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APS_COMPLETA ATLETISMO

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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES DO GRUPO:
Nome: Cibele Akemi Sigaki Abe RA: A1062J-1 
Nome: Ana Gabriela de Almeida Maximo Pereira RA: D50DJI-1 
Nome: Gabriele Rios Silva RA: D365DE-8 
Nome: Guilherme Dalla Torre RA: D497AD-1 
Nome: Janaina Lima de Paulo RA: D32890-5 
Nome: Vinicius Da Silva Ribeiro RA: N15933-2 
TÍTULO: Possibilidades do Ensino do Atletismo nas Escolas.
Turma: Licenciatura 3º/4º semestre Turno: Matutino – Chácara Sto. Antônio.
 São Paulo
2018
COMPONENTES DO GRUPO:
Nome: Cibele Akemi Sigaki Abe RA: A1062J-1 
Nome: Ana Gabriela de Almeida Maximo Pereira RA: D50DJI-1 
Nome: Gabriele Rios Silva RA: D365DE-8 
Nome: Guilherme Dalla Torre RA: D497AD-1 
Nome: Janaina Lima de Paulo RA: D32890-5 
Nome: Vinicius Da Silva Ribeiro RA: N15933-2 
TÍTULO: Possibilidades do Ensino do Atletismo nas Escolas.
Turma: Licenciatura 3º/4º semestre Turno: Matutino – Chácara Sto. Antônio.
Relatório de Atividade Prática Supervisionada (APS) elaborado para avaliação no semestre letivo do curso de Educação Física apresentado à Universidade Paulista - UNIP 
ORIENTADOR: Prof. Gil Oliveira da Silva Junior.
SÃO PAULO
 2018
1. INTRODUÇÃO 
TEMA: Possibilidades do Ensino do Atletismo nas Escolas.
OBJETIVO DO TRABALHO DE APS 
	O objetivo deste trabalho é expor necessidade da aplicação do Atletismo nas aulas de Educação Física escolar, considerando a importância e objetivos da modalidade onde é possível trabalhar diversas capacidades físicas como força, resistência, cardiorrespiratório, muscular, velocidade, coordenação e agilidade visando sempre a contribuição para o desenvolvimento motor e cognitivo do indivíduo, contribuindo para execução das habilidades motoras do dia a dia e a prática do Atletismo como conteúdo das aulas de Educação Física escolar entendendo seu conceito, divisão, tipos de provas, o atletismo como conteúdo das aulas de Educação física e seus métodos de ensino, como é trabalhado nas escolas e por fim o mini atletismo que oferece a criança a pratica da modalidade mais atraente, acessível e instrutiva.
JUSTIFICATIVA
A escolha desse tema se deu por conta da sua importância, pois não se trata apenas da prática de atividades físicas, mas sim como uma possível iniciação ao esporte através da detecção de habilidades e todo desenrolar do desenvolvimento humano. O trabalho dessa modalidade nas escolas é de extrema importância, pois contribuirá para todo o desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial do aluno.
2. DESENVOLVIMENTO
Conceito do Atletismo
De acordo com Fernandes e Silva Junior (2017, p. 11) a origem do atletismo remonta aos tempos de nossos ancestrais, que, para sobrevivência, usavam no dia a dia algumas formas de atividades naturais: andar longas distâncias em busca de alimentos, correr atrás de vários tipos de animais ou para fugir deles, saltar obstáculos da natureza selvagem e arremessar ou lançar diferentes armas utilizadas para caçar. Essas ações rotineiras aos poucos foram transformadas em atividades de competição em festas religiosas, nas quais os participantes demonstravam suas habilidades naturais de marchar, andar, correr, saltar e lançar, que mais tarde se converteriam no atletismo. 
As primeiras provas foram disputadas na Grécia Antiga em jogos religiosos praticados pelos gregos em honra aos deuses mitológicos. Dentre esses jogos, o mais importante, em homenagem a Zeus, teve início no ano de 776 a.C. na cidade grega de Olímpia. Os jogos eram disputados de quatro em quatro anos e até hoje são realizados dessa maneira. Inicialmente, as provas eram disputadas em quatro tipos de corridas com distâncias variadas: 
• Estádio: corrida de 192 metros (comprimento do estádio); 
• Diaulós: corrida de 384 metros; 
• Dolichos: variava entre 7 e 24 estádios; 
• Corrida das armas: atletas corriam 2 e 4 estádios, levando capacete, escudo e um tipo de arma, que podia ser um gládio ou arco e flecha; 
• Pentatlo: cinco provas disputadas por um atleta da seguinte forma: lançamento de disco, lançamento de dardo, salto em distância, corrida do estádio e luta. Essa forma de disputa deu origem as provas combinadas do nosso atletismo atual: o heptatlo e o decatlo. 
