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ALERGIAS, INTOLERÂNCIAS E ANEMIAS

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ALERGIAS, INTOLERÂNCIAS 
E ANEMIAS
Shirley Tavares 
Nutricionista clínica e Preceptora do Hospital Barão de Lucena - HBL
Coordenadora da Pós-graduação em Nutrição Esportiva e Nutrição Clínica – UNINASSAU
Especialista em Nutrição clínica pelo Programa de Residência do IMIP
Pós-graduada em Nutrição Esportiva pela Faculdade Redentor/ IDE 
Antropometrista Nível 1 ISAK
Especialista em Emagrecimento/ IFBB
Mestranda em Gerontologia - UFPE
Consultório Particular
Intolerância alimentar x alergia alimentar
 Intolerância alimentar: Corresponde a qualquer resposta anormal a um
alimento ou aditivo, sem envolvimento de mecanismos imunológico, que pode
decorrer das propriedades intrínsecas do alimento (componente
farmacológico ou contaminante tóxico) ou das características do hospedeiro
(distúrbios metabólicos, fisiológicos ou idiossincrásicos)
 Alergia alimentar é a denominação utilizada para indicar as reações adversas
com resposta imunológica anormal ou exagerada a determinadas proteínas
alimentares, que podem ser mediadas por IgE, não mediadas por IgE, ou
mistas, resultando em uma grande variabilidade de manifestações clínicas.
Intolerância alimentar
 Intolerância à lactose
 Incapacidade de absorver a lactase.
 Lactose
 Presente no leite de todos os mamíferos, inclusive do ser humano
 Digestão: hidrolise por uma enzima betagalactosidade, a lactase, 
localizada na borda em escova do intestino delgado
 Deficiência: sintoma abdominais de má absorção de lactase 
Intolerâncias alimentares
 Intolerância à lactose
Causa Alimentos envolvidos
Toxinas produzidas por bactérias, fungos, animais 
marinhos 
Ostras, atum
Agentes farmacológicos Cafeína (café, chá, cacau)
Histamina Peixe, vinho, cerveja, chocolate, queijos
Teobromina Chocolate, chá
Tiramina Queijo, abacate, laranja, banana, tomate
Erros metabólicos por deficiências enzimáticas, 
entre as quais as dissacaridases, lactase, 
sacarase-isomaltase, galactase)
Alimentos fonte do dissacarídeo
Idiossincrástica a um alimento ou substâncias 
químicas contidas no alimento
Aditivos alimentares: salicilatos, aminas bioativas, 
corantes e conservantes (tartrazina, benzoatos, 
sorbatos), flavorizantes (glutamato monossódico)
Intolerâncias alimentares
 Intolerância à lactose
 Classificação:
 Deficiência primária da lactase ou hipolactasia adulta: 
 Mais frequente
 Alteração no gene que codifica a lactase e sua manifestação decorre de fatores 
hereditários
 Ocorre na infância
 Falta relativa ou definitiva da lactase
 Deficiência secundária da lactase:
 Alteração da borda em escova da mucosa intestinal
 Oriundo de doenças: Gastroenterite, desnutrição, doença celíaca, colite ulcerativa,
doença de crohn.
 Cirurgias do TGI: gastrostomia, ileostomias, colostomias, ressecções intestinais e 
anastomoses de delgado.
Intolerâncias alimentares
 Intolerância à lactose
 Classificação
 Intolerância congênita à lactase (mais rara): 
 Doença genética
 Observa ausência da lactase
 Manifesta-se no recém-nascido, logo após a ingestão do leite (humano ou de vaca), 
contendo lactose.
 Intolerância ontogenética à lactose: 
 Diminuição ontogênica fisiológica da lactase após desmame.
 Manifesta-se em torno de 2 aos 5 anos de idade ou na vida adulta
Intolerâncias alimentares
 Intolerância à lactose
 Sinais e sintomas
 Distensão abdominal
 Excessiva eliminação de flatos
 Fezes amolecidas ou franca diarreia aquosa com fezes ácidas e assadura perianal 
 Pode ocorrer desidratação e acidose metabólica
 Alteração na taxa de esvaziamento gástrico
 Desnutrição (má absorção intestinal)
 Dores de cabeça e vertigem (mais em adultos)
Intolerâncias alimentares
 Intolerância à lactose
 Diagnóstico:
 Eliminação da ingestão do alimento que contenham lactose, com observação da
resolução dos sintomas e da recorrência dos sintomas quando houver reintrodução
desses alimentos.
 Anamnese e uma avaliação clínica detalhada
 Alguns testes:
 Tolerância à lactose: dosagem do nível de glicemia de jejum e subsequencialmente, do
nível da glicemia após ingestão de uma determinada carga de lactose, permitindo a
elaboração de uma curva de tolerância, como também observação dos sintomas.
