Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Alessandra Furiama Morita Farmacologia da Histamina INTRODUÇÃO Amina biogênica encontrada em muitos tecidos, localizadas em: ✪ Mastócitos ✪ Basófilos ✪ Linfócitos ✪ Neurônios ✪ Células gástricas (similares às enterocromafínicas) Trata-se de um autacóide - são fatores biológicos que agem como hormônios locais, têm uma curta duração e atuam próximo ao local da síntese. A histamina é um mediador dos processos inflamatórios e alérgicos, como também desempenha funções significativas em regulação da secreção do ácido gástrico, neurotransmissão e imunomodulação. SÍNTESE, ARMAZENAMENTO E LIBERAÇÃO A histamina é sintetizada a partir da do aminoácido L-histidina e essa síntese, geralmente, ocorre em mastócitos e basófilos - células do sistema imune, células similares às enterocromafínicas (CSE) da mucosa gástrica, e em certos neurônios do SNC que empregam a histamina como neurotransmissor. A síntese e o armazenamento podem ser divididos em 2 “reservatórios” ↳ Renovação lenta ↳ Renovação rápida O reservatório de Renovação lenta localiza-se em mastócitos e basófilos. Nessas células inflamatórios, a histamina é armazenada em grandes grânulos, e sua liberação envolve a extrusão completa dos grânulos das células. Essa extrusão pode ser desencadeada por processos alérgicos, anafilaxia ou destruição celular em decorrência de traumatismo, exposição ao frio ou demais agressões. O nome deve-se ao fato que após a extrusão dos grânulos são necessárias várias semanas para repor as reservas de histamina. O reservatório de Renovação rápida localiza-se em células (CSE gástricas e neurônios histaminérgicos do SNC. Essas células sintetizam e liberam histamina quando estar torna necessária para a secreção gástrica de acido gástrico e neurotransmissão, respectivamente. Ao contrário de mastócitos e basófilos, as células CSE e os neurônios histaminérgicos não armazenam histamina, sua liberação dependem de estímulos fisiológicos. EFEITOS E AÇÕES MÚSCULO LISO ↳ Contração de algumas fibras musculares e relaxamento de outras. ↳ Dilata todas as arteríolas terminais e vênulas pós-capilares - efeito vasodilatador. ↳ Constrição das veias sob exposição das histaminas. ↳ Na presença de infecção ou lesão, a dilatação das vênulas ingurgita (enche) com sangue a microvasculatura local, aumentando o acesso das células imunes que iniciam os processos de reparo da área lesionada. ↳ O ingurgitamento explica o eritema observado nos tecidos inflamados. ↳ Receptor H1. SISTEMA RESPIRATÓRIO ↳ No músculo liso brônquico causa broncoconstrição. ↳ A sensibilidade do músculo liso brônquico a essa substancia varia entre indivíduos. Alessandra Furiama Morita Farmacologia da Histamina ↳ Asmáticos podem ser 1000x mais sensíveis do que indivíduos não portadores dessa patologia. ↳ Receptor H1. MÚSCULO LISO DO INTESTINO, DO ÚTERO, DA ÍRIS E DA BEXIGA ↳ Sofrem contração com a exposição à histamina, porém esses efeitos não desempenam papel fisiológicos ou clínicos significativos. ↳ Receptor H1. CÉLULAS ENDOTELIAIS VASCULARES ↳ Sofrem contração com a exposição à histamina. ↳ A histamina acarreta a separação dessas células, possibilitando a liberação de proteínas plasmáticas e líquido das vênulas pós-capilares, com consequente formação de edema. ↳ A contração das células endoteliais provoca a resposta de pápula edematosa. ↳ Receptor H1. NERVOS PERIFÉRICOS ↳ As terminações nervosas sensoriais periféricas também respondem à histamina. ↳ Sensações de prurido e dor, resultando da despolarização direta da histamina sobre as terminações nervosas aferentes. ↳ O eritema doloroso resulta de vasodilatação e estimulação dos nervos sensoriais. ↳ Receptor H1. ✰ As ações combinas da histamina