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Sinais vitais no paciente odontopedíatrico e avaliação de hemograma

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Sinais vitais no paciente odontopedíatrico e avaliação de hemograma
— Sinais vitais:
· Temperatura: a determinação desta deve ser realizada por três minutos na região axilar e considera-se febre quando o valor está acima de 37,1°C.
· Causas de febre: infecções virais ou bacterianas, traumatismos, processos inflamatórios e neoplasias.
· Frequência respiratória: a criança deve estar tranquila durante o exame. Observa-se o número de incursões respiratórias por um minuto.
	Idade
	Respirações por minuto
	Recém-nascido
	30-50
	1-6 meses
	20-30
	6 meses-2 anos
	20-30
	Adolescentes
	12-20
· Taquipneia: é a respiração acelerada. Pode ser causada por obstrução das vidas áereas, sepse, broncopneumonia, edema pulmonar, hipertensão pulmonar, choque, alterações no sistema nervoso, etc.
· Bradipneia: é a respiração lenta anormal. Pode ser causada por doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOCs), alterações no sistema nervoso, pneumonia, etc.
· Dispneia: é a dificuldade de respirar ou a “falta de ar”. Pode ocorrer por escassez de oxigênio do ar ambiente, obstrução das vias aéreas, dificuldades da difusão do oxigênio das vias aéreas para o sangue, diminuição da capacidade do sangue de transportar oxigênio ou diminuição da circulação do sangue.
· Frequência cardíaca (FC): É o número de batimentos de uma artéria por minuto, que corresponde ao número de contrações do músculo cardíaco. Deve ser avaliada por um período de um minuto. Em lactentes e escolares, coloca-se o estetoscópio entre o mamilo esquerdo e o externo.
	Idade
	Frequência cardíaca por minuto
	Neonato-3 meses
	>80 bpm-200 bpm
	3 meses-2 anos
	100 bpm-190 bpm
	2 anos-5 anos
	80 bpm-140 bpm
	>5 anos-10 anos
	60 bpm-120 bpm
	>10 anos
	60 bpm-100 bpm
· Arritmia sinusal: variações normais na frequência cardíaca.
· Bradicardia: é a diminuição na frequência cardíaca. 
· Taquicardia: é a aceleração na frequência cardíaca
— Hemograma:
· Em grande parte das vezes, na odontopediatria, o exame clínico é soberano para se fecharem diagnósticos.
· Geralmente, a primeira opção de exame laboratorial é representada pelo hemograma. Este abrange a contagem e análise morfológica de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas.
· Sendo assim, o hemograma é indicado para Odontopediatria para ajudar no fechamento hipotético do diagnóstico da criança. Serve, principalmente, para se investigar alterações leucopênicas e do aparelho hematopoiético.
· O hemograma avalia: anemias, leucemias, plaquetopenias, processos inflamatórios, infecções bacterianas e virais.
· O hemograma divide-se em três partes: série vermelha, série branca e plaquetas.
· Série vermelha: avalia e fornece dados referentes às hemácias, concentração de hemoglobina (que constituem as hemácias) e hematócrito.
a) Eritrócitos: corresponde ao número de hemácias (glóbulos vermelhos) por milímetro cúbico. Auxilia no diagnóstico de policitemia e eritropenia.
b) Hematócrito (Htc): é a porcentagem de eritrócitos no sangue. Auxilia no diagnóstico da condição anêmica. 
c) Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM): média da concentração de hemoglobina em cada eritrócito.
d) Volume Corpuscular Médio (VCM): volume médio de cada eritrócito. Quando acima da referência, é macrocítica, quando menor, é microcítica. Essas alterações estão relacionadas com o tipo de anemia.
· Anemia: comprometimento do transporte de oxigênio e dióxido de carbono por número inadequado de eritrócitos, deficiência de hemoglobina entre os eritrócitos ou a combinação de ambos.
· As características clínicas comuns da anemia sintomática: palidez, fraqueza, fadiga após exercício mínimo e glossite atrófica.
· As anemias mais conhecidas são a ferropriva, a hemolítica e a por deficiência de vitamina B12 e de ácido fólico.
· Índices hematimétricos: classificam em anemia hipocrômica microcítica (índices diminuídos), anemia normocítica normocrômica (VCM, HCM e CHCM normais) e anemia normocrômica macrocítica (VCM aumentado, HCM e CHCM normais).
· Série branca: versa sobre a quantidade e qualidade de glóbulos brancos (totais e específicos).
a) Leucócitos: caracteriza se há chance de haver leucocitose (número aumentado de leucócitos — infecção, inflamação e leucemia) ou leucopenia. São os neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos.
· Alterações quantitativas dos leucócitos: neutrofilia, neutropenia, desvio à esquerda, eosinofilia, eosinopenia, monocitose, monocitopenia, linfocitose, linfocitose atípica e linfopenia.
· Plaquetas: apresenta a quantidade de plaquetas (trombócitos) na amostra. Identifica se há plaquetopenia (trombocitopenia) e plaquetose (trombocitose).

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