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Roma 1

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Roma 
 
Posição Geográfica: Localizada no continente europeu, na Itália, acima do continente 
africano e do mar Mediterrâneo. 
 
Sociedade: patrícios (em referência direta ao pater familias, aristocracia de caráter 
hereditário, proprietários das melhores terras); clientes (classe intermediária entre 
patrícios e plebe, vinculados jurídica e economicamente aos patrícios); plebe (livres, 
porém, sem riqueza, submetiam-se à classe dominante) e escravos (não eram 
considerados classe social e sim res –coisa). 
 
Instituições Políticas: 
a) Realeza (753 a.C a 510 a.C) – A exemplo do que ocorria em outras Cidades-Estado, 
Roma era governada por um rei. A realeza era vitalícia, porém eletiva e não hereditária. 
O rei era escolhido pelas Assembleias (Comicios Curiatos – Todos os homens enquanto 
povo, exceto a plebe e os escravos), indicado pelo Senatus (Senado – 300 membros 
conselheiros do rei). Poder total que abrangia os âmbitos civil, militar, religioso e 
judiciário. 
 
b) República (510 a.C a 27 a.C) – O poder passou das mãos de um rei para muitos. 
República vem de Res + Publicae que significa coisa do povo. Os escolhidos tinham 
um mandato curto, normalmente de 1 ano, de forma que o poder acabava centralizado 
nas mãos do Senado que era vitalício. Os Magistrados, como eram chamados, dividiam-
se em Ordinários e Extraordinários. Os Magistrados Ordinários (Cônsules, Pretores, 
Edis e Questores) eram eleitos anualmente, enquanto que os Magistrados 
Extraordinários (Censores) eram escolhidos quando havia necessidade. 
 
b1) Cônsules – Sempre em número de 2 com poderes equivalentes (colegialidade). 
Comandavam o exército, presidiam o Senado e os Comícios, representavam a cidade em 
cerimônias religiosas e eram os superintendentes dos funcionários nas questões 
administrativas. 
 
b2) Pretores – Os magistrados mais importantes pois a atuação se dava em relação à 
Justiça. Havia o Pretor Urbano (cuidava das questões que envolviam os romanos na 
cidade) e o Pretor Peregrino (cuidava das questões de justiça no campo e nas que 
envolviam estrangeiros). Os Pretores cuidavam da administração da Justiça mas não 
julgavam os casos, remetiam a um juiz. Após a Lex Aebutia, os Pretores tiveram seus 
poderes aumentados, sendo que podiam além de fixar os limites da demanda dar 
instruções ao juiz em como proceder (editos – fonte do direito positivo). 
 
b3) Edis – Cuidavam do abastecimento (provisões) da cidade, do policiamento e da 
conservação. 
 
b4) Questores – Tesoureiros, cuidavam das questões da fazenda, cobrando devedores e 
os denunciando à Justiça. 
 
b5) Censores – cuidavam com senso populacional e econômico de Roma. 
 
c) Império (27 a.C a 566 d.C) – Poder centralizado nas mãos do Imperador em todos 
os aspectos: civil, militar e judiciário. As magistraturas republicanas permaneceram, 
porém, com poderes limitados, assim como o Senado. 
 
Direito Romano – Podemos conceituar o direito romano como o conjunto de normas 
vigentes em Roma da sua fundação até Justiniano. O direito tinha como pressuposto 
“viver honestamente, não lesar ninguém e dar cada um o que é seu” (Ulpiano). O direito 
romano passou por três fases ou períodos distintos: Arcaico, Clássico e o Pós-Clássico. 
 
Período Arcaico ou Pré-Clássico (753 a.C a 27 a.C) 
 
Durante o período arcaico a família era o centro de tudo. Cada cidadão romano era visto 
como parte integrante de uma unidade familiar. Neste período surge a Lei das XII 
Tábuas (451-450 a.C) como uma resposta a uma das revoltas da plebe, que lutou 
durante séculos por igualdade civil e política com os patrícios). O direito aplicado era 
consuetudinário e favorecia aos patrícios na aplicação das normas. Os plebeus na 
verdade, exigiram que as normas jurídicas fossem positivadas. 
 
Tábua I – do chamamento a Juízo. 
Tábua II – dos julgamentos e dor furtos. 
Tábua III – dos direitos de crédito. 
Tábua IV – do pátrio poder e do casamento. 
Tábua V – das heranças e tutelas. 
Tábua VI – do direito de propriedade e da posse. 
Tábua VII – dos delitos. 
Tábua VIII – dos direitos prediais. 
Tábua IX – do direito público. 
Tábua X – do direito sacro. 
Tábua XI – sem título (genérica) 
Tábua XII – sem título (genérica). 
 
