Buscar

Avaliacao de Alimentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 139 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 139 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 139 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PIB DO AGRONEGÓCIO DE 2011 
Tomando como base o ano de 2011, as exportações brasileiras atingiram o valor de US$ 256,0 bilhões e as importações de US$ 226,2 bilhões, gerando um superávit comercial de US$ 29,8 bilhões em 2011.
Mas se considerar o agronegócio Nacional, as exportações foram de US 94,59 bilhões, enquanto as importações de produtos do setor atingiram US$ 17,08 bilhões. Assim, o superávit da balança comercial do setor do agronegócio em 2011 ficou em US$ 77,51 bilhões, quase três vezes maior que o resultado global da balança comercial brasileira, que foi US$ 29,8 bilhões.
Dessa forma, observa-se que enquanto o resultado do setor foi positivo em US$77,51 bilhões e o saldo da balança comercial em 2011 foi de apenas US$ 29,8bilhões, nota-se que o agronegócio é o responsável exclusivo pela manutenção do
saldo da balança comercial positivo..
Em conjunto, os cinco principais setores (complexo soja, complexo sucroalcooleiro, carnes, produtos florestais e café) somaram US$ 74,33 bilhões em exportações, sendo responsáveis por 78,6% do total das vendas externas de produtos brasileiros agropecuários em 2011. 
Assim, as carnes foram o terceiro setor de maior exportação, com vendas de US$ 15,64 bilhões, o que representa 14,8% de expansão em relação a 2010. Esse crescimento ocorreu em função da elevação de 16,6% no preço médio do produto, o que compensou uma queda de 1,6% na quantidade exportada em relação a 2010. 
O setor foi responsável por 16,5% do montante total das vendas externas do agronegócio em 2011, com destaque para as carnes de frango e de boi.
PIB DO AGRONEGÓCIO EM 2012
Mais um ano em que o agronegócio sustenta de forma exuberante os números da balança comercial brasileira. Em 2012 o saldo foi ainda maior, com a queda dos valores de importações (US$ 16,4 bilhões, 6,2% menor que 2011). 
Os números oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior  indicam que as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 95,8 bilhões em 2012, com aumento de 1% ante o ano anterior. Isto resulta em um saldo recorde de US$ 79,41 bilhões, um número impressionante, particularmente se considerarmos as dificuldades de infraestrutura que o segmento tem que superar.
Mais notável ainda referir que as vendas externas foram prejudicadas pela redução dos valores de mercado de alguns dos principais produtos exportados pelo Brasil, em função da crise econômica mundial, como diz a nota do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os preços caíram, em média, 7,1%, enquanto o volume total exportado teve aumento de 8,6%.
A balança comercial brasileira registrou um superávit (exportações menos importações) de US$ 19,43 bilhões em todo ano de 2012.
Em todo ano passado, as exportações somaram US$ 242,58 bilhões, com média diária de US$ 966 milhões, enquanto as compras do exterior totalizaram US$ 223,14 bilhões (média de US$ 889 milhões por dia útil)
A balança comercial encerrou 2015 com superávit (exportações maiores que importações) de US$ 19,681 bilhões. O resultado superou previsão do governo, de superávit de US$ 15 bilhões, e é o melhor desde 2011, quando a balança fechou o ano superavitária em US$ 29,7 bilhões.
A balança comercial do agronegócio registrou saldo comercial positivo de US$ 75,1 bilhões em 2015, resultado 6,22% abaixo do registrado em 2014. Tal desempenho foi resultado de exportações de US$ 88,2 bilhões (-8,8% ante o ano retrasado) e de importações de US$ 13 bilhões (-21,3%). Na avaliação da secretária de Relações Internacionais de Agronegócio do Ministério da Agricultura, Tatiana Palermo, a atividade exportadora foi remuneradora para os produtores sobretudo pela alta do dólar, que compensou a queda do preço das commodities em nível mundial.
	 A balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 47,692 bilhões em 2016, o maior já registrado na série histórica do dado, iniciada em 1980. Foram US$ 185,244 bilhões em exportações e US$ 137,552 bilhões em importações.
	Em 2016, o saldo da Balança Comercial do Agronegócio apresentou um superávit de US$ 71,3 bilhões. A China foi o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro no ano.lança Comercial do Agronegócio apresentou um superávit de US$ 71,3 bilhões. A China foi o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro no ano.
06/10/2017 - Brasil permanece com segundo maior efetivo de bovinos do mundo
O Brasil manteve a posição de possuir o segundo maior rebanho de bovinos do mundo em 2016, representando 22,2% do rebanho mundial, de acordo com os dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PMM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Ainda conforme a pesquisa, no ano passado o país também foi o segundo maior produtor de carne bovina do mundo, com 15,4% do total mundial. Em ambos os casos,o Brasil ficou atrás apenas da Índia.Segundo esta fonte, o rebanho bovino (corte e leite) no país bateu o recorde de 218,23 milhões de cabeças em 2016, um crescimento de 1,4% em relação a 2015. 
Apesar deste desempenho, o número de vacas ordenhadas no ano passado caiu -6,8%, para 19,67 milhões de animais. Em 2016 a produção de leite atingiu o total de 33,62 bilhões de litros, uma redução de 2,9% se esta produção for comparada com a de 2015.
 O plantel de galináceos também cresceu 1,9% no ano passado com relação a 2015, para 1,35 bilhão de cabeças. De acordo com o IBGE, essa expansão se deu pelos investimentos dos produtores do setor, impulsionados pelo aumento do consumo interno da carne de frango.
 Com a crise econômica, os consumidores passaram a optar por proteínas animais mais baratas. Já com relação a produção de suínos no país, o rebanho cresceu 0,4% no ano passado para 39,95 milhões de cabeças, quarto maior do mundo, atrás apenas da China, EUA e EUA, respectivamente.
Para o diretor técnico da IEG FNP, José Vicente Ferraz, o desempenho total da pecuária brasileira no ano passado é muito positivo, se considerarmos o contexto econômico desfavorável em que se deram estes números. “Tudo indica que também em 2017 poderemos repetir este crescimento, mostrando que o agronegócio brasileiro consegue se manter, em grande parte, independentemente da conjuntura econômica e política geral do país”, finaliza. 
Fonte: IEG FNP
Balança comercial fecha 2017 com saldo de US$ 67 bi, maior resultado da história
A recuperação dos preços internacionais dos bens primários e a safra recorde fizeram a balança comercial fechar 2017 com o melhor saldo positivo registrado até hoje. No ano passado, o país exportou US$ 67 bilhões a mais do que importou, melhor resultado desde o início da série histórica, em 1989.
As exportações totalizaram US$ 217,7 bilhões em 2017, com alta de 18,5% sobre 2016 pela média diária, o primeiro crescimento após cinco anos. A alta do ano passado, no entanto, foi insuficiente para retomar o recorde de exportações registrado em 2011, quando as vendas externas tinham somado US$ 256 bilhões.
O reaquecimento da economia também fez as importações subirem no ano passado. As compras do exterior somaram US$ 150,7 bilhões em 2017, com alta de 10,5% sobre 2016 pela média diária, o primeiro crescimento após três anos. As importações de combustíveis e lubrificantes aumentaram 42,8%. As compras de bens intermediários e de consumo subiram 11,2% e 7,9%, respectivamente. Somente as importações de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) caíram 11,4% em 2017.
Com US$ 96 bilhões, exportações do agronegócio têm aumento de 13% em 2017
As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,01 bilhões em 2017, registrando aumento de 13% em relação ao ano anterior. Com o crescimento do valor exportado sobre as importações, o saldo da balança comercial do setor foi de superavit de US$ 81,86 bilhões .negócio somaram US$ 96,01 bilhões em 2017, registrando aumento de 13% em relação ao ano anterior. Com o crescimento do valor exportado sobre as importações, o saldo da balança cl do s No ranking de valor exportado, o complexo de soja também ocupou a primeiraposição, com US$ 31,72 bilhões
As carnes ficaram em segundo lugar na pauta, com vendas de US$ 15,47 bilhões eAs carnes ficaram em segundo lugar na pauta, com vendas de US$ 15,47 bilhões e crescimento de 8,9% em valor. 
O complexo sucroalcooleiro ocupou a terceira posição, com US$ 12,23 bilhões.
O complexo sucroalcooleiro ocupou a terceira posição, com US$ 12,23 bilhões.avit de US$ 81,86 bilhões 
Introdução
> Produtor de Cana-de-açúcar
> Exportador de açúcar
> Exportador de álcool
> 6,5 milhões de área plantada
EUA maior produtor de álcool
Área plantada atual 68milhões de ha
5 principais produtos do agronegócio em 2017
1-Soja
2-Carnes
3-Açúcar/Etanol
4-Produtos florestais
5-Café
Vegetação nativa
Miranda explicou que dos 850.280.588 hectares que compõem o território brasileiro, 11% são de áreas de vegetação nativa em propriedades rurais, como as de reserva legal (RL) e de proteção permanente (APPs); 17% são de vegetação nativa em unidades de conservação; 13% são de vegetação nativa em terras indígenas e 20% de vegetação nativa em terras devolutas, relevos, águas interiores, etc, o que totaliza os 61%.
Atualização
Esses dados, conforme o coordenador do Gite, foram atualizados no fim do ano passado pela Embrapa, com base em informações da própria instituição e de outros órgãos do Poder Público e entidades da iniciativa privada, como: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ministério do Meio Ambiente, Fundação Nacional do Índio (Funai), Agência Nacional das Águas (ANA) e Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPOG).
Demais áreas
Os outros 39% do território brasileiro, conforme o levantamento da Embrapa, estão distribuídos entre as áreas ocupadas pelas lavouras e florestas plantadas, com 8%; pastagens 19,7% e cidades, macrologística, infraestrutura, energética, mineradoras e outras, com 11,3%. "Nestes 8% de áreas cultivadas está toda a cana-de-açúcar, toda o reflorestamento, os grãos, a citricultura, enfim, tudo o que plantamos. Essa agricultura deste tamanho, que preocupa o mundo e que faz um monte de coisa utiliza somente 8% do território brasileiro, imagina se utilizasse 20% , o que também não seria nada, comparando com outros países, imagina o tamanho que poderia ser esse setor", ressaltou o pesquisador.
Propriedades rurais
Ele comentou que quando somada a área da agricultura e da pecuária e ainda as áreas de vegetação nativa preservadas dentro dos imóveis rurais, as propriedades rurais representam um total de 38,7% do território nacional. "Esses dados estão sendo apresentados pelo ministro Blairo Maggi [Agricultura, Pecuária e Abastecimento] nos eventos que ele vai no exterior como o 'Green Card' [referência ao cartão que garante a residência permanente de estrangeiros nos Estados Unidos] da agricultura brasileira. Quando se vai discutir sobre agricultura e preservação ambiental em outros países, questionamos como está a situação daquela nação em relação a esses aspectos. Eles têm os dados é só apresentarem para compararmos", desafiou.
Comparação
No México, nas margens do rio Papaloapan as áreas são totalmente cultivadas. São depósitos aluviais. O lado do rio é o melhor lugar que tem para plantar. A civilização se desenvolveu cultivando ao lado dos rios. Assim é no Chile, na Argentina, na China, no Senegal e nos países desenvolvidos também, como ao longo do rio Ródano, na França; no rio Reno, na Alemanha; o Vale do Pó, na Itália; o rio Quadalquivir, na Espanha; o Tejo, em Portugal; o Danúbio, na Áustria e o baixo Reno, na Holanda, entre outros. Já o Brasil preserva, e por lei obrigatória, se tem de preservar as margens do rio.
Não estou falando contra ou defendendo a legislação brasileira, só estou mostrando como é a lei brasileira e a comparação com outros países", ressaltou.
Saldo do agronegócio em 2018
*
Avaliação de alimentos
Análise química e bromatológica dos alimentos
Método de Weende
			 Matéria seca
Determinação de NDT
EE
Cinzas ou matéria mineral
Proteína bruta
Fibra bruta
Extrato não nitrogenado
MS
Proteína
Cinzas
Gordura
Carboidratos
 Estruturais
 Não estruturais
Matéria seca
Quando faz pré-secagem, como se calcula a MS definitiva?
MS a 60 ºC x MS 105 ºC = MS definitiva
Extrato etéreo
Extração com éter, além dos compostos lipídicos, extrai também clorofila, xantofila, resinas, etc.
Estufa 105 ºC  » 4h (uma noite)
Pré-secagem  Silagem (55-60 ºC ventilação  72h)
Determinação da pré-secagem (65ºC)
1.1. (29,77 – 7)/66 – 7 x 100 = 38,6
1.2. (37 – 7)/ 83 – 7 x 100 = 39,5
2.1. (43,96 – 7)/210 – 7 x 100 = 18,2
2.2. (37,19 – 7)/170 – 7 x 100 = 18,5
3.1. (34,56 – 7)/164 – 7 x 100 = 17,6
	Amostra	Peso saco	Am. Verde + tara	Asa + tara
	1.1 Tifton	7g	66g	29,77g
	1.2 Tifton	7g	83g	37,00g
	2.1 C. Elefante	7g	210g	43,96g
	2.2 C. Elefante	7g	170g	37,19g
	3.1 Past. Sim.	7g	164g	34,56g
	3.2 Past. sim	7g	-	-
Determinação da MS Definitiva
Tifton			MST = MS definitiva ASE = secagem
Capim-Elefante 		MST = ASE x ASA definitiva
Pastejo simulado		PF= pesa filtro
Feno de Coast-cross		ASA = pré-secagem
	Amostra	P.F	P.F + ASA (g)	PF + ASE (g)	ASE (%)	ASA (%)	MST(%)
	1.1 	35,5318	36,5578	36,4872	93,1	39,05	36,4
	1.2 	34,8277	35,8636	35,7918	93,1
	2.1 	38,5319	39,5467	39,9766	92,6	18,35	16,9
	2.2 	38,0359	38,0518	38,9766	92,6
	3.1 	35,8756	36,9147	36,8346	92,3	17,6	16,2
	3.2 	34,2110	35,2424	35,1630	92,3
	4.1	37,4485	38,5208	38,4062	89,3	Não tem	89,3
	4.2	35,0027	36,2647	36,1311	89,4
 COMO SE CALCULA A ASE
(Amostra seca/ amostra inicial) x 100 = ASE
Exemplos:
1.1. 36,482 – 35,5318/36,5578 – 35,5318 = 0,9554/1,026 x 100 = 93,1 %
2.1. 39,4712 – 38,5319/39,5467 – 38,5319 = (0,9393/1,0148) x 100 = 92,6%
	Amostra	P.F	P.F + ASA (g)	PF + ASE (g)	ASE (%)	ASA (%)	MST(%)
	1.1 	35,5318	36,5578	36,4872	93,1	39,05	36,4
	1.2 	34,8277	35,8636	35,7918	93,1
	2.1 	38,5319	39,5467	39,9766	92,6	18,35	16,9
	2.2 	38,0359	38,0518	38,9766	92,6
Outras técnicas Outras técnicas para determinar MS
	Forno micro-ondas 
	 Airfryer
	Dryer bag
 Cinzas ou matéria mineral 
Obtida por incineração da amostra, geralmente 600 ºC por 4h
MS – Cinzas = Matéria orgânica
Proteína bruta
Determinada através do N total, multiplicando–se por fator que representa a porcentagem de nitrogênio, geralmente :
 N x 6,25 = PB
			