 Positivo: aumento da glicemia inferior a 20mg.
Intolerâncias alimentares
Intolerâncias alimentares
 Intolerância à lactose
 Substâncias redutoras e pH fecal: 
 Inespecífico
 Positivo: situação de má absorção de açúcares ou sobrecarga da oferta
 pH fecal: ácido e da presença de substâncias redutoras nas fezes acima de 0,50%)
 Teste de hidrogênio:
 Primeira escolha
 Menos invasivo
 Mais sensível
 A má absorção e a fermentação da lactose são indicadas por aumento na concentração de hidrogênio em 
amostras de ar expirado.
 Administração em jejum de uma dose padronizada de lactose; Mede-se a quantidade de hidrogênio do r 
expirado durante um período de 2 a 3 horas
 Resultado: aumento maior que 20 ppm de hidrogênio expirado após 60 minutos indica má absorção de 
lactose. 
Intolerâncias alimentares
 Intolerância à lactose
 Biópsia intestinal: permite a dosagem da atividade enzimática na mucosa 
 Suspeita de deficiência secundária de lactase, para descartar a presença de 
doença subjacente
Intolerâncias alimentares
 Intolerância à lactose
 Tratamento
 Exclusão da lactose da alimentação até remissão dos sintomas
 Reintrodução gradual (considerar limite de tolerância que não permita 
aparecimento de sintomas)
Intolerâncias alimentares
 Intolerância à lactose
 Em pediatria
 Leite= importante fonte de cálcio (crescimento e desenvolvimento)
 Monitoramento
 Deficiência: suplementação?
 Crianças e lactentes: excluir fórmulas infantis ou alimentos que contenham lactose
 Crianças maiores e adultos: depende da tolerância (individualizado)
 Estratégias dietéticas para promover melhor tolerância à lactose
Intolerância à lactose 
 Intolerância à lactose
 Lactentes em uso de fórmulas infantis isentas de lactose geralmente não 
necessitam de suplementação oral de Ca
 Outras faixas etárias: Dieta isenta ou com baixo teor de lactose e rica em outros 
alimentos fonte de Ca, como: vegetais, peixes e alimentos enriquecidos. 
 Medidas farmacológicas: lactase solúvel, cápsulas ou tabletes de betagalactosidase
para sólidos (prescrição médica ou nutricionista)
Intolerâncias alimentares 
 Intolerância à lactose
 Objetivo da Terapia Nutricional:
 Melhorar ou manter a condição nutricional do paciente
 Fornecer aporte adequado de líquidos, energia e nutrientes
 Auxiliar no controle dos sinais e sintomas
 Favorecer a aceitação e a tolerância da dieta
Intolerâncias alimentares 
 Intolerância à lactose
 Características da dieta:
 Normocalórica ou adequada ao estado nutricional 
 Normoglicídica para a idade e isenta ou com baixo teor de lactose
 Normoproteica para a idade
 Normolípídica para a idade
 Avaliar se há necessidade de suplemento de Ca.
Intolerâncias alimentares
 Intolerância à lactose
 Recomendações gerais:
 Criança em aleitamento materno: manter
 Indicar o uso de fórmulas ou leites isentos de lactose ou com teor reduzido de 
lactose de acordo com a idade.
 Fórmulas infantis SL para crianças menores de 1 ano
 Fórmula infantis á base de PTN de soja ( a partir de 6 meses)
 Preparados alimentares à base de PTN de soja SL
 Leite em pó ou líquido UHT com baixo teor de lactose (maiores de 1 ano)
 Alimentos mais tolerados: alimentos fermentados com teor reduzido de lactose 
(queijos, iogurtes, coalhadas e leites fermentados)
 Leitura dos rótulos 
 Composição de medicamentos
Intolerâncias alimentares
Grupo alimentar Preferir Evitar
Leite e derivados Leite com baixo teor de lactose ou fórmulas isentas 
de lactose. A escolha da fórmula dependerá do 
quadro apresentado . Atualmente, as opções 
disponíveis no mercado são leite de vaca com baixo 
teor de lactose, bebidas à base de soja isentasde 
lactose, conhecidas como “leite de soja”, e fórmulas 
infantis à base de leite de vaca isentas de lactose
Leite de vaca ou de cabra, leite 
fermentado, iogurte, coalhada, ricota, 
queijos, requeijão, creme de leite, 
leite condensado ou evaporado
Frutas, verduras e 
legumes
Consumir regularmente vegetais fontes de Ca como 
Brócolis, espinafre, couve. Também são boas fontes 
de Ca: oleaginosas como castanha e amêndoas
Preparadas na manteiga, com molhos 
cremosos ou com iogurte ou acrescidos 
de produtos que contenham leite.
