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1 Prof. Me. Augusto César R. Araújo UNIDADE 05 –TESTES DE IDENTIFICAÇÃO 2 INTRODUÇÃO MÉTODOS CLÁSSICOS MÉTODOS INTRUMENTAIS UNIDADE 05 –TESTES DE IDENTIFICAÇÃO 3 MÉTODOS CLÁSSICOS MÉTODOS CLÁSSICOS INTRODUÇÃO São métodos analíticos de natureza qualitativa, destinados à confirmação da identidade da matéria-prima ou de determinado componente de um produto; A validade depende da especificidade ou seletividade; Podem ser físicos ou químicos e clássicos e instrumentais. 4 MÉTODOS CLÁSSICOS INTRODUÇÃO Identificação do princípio ativo – requisito básico; Eficácia e segurança do produto; Adulteração de matérias-primas excipientes de menor custo; 5 MÉTODOS CLÁSSICOS 6 MÉTODOS CLÁSSICOS REAÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO PARA ÂNIONS COMUNS Acetato Benzoato Bicarbonato Borato Brometo Carbonato Citrato 7 Clorato Cloreto Fosfato Hipofosfito Iodeto Lactato Nitrato Nitrito Oxalato Permanganato Salicilato Succinato Sulfato Sulfito Tartarato MÉTODOS CLÁSSICOS REAÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO PARA CÁTIONS COMUNS Alumínio Bário Cálcio Ferro Lítio Potássio Prata 8 Sódio Zinco MÉTODOS CLÁSSICOS REAÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO PARA GRUPOS ORGÂNICOS COMUNS Acetila Ácido Carboxílico Alcalóide Amidas primárias Amina alifática e volátil Anilina primária Barbitúrico 9 Fenóis Glicóis Peróxido Xantina MÉTODOS CLÁSSICOS TESTE DE SOLUBILIDADE Não exige instrumentação analítica; Ensaio complementar; Pureza – Teor de substâncias solúveis e insolúveis; 2 categorias: Reação química e Miscibilidade. 10 MÉTODOS CLÁSSICOS TESTE DE SOLUBILIDADE Reação química – Reação ácido-base; Miscibilidade – Dissolução de éter etílico em tetracloreto de carbono; Produto acabado – Grande relevância ( FFS); Estudo de dissolução – Equivalência. 11 MÉTODOS CLÁSSICOS ANÁLISE ORGANOLÉPTICA Descrição e aspectos físicos da M.P. – Análise visual; Exemplo: Forma e tamanho dos cristais ou partículas amorfas, granulometria, cor, odor, consistência; Provas analítica básicas necessitando de testes concomitantes. 12 13 MÉTODOS INSTRUMENTAIS MÉTODOS INTRUMENTAIS INTRODUÇÃO São métodos baseados em espectros, cromatograma ou medida direta da propriedades físico-químicas; São métodos sensíveis e reprodutíveis; Equipamentos de alto custo Espectros - Impressão digital (confirmátorio) 14 MÉTODOS INTRUMENTAIS INTRODUÇÃO Alguns métodos são imitado a M.P pura e não produto acabado; Cromatografia – M.P e P.A A escolha do perfil do método físico varia de uma farmacopeia para outra. 15 MÉTODOS INTRUMENTAIS ANÁLISE DE GRÁFICOS INTRUMENTAIS A interpretação do resultado é através de análise de gráficos; Maior poder conclusivo – 1 única medida da interação física matéria-energia; Conclusão – Pureza das amostras. 16 MÉTODOS INTRUMENTAIS ANÁLISE DE GRÁFICOS INTRUMENTAIS 1) Uv-visível 2) Infravermelho 3) Ressonância Magnética Nuclear 4) Espectrometria de massas 5) Raios X 6) Voltametria 17 MÉTODOS INTRUMENTAIS 1) Uv-visível Espetros relativamente pobres; Necessidade de grupos cromóforos Absorção varia com a intensidade e comprimento de onda; Poucas as bandas de absorção Interferentes – Sobreposição e alargamento de bandas 18 MÉTODOS INTRUMENTAIS 1) Uv-visível 19 MÉTODOS INTRUMENTAIS 1) Uv-visível 20 MÉTODOS INTRUMENTAIS 2) Infravermelho Apresenta detalhes mais expressivos da identidade molecular; Dependendo do tipo de ligação podem ser: Agudos e intensos ou alargados e rasos; Facilidade de operação Custo relativamente baixo Técnica mais utilizada para M.P 21 MÉTODOS INTRUMENTAIS 22 MÉTODOS INTRUMENTAIS 23 MÉTODOS INTRUMENTAIS 24 MÉTODOS INTRUMENTAIS 3) Ressonância Magnética Nuclear Ferramenta conclusiva na identificação e caracterização de substâncias puras; Dificuldades: Tempo de utilização reagentes Deuterados (custo); Pesquisa de elucidação estrutural de novos fármacos e produtos de degradação. 