a conformação das proteínas e, portanto, para sua função.Classificação dos AA em função da polaridade do grupo R: AA apolares (R hidrofóbico) e AA polares (R hidrofílico) · As cadeias laterais de aminoácidos polares podem fazer pontes de H entre si e com moléculas de água do meio, solubilizando proteínas. · Proteínas organizam moléculas de água em torno de si, formando uma camada de solvatação, que garante a solubilidade em meio aquoso. · L glicina/ D glicina ERRADO! · Grupo R apolar e alifático: · Aminoácidos apolares e hidrofóbicos. · Alifático: formado por carbono e hidrogênio. Exceção: glicina. · Glicina é a única que não é quiral (possui os 4 ligantes diferentes), por isso não existe L glicina e D glicina.Gabriela Rachadel Lohn · Não da para fazer ligação de hidrogênio pois o H não está ligado com o FON e nem iônica pois não possuem íons. · Ala, Val, Leu, Iso – maiores interações hidrofóbicas (radicais maiores). · Prolina: única cíclica (não tem maleabilidade, mudança de posições). · Gly; menor aminoácido. · Met – Possui átomo de enxofre · Pro – Iminoácido, menor flexibilidade estrutural. · Grupo R aromáticos: · Aminoácidos hidrofóbicos (Phe e Trp). · Tirosina pode formar pontes de hidrogênio com a água (grupo OH). É polar, mas sem carga líquida. · Fenilalanina e Triptofano são apolares. Não são radicais alifáticos. · Grupo R polares, não carregados: · Solubilidade intermediária em água. · Serina e treonina – Grupos hidroxil. · Asparagina e glutamina – Grupo amida. · Cisteína – Grupo sulfidril (oxidação). Ligações dissulfeto · Grupos R carregados: · Aminoácidos básicos: Carga positiva Lisina, segundo grupo amino Arginina, grupo guanidina Histidina, grupo aromático imidazol (Nitrogênio pode ser carregado positivamente). · Aminoácidos Ácidos: Carga negativa Possuem segundo grupo ácido carboxílico · Aminoácidos incomuns derivados: colágeno, miosina, protombina, elastina, intermediários da biossíntese da arginina- ciclo da uréia. Biomoléculas: Proteínas · Componente estrutural celular mais abundante. · Moléculas mais diversificadas. · Macromoléculas polipeptídicas (cerca de 50-100 aminoácidos ou > 10.000 Daltons) contém quase sempre todos os 20 aminoácidos. Gabriela Rachadel Lohn · Ligação entre os aminoácidos é chamada de ligação peptídica. · Proteínas podem ser definidas como polímeros compostos de n unidades monoméricas, os aminoácidos, ligados entre si por ligações peptídicas. · Início: aminoterminal, final: carboxiterminal. Classificação · Peptídeos: Dipeptídeos (2 aa) /tripeptídeos (3 aa) / tetrapeptídeos (4 aa) etc ou até 10 aminoácidos na molécula =polipeptídeos. Ex: aspartame adoçante artificial dipeptídeo modificado (asparato e fenilalanina, esterificado a um radical metil). · Polipeptídeos: Acima de 10 aminoácidos ou PM de até 10.000 daltons. · Proteínas: Acima de 50 ou 100 aminoácidos ou peso > 10.000 daltons. Funções: estruturais e dinâmicas · Componentes do esqueleto celular (colágeno). · Estruturas de sustentação (colágeno e elastina). · Enzimas (participam de quase todos os processos biológicos). · Transporte de moléculas (hemoglobina e mioglobina). · Mecanismo de defesa (imunoglobulinas). · Controle global do metabolismo (hormônios polipeptídeos: insulina). · Contração muscular (actina e miosina). · Controle genético (proteínas que se ligam ao DNA). Estrutura das Proteínas · Estrutura Secundária: · Bidimensionais formadas por segmentos de cadeia polipeptídica - duas organizações estáveis. · (1) - hélice: enrolamento da cadeia ao redor de um eixo. · (2) folha pregueada: interação lateral de segmentos de uma cadeia polipeptídica ou de cadeias diferentes. · Estrutura secundária: alfa-hélice. Ex: mioglobina. O que a mantem é as ligações de hidrogênio que se forma entre os aminoácidos. Gabriela Rachadel Lohn Estrutura primáriaEstrutura terciária · Estrutura Terciária · Descreve o dobramento final da cadeia polipeptídica por interação de regiões com estrutura regular (- hélice ou folha pregueada) ou de regiões sem estrutura definida “cotovelo” mantida por ligações covalentes (S-S) e principalmente não- covalentes: ligação de hidrogênio, ligação iônica e as interações hidrofóbicas. · Todas as proteína globulares tem a estrutura terciária (redonda). · Estrutura Quaternária · Descreve a associação de duas ou mais cadeias polipeptídicas ou subunidades para compor uma proteína funcional oligomérica mantida por ligações não-covalentes (ex.: miosina, actina F, hemoglobina, anticorpos). · 2 ou mais cadeia. · 2 alfa e 2 beta. Ex: hemoglobina. · Grupamento “heme” onde se tem estalado o ferro (inorgânico). · Nem toda a proteína é formada apenas por aminoácido (orgânico). · Hemoglobina tem uma estrutura de natureza não proteica (grupo prostético). O Ferro2+ (íon ferroso) é o que atrai o oxigênio para que o “heme” possa o transportar. Anéis de porfirina. · 4 oxigênios é o numero máximo. A hemoglobina (no sangue) e a mioglobina (no músculo) tem ‘heme’. Quanto a Forma: · Proteínas Globulares: · Uma ou mais cadeias polipeptídicas organizadas em uma forma esférica. · Geralmente solúveis. · Funções dinâmicas. · Exemplo: mioglobina, hemoglobina e albumina. · Albumina: em alfa hélice, estrutura secundária (devido a ligação de hidrogênio) e terciária (graças a 4 tipos de ligações), hidrossolúvel, proteína mais importante do plasma. · Proteínas Fibrosas: · Forma alongada e insolúveis com função basicamente estrutural nos sistemas biológicos. · - queratinas: duas ou três cadeias em - hélice (epiderme, cabelos, unha, bicos e penas) tropomiosina=proteína das miofribrilas (músculo). Não tem estrutura terciária (pode ter a quaternária). · Colágeno: moléculas mais abundantes dos vertebrados conformação helicoidal típica alto conteúdo de glicina, prolina e hidroxiprolina (aminoácido modificado). · Funções mecânicas e estruturais (tecido conjuntivo, cartilagens, tendões e matriz óssea e sob a pele) mantém a forma do sistema cardiovascular, fígado, pulmão e outros órgão.Gabriela Rachadel Lohn · Possui quase todos os 20 aminoácidos. O mais abundante é a glicina, depois Prolina, Alanina. · Colágeno (polímero) é uma proteína grande e o aminoácido um monômero. · Elastina: proteína do tecido conjuntivo com propriedades elásticas. · Rica em glicina, alanina ,valina, prolina e lisina. Rede tridimensional de polipeptídeos com ligações cruzadas entre lisinas (desmosina). Pele, pulmão e paredes de grandes vasos sanguíneos. · Duas formas: relaxada e estendida. Estrutura das Proteínas · Miosina: composta por seis cadeias (duas subunidades de cadeias pesadas e quatro de cadeias leves). Estrutura quaternária, terciária(por causa da região globular) · Fibras musculares do tipo I, IIA e IIB são classificadas de acordo com o tipo da cadeia pesada da miosina (histoquímica). · Actina: monômeros globulares (actina G) formando uma cadeia (actina F- fibrosa). · Troponina: · TnC: subunidade ligante de cálcio · TnT: subunidade ligante de tropomiosina · TnI: subunidade inibitória (da contração muscular) · Tropomiosina: proteína fibrosa(marrom). Mantem as actinas G unidas. · Proteínas do Sistema Dental: · Esmalte(mais externa): proteínas fibrosas, como a queratina, são muito ricas nos aminoácidos cistina hidroxiprolina. · Dentina e Cemento: Colágeno: é o principal componente proteico das matrizes da dentina e do cemento. · Polpa Dental (mais interna):as proteínas que constituem