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Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande
Thays lindiely crispim de almeida
AUXILIARES DA JUSTIÇA
Campo Grande
2018
 THAYS LINDIELY CRISPIM DE ALMEIDA
AUXILIARES DA JUSTIÇA
Projeto apresentado à disciplina de Direito Processual Civil – Parte Geral do Curso de Direito do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande, como forma de avaliação parcial da N2.
Professor: Lucas Marques Buytendorp. 
CAMPO GRANDE
2018
4
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4 2 DECADÊNCIA...........................................................................................................5 2.1 REQUISITOS DA DECADÊNCIA ..........................................................................7 2.1 PRESCRIÇÃO........................................................................................................8 3 CONCLUSÃO..........................................................................................................10 REFERÊNCIAS .........................................................................................................11 
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo tem por objeto analisar as questões atinentes aos desdobramentos do princípio da boa-fé objetiva. Com a caracterização do principio veremos as peculiaridades de cada instituto, venire contra factum proprium e sua abordagem na doutrina e jurisprudência, além de sua conceituação. A supressio e a surrectio, que possuem uma importante ligação entre si, e são institutos promissores nos tribunais. O tu quoque, que possui valor nos compromissos contratuais, e como cada desdobramento é aplicado nos tribunais brasileiros e sua importância no nosso ordenamento jurídico.
 	A boa-fé objetiva é vista como um dos princípios essenciais a ser observado ao longo do processo de formação de um contrato, devendo ser usado desde a emissão da vontade de se pactuar, até o momento de pós-execução em que se cumprirão os deveres anexos decorrentes dele. A importância desse princípio decorre da amplitude de sua aplicação e das consequências destes institutos. 
2 decadêNCIA
Decadência no direito civil, decadência é a extinção de um direito por não ter sido requerido no prazo certo (determinado), ou seja, quando a pessoa não respeita o prazo fixado por lei para que consiga exercer seu direito, perde o direito de exercê-lo. Desta forma, nada mais é que a perda do próprio direito pela inércia de seu titular. (obs: art.104 do cpc) o advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente. Art.487,ii haverá resolução de mérito quando o juiz: ii - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; conhecida também como caducidade, a decadência faz perecer o próprio direito. 
Este é atrelado, fundamentalmente, aos direitos potestativos ‘’revestidos de poder, condição que torna a execução contratual dependente duma convenção que se acha subordinada à vontade ou ao arbítrio de uma ou outra das partes’’. 
Assim, em se tratando de um direito potestativo, não se pode falar em prescrição que é a perda da pretensão de exigir de alguém um comportamento. O exercício desses direitos depende, tão só, dá vontade de seu próprio titular. A decadência é a perda do próprio direito pelo seu não exercício em determinado prazo, quando a lei estabelecer lapso temporal para tanto. 
Segundo o doutrinador José Carlos Moreira Alves, "ocorre a decadência quando um direito potestativo não é exercido, extrajudicialmente ou judicialmente, dentro do prazo para exercê-lo, o que provoca a decadência desse direito". Não havendo prazo em lei para o exercício de determinado direito potestativo, ele não estará sujeito à extinção pelo não exercício, não se submetendo à decadência. Os prazos decadenciais não se interrompem, nem se suspendem. 
A regra geral é a de que não se aplicam à decadência os dispositivos legais que tratam da suspensão, fluindo o prazo decadencial contra todos automaticamente e sem solução de continuidade. Entretanto, há uma exceção em nosso código civil no art.207, estabelecendo que o prazo decadencial não corre contra as pessoas absolutamente incapazes. Já os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas eventualmente prejudicados pela perda de direitos por inércia de seus assistentes ou representantes terão o direito de cobrar o prejuízo sofrido “cc,art.195”, exigindo-lhe prova da conduta culposa do assistente ou representante. 
2.1 Requisitos da decadência 
A decadência possui basicamente 3 requisitos o primeiro é a existência de um direito potestativo. Segundo, a negligência ‘inércia’ do titular do direito que, após o nascimento do direito, não o exerceu em um determinado tempo. Terceiro observância do prazo ‘tempo’ determinado na lei ou no negócio jurídico para que se consume a decadência 
Exemplos: art.178- prazo para anulação negócio jurídico por defeito. Art.445- prazo para exercer a retrovenda. Art.505- prazo para exercer o direito de preferência. Art.1560- prazos para anulação do casamento. 
Exemplo de decadência voluntária. João aluga uma sala comercial para luiz. João pretende vender sala comercial e notificou Luiz para exercer, no prazo de 90 dias, o direito de preferência para comprar o imóvel. O prazo de 90 dias é voluntário, pois foi fixado por João. Seu Luiz não exercer o direito de preferência em 90 dias ele cairá desse direito. 
Exemplo 2 decadência art.1560 (prazo p/anulação do casamento) João pretende anular o seu casamento pois descobriu que sua esposa Maria já foi condenada, antes do casamento por tráfico de drogas. João pretende anular seu casamento com base no artigo 1557 inciso II do código civil; “a ignorância de crime, anterior ao casamento, que por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal. Nos termos do art.1560, ii, do código civil, o prazo decadencial para anular o casamento, no caso de crime anterior ao casamento, é de três anos a contar da data da celebração do casamento. 