DETERMINAÇÃO DA PROTEÍNA BRUTA
ANÁLISE DE NITROGÊNIO TOTAL 
 Digestão
 Destilação
 Titulação
Como são obtidos os valores: N x 6,25 = PB
PB (%MS): 7,81% PB _______93,1 % MS
 X _______ 100		X= 8,4% PB
PB (% MN): 8,4% PB _______ 100% MS
 Y _______ 36,4% MS Y = 3,06% PB
	N% ASA	PB
(%ASA)	ASE (%)	PB
( %MS)	PB(%MN)
	1,25	7,81	93,1	8,4	3,06
	1,795	11,22	92,6	12,10	2,06
	2,82	17,63	92,3	19,10	3,09
	1,52	9,50	89,35	10,60	9,50
ENN = 100 – (%cinzas + %PB + %EE + %FB)
Teoricamente ENN = amido e açúcares solúveis. Erros de determinação da FB ficarão contidos no ENN
NDTWeende = PBD + FBD + ENND + 2,25 EED
Fatores para converter N em Proteína Bruta
		Item
		N (%)
		PB
		Milho
		16
		6,25
		Ovo
		16
		6,25
		Carne
		16
		6,25
		Leite
		15,68
		6,38
		Soja
		17,51
		5,71
Fibra bruta
Extração ácida e básica
Extração ácida : remove amido, açúcares e parte da pectina e hemicelulose
Extração básica : retira proteína, pectina e hemicelulose remanescentes e parte da lignina  Basicamente a FB consiste de celulose com pequenas quantidades de hemicelulose e lignina
Problemas de fibra bruta:
Parte da lignina e hemicelulose vão para o ENN que é calculado por diferença-
Análise não recomendada para avaliação de alimentos para ruminantes.
Van Soest
MS
Parede celular (FDN)
Conteúdo celular
 Carboidratos solúveis
 Proteína
 EE
 Cinzas solúveis
 Ácidos orgânicos
 Pectina
FDN
 Celulose
 Hemicelulose
 Lignina
 Cinzas insolúveis em detergente neutro
 NIDN
 PotencialmenteDigestíveis
FDN – FDA = hemicelulose
FDA
 Celulose + lignina + cinzas insolúveis em detergente ácido+ NIDA
NIDA  Nitrogênio insolúvel em detergente ácido  Indisponível para o animal. Feito no resíduo da solução de detergente ácido
Relação entre FB, FDA e FDN
  FB – FDA < FDN
Correlação maior com a digestibilidade é de FDA por causa da lignina
Fibra
Fibra é um termo meramente nutricional, o qual é definido pelo método usado para isolá-la (FB, FDA e FDN)
A fibra afeta três características dos alimentos
1) Está relacionada com a digestibilidade e com os valores energéticos
2) Está associada com a fermentação ruminal
3) Pode estar envolvida no controle da ingestão
Fibra e função ruminal
Afeta as proporções de AGV, estimula a mastigação. Existe limite mínimo para manter as funções ruminais
Fibra e consumo
Consumo é função do animal, do alimento e das condições de alimentação
1) Se a densidade energética da ração é alta (menor concentração de fibra) em relação às exigências do animal, o consumo será limitado pela demanda de energia e o rúmen não ficará cheio
2) Se a densidade energética for baixa (maior FDN), o consumo será limitado pelo efeito do “enchimento” do animal
O consumo será máximo quando a densidade energética for baixa
A capacidade de consumo de FDN é considerada em média de 1,2% PV
Relação entre consumo de ração e teor de FDN
Porcentagem de FDN na ração (Base de MS)
Ingestão de MS (Porcentagem PV)
Ingestão Máxima
FDN Máximo
Enchimento
Demanda de 
Energia
Ie = If
1
2
3
4
5
DZO/UFV
*
Digestibilidade
Conceito: É a fração do alimento ingerido que não é excretado nas fezes
Métodos para medir
In vivo
In vitro : líquido de rúmen ou enzimas
In situ : envolve animal fistulado
Vantagens desses métodos
Baixo custo e pequena quantidade de amostras
In vivo : mais caro, utiliza animais
Digestibilidade*
Aparente
Real ou verdadeira (sempre maior que aparente)
In vivo
Método de coleta total de fezes  Direto
Método dos indicadores (amostragem de fezes)  Indireto
* Para minerais usa-se a palavra disponibilidade
DZO/UFV
*
Exemplo: Digestibilidade da PB
 