Muitos dispositivos da Lei das XII Tábuas são utilizados em nosso ordenamento 
jurídico. Exemplos: Itens 10 e 11 da Tábua I: 
 
10 – Depois do meio dia, se apenas uma parte comparece, o Pretor decida a favor da que 
está presente. 
11 – O pôr-do-sol será o termo final da audiência. 
 
O disposto no item 10 refere-se ao instituto da revelia, previsto no artigo 344 do NCPC 
“Se o réu não contestar a ação, srá considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as 
alegações de fato formuladas pelo autor". 
 
O disposto no item 11 refere-se ao horário dos atos processuais, previsto em nosso 
ordenamento no artigo 212 do NCPC “os atos processuais serão realizados em dias 
úteis, das 6 às 20 horas”. 
 
Período Clássico (27 a.C a 284 d.C – Alto Império Romano) 
 
Considerado o período áureo do D. Romano. São marcantes as figuras dos pretores e 
dos jurisconsultos (estudiosos do Direito que interpretavam a lei e tinham 
reconhecimento de todos como sendo a expressão exata na norma). Os jurisconsultos 
eram considerados a aristocracia intelectual, devido à inteligência e conhecimentos 
técnicos. Os jurisconsultos também eram conhecidos como Prudentes. Os jurisconsultos 
poderiam resolver as hipóteses concretas que lhe eram submetidas (respondere), podiam 
orientar os particulares nas atividades negociais que envolviam questões jurídicas 
(cavere), podiam ainda, em caso de litígios, aconselhar as partes (agere). Muito do 
direito privado, principalmente o direito civil desenvolveu-se nesta fase. 
 
Dentre os jurisconsultos, destaca-se GAIUS, que escreveu as Institutiones, dividido em 
4 livros: 
 
1) Fontes do Direito e das Pessoas; 
2) Das Coisas, Dos Direitos Reais e das Sucessões Testamentárias; 
3) Das Sucessões sem Testamentos e das Obrigações; 
4) Das Ações. 
 
ULPINIANUS, JULIUS PAULUS, PAPINIANO (considerado o maior de todos os 
jurisconsultos) e MODESTINUS fecham a era de ouro do que se chamava “letras 
jurídicas romanas”. Depois deles os Imperadores passaram a decidir, pessoalmente, as 
questões mais relevantes. Aos poucos, instituiu-se o período de fórmulas, ou direito 
formular, principalmente com a já referida Lex Aebutia, na qual passou-se a admitir a 
utilização da fórmula, onde os pretores, passaram a ouvir as partes na primeira fase do 
processo e, encontrando fundamentos para o seguimento do feito, elaboravam uma 
fórmula, a qual seria entregue aos árbitros. 
 
Período Pós-Clássico (284 d.C a 565/566 d.C – Baixo Império Romano) 
 
Período de declínio do Direito Romano. Poucas inovações foram introduzidas no 
Direito, vivendo-se mais da fase áurea. O direito formular deixou de ser aplicado, dando 
lugar às Constituições Imperiais (providências legislativas do Imperador), que podiam 
se apresentar nas seguintes formas: edicta; mandata; decreta ou rescripta. 
 
Edicta: deliberações de ordem geral com duração indefinida. 
Mandata: deliberações de caráter administrativo aos funcionários do império e 
governadores de províncias. 
Decreta: decisões proferidas no âmbito do poder jurisdicional do Imperador 
(jurisdictio). 
Rescripta: respostas dadas pelo Imperador a respeito de casos jurídicos a ele submetidos 
por magistrados e/ou particulares. 
 
Estas constituições, na verdade, tinham o objetivo da personificação do monarca, 
chamadas também de leges. 
 
Em 395 d.C o Império Romano é dividido em dois, ficando a primeira sede em Milão e 
a capital do segundo no Bizâncio, depois foi trocado o nome para Constantinopla, pelo 
Imperador Constantino. Atualmente diz respeito à região de Istambul, na Turquia. 
 
O Imperador do Oriente JUSTINIANUS (527-565 d.C), enxergou a necessidadede 
reerguer o Direito Romano, que se apresentava como condição indispensável para 
estruturar seu império. Convocou uma comissão dos maiores jurisconsultos de sua 
época, para criar o Corpus Iuris Civilis, composto por quatro obras: o Codex, o Digesto, 
as Institutas e as Novelas. 
 