Cereais e tubérculos Todos os cereais e tubérculos não processados Cereais e tubérculos fabricados ou 
processados com leite
Carnes e ovos Carne de boi, fígado, frango, peixe e ovos. São boas 
fontes de Ca os seguintes peixes: sardinha fresca, 
manjuba e lambari
Preparações que tenham leite ou 
derivados sem composição, como 
empanados, estrogonofe, embutidos
Óleos e açúcares Óleos vegetais e açúcares refinado e mascavo Doce de leite, creme de leite, sorvete 
industrializado, balas, pudim, 
chocolate, leite condensado, manteiga, 
margarina com leite.
Intolerâncias alimentares
Alimento Tipo Porcentagem por peso
Leite de vaca Desnatado 4,8
Semidesnatado 4,7
Integral 4,6
Condensado, integral, adoçado 12,3
Pó desnatado 52,9
Evaporado integral 8,5
Cabra 4,4
Queijo Requeijão 4,4
Requeijão com baixo teor de 
gordura
7,3
Queijo cremoso Traços
Queijo de cabra 0,9
Muçarela Traços
Parmesão 0,9
Fatias de queijo processado 5,0
Iogurte Natural 4,7
Frutas 4,0
Iogurte de beber 4,0
Intolerâncias Alimentares
 Opções no mercado
Alergia alimentar
 Alérgenos alimentares são definidos como componentes específicos de alimentos
ou ingredientes alimentares, geralmente proteínas, que induzem reações
imunológicas específicas, podendo causar diferentes manifestações clínicas
(cutâneas, gastrointestinais, respiratórias) e às vezes sistêmicas e potencialmente
fatais, como anafilaxia.
Alergia alimentar
 Principais alimentos envolvidos:
 Leite de vaca
 Ovo
 Soja
Mais comuns e 
desaparecem 
na infância 
Alergia alimentar
 Outros:
 Amendoim
 Nozes 
 Frutos do mar
Mais duradoura, 
pode persistir por 
toda a vida
Alergia alimentar
 Diagnóstico:
 Teste de provocação oral
 Oferta de alimentos e/ou placebo em doses crescentes a intervalos regulares, sob 
orientação médica, com monitoramento de possíveis reações clínicas
Alergia alimentar
 Tratamento:
 Exclusão total dos alimentos que contenham os alérgenos identificados no teste
de provocação oral
 Leitura e interpretação rigorosa de rótulo dos alimentos
 Manuseio de utensílios
 Cosméticos e produtos de higiene que contenham o alérgeno potencial
Alergia alimentar
Alimentos 
alergênicos
Proteínas antigênicas
Leite de vaca Caseínas (αs-caseínas: αs1, αs2, β-caseínas, κ-caseínas, γ-caseínas); proteínas 
do soro (β-lactoglobulina); proteases e peptonas; proteínas do sangue; 
albumina; imunoglobulinas 
Peixe Parvalbuminas (alérgeno M)
Leguminosas Leguminas, vicilinas
Soja Globulinas (7S: β-conglicinina; β-amilase); lipo-xigenase; lecitina; 11 S: 
glicina; proteínas do soro; hemaglutinina; inibidor de tripsina; urease
Ovo Clara (albumina, ovoalbumina, ovomucoide, ovotranferrina, ovomucina, 
lisozima), gema (grânulo, lipovitelina, fosvitina, lipoproteína de baixa 
densidade); plasma (lipoproteína de baixa densidade; livetina)
Crustáceos Tropomiosinas, albuminas, aglutininas, glicoproteínas lecitinas reativas, 
inibidores de protease, inibidores de β-amilase, fosfolipases, globulinas, 
araquina, conaraquina.
Trigo Albumina hidrossolúvel, globulinas solúveis, prolaminas, gliadinas α, β, γ, ω, 
glutelinas.
Solé et al, 2008
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Alergia alimentar mais frequente na população pediátrica
 Ocorre principalmente em crianças com menos de 3 anos de idade
 Etiologia: 
 Resposta anormal a algum ingrediente proteico dos alimentos ingeridos
 Processos imunológicos
 Herança genética
 Anormalidades metabólicas
Alergias alimentares
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Classificação, Sinais e sintomas:
 Reações mediadas por IgE: 
 Sensibilidade a alérgenos alimentares com formação de anticorpos específicos da 
classe IgE, que fixam a receptores de mastócitos e basófilos.
 Manifestações clínicas:
 Imediatas
 Reações cutâneas (dermatite atópica, urticária, angiodema), gastrointestinais 
(edema e prurido delábios, língua ou palato, vômitos e diarreia), respiratórias 
(asma, rinite) e reações sistêmicas (anafilaxia com hipotensão e choque)
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Reações não mediadas por IgE: 
 Não imediatas
 Compreendem as reações citotóxicas (trombocitopenia por ingestão de leite de 
vaca – poucas evidências), reações por imunocomplexos (também com poucas 
evidências)
 Hipersensibilidade mediada por células (proctite, enteropatia induzida por 
proteína alimentar e enterocolite induzida por proteína alimentar.