 CDVerd. = 100 – (25–10) x 100 = 85%
PB, EE  Digestibilidade aparente e verdadeira
100 g ing
25 g fezes
15g origem dietética
10g origem endógena
100
Cdap. = 100 – 25 x 100 = 75%
100
A digestibilidade potencial é característica do alimento, sendo próxima entre ruminantes e monogástricos para alimentos concentrados:
Celulose  Digestibilidade aparente = Digestibilidade verdadeira ; não existe produção endógena
Exemplo  Farelo de soja
Efeito associativo 
Feno 4% PB = CDMS = 40%
Feno + uréia = CDMS = 50%
Pode melhorar ou piorar a digestibilidade
Condução de ensaio de digestibilidade
Nº de animais : mínimo de três por tratamento
Quantidade de alimentos  Forragens verdes (congelar)
Gaiolas de metabolismo ou Coletas no Piso
Períodos de adaptação e de coletas : 10 a 14 dias ( Antigo) 
Novo	( 4 a 7 dias )  Reduzir erros resultantes da excreção regular de fezes
 Controle das quantidades de alimento fornecido
Controle das sobras;
Exemplo : Carneiros alimentados com silagem de milho
Silagem oferecida  7 kg/dia
Sobras  1 kg/dia
Excreção fecal  2,6 kg/dia
Composição química
DZO/UFV
*
CD = Nut. ing. – N excretado x 100
CDMS = (MS of – Sobras MS) – MS excretada x 100
CMS = (7 x 0,3) – (1 x 0,27) = 1,83
MS fecal = 2,6 x 0,32 = 0,83
PB ingerida= 2,1 x 0,07 – 0,27 x 0,067 = 0,13 kg
PB fecal = 0,83 x 0,081 = 0,07 kg
N ing.
(MS of - Sobras MS) MS ing.
CDPB = 0,13 – 0,07/0,13 x 100 = 46,2%
CDMS = (1,83 - 0,83) x100 = 54,6%
 1,83
DZO/UFV
*
EE ing = 2,1 x 0,02 – 0,27 x 0,015 = 0,04 kg
EE fecal = 0,83 x 0,019 = 0,02 kg
FDNing = 2,1 x 0,58 – 0,27 x 0,63 = 1,05 kg
FDNfecal = 0,83 x 0,55 = 0,46 kg
CDEE = 0,04 – 0,02 x 100 = 50%
 0,4
CDFDN = 1,05 – 0,46 x 100 = 56,2%
 1,05
DZO/UFV
*
CNFing = 2,1 x 0,3 – 0,27 x 0,278 = 0,55 kg
CNFfecal = 0,83 x 0,278 = 0,23 kg
EBingerida = 2100 x 4,3 – 270 x 4,1 = 7923 kcal
EBfecal = 830 x 4,1 = 3403 kcal
 