Prescrição decadência, extingue a pretensão: Pode ser suspensa ou interrompida por causas preclusivas previstas em lei. A prescrição, depois de consumada, pode ser renunciada. A prescrição das ações patrimoniais não pode ser, ex officio, decretada pelo juiz. 
Prescrição decadência, extingue o direito: Não se suspende, nem se interrompe, e só é impedida pelo exercício do direito a ela sujeito, se resultante de prazo extintivo imposto pela lei não pode ser renunciada pelas partes, nem depois de consumada. Se decorrente de prazo legal prefixado pelo legislador pode ser conhecida pelo juiz, de seu ofício, independentemente de alegação das partes.
2.2 PRESCRIÇÃO 
Prescrição, segundo Beviláqua, é a perda da ação atribuída a um direito e de toda sua capacidade defensiva, devido ao não uso delas, em um determinado espaço de tempo. Pode se identificar basicamente três teorias para explicar o objeto da prescrição: 1) prescreve o direito de ação; 2) prescreve o próprio direito; 3) prescreve a pretensão do direito.
A prescrição atinge a ação e por via oblíqua faz desaparecer o direito por ela tutelado; já a decadência atinge o direito e por via oblíqua, extingue a ação. As causas impeditivas da prescrição são as circunstancias que impedem que seu curso inicie e, as suspensivas, as que paralisam temporariamente o seu curso; superado o fato suspensivo, a prescrição continua a correr, computado o tempo decorrido antes dele. 
A regra geral está no artigo 205, sendo que, a prescrição ocorre em dez anos quando a lei não tenha fixado prazo menor, sendo este, o prazo máximo da prescrição. Caso o código civil não tenha previsto outro prazo, o prazo mencionado vale para todos os casos de prescrição, de modoque, ou a lei impõe um prazo menor, ou a ação prescreve dentro do tempo mencionado no artigo 205. O artigo 206 contempla várias ações e fixa-lhes um prazo diferente de prescrição, que começa de um e vai até cinco anos, atribuído a muitas ações.
Os artigos 197, i a iii, 198, i e 199, i e ii, todos, do cc estabelecem as causas impeditivas da prescrição. Primeiramente não corre prescrição no caso dos cônjuges, ademais não corre há prescrição entre tutela e curatela contra os absolutamente incapazes contra os que estiverem a serviço público da união, dos estados e municípios, estão fora do Brasil.
O artigo 202 do código civil apresenta seis atos que interrompem a prescrição. Exemplo o segundo ato, pelo despacho que a ordena e não a citação propriamente dita, que tem o condão de interromper a prescrição. Sua eficácia fica dependendo de a citação efetuar-se no prazo determinado pela lei. A lei admite que tal efeito se alcance ainda que a citação seja ordenada por juiz incompetente.
O artigo 203 mostra que a prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado, sendo que o 204 do Código Civil determina que a interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; e a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos coobrigados.
 
3 conclusão
Pode se concluir que conforme demonstrado ao longo deste trabalho, os assuntos abordados possuem diversas peculiaridades que merecem atenção redobrada do operador do direito, vê-se a extrema importância do tema discutido, pois o mesmo atinge as relações jurídicas estabelecidas em razão da grande repercussão prática que possuem.
O Código Civil de 2002 alterou a sistemática da prescrição e da decadência, pela adoção da teoria da prescrição da pretensão e da decadência do direito potestativo, permitindo que se explique a distinção entre prescrição e decadência, que muitas vezes baseava-se na existência de suspensão, interrupção e impedimento do prazo apenas na prescrição. Os prazos decadenciais são mais exíguos e não se sujeitam normalmente à interrupção, ao impedimento e à suspensão, porque não seria justo que uma pessoa ficasse em situação de sujeição, decorrente do direito potestativo. Já a prescrição, que decorre da violação de direitos (subjetivos), implica no descumprimento de um dever pelo sujeito passivo e por isto possui prazos mais dilatados, ainda que possível somente uma vez no caso de interrupção (art. 202, caput do Código Civil). Portanto, fica nítida a importante evolução nos institutos da prescrição e da decadência apresentada na Parte Geral do Código, sendo útil ao direito privado e à teoria do direito. 
7
REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil. 20. ed. rev. aum. SP: Saraiva 2003.
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil.34. ed. SP: Saraiva, 2003.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil: Lei de introdução e parte geral. 6. ed. São Paulo: Método, 2010.
<http://facos.edu.br/publicacoes/revistas/anais_mostra_integrada_de_iniciacao_cientifica/junho_2012/pdf/a_diferenca_entre_prescricao_e_decadencia_a_luz_do_novo_codigo_civil.pdf>. Acesso em 5 de Junho de 2018
<file:///C:/Users/Vilma/Downloads/395-735-3-PB.pdf>. Acesso em 5 de Junho de 2018

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