sobre o músculo liso vascular + células endoteliais vasculares + terminações nervosas periféricas, são responsáveis pela resposta de pápula e eritema observada após a liberação de histamina na pele. MUCOSA NASAL ↳ Contração de células endoteliais ↳ Aumento da permeabilidade vascular ↳ Estimulação de receptores irritantes da continuem para edema da mucosa nasal e rinorreia ↳ Prurido e espirros típicos da rinite alérgica ↳ Receptor H1. CORAÇÃO ↳ O efeito da histamina sobre o coração consistem em pequenos aumentos na força e na frequência de contrações cardíacas. ↳ Aumenta influxo de cálcio nos miócitos, o que acarreta o aumento do inotropismo. ↳ O aumento da Fc é produzida pela elevação da taxa de despolarizada de fase 4 nas células do nó sinoatrial. ↳ Receptor H2 MUCOSA GÁSTRICA ↳ O principal papel da histamina na mucosa gástrica é potencializar a secreção gástrica ainda induzida pela gástrica. ↳ Sua ativação pelos receptores de histamina nos estômago produz aumento do cálcio intracelular nas células parietais e resulta em secreção aumentada de ácido clorídrico pela mucosa gástrica. ↳ Receptor H2. SISTEMA NERVOSO CENTRAL ↳ Neurônios histaminérgicos ↳ Originam-se no núcleo tuberomamilar do hipotálamo e projetam-se de modo difuso por todo o cérebro e a medula espinal. ↳ Manutenção do ciclos de sono-vigília, processos cognitivos (atenção, memória e Alessandra Furiama Morita Farmacologia da Histamina aprendizado) e comportamentos alimentares (supressão do apetite). ↳ Neurotransmissão. ↳ Receptor H3. RECEPTORES DA HISTAMINA As ações da histaminas são medias por sua ligação a um de de 4 subtipos de receptores: ✪ H1 ✪ H2 ✪ H3 ✪ H4 Todos são receptores acoplados à proteína G que atravessam a membrana 7 vezes. RECEPTOR H1 ↳ Liberação de Ca²⁺ das reservas intracelulares, aumentando a concentração citosólica. ↳ O aumento do Ca²⁺ citosólico no músculo liso brônquico provoca contração. ↳ Nos esfíncteres arteriolares pré- capilares e vênulas pós-capilares, o aumento de Ca²⁺ citosólico produz relaxamento do músculo liso ao induzir a síntese de óxido nítrico. ↳ Ativa FNkB, importante e onipresente fator de transcrição que promove a expressão de moléculas de adesão e citocinas pró-inflamatórias. ↳ Os receptores H1 são expressos principalmente em células endoteliais vasculares e musculares lisas. ↳ Eles medeiam reações inflamatórias e alérgicas. ↳ As resposta teciduais específicas à estimularão de receptor de H1 incluem edema, broncoconstrição e sensibilização das terminações nervosas aferentes primárias. ↳ São expresso em neurônios pós- sinópticos de núcleo tuberomamilar do hipotálamo, córtex cerebral e sistema límbico. Os quais estão envolvidos no controle dos ritmos cicardianos, estado de vigília, processos cognitivos e metabolismo energético. RECEPTOR H2 ↳ A histamina é libera por células similares às enterocromafínicas (CSE), localizadas nas glândulas oxínticas de fundo e corpo gástricos e adjacentes a estas, e pelos mastócitos ligam-se a receptores H2 de histamina presente nas células parietais. ↳ A principal função dos receptores H2 consiste em mediar a secreção de ácido gástrico no estômago. ↳ A histamina atua de modo sinérgico com a gastrina e a acetilcolina para regular a secreção ácida. ↳ Receptor H2 são expressos em células musculares cardíacas, algumas células imunológicas e certos neurônios pós- sinápticos em regiões distintas do SNC. ↳ Os receptores de H2 ativam uma cascata de AMP cíclico dependente de proteína G, resultando em liberação aumentada de prótons mediada pela boba de prótons no líquido gástrico. RECEPTOR H3 ↳ Ainda constituem áreas de ativa investigações. ↳ Estão localizamos predominantemente em neurônios pré-sinápticos em regiões distintas do SNC. ↳ Córtex