CDMO = 56,5% (Exercício)
CDCNF = 0,55 – 0,23 x 100 = 58,2%
 0,55
CDEB = 7923 – 3403 x 100 = 57,0%
 7923
DZO/UFV
*
Teores de nutrientes digestíveis
MSD = 54,6
PBD = 7 x 0,462 = 3,2%
FDND = 58 x 0,562 = 32,6%
CNFD = 30 x 0,582 = 17,5 %
EED = 2 x 0,50 = 1,0%
NDT = PBD + FDND + CNFD + 2,25 EED
NDT = 3,2 + 32,6 + 17,5 + 2,25 (1,0) Þ
55,55%
NDT = ( kg PB ing – kg PB fecal) + (kg CHOt ing – kg CHOt fezes) + 2,25 ( kg EE ing – kg EE fecal)
 CHO totais = 100 – (%Cinzas + %Proteína +%EE)
	CHO’s totais Alim. = 100 – (3 + 7 + 2,0) = 88%
	CHO’s totais Sobras = 100 – (1 + 6,7 + 1,5) = 90,8%
	CHO’s totais fezes = 100 – (7,2 + 8,1 + 1,9) = 82,8%
DZO/UFV
*
C digestib. CHO’s totais = (2,1 x 0,88 – 0,27 x 0,908) – 0,83 x 0,828
CD = 1,603 – 0,687 x 100 = 57,1%
NDT = PBD + 2,25 EED + CHO’D 
CHO’D = 88 x 0,571 = 50,25%
NDTkg/dia = (1,603 – 0,687) + (0,13 – 0,07) + 2,25 (0,04 – 0,02) Þ
	 NDTkg/dia = 1,021kg/dia /1,83kg MS = 
Valor obtido
	NDT = 3,2 + 2,25 (1,0) + 32,6 + 17,5 =
CHO t. ingeridos
1,603
55,7%
55,6%
 Gasta menos trabalho fazer assim 
Digestibilidade
	Exemplo:
Experimento com bovinos em confinamento recebendo
feno de capim-Tifton.
PV = 400 kg
	MS	MO	PB	EE	FDNcp	CNF
	C. NUTRIENTES (Kg/dia)	10	9	1,0	0,3	6,7
	EXC. NUTRIENTES (Kg/dia)	4	3,5	0,4	0,1	2,8
	CD NUTRIENTES (%)	60	61,1	60	66,6	58,2	80
NDT = PBD + FDNcpD + CNFD + 2,25 EED
NDT = (1 x 0,6) + (2,25 x 0,3 x 0,666) + (6,7 x 0,582) + (1 x 0,8)
NDT = 5,75 kg/dia ou (5,75/10)*100=57,5 %
	MS	MO	PB	EE	FDN	CNF
	C. NUTRIENTES 	10	9	1,0	0,3	6,7	1,0
	EXC. NUTRIENTES	4	3,5	0,4	0,1	2,8	0,2
	CD NUTRIENTES	60	61,1	60	66,6	58,2	80
DZO/UFV
*
Cálculo do coeficiente de digestibilidade usando sistema de equações
Finalidade
Determinar a digestibilidade de alimentos que não podem ser usados exclusivamente
		Rações
		Feno (%)
		Farelo de soja (%)
		Ing. MS
		CDMS rações
		A
		70
		30
		1,8
		60
		B
		40
		60
		2,2
		70
Ingestão MS ração A = Feno = 1,8 x 0,7 = 1,26 kg 
FS = 1,8 x 0,3 = 0,54 kg
Ingestão MS ração B = Feno = 2,2 x 0,4 = 0,88 kg
FS = 2,2 x 0,6 = 1,33 kg
X1 = CDMS Feno e X2 = CDMS FS 
1,26 X1 + 0,54 X2 = 1,8 x 0,6 (1,08)
0,88 X1 + 1,32 X2 = 2,2 x 0,7 (1,54) 
ou
0,7X + 0,3Y = 60  X = 50%
0,4X + 0,6Y = 70  Y = 83,3%
		Rações
		Feno (%)
		Farelo de soja (%)
		Ing. MS
		CDMS rações
		A
		70
		30
		1,8
		60
		B
		40
		60
		2,2
		70
DZO/UFV
*
Cálculo do coeficiente de digestibilidade usando sistema de equações
Finalidade
Determinar a digestibilidade de alimentos que não podem ser usados exclusivamente (Lipídeos)
0,98X +0,02Y =60
0,95X +0,05Y =61,0(
1,5X=89 X= 59,33%
Y=(61,0- (0,95.59,33))/0,05
Y=92,73%
*
		Rações
		Feno (%)
		Óleo de Algodão (%)
		CDMS rações
		A
		98
		2
		60,0
		B
		95
		5
		61,0
2.2) DVPB para concentrados = [ 1 – (0,4 x PIDA/PB)] x PB
Estimativa do NDT dos alimentos para o nível de Mantença
NDT m = (CNFD + PBD + (EE – 1) x 2,25 + FDND)– 7
1) Digestibilidade verdadeira dos CNF = 0,98 x CNF x Fator de processamento
2.1) Digestibilidade verdadeira da PB (DVPB) para volumosos = PB x Exp[-1,2 x (PIDA/PB)] x PB
3) Digest. verdadeira dos ácidos graxos = (EE – 1) x 100
4) Digestibilidade da FDN (DFDN) = 0,75 x (FDNcp – L) x [1 –(L/FDNcp) 0,667]
Digestibilidade da FDN pode ser obtida usando a digestibilidade “in vitro” durante 48h
Estimativas da Energia Digestível dos Alimentos
EDm (Mcal/kg) = [CNFD x 4,2 + FDND x 4,2 + PBD x 5,6 + (EE- 1) x 9,4] – 0,3
Estimativa de ED para determinado nível de ingestão (DEp)
% Decréscimo = (NDTm – [(0,18 x NDTm – 10,3) x Ingestão])/ NDTm
	Baseado nesta equação, se o NDTm é de 57,2%, então não haverá nenhuma depressão na digestibilidade com o nível de ingestão 
Exemplo: Se NDT = 74 e ingestão = 3M, então o decréscimona digestibilidade é de 0,918.
Decréscimo = (74 – [(0,18 x 74 – 10,3) x 2])/74= 0,918
EDp= EDm x %Decréscimo
Estimativa da EM para determinado nível de Ingestão
EMp (Mcal/kg) = [1,01 x EDp) - 0,45] + 0,0046 x (EE – 3)
Se EE for menor que 3, então:
EMp (Mcal/kg) = [(1,01 x EDp) – 0,45]
Estimativa da Elp a determinado nível de Ingestão
Elp (Mcal/kg) = [0,703 x EM(Mcal)] - 0,19
As equações anteriores são baseadas em digestibilidade verdadeira, assim, uma fração metabólica fecal deve ser subtraída para o NDT. O valor utilizado foi baseado no trabalho de WEISS et al. (1992), sendo de 7
Silagem de milho:
Estimar o NDT de acordo com o NRC (2001).
NDT tabelado = 61,7
PB = 7,26			 NIDA/NT = 7,77% ou 0,0777
EE = 2,99			 FDNcp = 52,42
CNF = 32,03			 Lig = 4,86
NDTM (%) = [ CNFD + PBD + (EE -1) x 2,25 + FDND] – 7
CNFD = 0,98 x 32,03 = 31,4
PBD = PB x Exp. [ -1,2 x PIDA/PB ]
PBD = 7,26 x 0,911 = 6,61
(EE – 1) x 2,25 = 1,99 x 2,25 = 4,48
Silagem de milho:
Estimar o NDT de acordo com o NRC (2001).
NDT tabelado = 61,7
PB = 7,26			 NT = 7,77
EE = 2,99			 FDNcp = 52,42
CNF = 32,03			 Lig = 4,86
FDND = 0,75 x (52,42 – 4,86) x [1 – (4,86/52,42)0,667] = 28,37
				47,56			0,7953
NDTm = (31,4 + 6,61 + 4,48 + 28,37) – 7 =
63,9%
Silagem de milho:
Estimar a EDm de acordo com o NRC (2001).
EDm= (5,6 PBD + 9,4 EED + 4,2 FDNcpD + 4,2 CNFD) -0,3
EDm=[ 5,6x 0,0661 + 9,4x0,0199 + 4,2x0,2837 +4,2x 0,314 ]-0,3= 2,77 Mcal/kg
% de decréscimo= 63,9-[(0,18x63,9-10,3)x2]/63,9=0,962
EDp= EDm x 0,962= 2,77 x 0,962= 2,66
EMp= 1,01 EDp – 0,45 = 1,01x2,66 – 0,45 =2,24
Elp = 0,703 x EMp – 0,19 = 0,703 x 2,24 – 0,19 = 1,38
Silagem de sorgo:
Estimar o NDT de acordo com o NRC (2001).
PB = 6,49			 NIDA/NT = 14,39% ou 0,1439
EE = 2,66			 FDNcp = 57,60
CNF = 26,04			 Lig = 5,08
NDTM (%) = [ CNFD + PBD + (EE -1) x 2,25 + FDND] – 7
CNFD = 0,98 x 26,04 = 25,52
PBD = PB x Exp. [ -1,2 x PIDA/PB ]
PBD = 6,49 x 0,8414 = 5,46
(EE – 1) x 2,25 = 1,66 x 2,25 = 3,74
Silagem de sorgo:
Estimar o NDT de acordo com o NRC (2001).
PB = 6,49			 NIDA/NT = 14,39% ou 0,1439
EE = 2,66			 FDNcp = 57,60
CNF = 26,04			 Lig = 5,08
FDND = 0,75 x (57,60 – 5,08) x [1 – (5,08/57,60)0,667] = 31,59
				52,52			0,8020
NDTm = (25,52 + 5,46 + 3,74 + 31,59) – 7 =
59,31%
NDTm= 70,57 x 59,31% 
http://www.brcorte.com/br 
BR-CORTE 2016
“Predição do valor energético de dietas para bovinos a partir da composição química dos alimentos”
Tabela 4.1 -	Contribuição metabólica fecal (% da matéria seca) do extrato etéreo (EE), dos carboidratos não-fibrosos (CNF)
 e da proteína bruta (PB) para animais alimentados ad libitum
FMNDT, fração metabólica fecal total para o cálculo da concentração de NDT (FMNDT = PB + CNF + 2,25×EE). 
FMED , fração metabólica fecal para o cálculo da concentração de energia digestível (Mcal/kg MS).
	 	Categoria Animal
	Componente	Vacas em Lactação	Bovinos em Crescimento e Terminação
	EE	0,21	0,18
	CNF	5,72	5,11
	PB	0,97	1,61
	FMNDT¹	7,16	7,13
	FMED²	0,314	0,322
em que: FDNpd(F) e FDNpd(C), concentrações de FDNpd em forragens e concentrados, respectivamente (% da MS); FDNcp, concentração de fibra em detergente neutro com correções para proteína e cinzas contaminantes (% da MS); FDA, concentração de fibra em detergente ácido sem correções para proteína e cinzas contaminantes (% da MS); L, concentração de lignina mensurada pelo método da hidrólise ácida (% da MS); D, variável “dummy” associada ao tipo de concentrado, sendo D = 1 para concentrados contendo fibra de menor degradação potencial [farelo, torta e caroço de algodão; farelo e torta de girassol; farelo de trigo; e milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS)] e D = 0 para os demais alimentos concentrados.
Volumoso ;FDNcp=51,77;FDA=23,79 e L=4,97
Concentrado:FDNcp=9,89;FDA=3,99
Tabela 4.4 - Composição química dos alimentos e da dieta total (% da MS)
Tabela 4.4 - Composição química dos alimentos e da dieta total (% da MS)
DZO/UFV
*
Método indireto ou dos indicadores
Indicador: Substância adicionada ao alimento (externo) ou presente no alimento (interno) cuja análise de sua concentração no alimento e nas fezes permite calcular o coeficiente de digestibilidade
Características de um indicador
Indigestível ou possuir digestibilidade constante
Não ter efeito farmacológico no aparelho digestivo
Ser de fácil dosagem no laboratório
Fácil manuseio
Misturar–se uniformemente com a digesta
DZO/UFV
*
Internos e externos
Externos : Cr2O3 , Co–EDTA, Ru, Acetato de itérbio, TiO2, etc....
Problemas no uso de indicadores
Variação diária na excreção
Incompleta recuperação
Período de adaptação
Internos
Vantagem de já ocorrerem normalmente no alimento
Exemplos : Lignina, Sílica, FDN indigestível, FDA indigestível,N-alcanos.
Exemplo de cálculo usando indicadores
Bovinos em confinamento CMS = 5 kg/dia 
Indicador fornecido = 10 g/dia
Concentração do indicador na MS fecal = 0,5%
Calcular a excreção de Matéria Seca fecal
 5g do indicador –– 1 kg MS fecal
 10g indicador forn –– X
0,5  0,5g de ind ––– 100g MS
X = 2 kg/dia
DZO/UFV
*
	Bovinos em confinamento CMS = 5 kg/dia 
	Indicador fornecido = 10 g/dia
	Concentração do indicador na MS fecal = 0,5%
	Produção de MS fecal ?
	X = 10/5 = 2 kg MS fecal
	CDMS = ((5 – 2)/5) x 100 = 60%
	Fórmula :
	CDMS = 100 – 100 x Concentração indicador no alimento
	CDMS = 100 – 100 x (0,2/0,5) =
Concentração indicador nas fezes
60%
DZO/UFV
*
Digestibilidade de nutrientes específicos
CD = 100 – 100 
Seguindo o mesmo exemplo
Qual a digestibilidade da PB ?
PBing = 5 x 0,12 = 0,6 kg
PBfecal = 2 x 0,15 = 0,3 kg 
Se usar a fórmula
% ind. MS alim. x % nut. na MS fecal
% ind MS fecal % nut. na MS alim.
PB na MS do alimento = 12%
PB na MS fecal = 15%
CDPB = 0,6 – 0,3 x 100 = 50%
 0,6
CDPB = 100 – 100
0,2 x 0,15
0,5 0,12
= 50%
DZO/UFV
*
Determinação do Consumo a Pasto
Finalidade  Cálculo de ração suplementar
Estimar produtividade ( Ganho, PL, etc..)
Conhecimento: 
Excreção fecal
Digestibilidade do pasto
Indicadores
	Estimativa de Consumo a Pasto
	Métodos de Amostragem de Pasto
	Indicador externo  Produção de MS fecal
	Digestibilidade in vitro ou Indicador Interno  Estimar consumo
	