Segundo Fernandes e Silva Junior (2017, p. 11) com a invasão e conquista da Grécia pelos romanos, os gregos perderam o interesse pelos jogos olímpicos, extintos definitivamente em 394 d.C. pelo imperador romano Teodósio. Durante toda a Idade Média, as atividades físicas e os esportes passaram por um período obscuro. Somente no início do século XIX, na Inglaterra, os esportes voltaram a ser praticados e foram regulamentados, passando a ser usados como modelo de socialização. Essa ideia foi aos poucos se espalhando por todo o mundo; os esportes adquiriram um formato moderno e continuam em evolução até hoje. 
O atletismo passou por muitas transformações. No início, era praticado apenas por homens; após algum tempo, as mulheres iniciaram suas participações, onde participavam apenas de algumas das provas. 
Atualmente, todas as provas que compõem o atletismo são disputadas por homens e mulheres, sem distinção. A partir desses acontecimentos, o atletismo se tornou, e permanece, como principal modalidade olímpica dos tempos modernos, sendo também considerado o “esporte de base” e o único na “categoria 1” estabelecida pelo Comitê Olímpico Internacional. (FERNANDES E SILVA JUNIOR, 2017, p. 12)
De acordo com Fernandes e Silva Junior (2017, p. 12) no Brasil, a prática do atletismo foi consolidada nas três primeiras décadas do século XX. Em 1914, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) filiou-se à International Association of Athletics Federations (Associação Internacional de Federações do Atletismo – IAAF), com sede em Londres. Em 1924, enviou a sua primeira equipe de atletismo aos Jogos Olímpicos da França; no ano seguinte, foi instituído o Campeonato Brasileiro de Atletismo, e em 1931 começa a participar dos campeonatos sul-americanos. 
Divisão do Atletismo
Fernandes e Silva Junior (2017, p. 12) dizem que o atletismo é composto de grupos de provas, nos quais o praticante é desafiado a demonstrar o melhor de suas capacidades e habilidades naturais para correr, saltar, lançar e marchar de forma individual. Por ser uma atividade individual, pode ser praticado por todos, por prazer ou lazer ou pelo desejo de auto superação. 
Quando se trata de competição, um mesmo atleta não é capaz de render o máximo de suas potencialidades para se tornar um vencedor completo, já que isso exigiria condições específicas em todas as capacidades físicas e motoras em cada prova. Assim, os praticantes se especializam apenas em algumas modalidades. (FERNANDES E SILVA JUNIOR, 2017, p. 12)
As provas são variadas devido suas particularidades e complexidades, onde são distribuídas em grupos devido suas características técnicas e físicas. Portanto, as provas são divididas da seguinte forma: provas de pista, provas de campo, provas combinadas, provas de competição indoor, marcha atlética e corridas de rua. 
Provas de pista
É um conjunto de provas disputadas em pista de corridas com distâncias de 100 metros até 10.000 metros: 
• Corridas rasas: 100, 200, 400, 800, 1500, 5000 e 10.000 metros; 
• Corridas com barreiras: 100 metros (feminino),110 metros (masculino), 400 metros (masculino e feminino); 
• Corridas com obstáculos: 3000 metros. 
• Corridas de revezamento: 4 x 100 metros e 4 x 400 metros.
De acordo com Fernandes e Silva Junior (2017, p. 13) a pista oficial é oval e formada por duas retas opostas e duas curvas com raios iguais. Possui no mínimo oito raias, com 1,22 metros de largura cada, marcadas por linhas brancas de 5 cm de largura. A raia interna é denominada raia um (1), de onde se tira a medida do comprimento da pista, que deve ser de 400 metros – tomados a 30 cm da borda interna dessa raia. Para todas as provas, existe uma única linha de chegada, que está situada no fim da reta principal. Nesta, são realizadas as corridas de 100 e 110 metros rasos e sobre barreiras. As linhas de partida, para todas as provas, devem ser brancas, com 5 cm de largura e marcadas da linha de chegada para trás (medindo-se a distância de cada prova).
Provas de Campo
São provas disputadas na parte interna da pista, onde são classificadas da seguinte forma: provas de saltos e arremesso ou lançamentos.
