Anatomia das Glândulas Tireoide e Paratireoidea

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BMF-3 08.04.2020 Aula 4 - ENDOCRINO 
Anatomia das Glândulas Tireoide 
É a maior glândula endócrina do organismo, é uma glândula 
alveolar (acinar) sem ductos e altamente vascularizada, depende de 
substâncias externas para secretar seus hormônios. Localizada na 
parte anterior do pescoço, ao nível de C5-T1 e abaixo do nível da 
laringe, medialmente a traqueia e a bainha carótida e os músculos 
esternomastoides lateralmente. A composição celular da glândula 
tireoide é diversificada, incluindo os seguintes tipos de células: 
 Células foliculares (epiteliais), envolvidas na síntese 
dos hormônios tireoide; 
 Células endoteliais, que revestem os capilares 
responsáveis pelo suprimento sanguíneo dos folículos; 
 Células parafoliculares, ou C, envolvidas na síntese de 
calcitonina, um hormônio que atua no metabolismo de 
cálcio; 
 Fibroblastos, linfócitos e adipócitos. 
Dimensões: 
 A glândula tireoide pesa cerca de 25g; 
 Cada lobo da glândula apresenta 5 cm de comprimento, 3 cm de largura e 2 
cm de espessura (5x3x2 cm); 
 O istmo mede aproximadamente 1,25 cm de diâmetro tanto vertical quanto 
transversalmente. 
Os hormônios por ela secretados incluem a tri-iodotironina (T3), 
tetraiodotironina (T4 - comumente chamada tiroxina) e calcitonina (produzida pelas 
células C da tiroide), os quais as seguintes funções: 
 Regulam a taxa metabólica basal 
 Estimulam o crescimento psicossomático do organismo 
 Exercem papel no metabolismo do cálcio 
Não secreta hormônio diretamente na corrente sanguínea. T4 ao chegar no sangue 
perde um iodo. T3 é a forma ativa do T4. Esses hormônios derivam do aminoácido 
tirosina, sendo produzidos pela glândula tireoide em resposta à estimulação do 
hormônio tireoestimulante (TSH) sintetizado pela adeno-hipófise. Por sua vez, o TSH 
é regulado pelo peptídeo hipofisiotrófico, o hormônio de liberação da tireotrofina 
(TRH). A produção dos hormônios da tireoide também é regulada pelo iodo da dieta. 
Características Especiais: 
 É a única glândula endócrina cuja localização no corpo é superficial e, 
portanto, acessível ao exame 
clínico; 
 É a única glândula endócrina que 
depende do ambiente externo para 
obter uma matéria-prima, o iodo, 
para sintetizar seus hormônios; 
 É a única glândula endócrina que 
não secreta seus hormônios 
imediatamente para o sangue após 
sua formação, mas os armazena e 
libera posteriormente para 
utilização como e quando for 
necessário; 
 É um dos órgãos do corpo que 
possui fluxo sanguíneo muito rico. 
A pele, a gordura subcutânea e o músculo 
platisma foram excisados, expondo, na 
metade direita do pescoço, a fáscia 
cervical anterior ou primeira. Essa fáscia 
envolve as veias jugulares externas e 
anterior e os nervos cervicais 
transversais. O musculo subcutâneo da 
gordura contém um suprimento sanguíneo 
rico, de modo que podem ser obtidas amplas 
exposições cirúrgicas, sem sacrificar a 
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pele, levantando retalhos de pele, gordura subcutânea e platisma. No lado esquerdo 
do pescoço, a primeira fáscia cervical, a veia jugular externa, os nervos 
transversais e o músculo esternocleidomastóideo foram excisados. 
 