I) Indicador Externo e Digestibilidade “in vitro”
Utilização de indicador externo para medir a excreção fecal
Amostra de pasto cortada (semelhante pastejo) e determinada sua digestibilidade “in vitro” ou amostra do alimento consumido via animais fistulados no esôfago
DZO/UFV
*
	Exemplo
		Indicador fornecido  10g
		Concentração do indicador nas fezes = 0,25%
		0,25g ind ––– 100g MS fecal ou
		Produção de MS fecal  Y = 4 kg MS fecal
2,5g ind –– 1kg MS fecal
10g ind –– Y
DZO/UFV
*
Digestibilidade “in vitro” do alimento consumido = 60%
	4 kg MS fecal ––– 40% do consumido (100 –60%)
	 X ––– 100%
	X = 10 kg MS Ingerida
II) Utilização de dois indicadores:
Interno Externo
2)- Uso de Indicador Externo e Indicador Interno 
1-Fornecimento de indicador externo = 10g/dia Cr2O3
Concentração do indicador (Cr2O3) na MS fecal = 0,4%
Concentração do indicador interno (FDNi) na MS ingerida = 15%
Concentração de FDNi na MS fecal = 30%
Produção de MS fecal:
	4g Cr2O3 ––– 1 kg MS fecal
	10g Cr2O3 ––– X
	X = 2,5 kg de MS fecal
DZO/UFV
*
	Indicador interno consumido = Indicador interno excretado
	
	MS ingerida x 0,15 = 2,5 x 0,30
	MS ingerida = 2,5 x 0,30 = 5 kg/dia
 			 0,15
MS ingerida x Porcentagem do indicador interno na MS ingerida 
MS fecal x Porcentagem do indicador interno na MS fecal
2-Cálculo de consumo a Pasto (Pasto + Concentrado)
Gado de corte PV – 400kg
Pasto Tanzânia; Recebendo:
4kg de concentrado com 90% MS/dia
Indicador externo fornecido: (7,5g de Cr)15g/dia de Cr2O3 Concentração do ind. Externo nas fezes:Cr = 0,2%
	2g de indicador _________ 1kg MSF
7,5g _________ X
X = Prod. MS Fecal = 3,75 kg
Indicador interno na extrusa= 25% FDAi
Indicador interno no concentrado = 1% FDAi
Indicador interno nas fezes =40% FDAi
Excreção de indicador interno : 3,75 kg x 0,4 = 1,5
CMS pasto x 0,25 + 3,6 x 0,01 = 1,5		
CMS pasto = 5,856 kg/dia
CMS total = 9,456 kg/dia (5,856+3,6)
CMS pasto x 0,25 + CMS conc. X 0,01 = MSF x 0,4
3-Uso de indicadores para estimar o consumo individual de concentrado de bovinos alimentados em grupo
O consumo de matéria seca individual de concentrado é calculado pela fórmula:
 CMSc= EF *[Ind]fecal / [Ind] concentrado
onde:
CMSC = consumo de MS do concentrado; 
EF = excreção de MS fecal, em kg; 
[Ind]fecal = concentração do indicador nas fezes
[Ind] concentrado = concentração do indicador no concentrado.
Uso de indicadores para estimar o consumo individual de concentrado de bovinos alimentados em grupo
O consumo individual de matéria seca da silagem de milho( SM) é calculado pela fórmula: CMSSM ={ EF* % FDAi nas fezes – g de FDAi do concentrado}/ % FDAI SM
onde:
CMSSM = consumo de matéria seca da silagem de milho; 
EF = excreção de MS fecal, em kg e 
%FDAiSM = concentração de FDAi na silagem de milho.
Uso de indicadores para estimar o consumo individual de concentrado de bovinos alimentados em grupo
Exemplo: TiO2 para estimar a produção fecal, Óxido Crômico - Cr2O3 para estimar consumo individual de concentrado e FDAi para estimar o consumo de volumoso
4 kg de concentrado/dia, com MS = 90%
TiO2 fornecido= 10g/dia
Concentração de TiO2 na MS Fecal= 0,222%
Produção de MS fecal = 10/2,222 = 4,5 kg
[indicador] = na matéria seca do concentrado
% de Cr concentrado = 0,16%
Uso de indicadores para estimar o consumo individual de concentrado de bovinos alimentados em grupo
Exemplo: TiO2 para estimar a produção fecal, Óxido Crômico - Cr2O3 para estimar consumo individual de concentrado e FDAi para estimar o consumo de volumoso
TiO2 fornecido= 10g/dia
Concentração de TiO2 na MS Fecal= 0,222%
Produção de MS fecal = 10/2,222 = 4,5 kg
% de Cr na MS do concentrado = 0,16%
[Cr] fecal = 0,1289%
Consumo de MS concentrado = 
Excreção de Cromo/Conc. de cromo na MS do concentrado:
= 4,5 * 0,1289/ 0,16= 3,63 kg de MS concentrado
Uso de indicadores para estimar o consumo individual de concentrado de bovinos alimentados em grupo
 
[FDAi] concentrado = 0,5%
[FDAi] silagem de milho = 14%
[FDAi] fezes = 30%
Consumo de ind. Interno = excreção de ind. Interno
CMSsm* Ind int.+ CMS conc * Ind. Int.= MS fecal* Ind. Int.
Consumo individual de Silagem de milho?
CMS Silagem= [4,5 * 0,3 – (3,63 * 0,005)]/ 0,14= 9,5 kg
Sistemas eletrônicos
Fatores que afetam a digestibilidade
Composição do alimento 
Preparo do alimento
Nível de consumo
Avaliação Protéica dos Alimentos
PBD  Proteína Bruta Digestível
Usada antigamente, já abandonado
Digestibilidade da uréia » 100%
VB  N ing – Nf – N urina x 100 N retido aparente
		 Ning – Nf N abs
	VBverdadeiro = N ing – (Nf – NMF) – (NU – Nue) x 100
			 Ning – (Nf – NMF)
Problemas de Ruminantes  Composição da proteína da dieta é alterada pelos microrganismos do rúmen
DZO/UFV
*
Proteína Degradada no Rúmen: PDR
Proteína Não Degradada no Rúmen : PNDR
	NDR = N ing – (Nt abomaso – N microbiano) x 100
				N ing
Exemplo:
	N ing = 100g 
	Nt abomaso = 100g
	N microbiano = 60g
	Dg = 100 – (100 – 60) x 100 = 60%
 	100
	PNDR = 100 – PDR  100 – 60 = 40%
DZO/UFV
*
Obtenção da degradabilidade usando o método “in situ” - Sacos de náilon
Amostra + saco de náilon  Vários tempos de incubação
Exemplo : 3, 6, 12, 24, 48
dg potencial = a + b (1 – e – kd.t)
Tempo
Degradação
b
a
a = Fração solúvel em H2O
b = Fração insolúvel em H2O,
 potencialmente degradável
kd = Taxa de digestão da fração b
t = Tempo de incubação
dg = degradabilidade potencial
DZO/UFV
*
Degradabilidade é a conversão da proteína bruta até amônia
Número de repetições = 3 animais
Degradabilidade real ou efetiva= PDR
		 bkd
		 kd + Kp
	Onde k = Taxa de passagem pelo rúmen
	k = 2% animais em manutenção
	k = 5% ganho de peso e P leite < 15 kg
	k = 8% P leite > 15 kg
PDR = a +
Ørskov & McDonald (1979) Y = a + b × (1-e (–kd × t))
Mertens & Loften (1980): Y = b*e(–Kd*(t-L)) + i
DZO/UFV
*
Exemplo  Alimento X : PB = 50 a = 30 b = 68 kd = 0,02
	
