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OSTEOARTRITE Tem sido oconsiderada uma condição degenerativa da articulação, destaca a presença de condrócitos ativados, pode iniciar-se já na vida adulta. Alguns autores não consideram como doença degenerativa- existe uma aumento considerável do metabolismo celular articular Decorre de uma multiplicidade de fatores acusais, desencadeantes e agravantes, devendo ser encarada como uma síndrome. Há perda qualitativa e quantitativa da cartilagem articular- acarretando remodelação óssea hipertrófica e inflamação secundária. Obrigatória a presença de dor! Alterações radiográficas sem sintomas não são osteoartrite. INSUFICIENCIA da cartilagem articular, predominio da degradação sobre a síntese. Resultado de fatores biológicos- genéticos, inflamatórios, metabólicos, envelhecimento e mecânicos- trauma, displasias, obesidade, mau alinhamento EPIDEMIOLOGIA ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS: uma das principais ausas de afastamento do trabalho, ocupam o terceiro lugar das causas de incapacidade laborativa PREVALÊNCIA: acomete 3,5% da população geral e sua prevalência aumenta com idade, atingindo 10% acima de 60 anos. Processos no joelho e quadril inici-ase já na adolescencia, aos 40 anos 90% apresentam alguma alteração tecidual. Acima de 85 anos 100% apresenta algum grau de OA. DISTRIBUIÇÃO SEXOS: acomete igualmente até os 40 anos, década seguinte mulheres apresentam uma elveção discretamente superior. Incidencia se estabiliza após os 70 anos nos homens e 80 nas mulheres No Brasil acomete 4,4% da pop FISIOPATOLOGIA Cartilagem normal- compposta por matriz extracelular (matriz cartilaginosa composta por uma rede de proteoglicanos, acúcares, proteoglicanos são constituidos por grupamentos denominados agrecanos, ligado ao ácido hialurônico) e condrócitos (liberam metaloproteinases- colagense, gelatinase). Colágeno exerce papel na resistencia e compactação, tipo II o mais importante. Quando é lesada sofre regeneraão sendo substituido por I, III e V- não conferem tanta resistenca. Elementos da matriz são continuamente reciclados OA- desacoplamento da síntese e degradação, condrócito degrada o colágeno e proteoglicanos e elabora novas moléculas por meio da ação de mediadores pró-catabolicos (Citocinas- bascimaente IL-1 e TNF alfa, sintetizados pelos condrócitos e membrana sinovial, na OA há aumento desses- ativam metaloproteases, suprime produção de colágeno II) e pró-anabólicos (fator de crescimento). Cartilagem vai perdendo espessura, osso subcondral fica exposto sujeito a cargas anormais, responde com hipertrofia- osteófitos- estimula os osteoblastos. Com a evolução fragmentos da cartilagem s edestacam e ficam soltos no líquido sinovial, sendo fagocitados pelas células da membrana sinovial- inflamação. Plasmina ativa colagenases, na OA há aumento. NO inibe a síntese de colágenos e proteoglicanos, sintetizado por condrócitos. PRIMEIRO MOMENTO: começa a ocorrer exposição de zonas, falta cartilagem, condrócitos se proliferam. Vias inflamatórias alteram isso, cartilagem lesada libera subst que deveriam ficar contidas- ácido hialuronico, glicosaminoglicanos, macrófagos fagocitam através do DAMPS- entende que está ocorrendo ataque, migra e começa a escretar citocinas, perde + cartilagem. TGF beta estimula osteoblasto a produzir matriz óssea. O indivíduo tem uma predisposição (genética- polimorfismo, se não for exposto a mecanismos extrínsecos não desenvolve nada) ETIOPATOGENIA Fatores genéticos: transmissão genetica como a forma generalizada e forma nodal das mãos. Prevalencia dos nódulos de Heberden 2 vezes mais frequente em mães e 3x em irmãs mulheres. IDADE- cartilagem torna mais suscetível a fagida, decorrente de alterações bioquímicas no colágeno e proteoglicanos. Condrócitos menos capazes de sintetizar proteoglicanos TRAUMAS- sequelas, roturas, consolidação viciosa, descolamento, podem provocar perda da congruencia e estabilidade articular Obesidade- IMC> 30 a 35, risco 4 vezes maior. Produz inflamação- mão Deformidades articulares: conformação espacial é fundamental para o desempenho correto, deformidades acarretam carga sobre a acrtilagem- descolamento congenito do quadril, Legg-Perthes. Atividade física ocupacional- que requerem posturas e carga excessiva sobre a articulação, pois a integridade precisa de compressão e descomperssão, se a comperssão é extrema o processo OA pode ser acelerado. Atividade física não ocupacional: maior em atletas de elite, microtraumas, esporte muito competitivo Deficiencia de estrogenio: após 40 anos, aumenta após menopausa Secundária: problema não está na cartilagem, causas- metabólicas- gota, AR, hemofilia, neuropatia diabética Quadro clínico Principal sintoma é a dor articular, inconstante e de fraca intesidade, com progressão da doença fica continua e difusa. Característica mecanica, protocinética, com curta duração. Evolução do processo leva a perda da estabilidade articular- limitação funcional. (desuso da articulação, atrofia dos musculos, instabilidade, começa a forçar ligamentos e tendões) Dor à palpação, crepitação, alargamento articular. Às vezes, raro, presente sinais de inflamação como derrame articular CAUSAS DA DOR; inflamação sinovial e bursas, ativação química de nociceptores da sinóvia, distensão da cápsula articular, osteófitos que causam elevação do periósteo, aumento da pressão vascular no osso subcondral. OA secundárias normalmente mono ou oligoarticulares, pode ter instalação mais rápida e grave, articulações atípicas. Idiopáticas- poliarticulares. ARTICULAÇÕES TÍPICAS: joelhos, quadril, coluna e mãos. JOELHOS: dor protocinética sintoma muito característico, piora À flexão, limitação da amplitude do movimento, crepitação, pode evoluir com deformidade em varo e em menor frequencia em valgo MÃOS: mais frequente em mulheres, forte influencia genética, interfalangianas distais (Heberden- expansão firme de osso recoberto por cartilagem), primeira carpometacarpica- rizartrose, interfalangianas proximais (Bouchard), também chamda de OA nodal. Poliartricular simétrica. Nódulos representam proliferação osteocartilagenosa QUADRIL: frequentemente comprometida, evolui para incapacidade total. Homens, bilateral mais frequente, pode ter colapso da cabeça do femur COLUNA: a dor se apresenta bastante relaciona aos movimentos e posturas, melhora com repouso e durante o sono, dor a flexão indica comprometimento dos discos e extensão das facetas. Pode haver estenose do canal raquimedolar- osteófitos, surge claudicação neurogênica. Dor cervical pode irradial para ombro, lombar para nádegas. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Bursite trocantérica- OA coxofemoral. Artrite reumatoide. Doenças primárias do SN OA é uma doença mecânica, não é inflamatória pois sua base não é falha do sistema imune. Tem incapacidade de recuperar danos. Osteoartrite Página 1
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