a substância fundamental são glicoproteínas neutras e ácidas. Quanto a Composição · Proteínas Simples: Constituídas apenas por aminoácidos (cadeias polipeptídicas) Ex. Albumina. · Proteínas Conjugadas: Constituídas por aminoácidos e componentes não proteicos. Proteínas conjugadas a grupos não protéicos (denominados de grupamento prostético). Sais Minerais · Os sais minerais podem ser encontrados em nosso corpo basicamente de duas formas: Gabriela Rachadel Lohn · Imobilizados ou cristalizados. Ex: Fosfato de Cálcio Ou hidroxiapatita (ossos). · Ionizados ou dissociados (circulantes no interior das células- vasos linfáticos e sanguíneos). · Adquirimo-los através da dieta, observando-se que não o produzimos. Necessitamos apenas quantidade pequena de sais minerais. · Aproximadamente 18 sais minerais são importantes para o nosso corpo. · Sódio, Potássio e Cálcio são os eletrodos típicos encontrados no organismo. Sódio (Na) · Principal cátion extracelular. · É encontrado em todas as células do organismo. LEK. · Altas concentrações são encontradas nos ossos e secreções intestinais, como bile e suco pancreático. · Concentração plasmática do sódio é dependente da quantidade de NaCl consumido. · Concentração regulada pelos hormônios: ADH(hormônio antidiurético), aldosterona e nutriurético atrial e também pelos osmorrecepstores envolvidos no mecanismo da sede. · Responsável pela transmissão dos impulsos nervosos. Presentes na bomba de sódio e potássio. Transporte ativo secundário: utiliza energia eletroquímica do sódio (entre as membranas). · Está associado ao Potássio (K). Potássio · É o principal cátion intracelular. · 98% do potássio no organismo concentra-se nesse meio. · Funções: · Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico celular (relacionado com o sódio). · Transmissão nervosa e concentrações musculares (relacionado com o sódio). · Contribui para o metabolismo energético normal, pois ele é cofator de uma série de enzimas envolvidas nas várias vias metabólicas relacionadas à geração de energia. · Regulação do pH. ( equilíbrio ácido-básico). · Encontrado nas leguminosas, folhas verdes, abacate. Cloro/Cloreto · Cl- é o principal ânion extracelular. · É essencial no equilíbrio hídrico e na regulação da pressão osmótica e no equilíbrio acido básico (Ex: células renais e nas hemácias) onde desempenham um papel especial no sangue pela ação do desvio de cloretos. · Necessidade do cloro para a produção do ácido clorídrico. CálcioGabriela Rachadel Lohn · É um macroelemento (macromineral). · É o mineral mais abundante do organismo, dos quais 90% estão no esqueleto. O restante é repartido entre os tecidos, sobretudo os músculos e o plasma sanguíneo. · Encontra-se nos derivados de leite, vegetais (salsinha, brócolis, fungo). · Hidrolise apatita. · Essencial para a contração da musculatura. · É o ativador da Tromboplastina que é associada a formação da trombina, assim como também está associado a formação da fibrina (que forma o coágulo estancando a hemorragia). Cobre · Participa de reações bioquímicas como cofator de enzimas em reações de transferência de elétrons. · Funções não enzimáticas : atua na angiogênese, transporte de gases, equilíbrio neuro-hormonal e regulação da expressão genética. · No sistema nervoso central participa do desenvolvimento do cérebro. · A deficiência no início da vida pode provocar alterações nervosas como tremores, ataxias, perturbações da mielinização de fibras nervosas e redução na produção de neurotransmissores. · Participa do metabolismo de todos os mamíferos. · Pode ser encontrado em frutos secos, amêndoas, carne, verduras de folhas, frutos do mar, ervilha, chocolate, cogumelos. Ferro · Componente essencial: · Do ciclo de Krebs. · Das moléculas que ligam e transportam oxigênio. · Dos citocromos da cadeia respiratória · De proteínas envolvidas na síntese do DNA. · De numerosos outros sistemas enzimáticos. · Estão presentes tanto em vegetais, quanto em minerais. Na forma férrica e ferrosa, sendo a última de mais fácil absorção. · Globina é utilizada na produção de hemoglobina. · Fe tem 6 ligações, 4 com os átomos de Nitrogênio e 2 perpendiculares à porfirina · Produção da mioglobina, que é encontrada nos músculos. · Presença de ferro na organização das moléculas proteicas do citocromos (grupo de enzimas transportadoras de elétrons, localizada nas mitocôndrias: grupo heme). Componentes de enzimas não dependente de heme, como nometabolismo energético (hidrogenases). O Ferro contribui para a habilidade do corpo de degradar químicos indesejáveis · Os citocromos também atuam na degradação oxidativa de substâncias tóxicas, sendo os citocromos P450 responsáveis pela oxigenação de xenobióticos lipofílicos. · Citocromos extramitocondriais, como o P450, localizado nas membranas microssomais das células hepáticas(fígado) e da mucosa intestinal, catalisam a degradação de drogas, produtos químicos, substratos endógenos como esteróides, e toxinas procedentes de fontes externas · famílias/subfamílias de citocromos P450: 1, 2 e 3 são as mais implicadas no metabolismo de medicamentos, com grande influência na resposta à terapêutica farmacológica. · O ferro contribui para síntese normal de DNA, necessária para o crescimento. · As enzimas que limitam a taxa de síntese de DNA são ribonucleotídeo redutase, uma metaloenzima, que deve ser continuamente sintetizada e, portanto, é dependente de um fornecimento contínuo de ferro. Ribonucleotídeo Deoxiribonucleotídeo · Um ambiente pobre em ferro limita a proliferação bacteriana, já que o ferro é um fator essencial na replicação. Zinco · O zinco (Zn) difere dos outros metais de transição, pois contém a camada eletrônica ''d'' completa e assim não participa de reações redox, mas age como ácido de Lewis para aceitar um par de elétrons, fazendo com que seja um íon estável. · Ocorre naturalmente como 5 isótopos estáveis: 64Zn, 66Zn,67Zn, 68Zn, e 70Zn. · Geralmente se complexa com aminoácidos, peptídios e nucleotídeos e tem afinidade com grupos tióis e hidrogênio. · Funções do Zinco: · Melhora a resposta imunológica. · Antioxidante. · Mantém a saúde da próstata. · Fundamental para o metabolismo energético. · Síntese de proteínas fundamentais. · Mantém a pele, unha e cabelos saudáveis. · O zinco possibilita várias funções bioquímicas, pois é componente de inúmeras enzimas (~300): · Metabolismo do álcool ( conversão do etanol em acetano: menos tóxico). · Equilibrio ácido base. · RNA polimerase E transcriptase reversa(função estrutural). · fosfatase alcalina – fosfohidrolase → remove grupos fosfatos. · CRIP (proteína intestinal rica em cisteína): se liga ao zinco na função de carreador intracelular, aumentando a velocidade de absorção. · Proteínas reguladoras ligantes de DNA: dedo de zinco (Z2+). · Sistema imunológico: relaciona-se a atividade das células T- Helper, desenvolvimento de linfócitos T- citotóxicos, hipersensibilidade retardada, proliferação de linfócitos T, produção de interleucina-2 e morte programada de células de origem mielóide e linfoide. · O zinco está envolvido com o desenvolvimento cognitivo e, apesar do mecanismo exato não ser claro, parece que o zinco é essencial na neurogênese, migração neuronal e formação de sinapses. · Em relação ao metabolismo da vitamina A, o zinco é requerido para a síntese hepática e secreção de RBP (Retinol Binding Protein), proteína