0,494% x 50 = 24,7% PDR na base da MS e 
 25,3% PNDR na base da MS
Degradabilidade efetiva depende da taxa de passagem
 64 49,4 43,6
dge = kp = 2% kp = 5% kp = 8%
 
PDR = 30 + {(68 x 0,02) /( 0,02+ 0,05)} 49,4% para Kp = 5% 
DZO/UFV
*
Proteína Metabolizável
Conceito: Proteína digerida ou aminoácidos absorvidos no intestino delgado
Proteína metabolizável: Proteína microbiana (digestível) + Proteína não degradada no rúmen digestível
Sistemas atuais do AFRC (1993), NRC (1996,2001 e 2016), Cornell, e BR-CORTE (2010 e 2016) usam PMet
 Para isto há necessidade do conhecimento
 Proteína microbiana sintetizada
 Escape da proteína dietética
 Importância do conhecimento:
 Eficiência microbiana
 Degradabilidade da proteína da ração
 350 kg de PV
1kg/dia 
 PMet=577g/dia
Consumo de MS = 7kg/dia 
NDT = 4,9 kg/dia
PNDR e PB?
PMet = PB mic dig + PNDR dig.
Proteína bruta microbiana= 0.087 NDTing (4900) + 42.73 (NRC,2016)=469,03 PVmic = 469,03 x 0,8 = 375,22
PV mic dig = 375,22 x 0,8 = 300,18
577 = 300,18 + PNDR dig
 PNDR dig = 577 – 300,18 = 276,82
 PNDR = (276,82)/0,7 = 398,83
 0,7= Relação V:C=50%, sendo dig intestino delgado da PNDR do conc=80% e do volumoso=60%
Então, as exigências de PNDR = 398,83 
PDR = PBmic = 469,03
Exigência total de PB = 867,86g de PB
%PB =((867,86)/7) x 100 = 12,40% na MS total
NRCNRC (2016)
*
 350 kg de PV
GMD = 1kg/dia 
 Pmet = 623,4g/dia
CMS = 7,65 kg/dia
NDT = 4,8 kg/dia
PNDR? CPB= 895,9g
PMet = PB mic dig + PNDR dig.
(BR-CORTE,2016)
PBmic = - 53,07 + 304,9 × CPB + 90,8 × CNDT – 3,13 × CNDT2, sendo PBmic em g/dia, CNDT e CPB em kg/dia=Pbmic= 583,8g:. PVmic = 583,8 x 0,8 = 467,04
PV mic dig = 467,04 x 0,8 = 373,63
623,4 = 373,63+ PNDR dig
 PNDR dig = 623,4 – 373,63 = 249,76
 PNDR = (249,76)/0,8 = 312,2
 
Então, as exigências de PNDR = 312,2 
PDR = PBmic = 583,8
Exigência total de PB = 895,9g de PB
%PB =((895,9)/7,65) x 100 = 11,71% na MS total
PB
PDR, PNDR – ( FRAÇÕES a, b, e Kd)
NIDA e NIDN
NNP
EFICIÊNCIA MICROBIANA (PVmic DIGESTÍVEL) 
PROTEÍNA - QUAIS SÃO AS ANÁLISES NECESSÁRIAS
	Exigência de Proteína Metabolizável
NRC (1996): Bovinos de 350 kg de PV ( 300 a 400kg) ganhando 1kg/dia necessitam de (274 + 303 = 577) 577g/dia. Considerando um consumo de MS = 7kg/dia e um consumo de NDT = 4,9 kg/dia. Calcule as quantidades de PDR, PNDR e PB que deverão ser fornecidas diariamente na ração. 
Considere que a síntese microbiana = 130g PB mic/kg NDT ( NRC,2000).
 
Pmet = PB mic dig + PNDR dig.
 350 kg de PV
1kg/dia 
 PMet=577g/dia
Consumo de MS = 7kg/dia 
NDT = 4,9 kg/dia
PNDR e PB?
 130g PB mic/kg NDT.
PMet = PB mic dig + PNDR dig.
PBmic = 130 x 4,9 = 637
PVmic = 637 x 0,8 = 509,6
PV mic dig = 509,6 x 0,8 = 407,68
577 = 407,68 + PNDR dig
 PNDR dig = 577 – 407,68 = 169,32
 PNDR = 169,32 = 211,65
 0,8
Então, as exigências de PNDR = 211,65 
PDR = PBmic = 637 = 637 
Exigência total = 848,65g de PB
%PB =((848,65)/7) x 100 = 12,12% na MS total
DZO/UFV
*
Avaliação Energética dos Alimentos
CHO’s = 4,15 kcal/g
Proteína = 5,65 kcal/g
Gorduras = 9,40 kcal/g
EB Þ Quantidade de energia química presente no alimento Þ Bomba calorimétrica
Cal = 1g H2O 14,5  15,5 ºC
Kcal ; Mcal
1 cal (17ºC) = 4,184 Joules
Joules ; KJ ; MJ
		Item
		EB (Mcal/ kg MS)
		Milho
		4,41
		Farelo de soja
		4,69
		Sementes oleaginosas
		9,32
		Palha de aveia
		4,51
		Amido
		4,23
		Celulose
		4,23
 EL = E metab. – IC ( Incremento calórico)
E Digestível = EB alim. – EB fezes
E Metab.= ED – E urina – E metano
DZO/UFV
*
Avaliação Energética dos Alimentos
Cangas para medir metano, cortesia da UNESP-Jab.
DZO/UFV
*
Avaliação Energética dos Alimentos
Uso - da respirometria para medir metano (UFMG)
Medição de Metano
Greenfeed System
DZO/UFV
*
Cálculo de Energia Metabolizável – Ovinos
Metano: Perdas de energia que representam de 5 a 8% da energia bruta ingerida
		Energia (Mcal/kg MS)
		Feno
		Palha
		Ingerida
		4,333
		4,345
		Fezes
		2,033
		2,676
		Urina
		0,196
		0,042
		Metano
		0,208
		0,229
		EM
		1,896
		1,398
DZO/UFV
*
 
EB
EB fecal
E Digestível
E Urina
E Metano
E Metabolizável
Inc. Calórico
 E Lm E Lp 
 Metabolismo basal
 Atividades Voluntárias
 Manutenção da temperatura corporal
DZO/UFV
*
Incremento Calórico
Calor do metabolismo de nutrientes
	(Glicose – 38 ATP = Restante é perdido) Þ 38 x 7,3 = 277,4
1 mol de glicose = 686 kcal Þ (277,4 / 686) x 100% » 41%
Síntese protéica Þ 2,5 MJ/kg de proteína sintetizada
Mastigação – Ruminação
Calor de fermentação
	
Eficiência de utilização de energia metabolizável para mantença, ganho de peso, etc.
	EM x K = EL
Como medir PC ? 
Técnica do abate comparativo
Técnica Respirométrica
BR-CORTE (2016)
PC = 0,0749 × e4,1986 × CEM
ESTUDO DO METABOLISMO ENERGÉTICO
CALORIMETRIA INDIRETA
Trocas gasosas associadas à oxidação dos substratos energéticos.
NÃO É NECESSÁRIO O ABATE DOS ANIMAIS
Brouwer (1965):
PC (kJ) = 16.18 O2 + 5.02 CO2 – 2.17 CH4 – 5.99 Nur
 PRODUÇÃO DE CALOR
 
DZO/UFV
*
Relações entre NDT, ED, EM (MOD, MSD)
NDT = PBD + FBD + ENND + 2,25 EED
	CHO’s = 4,15 x 98% = 4 kcal/g
	Lipídeos = 9,40 x 95% = 9 kcal/g
	Proteína (5,65 – 1,25) x 92% = 4 kcal/g
= 2,25
9
4
Exigências Nutricionais:
ELm = 5,55 Mcal/dia
ELg = 3,68 Mcal/dia
Quais as exigências de NDT?
Km = 0,65
Kg = 0,40
EMm = 5,55/0,65 = 8,53 Mcal	
EMg = 3,68/0,40 = 9,2 Mcal
	 					