• Saltos: horizontais, salto em distância e triplo, verticais: salto em altura e salto com vara.
• Arremessos: arremesso de peso e lançamentos do dardo, disco e martelo.
Essas provas são disputadas em uma área específica do campo e possui um nome de identificação.
Atletismo e Educação física escolar
O atletismo é um dos principais conteúdos da Educação Física escolar, pois é composto por habilidades físicas de base através de movimentos como: correr, saltar, pular e arremessar, que são fundamentais para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades motoras das crianças e adolescentes. Serve de base para demais modalidades esportivas, desde uma modalidade que necessite de regras específicas ou apenas de forma lúdica, para que o aluno possa conhecer a atividade brincando ou competindo.
O atletismo a ser utilizado na escola deve ser considerado como o "pré-atletismo", onde, numa primeira fase, faz-se através dos gestos motores básicos correr, saltar, lançar e arremessar; e numa segunda fase, mantêm-se os da primeira, avançando-se para as tarefas que exigem uma maior codificação dos gestos motores básicos, aproximando progressivamente a criança do Atletismo. (COSTA, 1992 apud MEURER, SHAEFER E MIOTTI, 2008).
Assim, propõe o processo de ensino-aprendizagem do atletismo vinculado a aspectos lúdicos, onde o brincar permite o desenvolvimento das capacidades motoras básicas, possibilitando a aprendizagem do atletismo e a vivência de diferentes situações, favorecendo desenvolvimento integral da criança. Essa metodologia de ensino pode ser dividida da seguinte maneira:
• Método de jogo: por trazer um caráter lúdico importante para faixa etária dos 8 aos 10 anos, pois a criança se sente motivada em realizar a atividade. Esse método é aplicado através de jogos adaptados através de conteúdos técnicos e físicos da modalidade. Vantagens: inclusão de todos, motivação, espírito de equipe, desperta a criatividade, caráter lúdico. Desvantagens: não trabalha a coordenação motora bilateral e imprecisão do aprendizado.
• Método global: o aprendizado acontece através da prática da modalidade. Vantagens: liberdade, motivação, solicitação natural da criatividade e do talento. Desvantagens: possibilita a aprendizagem com deficiências técnicas e não trabalha a coordenação motora bilateral.
• Método analítico: conhecido como método das partes, pois é onde ocorre a aprendizagem passo a passo através de uma sequência pedagógica. Vantagens: eficiência no aprendizado devido as repetições do movimento, favorece a coordenação motora bilateral. Desvantagens: não desenvolve a criatividade, pode ser desmotivador e mecânico.
A partir dessas metodologias é possível traçar um plano de aula com o intuito de realizar diversas atividades que envolvam o aprendizado através de corridas, jogos competitivos e cooperativos até corridas individuais e coletivas; brincadeiras envolvendo saltos em distância e altura; o lançar e arremessar podem ser trabalhados com a utilização de uma pelota, por exemplo, para representar o peso, o disco e o martelo do atletismo, etc. 
Como o atletismo é trabalhado nas escolas
Segundo Marques e Iora 2009, assim como algumas experiências práticas, têm demonstrado que a Educação Física escolar parece ter a obrigação de copiar o desporto de competição, típico dos clubes esportivos e que se caracteriza pelo treinamento e pela concorrência, seja nos esportes coletivos, seja nos individuais, como o atletismo. O fato de a Educação Física atender mais aos interesses dos alunos com talento esportivo pode-se considerar, talvez, até como uma irresponsabilidade pedagógica e Educacional.
Conforme cita Marques e Iora 2009, os objetivos da Educação Física escolar são descritos em três planos: o biológico, o sinestésico e o integrador. Essas funções devem ser entendidas da seguinte maneira: a função biológica deve atender a formação das qualidades físicas básicas, como força, velocidade, resistência e flexibilidade; a função sinestésica ocupa-se da formação das destrezas motoras para as diferentes modalidades esportivas e a função integradora deve desenvolver a competência social através do esporte. 
Continuando com o ponto de vista e Marques e Iora 2009, a preferência por atividades jogadas não está somente na falta de ludicidade como se apresentam as chamadas “provas” do atletismo, mas, na maioria dos casos, por lembranças de uma vivência não bem-sucedida pelos parâmetros normais como essas “provas” se apresentam. Assim, o medo de novos fracassos interfere no empenho de querer aprender essa modalidade esportiva.