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Reações mistas (mediada por IgE e células):
 Manifestações decorrentes de mecanismos mediados por IgE, com participação de 
linfócitos T e de citocina pro-inflamatórias.
 Exemplos: esofagite eosinofílica, gastrite eosinofílica, gastrenterite eosinofílica, 
dermatite atópica, asma e a hemossiderose.
 Sinais e sintomas: diarreia, ou constipação, presença de sangue nas fezes, cólicas 
e vômitos.
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Diagnóstico:
 História clínica
 Investigação laboratorial
 Teste de provocação oral (único método fidedigno)
 Observação da resposta à retirada da PLV:
 Reações gastrointestinais - 2 a 4 semanas com dieta isenta de PLV
 Reações clínicas imediatas - 3 a 5 dias
 Reações não imediatas: 1 a 2 semanas
 OBS.: Se não houver melhora nos sintomas dentro desses prazos é improvável a
ocorrência de APLV, mas pode haver exceções.
Alergia alimenta
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 História Clínica
 Tem baixo poder de resolução diagnóstica. Deve-se questionar: 
a. Qual alimento é suspeito de provocar a reação; 
b. O intervalo entre a ingestão do alimento e o surgimento dos sintomas; 
c. Quais foram os sintomas; 
d. Se os sintomas ocorrem sempre que o alimento é ingerido; 
e. Se há melhora ou desaparecimento dos sintomas após a suspensão do alimento suspeito; 
f. Se há ressurgimento dos sintomas após a reintrodução (acidental ou provocada) do 
alimento suspeito. 
 A descrição dos sintomas deve ser compatível com as manifestações de alergia alimentar, 
descritas anteriormente. 
 O exame físico é útil para caracterizar as manifestações tipicamente alérgicas. 
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Testes Cutâneos
 Devem ser realizados por alergista.
 Isoladamente não confirmam o diagnóstico.
 Apenas detectam a presença de anticorpos IgE específicos para os alimentos testados, 
demonstrando sensibilização.
 Devem ser testados apenas os alimentos suspeitos.
 A positividade do teste cutâneo pode persistir por muito tempo após o desaparecimento do 
quadro clínico.
 Os testes cutâneos de contato com alimentos têm a finalidade de investigar as reações 
tardias, mediadas por células T. 
 Serão necessários mais estudos controlados, utilizando esse método, para se estabelecer sua 
aplicabilidade
Alergia Alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Dosagem de IGE específica
 Os testes in vitro ervem para dosar a IgE específica para os alimentos suspeitos.
 Também não têm valor diagnóstico, apenas demonstram se o paciente tem IgE
específica para determinado alimento.
 Painéis de testes para inúmeros alimentos não devem ser realizados, pois pode
haver resultados positivos que não se relacionam às manifestações clínicas.
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite devaca (APLV)
 Endoscopia e Biópsia
 São úteis para avaliar pacientes com manifestações não mediadas por IgE.
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Crianças amamentadas: mãe retirar todo leite e produtos lácteos de sua dieta
 Crianças em alimentação complementar: dieta isenta da PLV
 ATENÇÃO: Fazer posteriormente a reintrodução da PLV na dieta materna e se os 
sintomas reaparecerem, a mãe deve ser incentivada a manter dieta isenta de PLV.
 Teste de desencadeamento: conduzido pelo médico gastroenterologista
 Resultado falso positivo: usar leite sem lactose mas que contenha a proteína do 
leite de vaca
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Tratamento:
 Dieta de exclusão do leite de vaca e seus derivados, inclusive os preparados com 
leite ou que tenha traços deste componente. 
 Atender ás necessidades nutricionais de macro e micronutrientes para crianças 
(acelerado crescimento pônderoestatural)
 Dieta com boas fontes de Ca.
 Priorizar o aleitamento materno
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Fórmulas:
 Hidrolisado proteico
 Fórmula a base de aminoácidos livres
 Fórmula com proteína isolada de soja (crianças acima de 6 meses)
 Fórmulas hidrolisadas com lactose (ausência de sintomas gastrointestinais)
 Deve-se tentar re-introduzir o alimento a cada 6 a 12 meses de dieta de exclusão, 
para verificar se o paciente já desenvolveu tolerância. 
 Cuidado: Dietas de exclusão múltiplas e prolongadas podem acarretar problemas 
nutricionais sérios. 
