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INSTRUMENTAIS EM PERIO - ALUNOS

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INSTRUMENTAIS 
EM 
PERIODONTIA
Profa: Priscila Oliveira
Características Gerais dos Instrumentos 
Periodontais
Possuem 3 partes básicas: cabo, haste e lâmina ou extremidade ativa.
CABO
- Pode apresentar variações no tamanho, forma e textura
- Pode ser de aço inox, alumínio, latão oco ou silicone.
- Deve ter largura que possibilite uma empunhadura confortável ao operador.
- A textura pode ser lisa ou estriada.
- Pode ser oco ou maciço.
HASTE
- É sempre mais fina que o cabo
- Está localizada entre o cabo e a extremidade ativa
- Haste curta: dentes anteriores ou áreas sem muita profundidade ou recessão
- Haste longa: Áreas com recessão ou bolsa
- O ângulo da haste pode variar a depender da região a ser instrumentada 
EXTREMIDADE ATIVA
- Parte ativa do instrumento.
- Seu desenho indica o emprego e a classificação do instrumento.
- Se há apenas 1 extremidade ativa = Instrumento de ponta simples
- Se há 2 extremidades ativas = Instrumento de ponta dupla
TIPOS DE INSTRUMENTOS
- Sondas Periodontais
- Exploradores
- Curetas
- Foices
- Enxadas
- Limas
- Cinzéis
instrumentos de averiguação
utilizadas para raspagem e alisamento radicular
indicados para remoção de grandes depósitos de cálculo
SONDA 
PERIODONTAL
Indicada para sondar bolsas 
periodontais
Pode ter marcações variadas
Importante para o diagnóstico 
da doença periodontal
SONDAS PERIODONTAIS
OMS
CAROLINA 
DO NORTE
WILLIANS
NABERS
SONDA OMS
- Apresenta no ápice de sua parte ativa uma
esfera de 0,5 mm de diâmetro.
- Útil na realização de levantamentos
epidemiológicos.
SONDA NABERS
- Utilizada para sondagem das regiões de 
furca.
- Extremidade ativa curta.
- Ponta arredondada.
SONDA WILLIANS
• Tem a finalidade de facilitar a visualização da 
profundidade da bolsa, da perda de inserção e 
de retrações
Sonda Milimetrada Willians
Possuem duas pontas rombas arredondadas, calibradas
em milímetros (marcações),com a finalidade de facilitar a
visualização da profundidade da bolsa, da perda de
inserção e de retrações.
CAROLINA DO NORTE
Mesma função da sonda de Willian, mudando somente
as marcações
Fatores que 
influenciam a 
profundidade 
de sondagem
Características físicas
Pressão exercida pelo examinador
Estado inflamatório do tecido gengival
Profundidade da bolsa periodontal
Ângulo de inserção da sonda
Depósitos e irregularidades na superfície radicular
Como sondar ?
• Empunhadura da sonda= Caneta modificada (A 
polpa do dedo médio deve estar contra a haste do 
instrumento)
• Obtenção do ponto de apoio intra-oral: 
- Essencial para estabilizar o instrumento
- Deve estar localizado o mais próximo possível da 
área de trabalho
- Utilizar a polpa do dedo anular apoiada sobre 
alguma superfície dentária (a depender da região)
Curetas periodontais
• São instrumentos usados na 
raspagem supra gengival, sub 
gengival, e no alisamento 
radicular.
• Basicamente existem 2 variações 
de curetas:
- Universais; 
- Específicas (ex.:Gracey)
Curetas universais
1 - A sua utilização é universal, ou seja, em qualquer 
região das arcadas dentárias; 
2 - Sua angulação é de 80 a 90°; 
3 - A lâmina é curva em um único plano. 
• Tipos:
- Cureta de MacCall (Anterior: 13-14; Posterior: 17-
18)
Curetas 
universais
• Técnica:
- Parte terminal da haste deve 
estar paralela ou ligeiramente 
inclinada em relação ao longo 
eixo do dente.
Curetas específicas
• Possuem características especiais que permitem
acesso máximo a uma área em particular.
• Somente um ângulo de corte é utilizado.
• Somente as faces laterais curvas e o dorso entram
em contato com o epitélio gengival. Isso evita
dilaceração dos tecidos moles.
Curetas específicas
• Técnica:
- Para a obtenção do ângulo de corte é 
necessário que a porção terminal da 
haste esteja paralela à superfície dental.