responsável pelo transporte da vitamina A. Problema relacionado a pele (acne), como também casos de cegueira secundária)Gabriela Rachadel Lohn · A participação do zinco na conversão dos hormônios tireoidianos foi evidenciada em 1994. Enxofre · Desintoxicação do organismo, acelerando a excreção do toxinas. · Auxilia na formação da queratina e o colágeno, proporcionando elasticidade e firmeza à pele(tecido conjuntivo). · Antisséptico contra fungos e bactérias. · Possui papel relevante na respiração dos tecidos orgânicos. · Presente no alho, azeite de oliva, salmão, ovo, abacate. · Regula a coagulação dos glóbulos vermelhos, possibilitando que o sangue absorva mais oxigênio. · Como componente orgânico, encontra-se nos organismos vivos sob as formas de fosfatos de cálcio nos ossos e nos dentes (metabolismo fosfocálcico), de ésteres ortofosfóricos (associado a ossos, a aminoácidos, a bases), de ésteres difosfóricos (adenosina difosfórica ou A.D.P., que desempenha papel importante na reserva genética), de nucleotídeo no ácido desoxirribonucléico (ADN); faz parte da urina, do sangue e de outros humores ou líquidos corporais. · Tampão fosfato: tampona o OH quando o pH está alto, e tampona o H+ quando o pH está baixo. · Responsável pela constituição dos fosfolipídeos, um dos componentes principais da membrana. · Formação dos nucleotídeos. Magnésio · É o cátion intracelular mais importante depois do potássio. · Uma parte importante do magnésio é fixada sobre os ossos sob a forma de fosfatos e bicarbonatos, outra pequena parte entra na composição da massa molecular, e outra fração minúscula, presente no sangue, está ligada às proteínas, ionizadas e fisiologicamente ativas. · Função: · É um cofator para mais de 300 enzimas. · Estabilizam a estrutura do ATP. · Envolvido com reações de síntese de ácidos graxos, proteínas, fosforilação da glicose e seus derivados na via glicolítica. · Importante na formação do AMPC, formação da clorofila (papel importante na fotossíntese). Selênio · O selênio é um micronutriente essencial que, uma vez incorporado às selenoproteínas, exerce importantes funções no organismo, participando da defesa antioxidante, do sistema imune e da regulação da função tireoidiana. · Sistema imune: transformação do peroxido de hidrogênio em água. · Encontrado nas oleaginosas (castanhas. amêndoas), carnes (fígado). Extra: Cobalto: componente da vitamina B12 (cobalamina): produção de hemácias. Encontrado em carnes e laticíneos. Fluor: fortalecimento dos dentes: prevenção de cáries. Água fluoretada. Enzimas · As enzimas são macromoléculas protéicas(exceção das ribozinas)Gabriela Rachadel Lohn · Centenas de aminoácidos com peso molecular > 10.000 daltons. · Fundamental para o metabolismo do nosso corpo. · Alfa-hélice, folha Beta pregueada, estrutura terciária: estrutura do DNA polimerase (proteína). · Constituidas por aminoácidos: natureza proteica. Cofatores · São imprescindíveis para atividade de inúmeras enzimas. · Sem o cofator o substrato até pode se ligar ao sitio ativo, mas será bem mais lenta. · São moléculas ou íons metálicos (Zn, Cu, Fe, etc), não-protéicos, de complexidade variada, que recebem o nome de cofatores. · Alguns substratos podem se ligar ao sitio sem os cofatores, mas não são de origem eucarionte (humanos). · Se forem de natureza orgânica recebem o nome de COENZIMAS. · As vitaminas hidrossolúveis podem agir como cofatores, além de serem precursores das coenzimas. · Coenzimas: NAD (B3), FAD(B2). · Catalizador: toda reação química que catalisa uma reação. Introdução · Manutenção da vida depende da contínua ocorrência de reações químicas · Reações químicas devem ser específicas nos produtos gerados e devem