Alergia alimentar
Alergia alimentar
Alergia alimentar
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Objetivos da Terapia Nutricional
 Evitar o desencadeamento dos sintomas, a progressão da doença e piora das 
manifestações alérgicas
 Proporcionar à criança crescimento e desenvolvimento adequados
 Manter, melhorar ou recuperar a condição nutricional do paciente
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Características da dieta:
 Normocalórica ou adequada ao estado nutricional 
 Normoproteica para idade e isenta de proteína do leite de vaca
 Normolipídica para idade
 Normoglicídica para idade
 Micronutrientes adequados para a idade 
 Suplementada com Ca, se necessário
Alergia alimentar
 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)
 Recomendações gerais
 Manter aleitamento materno (dieta de exclusão para a mãe)
 Ou fórmulas extensamente hidrolisadas e, caso persistam os sintomas, fórmulas à 
base de aminoácidos livres
 Alimentação complementar conforme preconiza a OMS (2002), com observação de 
no mínimo 15 dias após a introdução de cada alimento, especialmente contendo 
proteína. Não deve ser desestimulado a introdução de alimentos com maior 
potencial alergênico como ovos, peixe ou trigo.
 O leite de cabra e as fórmulas de soja podem provocar sensibilidade a essas 
proteínas.
 Pode ocorrer necessidade de suplementação e Ca.
 Importante: Alimentos como frios (presunto, mortadela etc.) geralmente são 
fatiados, em padarias e mercados, no mesmo equipamento em que são cortados os 
queijos (contaminação cruzada)
 Higienizar bem talheres, panelas, liquidificador, batedeira e outros utensílios
 Leitura de rótulos 
Alergia alimentar
Recomendação de cálcio de acordo com a faixa etária 
Idade Requerimento médio 
estimado* (mg/dia)
Ingestão dietética 
recomendada** (mg/dia)
Nível máximo de 
ingestão*** (mg/ dia)
0 – 6 meses - 200 (AI****) 1.000
7 – 12 meses - 260 (AI****) 1.500
1 a 3 anos 500 700 2.500
4 – 8 anos 800 1.000 2.500
9 – 18 anos 1.100 1.300 3.000
*EAR; **RDA; ***ULI; ****AI
Fonte: Institute of Medicine 
Alergia alimentar
Recomendação de vitamina D de acordo com a faixa etária
Idade Requerimento Médio 
Estimado* (mg/ dia)
Ingestão dietética 
recomendada** 
(mg/dia)
Nível máximo de 
ingestão *** (mg/ dia)
0 – 6 meses - 400 (AI****) 1.000
7 – 12 meses - 400 (AI****) 1.500
1 a 3 anos 400 600 2.500
4 – 8 anos 400 600 3.000
9 – 18 anos 400 600 4.000
Alergia alimentar
Alimentos Consumir Não consumir
Cereais e tubérculos Pães, biscoitos, bolachas, massas e cereais 
preparados sem adição de leite, amido de milho, 
farinha de arroz, aveia, inhame, macaxeira, cará, 
tapioca, banana comprida, cuscuz, batata doce
Biscoitos, bolachas, bolos, pães e cereais preparados 
com leite; farinha láctea, mucilagens que tenham 
em sua composição leite ou traços de leite; 
salgadinhos
Frutas, legumes e verduras Todos os tipos. Importante consumir regularmente 
vegetais fontes de Ca, como brócolis, espinafre, 
couve. Também são boa fontes de Ca as 
leguminosas como castanha e amêndoas
Qualquer uma preparada com leite (gratinados, com 
molho branco)
Leguminosas Todas, inclusive feijão, lentilha, ervilha e grão-de-
bico
Sopa instantâneas
Leite e derivados Nenhum tipo
Utilizar fórmula à base de hidrolisado proteico ou 
à base de aminoácidos livres ou fórmula à base de 
proteína de soja sob orientação médica ou de 
nutricionista
Leite de vaca (integral, semidesnatado ou 
desnatado), leite de cabra, leite em pó, leite 
evaporado, leite condensado, iogurte, coalhada, 
leite fermentado, leite maltado, achocolatado, 
bebida láctea, fórmulas infantis à base de leite; 
queijos (todos), queijo de cabra, queijo ralado, 
requeijão, creme azedo, creme de leite, doce de 
leite, molho branco; sorvetes com leite; manteiga
Carnes e ovos Carne de boi, fígado, frango, peixe e ovos. São 
boas fontes de Ca os peixes: sardinha fresca, 
manjuba e lambari
Qualquer um preparado com leite (bolo de carne, 
strogonofe)
Óleos, gorduras e açúcares Óleo vegetal como de soja, canola, azeite e 
creme vegetal ou margarina sem leite
Manteiga, margarina com leite, chocolates (com e 
sem leite); doces e balas contendo leite (caramelo, 
balas de chocolate)
Alergia alimentar
Ingredientes que podem conter leite de vaca
Caseína, caseinato, coalho, composto lácteo, lactoalbumina, lactoglobulina, 
lactose, lactulose, proteínas do soro do leite, soro do leite (whey protein), 
aroma de queijo, sabor artificial de manteiga, sabor de caramelo, sabor de 
creme bávaro, sabor de creme de coco, sabor de iogurte, sabor de leite 
condensado, sabor de queijo, sabor de açúcar queimado e leitelho.