- ANGULAÇÃO DA LÂMINA: 60 a 70°
(resulta em 1 ângulo de corte apenas)
Curetas Gracey
1- São específicas para determinadas áreas; 
2- A lâmina apresenta ângulo de 60 – 70° com a 
parte inferior e lateral da haste (eficiência para 
raspagem com movimento de tração); 
3- Somente um ângulo de corte em cada lâmina é 
utilizado; 
4- A lamina é curva em dois planos. 
Indicação: RAR supra e 
subgengival, inclusive em 
bifurcações
Tipos: Gracey; Gracey Mini-Five; 
Gracey After-Five
Curetas Gracey
Curetas Mini -Five:
Iguais às curetas After-Five, 
mas 50%menores.
1- Gracey padrão
2- Mini-Five
Curetas After- Five: 
A haste é 3 a 5 mm maior em 
relação às curetas de Gracey 
padrão.
1- Gracey padrão
2- After-Five
1
2
1
2
Curetas Gracey
• No jogo original, existem 7 instrumentos de pontas 
duplas, com numeração que vai de 1/2 até 13/14 e a 
seguinte indicação: 
½, ¾, 5/6 : dentes anteriores (todas as faces) 
7/8 e 9/10: dentes posteriores – faces vestibular e 
lingual 
11/12: dentes posteriores – faces mesiais 
13/14: dentes posteriores – faces distais
Divisão sextantes
Sextante 1:
18-14
Sextante 2:
13-23
Sextante 3:
24-28
Sextante 4:
38-34
Sextante 5:
33-43
Sextante 6:
44-48
Comparação entre Curetas de Gracey e Universal
Curetas de Gracey Curetas Universais
Áreas de Utilização Faces e áreas específicas
1 cureta para todas as 
áreas/faces
Ângulação da Lâmina
Face coronária forma 60°-
70° com a parte inferior da
haste
Face coronária forma 90°
com a parte inferior da
haste
Emprego dos âng. corte Só 1 ângulo de corte Ambos ângulos
Curvatura dos âng. corte Lâmina curva em 2 planos Lâmina curva em 1 plano
Foice
- Remoção de grandes massas de cálculo
- Áreas interproximais
- Raspagem SUPRAGENGIVAL
Enxada
• Indicação:
- Remoção de grandes massas de 
cálculo SUPRA e subgengival, 
em áreas de fácil acesso
- Faces livres e faces proximais 
adjacentes às áreas 
desdentadas
- Anterior e posterior
Limas
• Faces livres e proximais
• Anterior e posterior
• Remoção de grandes 
massas de cálculo 
supragengivais ou 
subgengivais de fácil 
acesso
• Movimento: Tração
LIMAS
Instrumentos 
ultrassônicos
• Podem ser utilizados para raspagem 
subgengival e remoção de manchas (ex.: 
nicotina).
• Atuam por vibração.
• Deve-se realizar movimentos verticais, 
curtos e lentos, passando a face lateral 
da extremidade ativa sobre o cálculo 
dental.
• Não se deve aplicar excesso de pressão, 
pois quem remove o cálculo é a vibração 
do instrumento.
Ultrassom: 
Contra-
indicações
• Pacientes com marcapasso
• Pacientes com doenças infecciosas
• Pacientes com doenças pulmonares crônicas
• Restaurações de porcelana
• Superfícies de implantes
TECNICAS DE RAR
"A mais importante medida no tratamento da 
infamação das gengivas, é a remoção dos depósitos 
nos dentes, e, então, despertar na mente dos 
pacientes a determinação de mantê-los limpos no 
futuro. A remoção dos cálculos de tal maneira a 
assegurar o sucesso é uma das mais difíceis 
operações da cirurgia dental.” 
G. V. BLACK - 1886
RASPAGEM DENTAL
"É o processo clínico através do qual se elimina todo o calculo da 
superfície do dente a partir do epitélio juncional.” PATTISON & 
PATTISON - 1988
RASPAGEM SUB-GENGIVAL
É a remoção do calculo abaixo da margem gengival.
SUPRA-GENGIVAL
É a remoção do calculo acima da margem gengiva.
ALISAMENTO OU APLAINAMENTO RADICULAR
É o processo pelo qual o calculo residual e porções de cemento ou 
dentina são removidos, proporcionando uma superfície lisa, resistente 
e limpa. 