cerebral, núcleos da base e núcleo tuberomamilar do hipotálamo. ↳ Parecem atuar como autorreceptores e heterorreceptores, limitando, assim, a síntese e liberação de histamina, bem como de outros neurotransmissores, incluindo dopamina, acetilcolina, norepinefrina, GABA e serotonina. ↳ Essa associaçãocomplexa entre histamina e vários sistemas de Alessandra Furiama Morita Farmacologia da Histamina neurotransmissores contribui para efeitos disseminados da histamina nas funções do SNC, como estado de vigília, apetite e memória. ↳ Os receptores de H3 no SNP parecem limitar as ações histaminérgicas na mucosa gástrica e na mucosa gástrica e no músculo liso brônquico. ↳ Os efeitos distais da ativação dos receptores H3 são mediados por diminuição no influxo de Ca²⁺. RECEPTOR H4 ↳ Ainda constituem áreas de ativa investigações. ↳ Estão localizamos em células de origem hematopoiéticas, principalmente mastócitos, eosinófilos e basófilos. ↳ Suscitam interesse que desempenham importante papel na inflamação. ↳ Sua ativar medeia a produção de leucotrieno B4 induzida pela histamina, a suprarregulação de moléculas de adesão e a quimiotaxia de mastócitos, eosinófilos e células dendríticas. FISIOPATOLOGIA A histamina desempenha um papel importante proeminente na reação de hipersensibilidade tipo I mediada por IgE, também conhecida como reação alérgica. A reação alérgica pode ser localizada (antígeno/alérgeno) penetra inicialmente na superfície epitelial - pele e mucosa nasal - mas pode ser transportado sistemicamente. As células T auxiliares produz uma resposta Th2 Uma APC após o contato com o alérgeno ela apresenta ao LTCD4⁺, o qual vai desenvolver um padrão de resposta Th2 , a qual produz citocinas - principalmente IL-4, IL-13. Essas citocinas atuam no LB, o qual produz a IgE, sendo essa a responsável pela sensibilização, principalmente, dos mastócitos e basófilos. Essa IgE liga-se a receptores Fc de domínio ε [épsilon]. Uma vez sensibilizadas com anticorpos IgE, essas células imunes são capazes de detectar e responde rapidamente à exposição subsequente ao mesmo alérgeno. Com essa nova exposição, o alérgeno liga-se e estatele ligação cruzada dos complexos IgE/receptor Fc, desencadeando a extrusão de grânulos de histamina da célula. A histamina liga-se a receptores H1 em células musculares lisas e endoteliais vasculares, a ativação desses receptores aumenta o fluxo sanguíneo local e a permeabilidade vascular. Esse processo finaliza o estágio inicial da resposta inflamatória. ↳ A inflamação prolongada requer a atividade de outras células imunes. ↳ A vasodilatação local induzida por histamina propicia maior acesso dessas células imunes à área lesionada. ↳ O aumento da permeabilidade vascular facilita o movimento das células imunes para dentro dos tecidos. ↳ A extrusão de grânulos dos mastócitos também pode ocorrer como resposta à lesão tecidual local, na ausência de resposta imune humoral. Por exemplo, traumatismo ou dano químico podem romper fisicamente a membrana dos mastócitos, deflagrando, assim, o processo de extrusão de grânulos. ↳ A liberação de histamina possibilita maior acesso de macrófagos e outras células imunes, que podem dar início ao processo de reparo da área lesionada. Alessandra Furiama Morita Farmacologia da Histamina RESUMO - FISIOPATOLOGIA DA REAÇÃO TIPO I A extrusão de grânulos dos mastócitos induzida por alérgeno requer dele duas exposições separadas. Na exposição inicial, o alérgeno deve penetrar na superfície mucosa, de modo a entrar em contato com células do sistema imune. A ativação da resposta imune induz os linfócitos B a secretar anticorpos IgE específicos contra o alérgeno. Essas moléculas de IgE ligam-se a receptores Fc nos mastócitos, resultando em