Observar e orientar quanto à importância de ler a bula de remédios 
(lactulona, suplementos de cálcio) e o rótulo de cosméticos (sabonetes, 
pomadas, condicionador, xampu, protetor solar etc.), pois estes produtos 
também podem conter leite e, em contato com a pele, provocar alergia
Silva e Araújo, 2010
Alergia alimentar
Alergia alimentar
 Exemplo de um esquema de orientação de reintrodução de leite de vaca
Semana Preparações com leite de vaca* Leite de vaca
1ª Exemplos Porção 10 ml, 3 vezes ao dia 
(misturar na fórmula 
ou bebida usualmente 
consumida)
Bolacha sem recheio
Bolo simples 
Purê de legumes 
Bisnaga doce 
Margarina
2 – 3 unidades
1 fatia pequena
2 c. sopa
1 – 2 unidades
2 pontas de faca
2ª Exemplos Porção A cada oferta de leite 
(3 vezes ao dia): 
aumentar 10 mL de 
leite de vaca; diminuir 
10 mL da fórmula ou 
bebida usualmente 
consumida
Leite fermentado 
Pão de queijo
Requeijão
Estrogonofe
Massa com queijo ralado
Creme de milho
Pizza de muçarela 
Sorvete
Chocolate
1 unidade
1 unidade
1 c. sopa
1 c. servir
1 c. servir
1 c. servir
1 fatia
1 bola
1 barra (30g)
3ª Sem restrições* 3 porções (200mL)/ 
dia**
Alergia alimentar
 Pré-escolar com alergia ao leite de vaca, IgE mediada
Refeição Alimentos/ preparações
Café da manhã Bebida à base de soja enriquecida com Ca.
Pão de mandioquinha*
Banana
Lanche da manhã Suco de laranja
Almoço Salada de escarola
Arroz
Feijão
Carne cozida com legumes
Pera
Lanche da tarde Bebida à base de soja enriquecida com Ca.
Jantar Muffin de maçã com canela
Salada de repolho com cenoura
Arroz
Feijão
Filé de peixe grelhado Brócoliscozido
Jantar Salada de frutas
Lanche noturno Bebida à base de soja enriquecida com cálcio
Alergia alimentar
Alergia alimentar
 Prebióticos e probióticos
 Prebióticos e probióticos carecem de evidencias como 
produtos para prevenção ou tratamento de alergia 
alimentar
 Metanálise de 17 estudos randômicos e controlados 
mostrou que probióticos administrados no período 
pré-natal ou pós-natal poderiam prevenir alergia 
alimentar mediada por IgE
 Não há evidências de que os prebióticos possam 
auxiliar no tratamento de doenças alérgicas, em 
particular na alergia alimentar. 
Alergia alimentar
 Prevenção
 Amamentação exclusiva com leite materno até os seis meses;
 Restrições alimentares impostas a gestante devem ser desencorajadas;
 A exclusão de determinado alimento da dieta da nutriz deve ser considerada 
apenas se houver manifestação de sintomas pelo lactente em aleitamento natural;
 O adiamento na introdução do leite de vaca e dos alimentos sólidos;
 As fórmulas de soja não devem ser recomendadas para a prevenção de alergias
 Início da alimentação complementar a partir do sexto mês de vida, sem restrição 
na introdução dos alimentos potencialmente alergênicos (p. ex. ovo, peixe e 
trigo), independentemente do risco familiar de atopias
Anemias
 Anemia é um termo genérico que caracteriza níveis anormais de hemoglobina
devidos a condições patológicas.
 Anemia ferropriva
 Carência nutricional de maior ocorrência no mundo
 Atinge principalmente crianças de 2 anos e gestantes
 Caracteriza-se por depleção de ferro dos estoques corporais, seguida de alterações
bioquímicas e, finalmente, os sinais e sintomas clínicos
 Grupos risco: mulheres em idade fértil, gestantes e puérperas, crianças
(principalmente entre 6 e 24 meses)
Anemias
 Anemia Ferropriva
 Em crianças:
 Retardo de crescimento
 Comprometimento da capacidade de aprendizagem (desenvolvimento cognitivo)
 Coordenação motora e da linguagem
 Efeitos comportamentais (falta de atenção, fadiga, redução da atividade física e da 
afetividade)
 Baixa resistência a infecções
Anemias
 Anemia Ferropriva
 Causas:
 Aumento das necessidades de ferro:
 Crescimento acelerado de crianças e adolescentes
 Fase reprodutiva da mulher (perda fisiológica de ferro pela menstruação e durante a 
gravidez)
 Perdas de sangue por doação
 Sangramentos agudos ou crônicos 
 Infecção parasitárias.
