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Unidade 3
Apêndice
2 - U3 / Sistema educacional inclusivo: avanços e desafos
Apêndice
Gabaritos comentados com resposta-padrão
Unidade 3
Sistema educacional inclusivo: avanços e desafios
Gabarito 1. Faça valer a pena - Seção 3.1
1. Alternativa B.
Resposta Comentada:
O Programa Escola Acessível objetiva a realização de adequações arquitetônicas e de 
sanitários, rampas, sinalização, mobiliários e outras questões relacionadas ao ambien-
te físico da escola. Portanto, não contempla a contratação de auxiliares de educação 
nem aumento de salário de educadores. Não podemos dizer se os recursos são suf-
cientes ou não, pois essa informação não está disponível na reportagem. O programa 
não se destina à reabilitação e terapias. Quando menciona a cadeira de rodas, refe-
re-se a equipamentos para serem usados pelos alunos na escola. Portanto, podemos 
concluir que a alternativa correta é a que afrma que o Programa Escola Acessível é 
uma ação inclusiva, pois fnancia a adequação do espaço escolar para receber todos 
os alunos e alunas.
 
2. Alternativa A.
Resposta Comentada:
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
(2008) se refere à escolarização e não às terapias complementares. A educação formal 
não tem obrigação de oferecer esse tipo de atendimento, que é do campo da saúde. 
A Política recomenda em relação à atuação da educação especial, que direcione “suas 
ações para o atendimento às especifcidades desses estudantes no processo educacio-
nal e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta a organização de redes 
de apoio, a formação continuada, a identifcação de recursos, serviços e o desenvol-
vimento de práticas colaborativas” (BRASIL, 2008, [s.p.]). A política é clara quanto 
à necessidade de formação docente, tanto para o professor da sala comum, quanto 
para os que realizam o Atendimento Educacional Especializado. Em relação ao tipo 
de atividade desenvolvida, a política afrma que “as atividades desenvolvidas no aten-
dimento educacional especializado se diferenciam daquelas realizadas na sala de aula 
comum, não sendo substitutivas à escolarização” (BRASIL, 2008, [s.p.]). Portanto, 
atendimento educacional especializado e aulas de reforço são diferentes ofertas edu-
cacionais e não devem ser confundidos. A APAE não é substitutiva à escola comum, 
de acordo com a lei. Na reportagem, vemos que a aluna frequenta a APAE para ativi-
dades complementares à escola comum, portanto, dentro do que preconiza a Política 
U3 / Sistema educacional inclusivo: avanços e desafos - 3
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008). Assim, 
a alternativa correta é aquela que aponta a situação irregular de escolas particulares 
que recusam a matrícula de alunos com defciência ou fazem exigências ilegais para 
aceitá-los.
3. Alternativa D.
Resposta Comentada:
O item III refere-se aos dados de aumento da matrícula entre 2000 e 2010 e não à 
população brasileira público-alvo da educação especial como um todo – portanto, 
esse item está errado. Em relação a essa população, observamos no gráfco que, em 
2022, pelas projeções do crescimento atual, atingirá 66% do público-alvo da educação 
especial – faltando, dessa forma, atingir 34% dessa população. Assim, o item I está 
correto. O item II reafrma a informação baseada na projeção da população total do 
IBGE, segundo a qual 22% do público-alvo da educação especial estava matriculada 
na educação básica em 2010. Trata-se, portanto, de uma afrmativa correta.
Gabarito 2. Faça valer a pena - Seção 3.2
1. Alternativa D.
Resposta Comentada:
A partir da leitura do texto, não se pode concluir que “as salas de recursos multifun-
cionais não atendem às necessidades da rede pública”, pois essa informação não está 
presente.
O espaço para a instalação da sala não é responsabilidade do MEC, e sim da escola e 
respectivo sistema educacional solicitante.
As entidades assistidas podem receber salas de recursos multifuncionais, desde que 
ofereçam o AEE para alunos matriculados na escola comum.
Para receber salas de recursos multifuncionais, é necessário que a rede de ensino ou 
entidade conveniada esteja cadastrada no MEC.
A alternativa correta, portanto, é a referente ao Decreto nº 7.611/11, que garante 
apoio aos sistemas públicos para a instalação das salas de recursos multifuncionais.
 