sensibilização dessas células. Em exposição subsequente, o alérgeno multivalente efetua ligação cruzada entre dois complexos IgE/receptor Fc na superfície do mastócito. A ligação cruzada do receptor provoca extrusão de grânulos do mastócito. A liberação local de histamina produz resposta inflamatória, mostrada na forma de edema. CLASSES E AGENTES FARMACOLÓGICOS A farmacologia da histamina emprega três abordagens, cada uma produzindo bloqueio da ação dessa substância. ↳ Anti-histamínico ou agonista inverso. Exemplo: Difenidramina e loratadine. ↳ Impedir a extrusão de grânulos dos mastócitos. Exemplo: Cromoglicato e nedocromila. ↳ Antagonista fisiológico da histamina para anular os efeitos patológicos dessa amina. Exemplo: Epinefrina. ANTI-HISTAMÍNICO H1 PRIMEIRA GERAÇÃO ✪ Difenidramina ✪ Hidroxizina ✪ Clorfeniramina ✪ Prometazina ↳ São divididos em 6 subgrupos. ↳ São utilizados com mais frequência. ↳ São neutros em pH fisiológicos. ↳ Atravessam prontamente a barreira hematoencefálica, onde bloqueiam ações dos neurônios histaminérgicos no SNC. ↳ Podem ligar-se a receptores colinérgicos, alpha-adrenérgicos e serotoninérgicos em doses convencionais. ↳ Efeitos colaterais mais pronunciados. ↳ Causam depressão do SNC (sonolência) e boca seca (efeito anticolinérgico). Famílias Características Exemplos Etanolaminas Elevada ativididade anti-muscarínica e capacidade sedativa Difenidramina Dimenidrinato (Dramin®) Etilenodiaminnas Maior seletividade Pirilamina Alquilaminas Baixa capacidade de sedação Clorfeniramina Dexclorfeniramina ( Polaramine®) Piperazinas Teratogênicos, ação prolongada Ciclizina Meciclizina Piperidinas Elevada atividade anti- seratoninérgica Ciproeptadina Fenotiazinas Mais potente anti- colinérgico Prometazina ( Fenergan®) Alessandra Furiama Morita Farmacologia da Histamina ↳ Podem existir em dois estados de conformação - ativo e inativo. ↳ Agonista inverso. SEGUNDA GERAÇÃO FAMÍLIAS ✪ Alquilaminas ✪ Piperazinas ✪ Ftalazinonas ✪ Piperidinas FÁRMACOS ✪ Loratadina ✪ Cetirizina ✪ Fexifenadina ↳ São divididos em 4 subgrupos. ↳ São ionizados em pH fisiológicos. ↳ Não atravessam com precisão a barreira hematoencéfalica. ↳ Toxidade menos elevada. ↳ Vida média prolongada. ↳ Seletividade elevada. EFEITOS FARMACOLÓGICOS E USOS CLÍNICOS DISTÚRBIOS ALÉRGICOS Os anti-histamínicos H1 são os de principais escolha no tratamento desses distúrbios para aliviar sintomas de rinite, conjuntivite, urticária e prurido. ↳ Bloqueiam o aumento da permeabilidade capilar/vascular necessário para formação do edema. ↳ São mais eficaz quando usados de modo profilático do que após a ocorrência de uma reação alérgica. ↳ Suas propriedades anti-inflamatórias suprimi a via do FNkB e a redução subsequente da transcrição de citocinas pró-inflamatórias, quimiotaxia e expressão de moléculas de adesão. ↳ Prefere-se para uso clinico prolongado os anti-histamínicos H1 de segunda geração, devido a seus perfis favoráveis de efeitos adversos. ↳ Anti-histamínicos H1 administrado via oral não produz alivio significativo dos sintomas de congestão nasal. ↳ Anti-histamínicos H1 nasais tópico - Olopatadina e Azelastina - são benéficos, particularmente quando associados a corticóides intranasais. PRURIDO GENERALIZADO ↳ Hidroxizina e doxepina são agentes antipruriginosos. ↳ Anti-histamínicos H1 tópicos (nasais e oftálmicos) apresentam inícios mais rápidos de ação, entretanto, necessitam de múltiplas doses ao dia. ↳ As preparações cutâneas de anti- histamínicos, administrados no tratamento dermatoses pruriginosas, podem causar paradoxalmente dermatite alérgica. NÁUSEAS E CINETOSE Dimenidrinato Prometazina –gravidez (matinal)/NASA (cinetose espacial) Cinarizina Ciclizina Meclizina Os anti-histamínicos H1 de primeira