RAR- Técnica:
1- Cureta 
empunhada em 
forma de caneta 
modificada
Empunhadura do instrumento
CANETA CANETA MODIFICADA 
RAR- Técnica:
2- Estabelecer ponto de apoio 
(usar dedo médio e anular)
RAR- Técnica:
3- Escolher a extremidade ativa
4- A lâmina é suavemente adaptada contra 
o dente
5- A lâmina é introduzida próxima ao 
epitélio juncional
Movimentos na RAR
• Firmes, curtos, tração
• Rotação de 
mão/punho/antebraço
• Apoio sobre o dedo médio e/ou 
anular, localizado próximo à área 
de trabalho
• Pressão lateral firme= raspagem
• Pressão lateral suave=aplainamento ou exploração da 
superfície dental
Movimentos na raspagem
Seleção para o Dedo 
de Apoio
• Deve permitir o movimento punho-antebraço
• Deve permitir uma correta angulação do 
instrumento
• Deve estar próximo à área de trabalho
Seleção para o Dedo de Apoio
1- Dedos no interior 
da cavidade oral e 
próximos à área 
de trabalho
2- Ponto de apoio cruzado 
(dedos posicionados no 
quadrante oposto ao de 
trabalho, na mesma arcada)
3- Ponto de apoio 
no arco 
antagonista
Seleção para o Dedo de Apoio
4- Apoio sobre dedo 5- Apoio extra-oral
RAR- Requisitos básicos
• Acessibilidade (Posição do paciente e operador)
• Visibilidade, iluminação e afastamento
• Condições dos instrumentos (afiação)
• Manutenção do campo limpo
• Pressão lateral (determinada pelo polegar ou dedo médio, podendo ser 
complementada pelo indicador)
• Apoio dos dedos
• O ângulo de corte deve ser posicionado em posição apical ao cálculo
• O sangue e os resíduos de cálculo devem ser removidos da área, com o 
auxílio de gazes, aspiradores ou lavagem com soro fisiológico
QUADRO DE RASPAGEM PERIODONTIA
SEXTANTE CURETA VISÃO APOIO CABEÇA PACIENTE OPERADOR
Sex 1 (vestibular)
Sex 1 (palatina)
7/8; 11/12; 13/14
7/8; 11/12; 13/14
Direta 
Direta
IO ou EO Voltada para o lado 
oposto
09 hrs
09hrs
Sex 2 (vestibular)
Sex 2 (palatina)
5/6
5/6
Direta/ Indireta
Indireta
IO convencional Para o operador
Para frente
9 ou 11hrs
9 ou 11 hrs
Sex 3 (vestibular)
Sex 3 (palatina)
7/8; 11/12; 13/14
7/8; 11/12; 13/14
Direta
Direta/ Indireta
IO conv/ IO 
antagonista/ EO
Para o operador
Lado oposto
8 ou 9 hrs
8 ou 9 hrs
Sex 4 (vestibular)
Sex 4 (lingual)
7/8; 11/12; 13/14
7/8; 11/12; 13/14
Direta
Direta
IO convencional
IO convencional
Rotação para operador
Lado oposto
9 hrs
9 hrs
Sex 5 ( vestibular)
Sex 5 (lingual)
5/6
5/6
Direta
Direta
IO convencional
IO convencional
Rotação para operador
Para baixo
11 hrs
11 hrs
Sex 6 (vestibular)
Sex 6 (lingual)
7/8; 11/12; 13/14
7/8; 11/12; 13/14
Direta/ Indireta
Direta/ Indireta
IO convencional
IO convencional
Rotação lado oposto 
e para baixo
8 hrs
IMPORTANTE
• A formação de um novo epitélio do sulco demora de 1 a 2 semanas 
após a RAR.
• Até 2 semanas após a raspagem pode acontecer sangramento 
gengival (pois ainda não houve reparação total do tecido).
• Se o sangramento persistir após 2 semanas, indica que o processo 
inflamatório não foi resolvido (devido a cálculo residual e/ou 
deficiência no controle de placa).
AFIAÇÃO
Afiação
• Desgaste de uma ou mais face da ponta ativa do instrumento, 
devolvendo-lhe a anatomia de origem do instrumento
Por que afiar?
Durante a raspagem e o alisamento
radicular, os instrumentos periodontais
vão perdendo a sua capacidade de corte,
tornando-se menos eficientes na
remoção do biofilme.
http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2012/08/imagem_02.jpg
A perda de corte do instrumento leva a uma
diminuição da sensibilidade tátil do operador, impõe
um aumento na pressão de raspagem, podendo
desencadear fadiga muscular, aumento do tempo de
trabalho e desconforto para o paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Periodontia Clínica, Carranza 10ª Ed.
PATTISON e PATTISON. Instrumentação em Periodontia. Orientação clínica. Panamericana. São Paulo, 
1988 
Lindhe J. Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral, 5ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2010.

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