ocorrer a velocidades adequadas à fisiologia celular · Essas reações químicas são catalisadas por enzimas. Como catalisadores as enzimas aumentam a velocidade das reações (ex.: combustão da glicose). · Insuficiência na produção ou na remoção de metabólitos pode levar a condições patológicas. · Pneucetonúria(PKU): degeneração do sistema nervoso central. · Substrato+ Enzima Enzima+ Produto · A velocidade das reações é explicada é explicada pela teoria das colisões: · As moléculas presentes em uma solução devem colidir com orientação apropriada e que a colisão deve levá-las a adquirir uma quantidade mínima de energia que lhes permite atingir um estado reativo chamado estado de transição. · Ea: energia de ativação. A enzima diminui essa energia, aumentando o numero de substancias a se colidirem, fazendo com que aumente a velocidade. · Para levar todas as moléculas até o estado de transição necessita-se de uma quantidade de energia definida como energia de ativação que lhes permite passar a barreira entre reagentes e produtos. · Atuação das enzimas na cinética da reação. As enzimas aceleram a velocidade da reação por diminuir a sua energia de ativação. Gabriela Rachadel Lohn · As enzimas apresentam propriedades muito mais interessantes para as células que os catalisadores inorgânicos: · diminuem a energia de ativação, levando a altas velocidades de reação. · são muito específicas: sítioativo. · são sintetizadas pelas próprias células: controle da sua síntese. · tem concentração e atividade moduláveis, permitindo um ajuste fino do metabolismo ao ambiente celular. Classificação e Nomenclatura · A nomenclatura das enzimas foi definida por uma comissão especializada, a Enzyme Committee (EC), que pertence à União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular (IUBMB). Cada enzima recebe então uma nomenclatura no formato EC X.Y.W.Z por esta razão. A Comissão de Nomenclatura da IUBMB (Nomenclature Committee of the International Union of Biochemistry and Molecular Biology, NC-IUBMB) é a responsável atual, em geral, pela nomenclatura de moléculas e processos relacionados à Bioquímica (e à Biologia Molecular). · Existem 3 métodos para nomenclatura enzimática: · Nome Recomendado: Mais curto e utilizado no dia a dia de quem trabalha com enzimas; Utiliza o sufixo "ase" para caracterizar a enzima. Exs: Urease, Hexoquinase, Peptidase, etc. · Nome Sistemático: Mais complexo, nos dá informações precisas sobre a função metabólica da enzima. Ex: ATP-Glicose-Fosfo-Transferase. · Nome Usual : Consagrados pelo uso; Exs: Tripsina, Pepsina, Ptialina. · As enzimas podem ser classificadas de acordo com União Internacional de Bioquímica (IUB), e estabelece 6 classes: 1. Oxidorredutases: São enzimas que catalisam reações de transferência de elétrons, ou seja: reações de oxi-redução. São as Desidrogenases e as Oxidases. 2. Transferases : Enzimas que catalisam reações de transferência de grupamentos funcionais como grupos amina, fosfato, acil, carboxil, etc. Como exemplo temos as Quinases e as Transaminases. 3. Hidrolases : Catalisam reações de hidrólise de ligação covalente. Ex: As peptidases. 4. Liases è Catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água, amônia e gás carbônico. As Desidratases e as Descarboxilases são bons exemplos. 5. Isomerases è Catalisam reações de interconversão entre isômeros ópticos ou geométricos. As Epimerases são exemplos (mesma formula mas com estrutura diferente). 