Alergia alimentar
 Anemia Ferropriva
 Causas:
 Diminuição da ingestão ou absorção de ferro: 
 Quando a quantidade de ferro absorvida da dieta é menor que a necessidade do 
indivíduo
 Devido ao uso de antiácidos e anti-inflamatórios que diminuem a absorção de ferro.
Anemias 
 Anemia ferropriva
 Sinais e sintomas
 Debilidade física
 Astenia
 Irritabilidade 
 Cefaléia
 Dispneia ao esforço
 Palpitações e parestesias 
 Pele pálida 
 Interior da pálpebra inferior ros-claro em vez de avermelhado
 Atrofia papilar da língua
 Unhas finas e achatadas, coiloníquia (unhas côncavas)
 Edema de membros
 Queilites
 Retardo do crescimento
 Anorexia
 Disfagia e geofagia
Anemias
 Anemia ferropriva
 Diagnóstico 
 Anemia = Nível de hemoglobina estiver abaixo dos valores de referência
 Anemia ferropriva= 
 Hemáceas pequenas (microcíticas)
 Pequena quantidade de hemoglobina (Hipocrômicas)
 Outros: 
 Concentração plasmática de ferritina e transferrina
 Depleção dos estoques de ferro: ferritina > 10µ
 Anemia: transferrina < 15%
 Avaliação dos sinais e sintomas clínicos
Ferritina sofre alterações 
nos primeiros 18 meses 
de vida da criança, 
permanecendo baixa 
durante a infância
Porém são as 
últimas alterações a 
surgir
Anemias
Valores de referência para hematócrito e hemoglobina segundo a faixa 
etária em crianças, adolescentes e gestantes
Faixa etária Hematócrito (%) Hemoglobina (g/dL)
31 a 90 dias 28 a 42 9 a 14
3 a 6 meses 29 a 41 9,5 a 13,5
7 meses a 2 anos 33 a 39 10,5 a 13,5
3 a 6 anos 34 a 40 11,5 a 13,5
7 a13 anos 35 a 45 11,5 a 15,5
> 13 anos 
Sexo masculino 
Sexo feminino
36 a 52
35 a 45
13 a 20
11 a 18
Gestantes 33 a 44 10,5 a 14
Brurrow & Ferris, 1996; Adriolo, 2005
Anemias
 Valores de referência de ferritina em crianças, mulheres adultas e gestantes
Categoria Ferritina (ng/mL)
Recém-nascidos 25 a 200
Até 1 mês 200 a 600
2 a 5 meses 50 a 200
6 meses a 15 anos 10 a 50 
Mulheres adultas 15 a 200
Gestantes 15 a 150
Thomas, 2002; Vitolo, 2008
Anemias
 Valores de referência de concentração de transferrina
Parâmetro Déficit de protéina
Proteína Normal Leve Moderado Grave
Transferrina (mg/dL) > 200 150 a 200 100 a 150 <100
Anemias 
 Anemia ferropriva
 Tratamento 
 Suplementação com sais de ferro (sulfato ferroso)
 Alimentação saudável, com adequadas fontes de ferro
 Ferro elementar: 3 a 5 mg/kg de peso por dia (antes das refeições) durante 3 a 6 
meses.
 Aumentar a biodisponibilidade de ferro: Tomar junto com vitamina C e não tomar 
junto com fatores inibidores da absorção do ferro, suplementos polivitamínicos e 
minerais.
 Programa Nacional de Suplementação de Ferro (MS – 2005)
 Suplementação universal de crianças de 6 a 18 meses de vida, gestantes a partir 
da 20ª semana gestacional e mulheres até 3º mês pós-parto ou pós-aborto.
 MS – 2002: tornou obrigatória a fortificação das farinhas de milho e trigo com ferro 
e ácido fólico
Mais lenta
Anemias 
 Anemia ferropriva
 Objetivos da Terapia Nutricional
 Alimentação saudável com aumento da ingestão de alimentos fontes de ferro e
estimuladores da sua absorção, além da redução dos fatores inibidores
 Ferro heme: ligado à molécula do grupamento heme (ferroso, Fe²+), de origem animal,
e que tem maior biodisponibilidade. Está presente nas carnes, com cerca de 2,8 mg de
ferro por 100g do alimento, dos quais são absorvidos cerca de 20 a 30% desse mineral.
 Ferro não heme: é o ferro inorgânico (férrico, Fe³+). Geralmente está ligado a
substâncias orgânicas ou inorgânicas dos alimentos e assim apresenta menor
biodisponibilidade. Está contido no ovo, nos cereais, nas leguminosas e nas hortaliças,
principalmente as verde-escuras, e apresenta cerca de 2 a 10% de absorção pelo
organismo.