geração podem ser utilizados para tratar cinetose, bem como náuseas e vômitos associados à quimioterapia e à enxaqueca. Ao inibir os sinais histaminérgicos do núcleo vestibular para o centro do vômito no bulbo, os anti-histamínicos H1 como dimenidrinato, difenidramina, meclizina e prometazina mostram-se úteis como agentes antieméticos. Alessandra Furiama Morita Farmacologia da Histamina Indicação: Profilaxia e tratamento da cinetose, vômitos provocados por substâncias que atuam no estômago (infecções). INSÔNIA Em virtude de seus proeminentesefeitos depressivos sobre o SNC, os anti- histamínicos H1 de primeira geração como difenidramina, doxilamina e pirilamina são também utilizados no tratamento da insônia. Embora sejam efetivos para promover o sono, a incidência aumentada de efeitos adversos, incluindo a tendência a produzir sedação no dia seguinte, limita sua utilidade na prática clínica. Foi constatado que anti- histamínicos de primeira geração em doses convencionais produzem redução de estado de alerta e desempenho psicomotor de magnitude semelhante ao consumo social de álcool. Por esse motivo, estão contraindicados para indivíduos que precisam manter estado de alerta ou precisão. Vários medicamentos psiquiátricos comumente prescritos, incluindo trazodona (antidepressivo) e quetiapina (antipsicótico), também são utilizados com frequência no tratamento da insônia, por causa de suas propriedades anti- histaminérgicas no SNC. USO LIMITADO | ASMA E ANAFILAXIA Os anti-histamínicos H1 apresentam eficácia limitada na asma brônquica e não devem ser utilizados como monoterapia para a doença. Enquanto parecem inibir a constrição do músculo liso brônquico de cobaias, esse efeito é muito menos pronunciado nos seres humanos, devido à contribuição de outros mediadores, como leucotrienos e serotonina. Os anti-histamínicos H1 isoladamente também são ineficazes para anafilaxia sistêmica ou angioedema grave com edema da laringe. Nessas condições, as contribuições de outros mediadores locais não são afetadas pelo tratamento com anti-histamínicos H1, e a epinefrina continua sendo o tratamento de escolha. EFEITOS ADVERSOS ↳ Toxidade do SNC. ↳ Cardiotoxidade. ↳ Efeitos anticolinérgicos. ↳ Anti-histamínicos H1 de primeira geração tem menor segurança devido a penetração à barreira hematoencéfalica. ↳ Ação sedativa. ↳ Diminuição da massa corporal. ↳ Disfunção hepática com uso concomitante de substância, como álcool. ↳ Disfunção renal grave com uso concomitante de substância, como álcool. ↳ Dilatação da pupila - efeito anticolinérgico. ↳ Ressecamento dos olhos - efeito anticolinérgico. ↳ Xerostomia - efeito anticolinérgico. ↳ Retenção urinária - efeito anticolinérgico. ↳ Dificuldade miccional - efeito anticolinérgico. ✰ A rara superdosagem de anti- histamínicos H1 de primeira geração pode causar depressão grave do SNC, que se manifesta sob forma de sonolência, ataxia e coma. Em crianças pequenas e idosos, nos quais a estimulação paradoxal é mais comum, a intoxicação aguda pode causar alucinações, irritabilidade e convulsões antes de evoluir para insuficiência respiratória e colapso cardiovascular. Em geral, os efeitos no SNC são também acompanhados de sintomas anticolinérgicos pronunciados, como desidratação, dilatação da pupila e febre. Músculo Liso Sistema Respiratório Músculo Liso do intestino, do útero, da íris e da bexiga Células endoteliais vasculares nervos periféricos mucosa nasal coração mucosa gástrica Sistema Nervoso Central Receptor h1 Receptor h2 Receptor h3 Receptor h4 Resumo - Fisiopatologia da reação tipo i Primeira geração segunda geração Famílias Fármacos Distúrbios alérgicos Prurido generalizado Náuseas e cinetose Insônia Uso limitado | Asma e anafilaxia
Compartilhar