6. Ligases è Catalisam reações de formação e novas moléculas a partir da ligação entre duas já existentes, sempre às custas de energia (ATP). São as Sintetases. Ex: glicogênico. · Interação ENZIMA-SUBSTRATO: · a ligação da enzima com o substrato dá-se apenas em uma região pequena e bem definida da enzima chamado de centro ou sítio ativo da enzima. · CENTRO ATIVO é formado por resíduos de aminoácidos, trazidos à proximidade uns dos outros pelos dobramentos da cadeia polipeptídica que definem a estrutura terciária da proteína. · CENTRO ATIVO constitui uma cavidade com forma bem definida, que permite a enzima “reconhecer” seu substrato. · Glicose+ Frutose= sacaroseGabriela Rachadel Lohn · 90% das enzimas são proteicas. H20 Medida de Atividade Enzimática · As enzimas são medidas através de suas atividades catalíticas em unidades internacionais (UI) · A unidade de atividade é a medida da velocidade em que a reação se realiza (quantidade de substrato consumido ou produto formado em uma unidade de tempo). · No sangue as atividades enzimáticas são referidas em unidades por mililitro (mL) ou por Litro (L); ou seja U/mL ou U/L. 1 UI = quantidade de enzima necessária para formar 1 umol de produto por minuto em condições ideais de temperatura e pH · Lesão Miocárdio [CK-MB] sangue Infarto agudo miocárdio.Enzima (SP). · Quem gera + produto tem + enzima. · [E]: concentração da enzima. Nos humano é muito pequena. · Fatores que interferem na atividade enzimática: · A eficiência da catálise depende do meio. · Estrutura tridimensional das enzimas não podem ser afetadas. · Existem fatores ou agentes capazes de provocar mudanças na conformidade nas proteínas (pH e temperatura). Enzimas- pH · Existe um pH ótimo. · Altera os grupos ionizáveis dos aminoácidos constituintes das proteínas ou dos substratos altera a interação. · Lipase no estômago: recém- nascido. · Tripsina tem pH alcalino (pâncreas). Enzimas- Temperatura · Temperatura = 0C velocidade de reação próximo de zero . · O aumento de temperatura aumenta a taxa de reação enzimática devido ao aumento de energia cinética das moléculas participantes da reação. · A temperatura pode interferir nas interações que mantém as estruturas secundárias e terciárias (pontes de hidrogênio e interações hidrofóbicas), podendo levar à desnaturação protéica. · Acima de 50-55oC proteínas globulares humanas são desnaturadas alteração conformacional da molécula com perda do poder de catálise. · Concentração do substrato e da enzima: · Variação da velocidade da reação em função da concentração de substrato · A velocidade de uma reação é diretamente proporcional à concentração da enzima. · A eficiência da catálise enzimática deriva da ligação do reagente (substrato) à enzima. Catálise Enzimática · Cinética de Michaelis Menten (eficácia/afinidade) Gabriela Rachadel Lohn · A partir deste modelo, estes pesquisadores criaram uma equação, que nos permite demonstrar como a velocidade de uma reação varia com a variação da concentração do substrato · As hipóteses básicas para o modelo de Michaelis e Menten são as seguintes: · O substrato e a enzima reagem reversivelmente entre si, formando um composto intermediário denominado complexo enzima-substrato de menor energia que o substrato isolado. · O complexo formado se decompõe, ou reage com outra substância, regenerando a enzima e formando os produtos da reação. · Cinética de Michaelis Menten: · Velocidade constante: muito substrato para pouca enzima. · Enzimas- Catálise enzimática Cinética de Michaelis Menten (eficácia/afinidade): · Km e a Vmax varia de enzima para enzima caracterizando-as e pode variar também com o substrato. Glicose e frutose são isômeros Hexoquinase (ex. músculo) Glicose Km - 0,05 μM Frutose Km -1,5 μM Inibidores · Substâncias que inibem ou diminuem a atividade enzimática. · São produzidos pelas próprias células = reguladores ou estranhos ao organismo = medicamentos ou drogas. · Inibidores