Exigências Totais de EM = 17,73 Mcal
ED x 0,82 = EM
ED = EM
	 0,82
ED = 17,73 = 21,62 Mcal/dia
 0,82
 1kg NDT ________ 4,409 Mcal ED
 X _________ 21,62
X = 21,62 = 4,9 kg/dia
				 4,409
Quais as análises de carboidratos (ENERGIA) são necessárias
FDNcp
FDA
LIGNINA,;; A
Amido/Pectina
Equações descritas por Detmann et al. (2007))
FDN
1- Voluntário- Digestibilidade da FDN GCorte = DFDN
= 0,835*(FDNcp – L)*[1-(L/FDNcp) 0,85]
2-Voluntário Digestibilidade da FDN GLeite = DFDN
= 0,67*(FDNcp – L)*[1-(L/FDNcp) 0,85]
3- Mantença Digestibilidade da FDN GCorte = DFDN
= 0,879*(FDNcp – L)*[1-(L/FDNcp) 0,85]
4- Mantença Digestibilidade da FDN GLeite = DFDN
= 0,705*(FDNcp – L)*[1-(L/FDNcp) 0,85]
Se FDNcp= 51,77 e L=4,97:
FDNcpD- NRC(2001)= 0,75 (51,77-4,97)(1- (4,97/51,77)0,667=27,75;
FDNcpD- Detmann GL Vol= = 0,67*(FDNcp – L)*[1-(L/FDNcp) 0,85]
FDNcpD= 0,67 (51,77-4,97)* (1-4,97/51,77)0,85=
FDND= 27,08
1- Voluntário- Digestibilidade aparente da PB GCorte = DPB= 0,7845*PB- 1,61
2-Voluntário Digestibilidade aparente da PB GLeite = DPB= 0,7845*PB- 0,97
3- Mantença Digestibilidade aparente da PB GCorte= DPB= 0,7845*PB- 1,17
4- Mantença Digestibilidade aparente da PB GLeite = DPB= 0,7845*PB- 0,43
Detmann et al. (2006) Rev. Bras. Zoot. v.35.n.5 :2101-2109
1- Voluntário- Digestibilidade aparente do EE GCorte = DEE= 0,8596*EE- 0,18
2-Voluntário Digestibilidade aparente do EE GLeite = DEE= 0,8596*EE- 0,21
3- Mantença Digestibilidade aparente do EE GCorte = DEE= 0,8596*EE- 0,09
4- Mantença Digestibilidade aparente do EE GLeite = DEE= 0,8596*EE- 0,10
Detmann et al. (2006) Rev. Bras. Zoot. v.35.n.4 :1478
1- Voluntário- Digestibilidade aparente dos Carboidratos não-fibrosos CNF GCorte = DCNF= 0,9507*CNF- 5,11
2-Voluntário - Digestibilidade aparente dos Carboidratos não-fibrosos CNF GLeite = DCNF= 0,9507*CNF- 5,72
3- Mantença - Digestibilidade aparente dos Carboidratos não-fibrosos CNF GCorte = DCNF= 0,9507*CNF- 3,35
4- Mantença- Digestibilidade aparente dos Carboidratos não-fibrosos (CNF) GLeite = DCNF= 0,9507*CNF- 4,05
Detmann et al. (2006) Rev. Bras. Zoot. v.35.n.4 :1479-1486
1- Voluntário- Digestibilidade aparente dos Carboidratos não-fibrosos CNF GCorte = DCNF= 0,9507*CNF- 5,11= 0,9507*26,04 -5,11= 19,65
1- Voluntário- Digestibilidade aparente do EE GCorte = DEE= 0,8596*EE- 0,18
= 0,8596*2,66 -0,18= 2,11
1- Voluntário- Digestibilidade da FDN GCorte = DFDN
= 0,835*(FDNcp – L)*[1-(L/FDNcp) 0,85]= 0,835 (57,6- 5,08) * [ 1- (5,08/57,6) 0,85 = 38,3 
1- Voluntário- Digestibilidade da PB GCorte = DPB= 0,7845*PB- 1,61= 0,7845.6,49 -1,61= 3,48
EXEMPLO- Silagem de sorgo: PB=6,49 ; EE=2,66; FDNcp=57,6 ; CNF=26,04; Lignina = 5,08 
Calcular NDT vol GC Detmann
NDT= 3,48 + 38,3 + 2,11*2,25 +19,65 = 66,2% 
 1- Mantença- Digestibilidade aparente dos Carboidratos não-fibrosos CNF GCorte = DCNF= 0,9507*CNF- 3,35= 0,9507*26,04 -3,35= 21,40
 1- Mantença- Digestibilidade aparente do EE GCorte = DEE= 0,8596*EE- 0,18
 = 0,8596*2,66 -0,09= 2,20
1- Mantença- Digestibilidade da FDN GCorte = DFDN
= 0,879*(FDNcp – L)*[1-(L/FDNcp) 0,85]= 0,879 (57,6- 5,08) * [ 1- (5,08/57,6) 0,85 = 40,3 
1- Mantença- Digestibilidade aparente da PB GCorte = DPB= 0,7845*PB- 1, 17= 0,7845.6,49 -1,17= 3,92
EXEMPLO- Silagem de sorgo: PB=6,49 ; EE=2,66; FDNcp=57,6 ; CNF=26,04; Lignina = 5,08 
Calcular NDT mantença GC Detmann
NDT= 3,92 + 40,3 + 2,2*2,25 +21,40 = 70,57% 
DZO/UFV
*
Ruminantes
Porcentagem de NDT x 4,409 = kcal de energia digestível
 EXEMPLO:
 Se NDT = 50%, então ED = 2,20 kcal/g
 ED x 0,82 = E metabolizável
	 2,2 x 0,82 = 1,8 kcal/g = 1,8 Mcal/kg MS
Relação entre NDT e MSD ou MOD
 55,55 54,6 54,3
	
1. Resumo executivo Safra 2017/18 . Aprodução brasileira de grãos 
está estimada atualmente em 229,53 milhões de toneladas, para a 
safra 2017/18, redução de 3,4% em relação à safra anterior e 1,5% 
superior ao levantamento anterior, resultado, principalmente, do 
ganho de produtividade. 
2. A área plantada está prevista em 61,38 milhões de hectares, ou 
seja, crescimento de 0,8% se comparada à safra 2016/17. 
Algodão: as condições climáticas têm favorecido o 
desenvolvimento da cultura que, a liado ao ganho de área, 
resulta numa produção de 1,86 milhão de toneladas de 
pluma, 21,8% superior à safra passada. 
 
Milho primeira safra: com a proximidade do fim da colheita, 
a produção se confirma na casa dos 25,6 milhões de 
toneladas, 16% inferior à safra passada. Milho segunda 
safra: a redução de 562,6 mil hectares em relação à safra 
passada resulta numa estimativa de produção de 63,02 
milhões de toneladas, retração de 6,5% em relação à safra 
anterior( Primeira safra= 5,06 milhões de hectares e 
Segunda safra= 11,4 milh ões de hectares) 
Soja: o ganho de área e as produtividades próximas dos 
normais na maioria dos estados e já com recorde em toda a 
Região Centro-Oeste têm propor cionado produção de soja 
de 114,96 milhões de toneladas, 0,8% superior à safra 
passada. (35,1 milhões de hectares) 
Conab (V. 5 - SAFRA 2017/18- N. 7 - Sétimo levantamento , 
ABRIL 2018). 
20172018D%20172018D%2017201820172018D%20172018D%20172018
Total Brasil17,595 19,556 11.112,598 12,917 2.54,9986,639217,739 239,889 10.2150,749 181,231 20.266,99058,659
Demais Produtos10,655 10,869 2.011,417 11,786 3.2-761-916121,725 138,203 13.5136,596 167,193 22.4-14,872-28,990
Agronegócio6,940 8,687 25.21,181 1,131 -4.25,7597,55696,014 101,686 5.914,153 14,038 -0.881,86187,648
Participação %39.4 44.4 -9.4 8.8 ---44.1 42.4 -9.4 7.7---
Reprodução permitida desde que citada a fonte
Saldo
DezembroJaneiro - Dezembro
Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDICElaboração: MAPA/SRI/DAC
Exportação (US$ milhões)Importação (US$ milhões)SaldoImportação (US$ milhões)Exportação (US$ milhões)
Item N (%) PB 
Milho 16 6,25 
Ovo 16 6,25 
Carne 16 6,25 
Leite 15,68 6,38 
Soja 17,51 5,71 
 
Item MS 
(%) 
PB EE FDN CNF MO EB (kcal/g 
MS) 
 Percentagem na MS 
Silagem 30 7,0 2,0 58,0 30,0 97 4,3 
Sobras 27 6,7 1,5 63,0 27,8 99 4,1 
Fezes 32 8,1 1,9 55,0 27,8 92,8 4,1 
 