Codex – Do latim caudex, quer dizer tronco de árvore, diz respeito ao suporte do 
sistema legal. Compilação das Constituições Imperiais para que os romanos 
conhecessem todas as leis que vigoravam. Dividido em 12 Livros da seguinte forma: 
Livro I (direito eclesiástico, fontes do Direito e das funções dos servidores públicos); 
Livro II-VIII (direito privado); Livro IX (delitos); Livro X-XII (regras administrativas). 
 
Algumas regras: Ninguém sofrerá penalidade pelo que pensa (comparativo com o texto 
constitucional em seu artigo 5º, IV – É livre a manifestação do pensamento, sendo 
vedado o anonimato); o encargo da prova fica com aquele que afirma e não com o que 
nega (comparativo com a regra do Direito Processual Civil de que, quem alega um fato 
deve prová-lo - ônus da prova). 
 
Digesto – Destinou-se à reunião dos pareceres e escritos dos jurisconsultos, no total de 
50 Livros. Muito se aproveitou desta obra no tocante aos critérios de interpretação das 
leis. 
 
Institutas - Considerado uma espécie de manual de Direito para os estudantes. 
Declaradas de uso obrigatório, tiveram força de lei. Dividida em 4 Livros. 
 
Novelas – Regras do próprio Justiniano que se faziam necessárias no próprio cotidiano, 
tendo o poder de derrogar as regras dos livros anteriores que se chocassem com o novo 
direito. Praticamente todas as escritas eram em grego já que se destinavam às 
populações do Império do Oriente. 
Estado Moderno 
Absolutismo 
Podemos dizer que a formação do Estado Moderno deu-se em meados do século XV, a 
partir da queda do Feudalismo, que era o sistema econômico, social, político e cultural 
vigente na Europa durante a Idade Média. Aponta-se como causa o renascimento 
comercial na periferia das cidades, que levava o nome de burgo(s), bem como, a busca 
pela centralização política. 
A unificação do Estado efetivou-se através de um pacto realizado entre os homens, cuja 
aliança resultou na centralização de um poder monárquico. Buscou-se na verdade uma 
base teórica para que o Feudalismo cedesse ao Absolutismo, cuja característica principal 
era a concentração do poder e autoridade na pessoa do rei e, por fim, a completa 
identificação entre este e o Estado. 
Thomas Hobbes 
Em sua obra Leviatã justifica o surgimento do Estado, uma vez que, os homens livres 
viviam em permanente estado de guerra (Estado de Natureza). Para evitar a destruição 
total e para sobrevivência, houve a necessidade da realização de um pacto (contrato 
social) para que existisse apenas um governante (rei). Tal pacto colocaria fim a situação 
de violência e anarquia, renunciando à liberdade em troca da segurança oferecida pelo 
Estado, cuja soberania sobre os súditos tornou-se absoluta. 
Em seu pensamento: A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de 
defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns contra os outros, 
garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e 
graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda sua 
força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir suas 
diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade[1]. 
Luis XIV da França 
Governou a França por mais de meio século (1661-1715) sendo considerado um 
exemplo de centralização de poder. Em termos de justiça, o absolutismo apareceu de 
forma clara. Foi elaborada uma Reforma da Justiça culminando com a Ordenação Civil 
em 1667 e Ordenação Criminal de 1670, formando o Código Luis. 
Em meio a muitos desmandos, prisões ordenadas para quaisquer infrações, prisioneiros 
em condições precárias, surge na Europa um movimento contrário ao Absolutismo 
chamado Iluminismo ou Época das Luzes. 
Iluminismo 
Considerado um movimento intelectual que tinha como característica uma confiança 
absoluta no progresso e, principalmente, na razão que desafiou em seu século... a 
autoridade e incentivou o livre pensamento como meio de alcançar o objetivo principal 
dos iluministas, a felicidade humana..[2] 
A crença do progresso deveu-se aos avanços científicos e tecnológicos da época. Os 
iluministas também defendiam a ideia de um pacto social, um contrato social, a fim de 
explicar as razões, pelas quais, um indivíduo renunciaria a certos direitos em nome da 
vida social (cidadania). Esta vida social é entendida como sociedade, ou seja, uma 
associação voluntária de homens livres que regulam através da razão seu convívio. 
