Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MURILO FIORIN NICOLI – 8099986 PORTFÓLIO Centro Universitário Claretiano Bacharelado em Educação Física Musculação e Treinamento de Força Tutor Pablo Antonio Bertasso de Araujo/ Evandro Marianetti Fioco CLARETIANO POLO LINHARES 2019 CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO Curso: Bacharelado em Educação Física Disciplina: Musculação e Treinamento de Força Tutor: Pablo Antonio Bertasso de Araujo/ Evandro Marianetti Fioco R.A.: 8099986 Aluno: Murilo Fiorin Nicoli Turma:DGEFB1902LINA4S Atividade no Portfólio Objetivos Compreender a importância da anatomia muscular. Analisar a forma e o tipo de fibra muscular. Identificar os tipos de fibra muscular. Compreender o planejamento do treinamento de força. Conhecer e identificar as variáveis agudas do treinamento de força. Analisar as formas básicas do treinamento de força. Descrição da atividade Levando em conta os conhecimentos adquiridos, após a leitura atenta das Unidades 1 e 2, responda às questões a seguir e poste no Portfólio. Não se esqueça de formatar seu trabalho com capa, alinhamento justificado e referências bibliográficas: 1) Como o músculo é formado funcionalmente? Funcionalmente, o músculo é formado pela fibra muscular, que é estimulada pelo motoneurônio alfa, compondo a unidade motora, que é ativada por esforço voluntário. A junção neuromuscular se dá com o encontro do axônio alfa (por onde se transmite o influxo nervoso) com a fibra muscular, localizado no ventre muscular, denominado ponto motor. A quantidade de fibras inervadas por suas unidades motoras depende, em parte, do movimento exercido pelo músculo: quanto mais força mais unidades motoras. Contudo, cada unidade motora tem certo número de fibras musculares sendo ativadas sincronicamente (UCHIDA, et al., 2013). 2) De acordo com o tipo, como podemos classificar os músculos e quais são as suas características? De acordo com o tipo, podemos classificar três músculos: • Músculo estriado esquelético; É chamado assim devido às suas estriações transversais, formadas pela alternância entre uma faixa clara e uma escura. Ele se contrai de acordo com a nossa vontade, mas também pode responder a atos reflexos. • Músculo estriado cardíaco; Assim como o estriado esquelético, o músculo cardíaco é estriado, entretanto seus movimentos são involuntários, e representa a arquitetura cardíaca. • Músculo liso. Compõe as paredes das vísceras ocas e tubulares, não possuem estriações e integram órgãos ocos, como o estômago, os intestinos, dentre outros. São músculos involuntários e trabalham independentemente da nossa vontade. Os três tipos musculares têm as seguintes características, comuns entre si: - Podem contrair e encurtar-se, em resposta a um estímulo vindo do sistema nervoso; - Podem ser distendidos, aumentando o seu comprimento; e - Podem retornar à forma e ao tamanho originais. As propriedades do tecido muscular são: contratilidade, elasticidade, extensibilidade e condutividade. 3) As classificações dos tipos de fibras dependem de suas características, funcionais, estruturais, enzimáticas, energéticas e neurais. Basicamente, as fibras musculares são divididas em tipo I e tipo II, mas possuem várias subclassificações. Descreva as principais diferenças entre esses tipos de fibras. As fibras do tipo I possuem coloração avermelhada (devido à alta concentração de mioglobina e elevada vascularização), e contração lenta e oxidativa, devido à maior atividade mitocondrial de respiração celular, com maior capacidade de obter ATP (trifosfato de adenosina). Suas subdivisões, I e IC, são raramente encontradas e têm alto poder de adaptação ao treinamento. As fibras do tipo II possuem cor esbranquiçada, são mais glicolíticas (energéticas) e de contração rápida. Possuem uma alta atividade da enzima ATP, o que lhes fornece uma maior capacidade de gerar força e velocidade, porém são mais fadigáveis (GENTIL, 2006). São subdivididas em: IIA, IIAB, IIB, IIAC e IIC. 4) Classifique os músculos de acordo com sua funcionalidade. De acordo com a função exercida, o músculo pode ser considerado: Agonista - quando é o motor principal, e sua contração é responsável pelo movimento; Antagonista - quando se opõe à ação do agonista, para controlar ou a força, ou a velocidade do agonista; Sinergista - quando atua em conjunto com a agonista, na contração, para ajudar no movimento, fixar a articulação e/ou neutralizar um movimento indesejado. Pode ser classificado, ainda, como sinergista verdadeiro, sinergista auxiliar, motor auxiliar, neutralizador, fixadore estabilizador. 