Irreversíveis: · Reagem com as enzimas levando a sua inativação definitiva · Organofosforados (inseticidas) e Aspirina (medicamento). Colinesterase Acetilcolina · Destaca-se o íon cianeto (CNˉ), que se combina com a enzima citocromo oxidase(respiração celular), importante na respiração celular, inativando-a permanentemente. Com esta enzima inativa, as células não podem respirar e morrem. · Muitos antibióticos, devem seu efeito a inibição irreversível que provocam nas enzimas bacterianas; Ex. A penicilina, inibe a enzima bacteriana transpeptidase, fundamental na fabricação das proteínas da parede celular bacteriana. · Alfa-1-antitripsina inibe a tripsina ou elastase, formando o efisema. · Inibidores Reversíveis: Gabriela Rachadel Lohn · Competitivos: competem com o substrato pelo centro ativo da enzima. · Não- Competitivos: não competem pelo sítio ativo, alteram a estrutura enzimática inviabilizando a catálise. Medicamentos Inibidores- uso clínico · Muitas drogas desenvolvidas atualmente para o tratamento de distintas patologias são inibidores de enzimas. · Sulfonamidas = combate a infecção bacterianas inibindo uma enzima bacterinana necessária para o microrganismo. · Fluoreto = inibe enzimas bacterianas (enolase) impedindo o processo carioso. · Analgésicos e anti-inflamatórios inibidores das ciclogenases para combater o processo inflamatório diminuindo a dor. · Medida de atividade enzimática (in vitro) · Essa medida expressa a quantidade de enzima necessária para produzir uma quantidade definida de um determinado composto medido em absorbancia por unidade de tempo (Abs/min) e unidade de volume de reação (extrato da enzima mL ou L). · Medida de atividade enzimática por Espectrofotometria de luz UV-Vis · Normalmente é esolhido um substrato padrão que gera um composto colorido, sendo a concentração do composto formado medido ao longo do tempo por meio da quantidade de luz que ele consegue absorver (Abs) (espectofotometro).· A formação de um produto (CNP) colorido medido em absorbância será proporcional a atividade da amilase (U/L).Gabriela Rachadel Lohn Uso clínico: enzimologia · As enzimas podem ser utilizadas nas Análises Clínicas de 2 formas principais: 1. Como reagentes altamente específicos e sensíveis em reações colorimétricas quantitativas. Ex: medir glicose sangue (DM). 2. Como indicadoras de lesão celular e tecidual. O extravasamento de enzimas do meio intra para o meio extracelular leva a um aumento da atividade destas no sangue; Esta atividade pode ser medida e fornece importante informação diagnóstica e de evolução de um quadro clínico. · A distribuição órgão-específica de algumas destas enzimas permite a localização da lesão com bastante precisão. · Exemplos de doenças que podem ser diagnosticadas e acompanhadas enzimaticamente são: O Infarto Agudo do Miocárdio; Hepatites; Pancreatite; Colestases; Doenças Ósseas, etc. Gabriela Rachadel Lohn Enzimas Reguladoras · Regulam a velocidade das reações metabólicas · São reguladas por determinados sinais. Tipos 1. Enzimas alostéricas 2. Enzimas reguladas por modificações covalentes reversíveis 3. Enzimas reguladas por proteólise Enzimas Alostéricas · Possui sítios reguladores para a ligação do modulador especifico. · Maiores e mais complexas que as não alostéricas (mais que uma cadeia polipeptídica). · Sofrem modificações conformacionais em resposta à ligação do modulador (positivo ou negativo). Enzimas Reguladas por modificações covalentes reversíveis · Diferentes grupos podem se ligar á molécula enzimática e regular sua atividade. · Grupos ligados covalentemente e removidos pela ação de outras enzimas.
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