Nesta situação, a lei aparece como organizadora do poder na sociedade tratando a todos 
indistintamente (igualdade). Esta igualdade somente poderia ser realizada por meio de 
um corpo de leis positivadas e pela força do Estado. Leis que deveriam ser feitas pelos 
cidadãos ou por seus representantes, emanadas da vontade do povo, conferindo desta 
forma legitimidade ao poder político. Assim, o Estado para ser o representante real dos 
cidadãos não poderia mais pautar-se no modelo do Absolutismo Monárquico. 
Proposta de Montesquieu 
Em sua obra O Espírito das Leis defendia a tripartição de Poderes (funções)- 
Executivo, Legislativo e Judiciário. “Só o poder freia o poder”. O francês Montesquieu 
é responsável pela teorização a respeito da famosa tripartição de poderes. Para ele a 
concentração do poder nas mãos de uma única pessoa proporcionará inevitavelmente o 
abuso deste poder. Assim, o correto seria dividir os poderes em parcelas, que seriam o 
poder Executivo (atos cde chefia e administração de estado), o Legislativo (elaborar e 
aprovar leis) e o Judiciário (fiscalizar o cumprimento das leis e julgar os casos de 
conflito). 
A autonomia dos três poderes, segundo Montesquieu seria a garantiria o bom 
funcionamento da sociedade, num processo de fiscalização mútua. 
Rousseau 
Em sua obra Do Contrato Social Rousseau estabeleceu os princípios da democracia 
moderna. Em sua obra defende que os homens através de um pacto se organizam numa 
comunidade política, e que essa comunidade deve ser, portanto, a expressão da vontade 
geral. O povo é soberano e é a sua vontade de deve prevalecer; se isso não ocorrer, o 
povo não apenas pode, mas deve substituí-lo. 
Defendia a democracia como uma realização do Contrato Social, consubstanciada no 
voto. Os governantes, representantes dos eleitores (povo) deveriam sempre refletir a 
vontade destes. 
Cesare Beccaria 
Traduziu para o mundo jurídico os pensamentos iluministas. Aos 25 anos escreveu a 
obra Dos Delitos e das Penas traduzindo nela a realidade de um sistema com o qual não 
concordava, buscando através da razão soluções práticas que refletiram no Direito Penal 
moderno. 
Lei e Penas em geral: Para Beccaria, as leis e as penas seriam frutos da necessidade do 
próprio convívio social. As penas deveriam ostentar o caráter exemplar 
sendo proporcional ao delito e não como sede de vingança da vítima ou parentes. 
Comungava da ideia de Montesquieu da separação dos poderes, acreditando que 
somente legisladores deveriam criar leis e somente através da lei para disciplinar o 
comportamento humano, fossem definidos crime e pena anteriormente. É o que se 
aplica atualmente no que toca ao Princípio da Legalidade ou da Anterioridade da Lei 
Penal. 
Penas Cruéis e de Morte – O uso de penas cruéis viola o princípio da proporcionalidade 
entre a pena e o delito sem atender aos interesses da sociedade. Beccaria defendia um 
sistema de penas pautado na lei. A infabilidade da pena resultaria na aplicação da 
justiça. No que toca à pena de morte, seu entendimento era de que não havia utilidade e 
nem necessidade, defendendo-a em dois casos: se o indivíduo, mesmo preso,fosse uma 
ameaça à segurança nacional e/ou se levasse a uma revolução perigosa para a forma de 
governo estabelecida. 
Processo – Beccaria condenava o processo irracional, preocupava-se com a questão da 
tortura para obtenção de provas no processo. A tortura fere a justiça, a humanidade e a 
proteção individual. Contraria o princípio do In Dúbio Pro Reo que se contrapõe ao 
preceito da época In Dúbio Pro Societate. Defende o uso de provas no processo, dentre 
elas a testemunhal (mais de uma testemunha). 
Prevenção de Delitos – Acreditava na prática da prevenção como melhor solução à 
punição. A prevenção decorreria de leis claras, simples, defendidas pela Nação, 
aplicadas por magistrados que as aplicassem pela sua observância e não pela corrupção. 
Por fim, aconselhou a dar prêmios para a virtude como também advertiu que nada seria 
profícuo sem incentivar a ciência e dar ao povo educação. [3] 
 
________________________________________ 
[1] CASTRO, Flávia Lages de. História do direito geral e Brasil. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006, p. 201. 
[2] Idem 
[3] CASTRO, Flávia Lages de. História do direito geral e Brasil. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006, p. 222.

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