25 MÉTODOS INTRUMENTAIS 26 MÉTODOS INTRUMENTAIS 27 MÉTODOS INTRUMENTAIS 28 MÉTODOS INTRUMENTAIS 4) Espectrometria de massas Método extremamente útil para caracterização; Requer substância isolada Normalmente acoplados com outros equipamentos (CG- MS ou HPLC-MS); Equipamentos de alto custo; Alto rigor na preparação e amostra Normalmente não é empregado em rotina de identificação 29 MÉTODOS INTRUMENTAIS 30 MÉTODOS INTRUMENTAIS 31 MÉTODOS INTRUMENTAIS 5) Raios X Técnica dispendiosa; Tempo e investimento Campo de pesquisa de elucidação estrutural molecular; 32 MÉTODOS INTRUMENTAIS 33 MÉTODOS INTRUMENTAIS 34 MÉTODOS INTRUMENTAIS 5) Voltametria Observação da corrente gerada pelo analito quando é submetido a uma varredura de potencial; Potencial de oxidação e redução, reversibilidade de processo redox, número de elétrons envolvidos na transferência de carga; Não é muito utilizada para ensaios de identificação. 35 MÉTODOS INTRUMENTAIS 36 MÉTODOS INTRUMENTAIS ANÁLISE DE MEDIDAS DE CONSTANTE FÍSICO- QUÍMICA Obtêm-se apenas um valor único; São limitadas a matérias-primas Menor poder confirmatório Solubilidade – Resultado mais conclusivo 37 MÉTODOS INTRUMENTAIS ANÁLISE DE MEDIDAS DE CONSTANTE FÍSICO- QUÍMICA 1) Ponto de fusão 2) Densidade absoluta e relativa 3) Índice de refração 4) Rotação óptica e rotação específica 5) pH 38 MÉTODOS INTRUMENTAIS 1) PONTO DE FUSÃO Cada substância por sua estrutura apresenta uma faixa de fusão característica; É medida baseada no equilíbrio termodinâmico entre as fases da substância. Efeito da pressão - Interferência 39 MÉTODOS INTRUMENTAIS 1) PONTO DE FUSÃO Avaliação de matéria-prima sólida; O sólido impuro inicia a sua fusão a uma temperatura inferior da substância pura; Ocorre um evidente aumento de temperatura; Comparação com padrão 40 MÉTODOS INTRUMENTAIS 1) PONTO DE FUSÃO Método simples e rápido; Equipamento de baixo custo; Tipos: Banho de imersão ou chapa de aquecimento. Banho de imersão apresenta melhor vizualização do estado de transição já a chapa não querer troca do banho. 41 MÉTODOS INTRUMENTAIS 42 MÉTODOS INTRUMENTAIS 2) DENSIDADE ABSOLUTA E RELATIVA Densidade absoluta é a massa de determinada substância em um volume em condição padronizada de temperatura e pressão; A densidade relativa é a razão entre a densidade da substância e a densidade da água a uma mesma temperatura; Líquidos – Densímetro, balança analítica e picnômetro 43 MÉTODOS INTRUMENTAIS 2) DENSIDADE ABSOLUTA E RELATIVA Em sólidos (características das partícula) – porosidade, tamanho e forma determinam maior ou menor espaços vazios; Sólidos – Densidade aparente; Ensaio – Balança analítica e proveta (volume do pó) 44 MÉTODOS INTRUMENTAIS 45 MÉTODOS INTRUMENTAIS 3) DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO Baseia-se na diferença que se pode observar da propagação de um feixe de luz entre diferentes meios transparentes; Ensaio qualitativo de pureza ou semiquantitativo de teor; Rapidez, facilidade de operação, baixo consumo de amostra. Aplicação: Gorduras, óleos, ceras, açucares. 46 MÉTODOS INTRUMENTAIS 3) DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO 47 MÉTODOS INTRUMENTAIS 48 MÉTODOS INTRUMENTAIS 4) DETERMINAÇÃO DA ROTAÇÃO ÓTICA E ROTAÇÃO ESPECÍFICA Existem substâncias que podem apresentar diferentes processos para uma luz plano polarizada; São chamadas de opticamente ativas e são determinada pelo seu poder rotatório; Poder rotatório é o ângulo que a luz polarizada forma com o plano de polarização ao atravessar um líquido ou solução. 49 MÉTODOS INTRUMENTAIS 4) DETERMINAÇÃO DA ROTAÇÃO ÓTICA E ROTAÇÃO ESPECÍFICA A rotação específica é a relação entre o poder rotatório e densidade relativa da substância líquida a 20ºC em polarímetro com tubo de 1dm de comprimento, cuja a fonte de luz (Sódio– 589,3 nm); Para sólidos é determinado em relação a concentração da solução. 50 MÉTODOS INTRUMENTAIS 4) DETERMINAÇÃO DA ROTAÇÃO ÓTICA E ROTAÇÃO ESPECÍFICA Dextrógiras – Desvio para direita; Levógiras – Desvio para esquerda; Avaliar também a pureza e o valor terapêutico de fármacos quirais (diferença na atividade biológica) 51 MÉTODOS INTRUMENTAIS 4) DETERMINAÇÃO DA ROTAÇÃO ÓTICA E ROTAÇÃO ESPECÍFICA 52 MÉTODOS INTRUMENTAIS 53 MÉTODOS INTRUMENTAIS 5) DETERMINAÇÃO DO PH Se refere a biocompatibilidade, estabilidade e biodisponibilidade. Se relaciona com o pKa – Ensaio de identificação em técnicas eletroanalíticas (potenciométricas); Consultar a monografia do fármaco (Farmacopéia) 54 MÉTODOS INTRUMENTAIS 5) DETERMINAÇÃO DO PH 55 MÉTODOS INTRUMENTAIS ANÁLISE DE CROMATOGRAMAS Cromatografia de coluna Cromatografia de papel Cromatografia Camada delgada Cromatografia líquida 56 MÉTODOS INTRUMENTAIS 57 MÉTODOS INTRUMENTAIS 58