As escolas devem incentivar a prática da modalidade, para muitas crianças o ambiente escolar é onde acontece o primeiro contato com uma modalidade esportiva diferente. Cabe ao professor de Educação Física montar um plano de aula onde o atletismo faça parte do conteúdo a ser ministrado, pois conforme citado anteriormente trata-se de um esporte de base para diversas modalidades esportivas e seus materiais poder ser facilmente adaptados no ambiente escolar e grande parte dos materiais utilizados por este esporte podem ser até mesmo confeccionados com materiais recicláveis pelos professores e alunos . 
O professor deve trabalhar sua criatividade ao realizar novas atividades, com regras flexíveis afim de que o aluno desperte maior interesse, o resultado é satisfatório onde se reflete na realização e conquista do indivíduo, onde é envolvido com a experiência que o esporte proporciona aos alunos.
De acordo com Bomfim 2011, investigando as práticas dos docentes desenvolvidas sobre o tema atletismo nas escolas, percebeu a aceitação do conteúdo por parte dos alunos, problemas quanto a inexistência de material e infraestrutura adequados, idêntico aos problemas relacionados a qualquer outro conteúdo para a prática da educação física. As corridas rasas e o salto em distância são as modalidades mais praticadas e apreciadas pelos alunos, o que sugere uma adequação dos interesses dos alunos às modalidades elencadas pelos docentes. Os motivos para aceitação de tais modalidades pelos discentes na perspectiva dos professores estão relacionados à competição e a comparação objetiva dos resultados, além da sua relação direta com os esportes coletivos. Com relação aos valores referenciados pelos docentes, o “respeito às regras e aos colegas” foi o mais citado o que pode indicar uma preocupação, mesmo de forma empírica dos professores, às atitudes e conceitos que vão além dos procedimentos e forma do atletismo.
O mini atletismo
De acordo com Bozzoli, Simohamed, El- Hebil para o Mini Atletismo iniciação ao esporte, esse é um projeto criado e idealizado por vários países e órgãos ligados ao Atletismo Mundial. Assim como outros esportes, o Atletismo deve começar a ser trabalhado desde cedo, com crianças e adolescentes nas mais variadas faixas etárias, quanto mais jovem se inicia mais a criança desenvolve a sua coordenação, equilibro senso de espaço e muitos outros aspectos quesão aprimorados e desenvolvidos. Infelizmente, o que se viu por muito tempo foram competições de Atletismo com atletas cada vez mais jovens, disputando provas que nada mais eram do que copias das modalidades e provas disputadas na categoria adulta ou profissional que por vezes não se mostravam muito coerentes ou pouco atrativas a essas faixas etárias. 
O mini atletismo se divide em 3 grupos, portanto relacionamos algumas atividades que podem ser trabalhadas dentro de cada grupo de faixa etária:
• Grupo I - 7/8 anos: revezamento de velocidade /barreiras, corrida de “resistência” de 8 minutos, salto agachado pra frente, corrida em escada, salto com corda, salto triplo dentro de uma área limitada, lançamento de dardo, lançamento ajoelhado, lançamento ao alvo sobre uma barreira.
• Grupo II - 9/10 anos: Corrida Progressiva de Resistência, revezamento de velocidade / barreira / slalom, salto em distância com vara, salto em distância exato, lançamento rotacional lançamento para trás.
• Grupo III - 11/12 anos: corridas de velocidade e barreiras, revezamento de velocidade, corridas de barreiras, corrida de resistência de 1000m, lançamento do dardo, lançamento do disco, salto em distância com vara sobre uma caixa de areia, salto em distância com corrida curta, salto triplo com corrida curta. 
Após muitas pesquisas e estudos por iniciativa da IAAF (International Association of Athletics Federations), o sistema de Mini Atletismo foi criado e implantado com o intuito de levar o esporte para as crianças e adolescentes de maneira lúdica com sua fase de maturação. O Projeto do Mini Atletismo tem como meta levar prática do Atletismo ao maior número de crianças e adolescentes em idade escolar, e despertar o interesse da pratica para os jovens, tendo como objetivo promover a saúde fazendo com que as crianças usem suas energias, como também a interação social, pois o atletismo engloba o cooperativismo tendo em seu repertorio provas de equipe por exemplo estimulando que todos contribuam para a realização da prova fazendo com que as crianças vivenciem a oportunidade de se trabalhar em equipe, ou também ao fato de saber vencer ou perder e muitos outros fatores de âmbito positivo que jovens e crianças tendem a ganhar praticando atletismo nas escolas e nos lugares possíveis para a pratica, pois o mini atletismo permite que o aluno conheça outras modalidades, e perceber que existe um mundo de atividades fora daquilo que é aplicado na escola.