2. Alternativa E.
Resposta Comentada:
O professor da sala comum em parceria. Portanto, o responsável pelo planejamento 
de atividades para o aluno na sala comum é o professor da sala comum.
As atividades de enriquecimento curricular não devem se confundir com atividades 
de reforço escolar, o que vale para todas as atividades desenvolvidas no AEE.
Em nenhum momento está disposto na legislação que o professor do AEE substitua 
o trabalho feito por um fonoaudiólogo ou outro profssional de saúde. O objetivo do 
AEE é educacional, e está circunscrito à remoção de barreiras à escolarização, não 
tendo uma fnalidade clínica ou terapêutica.
4 - U3 / Sistema educacional inclusivo: avanços e desafos
O texto aponta que os recursos de tecnologia assistiva não se restringem à sala de 
recursos multifuncionais e podem estar na sala de aula comum e demais ambientes 
escolares.
Assim, a resposta correta é aquela que ressalta a importância da parceria entre o pro-
fessor do AEE e o professor da sala comum para a elaboração de estratégias peda-
gógicas que garantam o direito à aprendizagem de alunos e alunas público-alvo da 
educação especial.
3. Alternativa A.
Resposta Comentada:
O número de matrículas de alunos com defciência na rede regular de ensino tem 
crescido, de acordo com os dados apontados no artigo. 
O número de matrículas que cresceu, segundo o autor, foi o de estudantes na rede 
regular de ensino, e não no AEE.
Conforme o texto, quem aponta a falta de formação continuada em educação especial 
dos professores da educação básica como algo preocupante é o MEC, e não o autor.
O autor ressalta que a inclusão não pode ser considerada como perspectiva efetiva-
mente colocada em prática justamente pelo MEC não ter feito a sua parte, citando 
a falta de formação dos professores entre uma das falhas resultantes dessa política.
Para o autor, o governo não está fazendo sua parte e culpabiliza o AEE pelas difcul-
dades da inclusão escolar, sendo esta, portanto, a alternativa correta.
Gabarito 3. Faça valer a pena - Seção 3.3
1. Alternativa C.
Resposta Comentada:
No texto, vemos que nem sempre a matrícula do aluno na escola mais próxima de 
sua residência é a melhor forma de garantir o acesso ao AEE. A presença de um cui-
dador deve ser avaliada caso a caso, de acordo com as demandas de cada aluno. No 
caso apresentado, o aluno tinha uma defciência física, portanto era um apoio impor-
tante. Mas, isso não signifca que todos os estudantes terão essa mesma necessidade 
em termos de apoio técnico. O texto afrma que o aluno frequenta o AEE de forma 
complementar, em período contrário ao que está na sala de aula comum. No relato 
apresentado, a família justamente optou por matricular seu flho em uma escola mais 
longe, na qual o aluno era mais bem atendido e, segundo a mãe, recebido com cari-
nho. O ideal era que fosse recebido dessa forma na unidade escolar próxima a sua 
casa. Como isso não aconteceu, o critério de proximidade foi deixado em segundo 
plano. Assim, é correto afrmar que o compromisso com o acolhimento das diferenças 
começa no projeto político-pedagógico (PPP), no qual está delineado como o AEE 
será desenvolvido na escola.
 
U3 / Sistema educacional inclusivo: avanços e desafos - 5
2. Alternativa A.
Resposta Comentada:
O desconhecimento dos profssionais da creche acerca do público-alvo da educação 
especial deve ser tratado por meio de formações em serviço e não pelo encaminha-
mento desse alunado a serviços de saúde, como os da estimulação precoce. Da mesma 
forma, os professores de creche devem receber formação continuada, pois não é atri-
buição exclusiva do professor do AEE otrabalho junto a estudantes com defciência, 
transtornos do espectro autista ou altas habilidades / superdotação. O texto afrma 
que os profssionais da creche reconhecem a importância do processo de inclusão 
escolar do público alvo da educação especial, o que explicita que não é esse o foco do 
problema, e sim os conhecimentos insufcientes sobre como realizar esse trabalho. 
O AEE oferecido na creche é um serviço de caráter educacional e visa a remoção 
das barreiras à aprendizagem dos (as) alunos (as), não devendo se confundir com a 
estimulação precoce enquanto serviço de saúde. É correto afrmar, portanto, que o 
professor do AEE deve estar articulado com o professor da creche, e não atender a 
criança em período contrário, o que seria uma ação de estimulação precoce.
3. Alternativa E.
Resposta Comentada:
Ainda que o Atendimento Educacional Especializado deva acontecer de forma trans-
versal e não substitutiva, o aumento do tempo de permanência na escola dos alunos 
do ensino médio, que passariam a frequentá-lo em período integral, deverá levar em 
consideração as necessidades desse alunado, passando a prever o AEE de forma arti-
culada com a nova proposta da escola – como, por exemplo, através do ensino cola-
borativo. O aumento do tempo de permanência na escola dos alunos público-alvo da 
educação especial não se constitui em si como um fator impeditivo para acompanhar 
as aulas, devendo as demandas dos alunos serem analisadas no caso a caso. A revisão 
da proposta pedagógica da escola na situação de aumento do tempo de permanên-
cia na escola poderá benefciar alunos público-alvo da educação especial, desde que 
esse tema seja considerado de forma específca pelas escolas. Ou seja, isso não se 
dará espontaneamente. Ao instituírem práticas de acompanhamento pedagógico e 
interdisciplinar condizentes com o aumento do tempo de permanência na escola, os 
sistemas poderão incluir o Atendimento Educacional Especializado, certamente, mas 
isso não se refletirá automaticamente em qualidade. Pode-se pensar, inclusive, que 
isso pode se traduzir em exclusão desses alunos – por exemplo, enquanto a turma 
aprende matemática, esses alunos podem ser atendidos pelo professor do AEE em 
outras atividades – o que, na prática, confguraria uma atividade substitutiva. Assim, 
a resposta correta é a que aponta para o risco de alunos que trabalham poderem ser 
prejudicados caso se aumente o tempo de permanência na escola, considerando-se 
que entre esses há casos de alunos que são público-alvo da educação especial.

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