 
Rações Feno (%) Farelo de soja 
(%) 
Ing. MS CDMS 
rações 
A 70 30 1,8 60 
B 40 60 2,2 70 
 
Rações Feno (%) Óleo de Algodão 
(%) 
CDMS 
rações 
A 98 2 60,0 
B 95 5 61,0 
 
Os sub-modelos para estimação das frações 
verdadeiramente digestíveis são: 
 
EEEE
vd
86,0
 (4.9); 
 
CNFCNF
vd
95,0
 (4.10); 
LFDAFDA
FDNcpFFDNpd


197,00065,0
834,0883,038,3)(
2
 (s
XY
 = 3,37; R² = 0,895) (4.13) 
 
FDAFDNcp
DCFDNpd


052,0
012,116,1019,1)(
 
 (s
XY
 = 0,71; R² = 0,998) (4.14) 
 
FAIFDNpd
kpkd
kd
FDN
d


 ][
 (4.17a); 
 
FAIFDNiFDNcp
kpkd
kd
FDN
d


 )]([
 (4.17b); 
CMSkd 00329,0
 (s
XY
 = 0,0106) (4.18); 
 
FDNi
Fkp
287,0
)(
 (s
XY
 = 0,0048) (4.19a); 
)(
287,0
)(
FDNpdFDNcp
Fkp


 (4.19b); 
 
em que: CMS, consumo voluntário de MS 
(g/kg de peso corporal); kp(F), taxa de 
passagem da FDNpd da forragem (h
-1
); e 
FDNi, concentração de FDNi na forragem (% 
da MS). 
8,1)()( FkpCkp
 (4.20); 
em que: CMS, consumo voluntário de MS 
(g/kg de peso corporal); kp(F), taxa de 
passagem da FDNpd da forragem (h
-1
); e 
FDNi, concentração de FDNi na forragem (% 
da MS). 
em que: kp(C), taxa de passagem da FDNpd 
de concentrados (h
-1
). 
CMSkd 00329,0
 (s
XY
 = 0,0106) (4.18); 
 
FDNi
Fkp
287,0
)(
 (s
XY
 = 0,0048) (4.19a); 
)(
287,0
)(
FDNpdFDNcp
Fkp


 (4.19b) 
8,1)()( FkpCkp
 (4.20); 
]}1[{
)(95,0
)1676,18188,0( PIDA
vd
ePIDN
kpkd
kd
PIDNPBPB





 
 (4.27). 
 
pd
PBPCpdvPBCCvd
PBPC
DPBCCDPB 
 
 (4.24a); 
 
)(
)(
PIIDNPIDND
PIDNPBDPB
PBPCpd
vPBCCvd


 
 (4.24b); 
 
em que: PB
vd
, PB verdadeiramente digestível 
(% da MS); D
vPBCC
, coeficiente de 
digestibilidade verdadeiro da PBCC (g/g); 
PBPC
pd
, PB de parede celular potencialmente 
digestível (% da MS); D
PBPCpd
, coeficiente de 
digestibilidade da PBPC potencialmente 
digestível (g/g); e PIIDN, proteína 
indegradável insolúvel em detergente neutro 
(% da MS). 
NDTvd
dvdvd
FMEE
FDNCNFPBNDT

 25,2
 
 (4.28d); 
 
 
em que: NDT, teor dietético de NDT (% da 
MS); PB
ad
, CNF
ad
, EE
ad
, frações 
aparentemente digestíveis de PB, CNF e EE, 
respectivamente (% da MS); PB
vd
, CNF
vd
, 
EE
vd
, frações verdadeiramente digestíveis de 
PB, CNF e EE, respectivamente (% da MS); 
FDN
d
, fração digestível de FDN (% da MS); 
EDvdd
vdvd
FMEEFDN
CNFPBED


094,0042,0
042,0056,0
 
 (4.29); 
 
 
em que: ED, energia digestível (Mcal/kg MS); 
e FM
ED,
 fração metabólica fecal para o cálculo 
de ED (Mcal/kg MS; Tabela 4.1). Os demais 
termos foram previamente definidos. 
303,09455,0  EDEM
 (4.30); 
 
em que: EM, energia metabolizável (Mcal/kg 
MS). 
EXEMPLO DE APLICAÇÃO 
 
Situação Produtiva – Bovinos Nelore em 
crescimento e terminação (confinamento). 
Dieta: relação volumoso:concentrado 50:50 
(base na matéria seca), 12%PB 
Consumo esperado: 25 g MS/kg peso corporal. 
Volumoso: silagem de milho. 
Concentrado: mistura de milho grão (86,43% 
da MS), farelo de soja (10,07% da MS), 
ureia:sulfato de amônia (U:SA; 9:1) (1,5% da 
MS) e mistura mineral (MM; 2,0% da MS). 
 
A.1.Cálculo da fração verdadeiramente 
digestível do EE (Equação 4.9) 
 
%95,243,386,086,0  EEEE
vd
 
 
A.2.Cálculo da fração verdadeiramente 
digestível dos CNF (Equação 4.10) 
 
%45,4795,4995,095,0  CNFCNF
vd
 
 
Exemplo B – Abordagem empírica geral para 
avaliação da energia oriunda da FDN e PB 
 
B.1.Cálculo da fração digestível da FDN 
(Equações 4.13, 4.14, 4.17, 4.18, 4.19b e 4.20) 
 
LFDAFDAFDNcpFFDNpd  197,00065,0834,0883,038,3)(
2
 
97,4197,0)79,23(0065,079,23834,077,51883,038,3)(
2
FFDNpd
 
%95,31)(FFDNpd
 
 
FDAFDNcpDCFDNpd  052,0012,116,1019,1)(
 
99,3052,089,9012,1016,1019,1)( CFDNpd
 
%61,8)(CFDNpd
 
 
0823,02500329,000329,0  CMSkd
 
 
0145,0
)95,3177,51(
287,0
)(
287,0
)(
287,0
)( 




FDNpdFDNcpFFDNi
Fkp
 
 
0261,08,10145,08,1)()( FkpCkp
 
 
D, variável “dummy” associada ao tipo de 
concentrado, sendo D = 1 para concentrados 
contendo fibra de menor degradação potencial 
[farelo, torta e caroço de algodão; farelo e torta 
de girassol; farelo de trigo; e milho 
desintegrado com palha e sabugo (MDPS)] e D 
= 0 para os demais alimentos concentrados. 
%42,3012,1]95,31)
0145,00823,0
0823,0
[()( 

FFDNd
 
 
%34,712,1]64,8)
0261,00823,0
0823,0
[()( 

CFDNd
 
 
%88,1834,75,042,305,0)(5,0)(5,0)(  CFDNdFFDNdDietaFDNd
 
 
B.2.Cálculo da fração verdadeiramente 
digestível da PB (Equações 4.18, 4.19b, 4.20 
e 4.27) 
 
]}1[14,1{
0145,00823,0
0823,0
)14,126,7(95,0)(
)57,01676,18188,0( 


 eFPB
vd
 
)7733,014,1(8502,012,695,0)( FPB
vd
 
%56,675,081,5)( FPB
vd
 
 
]}1[99,0{
0261,00823,0
0823,0
)99,070,16(95,0)(
)44,01676,18188,0( 


 eCPB
vd
 
)7362,099,0(7592,071,1595,0)( CPB
vd
 
%47,1555,092,14)( CPB
vd
 
 
%02,1147,155,056,65,0)(5,0)(5,0)(  CPBFPBdietaPB
vdvdvd
 
 
B.3.Cálculo do NDT (Equação 4.28d; Tabela 
4.1) 
 
NDTvddvdvd
FMEEFDNCNFPBNDT  25,2
 
13,795,225,288,1845,4702,11 NDT
 
%86,7613,799,83 NDT
 
 
B.4.Cálculo da ED (Equação 4.29; Tabela 
4.1) 
 
EDvddvdvd
FMEEFDNCNFPBED  094,0042,0042,0056,0
 
MS Mcal/kg 3,358322,095,2094,088,18042,045,47042,002,11056,0 ED
 
 
B.5.Cálculo da EM (Equação 4.30) 
 
303,09455,0  EDEM
 
MS Mcal/kg 2,872303,0358,39455,0 EM
 
Item EB (Mcal/ kg MS) 
Milho 4,41 
Farelo de soja 4,69 
Sementes oleaginosas 9,32 
Palha de aveia 4,51 
Amido 4,23 
Celulose 4,23 
 
Energia (Mcal/kg MS) Feno Palha 
Ingerida 4,333 4,345 
Fezes 2,033 2,676 
Urina 0,196 0,042 
Metano 0,208 0,229 
EM 1,896 1,398

Continue navegando