 A acidez gástrica, o ácido ascórbico e a ação de enzimas presentes na borda em escova
do intestino favorecem a redução do ferro inorgânico(Fe³+) à forma ferrosa (Fe²+),
aumentando assim a absorção. Por outro lado fitatos, taninos, cálcio e fosfatos têm
efeito inibidor.
Anemias
Pontos de corte para diagnóstico de anemia por grupos etários
Grupos etários Nível de hemoglobina em g/ 100mL 
sanguíneo
Crianças de 6 meses a 6 anos 11
Crianças de 6 a 14 anos 12
Anemias 
População a ser 
atendida
Dosagem Periodicidade Tempo de 
permanência
Produto
Crianças de 6 a 
18 meses
25 mg de ferro 
elementar
1 vez por semana Até completar 18 
meses
Sulfato ferroso
Gestantes a partir 
da 20ª semana
60 mg de ferro 
elementar 
5mg de ácido 
fólico
Todos os dias Até o final da 
gestação
Sulfato ferroso e 
ácido fólico
Mulheres no pós-
parto ou pós-
aborto
60 mg de ferro 
elementar 
Todos os dias Até o 3º mês pós-
parto ou até o 3º 
mês pós-aborto
Sulfato ferroso
Brasil, 2012
Público a ser assistido e conduta de intervenção de acordo com o Programa Nacional de Suplementação de Ferro
Anemias
 Anemia ferropriva
 Características da dieta:
 Normocalórica, adequada para a idade ou para o estado nutricional
 Normoglicídica, adequada para a idade
 Normoproteica, adequada para a idade
 Normolípídica, adequada para a idade
 Rica em alimentos fontes de ferro, com aumento no consumo de alimentos que 
contenham os elementos facilitadores da absorção e redução do consumo daqueles 
que possuem fatores inibidores 
Anemias 
 Anemia ferropriva
 Recomendações gerais:
 Em uso de suplemento de ferro:
 Para evitar alguns desconfortos (como ânsia de vômito e alteração nas 
evacuações):
 Tomaros comprimidos com água ou suco. Outros líquidos como leite ou café 
podem interferir no aproveitamento do ferro
 Tomar 30 minutos antes da refeição
 Aumentar a ingestão de líquidos
Anemias
Alimentos ricos em ferro e fatores que interferem na biodisponibilidade do ferro na prevenção e 
no tratamento de anemia ferropriva
Alimentos ricos em ferro Todos os tipos de carne (de boi, frango, peixe), principalmente miúdos e víscera de boi 
e de aves (fígado, rim, moela, coração, língua, bucho, miolo)
Tentar comer todos os dias no almoço e no jantar
Alimentos com boa 
quantidade de ferro
Feijões, lentilha, ervilhas secas, vegetais folhosos e de cor verde-escura (couve, 
espinafre, brócolis, agrião), abóbora (principalmente a abóbora-moranga), quiabo, 
castanha de caju, jenipapo e outras frutas secas
Caldo de cana, melaço, rapadura e açúcar mascavo também contêm um pouco de 
ferro, mas devem ser consumidos moderadamente, por serem ricos em açúcar
Fatores que favorecem a 
absorção de ferro
Incluir nas duas principais refeições, como no almoço e no jantar, frutas ou sucos de 
frutas cítricas, fontes de vitamina C, como abacaxi, acerola, caju, goiaba, laranja, 
manga, mamão papaia, melancia, morango, pitanga
Temperar a salada com limão para aumentar a biodisponibilidade do ferro não heme da 
refeição
Fatores que dificultam a 
absorção de ferro
Não ingerir chás, café, leite e derivados, chocolate, refrigerante durante as refeições 
principais que contenham carne, como no almoço e no jantar, pois têm efeito inibidor 
da absorção do ferro
Deixar para consumir cereais integrais, leite e derivados no café da manhã ou nos 
lanches
Se for consumir ovo cozido, não deixar cozinhando por muito tempo (no máximo 10 
minutos). 
Anemia Megaloblástica
 Deficiência de folato
 Cerca de 8 a 10% da população
 Baixa ingestão 
 Aumento da demanda durante o processo de crescimento, gravidez e lactação
 Má absorção
 Hemólises 
 Doenças malignas (como as leucemias)
Anemia megaloblástica
 Deficiência de vitamina B12
 É rara
 Atenção: vegetarianos estrito
 Defeito no mecanismo de absorção intestinal
 Consumo alimentar deficiente
 Distúrbios no transporte ou erros inatos do metabolismo da cobalamina
@shirley_nutri
NutriShirley Tavares Cavendish
shirley_nutri@hotmail.com

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