Possui formato de H e é comporta por lobos direito e esquerdo 
verticais, bem como um istmo horizontal (que está na altura da 2ª 
e 3ª cartilagens da traqueia) que os une atraves da linha média. 
Por vezes, um pequeno lobo piramidal projeta-se superiormente a 
partir do istmo, geralmente à esquerda da linha média. Não raro, 
é conectado ao corpo do osso hioide por uma faixa fibromuscular 
ou fibroso denominada ducto tireoglosso. 
Cada lobo lateral da glândula se estende superiormente até a linha oblíqua da 
cartilagem tireóidea e inferiormente até o 5ª ou 6ª anel traqueal. 
O istmo estende-se através da linha média na frente do 2ª, 3ª e 4ª anéis 
traqueais. 
*Lobo Piramidal – variação anatômica. 
*Espessamento endotelial do mesoderma - embriologia 
68 - Diferença de tecido; parte de cima ducto tireoglosso colabado; parte de 
baixo tecido da treoide; 
21 – Proeminência laríngea 
66 – Arco da cartilagem cricoidea 
67 – Músculo cricotireoide 
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Ducto tireoglosso 
Formação junto com a lingua. Conforme o feto cresce, essa glandula tireoide migra para o seu local 
real, puxando com ela o ducto que liga a tireoide a lingua (ducto tireoglosso) causando uma depressão 
na raiz da língua (forame cego) - esse forame fica entre o encontro do sulco terminal com o sulco 
mediano - esse ducto some na grande maioria das vezes, processo de reabsorção; em outras pessoas esse 
ducto colaba e cresce um tecido fibroso (há o aparecimento do lobo piramidal) 
Os músculos esternotireoide, esperto iode e omo-hioide - existe relacao com o musculo constritor da faringe. 
Lobo fica entre o esternotreoide e o constritor inferior da faringe; omo-hioide só é a parte superior do ventre. 
Traqueia – Esôfago – a.tireóidea inferior – n.laringeo recorrente – M.cricotireoide – cartigame cricoide e 
tireóide. 
Possui revestimento cervical - capsula verdade (linha roxa - espessamento do estroma da glândula, formada 
por tecido conjuntivo denso que reveste toda Superficie da glândula) e falsa (parte verde - fáscia pré-
traqueal, continuação da fáscia cervical profunda - recobre a glândula) 
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Vista lateral - 
ápice dos lobos 
possuem essa relação 
com o musculo 
constritor inferior 
da faringe e na 
frente fica o 
musculo cricotiróide 
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ramos arteriais vermelhos - feito por ingestão de resina 
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Anatomia das Glândulas Paratireoide 
São ovais/lentiformes e achatadas situam-se externamente à cápsula tireóidea na 
metade medial da face posterior de cada lobo da glândula tireoide, dentro de sua 
bainha. Cada glândula mede cerca de 6 mm de comprimento, 4 mm de largura e 2 mm de 
espessura, com peso aproximado de 50 mg. Coloração amarelo castanho. FUNÇÃO: 
secretar o paratormônio. 
As glândulas paratireoides superiores consumam situar-se um pouco mais 
de 1 cm acima do ponto de entrada das artérias tireóideas inferiores na 
glândula tireoide. As glândulas inferiores usualmente situam-se mais de 
1 cm embaixo do ponto de entrada arterial. A maioria das pessoas tem 
quatro glândulas paratireoide. Cerca de 5% das pessoas têm mais, 
geralmente estão situadas no nível da margem inferior da cartilagem 
cricóidea. A posição habitual das glândulas inferiores é perto dos polos 
inferiores da glândula tireoide, mas elas podem ocupar várias posições. 
Em 1-5% das pessoas, uma glândula paratireoide inferior está situada 
profundamente ao mediastino superior. 
Vasos das glândulas paratireoides. Como as artérias tireóideas 
inferiores são responsáveis pela vascularização primária da face posterior da 
glândula tireoide, onde estão localizadas as glândulas paratireoides, ramos dessas 
artérias geralmente suprem essas glândulas. Entretanto, também podem ser supridas 
por ramos das artérias tireóideas superiores; a artéria tireóidea ima; ou as 
artérias laríngeas, traqueais e esofágicas. As veias paratireóideas drenam para o 
plexo venoso tireóideo da glândula tireoide e da traqueia. Os vasos linfáticos das 
glândulas paratireoides drenam com os vasos da glândula tireoide para os linfonodos 
cervicais profundos e linfonodos paratraqueais. 
Nervos das glândulas paratireoides. A inervação das glândulas paratireoides é 
abundante; é derivada de ramos tireóideos dos gânglios (simpáticos) cervicais. 
Assim como os nervos para a glândula tireoide, são vasomotores e não 
secretomotores, porque as secreções endócrinas dessas glândulas são controladas por 
hormônios. 
Inervação. São inervados pelas fibras simpáticas derivadas dos gânglios 
simpáticos cervicais médio e superior; ou pelo plexo simpático ao redor da artéria 
tireóidea inferior. Essas fibras possuem naturezas vasomotora. A atividade 
secretora da glândula é controlada pelo nível de cálcio do sangue; níveis baixos de 
cálcio estimulam a secreção, ao passo que níveis altos a inibem. 
 
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