5) A descrição cinemática dos movimentos articulares e segmentares, possuem suas referências por meio dos planos de secção com seus respectivos eixos. Quais são esses planos, seus eixos e os movimentos respectivos em cada um? A descrição cinemática dos movimentos articulares e segmentares possui suas referências a partir dos planos de secção com seus respectivos eixos, que são: • Plano sagital - eixo medial: no qual ocorrem os movimentos de flexão, extensão e hiperextensão; • Plano medial - eixo sagital: no qual ocorrem os movimentos de adução e abdução; • Plano transverso - eixo longitudinal: no qual ocorrem os movimentos de rotação. 6) O que você entende sobre princípio da adaptação? O princípio da adaptação, referente à Musculação, afeta diretamente o funcionamento do organismo na medida em que o mesmo inicia alguma mudança externa, pelo rompimento de sarcômeros (um dos componentes básicos do músculo estriado), pela diminuição das reservas energéticas e pelos acúmulos de metabólitos. Com isso, faz-se necessária uma nova organização celular para atender à demanda imposta por esse princípio. À medida que o organismo vai se adaptando a esse novo estado, entra em equilíbrio, além de perceber melhoras exponenciais, como a do sistema circulatório, uma maior força de resistência muscular, uma reestruturação do corpo, entre outros benefícios, e, para que as adaptações ao treinamento possam ser continuadas e recebam novas adaptações tanto metabólicas como estruturais, ajustes ao treinamento de força devem ser realizados. Esses ajustes dão origem ao princípio da continuidade. 7) O que determina a recuperação em um treinamento de força? A recuperação é determinada pelo tipo de treino e é aplicada entre as séries dos exercícios de uma rotina de treinamento. Os períodos de recuperação são extremamente importantes para o sucesso de qualquer programa, além de influenciar nas respostas hormonais. A relação entre a recuperação, as cargas, as repetições utilizadas e a quantidade de séries também é um fator que pode alterar tanto o formato como o objetivo do programa (FLECK; KRAEMER, 2006). Geralmente, quando o objetivo é o aumento da força, períodos mais longos são respeitados, e, quando se objetiva realizar exercícios com alta intensidade, os períodos de recuperação tornam-se mais curtos. Ademais, é importante levar em conta a idade, peso e histórico de malhação do indivíduo ao qual se quer determinar o programa e seu respectivo período de recuperação. 8) Quais são os tipos de respiração na musculação? Defina cada uma delas. Na Musculação, existem, basicamente, cinco tipos de respiração: · Contínua: respira-se livremente, independentemente da fase em que o exercício está (concêntrica ou excêntrica); · Ativa: inspira-se na fase concêntrica e expira-se na fase excêntrica. É a mais praticada; · Passiva: inspira-se na fase excêntrica e expira-se na fase concêntrica; · Bloqueada: faz-se um bloqueio na respiração antes das duas fases, e retoma-se a respiração normal no final do ciclo; · Combinada: pode-se combinar qualquer tipo de respiração. Geralmente utilizada nos treinos mais intensos. Obs.: A respiração bloqueada, ou Manobra de Valsalva, na qual se prende excessivamente a respiração, deve ser evitada, pois há um aumento da pressão arterial, aumentando a sobrecarga cardíaca e fadiga do indivíduo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOSSI, L. C. Periodização na Musculação.2. ed. São Paulo: Phorte, 2011. CAMPOS, M. A. Biomecânica da Musculação. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. Trad. Jerri Luiz Ribeiro. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. GENTIL, P. Bases científicas do treinamento de hipertrofia. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. IDE, B. N.; LOPES, C. R. Fundamentos do treinamento de força, potência e hipertrofia nos esportes. São Paulo: Phorte, 2008. LIMA, C. S.; PINTO, R. S. Cinesiologia e Musculação. Porto Alegre: Artmed, 2006. SÍMON, F. C. Técnicas de Musculação. Trad. Daniela Botelho Bittencourt. São Paulo: Marco Zero. 2006. STOPPANI, J. Enciclopédia de Musculação e força. Trad. Michel Arias Brentano. Porto Alegre: Artmed, 2008. UCHIDA, M. C. et al. Manual de Musculação: uma abordagem teórico-prática do treinamento de força. 7. ed. São Paulo: Phorte, 2013.
Compartilhar