Como visto a proposta do mini atletismo é fazer a interação e passar os ensinamentos do atletismo de forma lúdica para os alunos, conforme os modelos de aula abaixo. 
Atividade grupo I: Salto com corda.
Objetivo: trabalhar educativos de salto
Material: corda 
Execução: Os alunos terão que pular com os 2 pés, ambos os pés saem do chão e aterrissam lentamente juntos, com uma oscilação da corda. Após os alunos terem executado de forma correta a primeira tarefa, em seguida deverão pular com os pés alternados. 
Atividade grupo II: Corrida progressiva
Objetivo: trabalhar resistência cardiorrespiratória 
Material: não é necessário uso de material 
Execução: Cada membro da equipe tem que correr em volta todo o percurso de cerca de 100m e o quanto possível, em um ritmo progressivo. Cada volta completada no percurso marca um ponto para a equipe. Todas as voltas completadas por todos os membros da equipe são registradas.
Atividade grupo III: Revezamento de Velocidade – passagem de bastão
Objetivo: trabalhar educativos de corrida com passagem de bastão 
Material: Cones, algo que simule um bastão e blocos de partida 
Execução: Revezamento com combinação de corrida rasa, a estação é organizada conforme a proposta da didática. É necessário demarcar a área onde será realizada a passagem do bastão. São elas: Handcap, zona opcional e zona de passagem, nesta atividade deve ser trabalhada também as formas de passagem de bastão. Essas passagens são conhecidas como, passagem por baixo com troca de mão, passagem por cima e passagem por baixo sem troca de mão. A primeira etapa a ser corrida é a distância da barreira combinada com os cones e a segunda etapa os membros da equipe correm a distância de velocidade como um revezamento normal. A atividade é finalizada uma vez que cada membro da equipe tenha corrido tanto as distâncias rasas quanto as distâncias com barreiras. O bastão de revezamento é carregado na mão esquerda e passada à mão esquerda do próximo corredor.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 	Através deste trabalho obtém as informações a respeito da prática do atletismo nas aulas de Educação Física escolar e sua importância. Percebe-se a relação da mesma com a seguintes disciplinas: Atletismo e Educação Física no Ensino Fundamental, pois se trata da execução do atletismo como esporte de base para outras modalidades esportivas como: ginástica artística, handebol, basquete, natação, lutas e diversas outras modalidades esportivas fazendo parte da educação física, promovendo a integração da criança com as outras e com o meio.
	Este trabalho ajuda o futuro profissional de educação física a obter mais conhecimentos a respeito da aplicação da modalidade na escola saindo do básico que vem sendo aplicado durante as aulas de Educação Física, contribuindo para que suas aulas sejam elaboradas visando o desenvolvimento do aluno, pois a iniciação a pratica de modalidades esportivas é de extrema importância, pois suas contribuições vão além da prática física, ela atua nas áreas mais importantes da vida do ser humano. 
4.	 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FERNANDES, J. L.; JUNIOR, G. O S. Atletismo: aspectos pedagógicos e aprofundamentos. São Paulo: Sol, 2017
MIOTTI, I. M. L.; SHAEFER, R. J.; MEURER, S. T. Atletismo na escola: uma possibilidade de ensino. Efdeporte.com. Buenos Aires: Año 13, Nº 120, Mayo de 2008. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd120/atletismo-na-escola.htm>. Acesso em: 16-10-2018
BOMFIM, A. B. C. O atletismo como conteúdo na Educação Física escolar: 
um olhar dos docentes no município de Boa Vista, RR. Efdeporte.com. Buenos Aires: Año 15, Nº 152, Enero de 2011. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd152/o-atletismo-como-conteudo-na-educacao-fisica-escolar.htm>. Acesso em: 15-10-2018
	MARQUES, A. C. L.; IORA, J. A. Atletismo escolar: possibilidades e estratégias de objetivo, conteúdo e método em aulas de Educação Física. Movimento. Porto Alegre, v.15, n.02 p. 103/118, abril/junho de 2009. Disponível: http:<//www.redalyc.org/html/1153/115315433007/>. Acesso em: 16-10-2018 
GOZZOLI, C. et al. Mini atletismo iniciação ao esporte: guia prático de atletismo para crianças. 1.ed. Nacional, 2011

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