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Treinamento Desportivo
O treinamento desportivo é definido como um processo pedagógico pertencente a Educação Física que visa diretamente o alcance de resultados desportivos superiores.
MATVEEV, 1997.
Treinamento Desportivo
Treinamento:	é	um	processo	pelo	qual	se	submete
alguém à busca de melhoria de alguma coisa.
Processo  pois envolve diversas etapas que podem ir desde o aprendizado
ao aperfeiçoamento, até chegar à especialização.
Visa a melhoria  faz parte do próprio ser humano que, historicamente, assume ações com tendências evolutivas,[1] seja durante a fase da infância, juventude, vida adulta ou na velhice.
Porém, nada justifica que essa evolução tenha que sacrificar o próprio ser humano, exigindo que, para “crescer”, exista a exploração e o domínio de uns sobre outros. Nada é por acaso e as relações evolutivas, seja em qualquer área de conhecimento, fazem-se pelas relações sociais entre os povos.
Treinamento Desportivo
identificação clara das metas e dos objetivos a serem atingidos e quando
se pretende alcançá-los;
três preparações (técnico-tática, física e psicológica);
	sistematização	e	organização	dos	componentes	e	das	variáveis relacionadas direta ou indiretamente com o processo;
	o	controle	baseado	nas	variáveis	fisiológicas,	biomecânicas, cinesiológicas, nutricionais, de doenças, de hábitos de vida;
	administração	dos	recursos	humanos,	materiais	e	financeiros	que envolvem o programa de treinamento;
	variáveis influenciadoras e condicionantes, como: clima, altitude, material esportivo e outros.
COMPOSIÇÃO DO TREINAMENTO ESPORTIVO DE ALTO RENDIMENTO
PREPARAÇÕES: FÍSICA PSICOLÓGICA TÉCNICO-TÁTICA
CONTROLE
FATORES INFLUENCIADORES E CONDICIONANTES
ADMINISTRAÇÃO E MARKETING
CONCEITOS DE TREINAMENTO
ATLETAS
profissionalização
classificação em níveis
rendimento máximo
participa de competições
NÃO-ATLETAS
atividade física regular
objetivos principais ligados à saúde e prazer
não participa de competições
Evolução Histórica do Treinamento Desportivo
Treinamento Desportivo
Demonstração de	poder
Sistema Político Organizacional
Sistema Militar
Terminologia do Treinamento
Objetivos do Treinamento – podem ser capacidades, habilidades, características, atitudes.
Psicomotores – Compreendem os fatores condicionais do desempenho (resistência, força, velocidade) e capacidade coordenativa e aptidões (técnicas)
Cognitivos: Conhecimentos da área tática e técnica
Afetivos: Representados por força de vontade, autoconfiança, autocontrole. Podem retringir o desempenho físico.
Terminologia do Treinamento
Programa de treinamento (sinônimo de exercícios de treinamento) representa do direcionamento concreto do mesmo para os objetivos pré-determinados.
» Exercícios para o desenvolvimento geral
» Exercícios especiais
» Exercícios de competição
Terminologia do Treinamento
Meios de Treinamento – compreende tudo aquilo que apoiam a evolução do processo de treinamento. Podem ser distinguidos em:
Organizatórios (formas)
Mecânicos (exercícios apoiados por equipamentos)
Informativos (verbal)
Visuais
Cinestésicos
Terminologia do Treinamento
Métodos de Treinamento – representa na prática do esporte os procedimentos planejados para se atingir determinados objetivos.
Princípios do Treinamento Esportivo – servem para otimizar a escolha e execução de métodos por atletas e treinadores. Determinam o programa e o método a
ser	utilizado,	bem	como	a
organização		do treinamento,	e	constituem	parâmetros	para
treinador e atleta, uma vez que se relacionam a utilização consciente e complexa de normas e regularidades em um processo de treinamento.
Terminologia do Treinamento
Princípios do Treinamento Esportivo:
Sobrecarga: Para romper com o efeito de adaptação.
Ciclização: Para assegurar a adaptação
Especificidade: Para especialização do treinamento
Proporcionalização: Para criar os requisitos para um bom desempenho
Princípios Científicos do Treinamento Esportivo
Princípios de Treinamento
Regras a serem adotadas durante o período de treinamento, visando obter os melhores benefícios possíveis em todos os componentes fisiológicos do atleta.
A teoria e metodologia do treinamento esportivo têm princípios específicos baseados nas ciências biológicas, psicológicas e pedagógicas.
Esses princípios refletem as particularidades do cumprimento de importantes objetivos do treinamento, ou seja, a elevação dos níveis de habilidade e desempenho.
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO
Os princípios do treinamento são parte de um conceito e, no entanto, não devem ser vistos como unidades isoladas.
Atividade física  qualquer movimento corporal que acarrete em um gasto calórico superior àquele de repouso
Exercício físico  programa de treinamento que obrigatoriamente deve ser regido por princípios específicos.
Princípio da Adaptação
Baseia-se na permanente busca da homeostase pelo organismo.
Homeostase: É o estado de equilíbrio estável mantido entre os sistemas constituintes do organismo, e o existente entre este e o meio ambiente.
Estímulo
Organismo
Resposta
Princípio da Adaptação
Ligado ao fenômeno do estresse ou síndrome de adaptação geral (SAG). É a reação do organismo aos estímulos do treinamento que provocam adaptações ou danos.
Alterações que se verificam em resposta ao treinamento.
Podem ser: metabólicas, fisiológicas e psicológicas
Excitação ou choque - a presente fase poderá provocar dores e por este motivo queda momentânea no rendimento provocando um período de reação de alarme no organismo.
Resistência ou adaptação - esta fase tende a provocar uma adaptação ao estímulo aplicado com elevação no rendimento.
Exaustão ou cansaço – nesta fase o corpo não responde positivamente aos estímulos por já estar adaptado, possivelmente haverá queda de rendimento nos casos de treinamento excessivo. Há o risco de lesões temporárias ou permanentes.
Síndrome da Adaptação Geral
Os estímulos adaptativos podem ser:
estímulos débeis ...........................sem conseqüências;
estímulos médios ..........................apenas excitam;
estímulos fortes .............................provocam adaptações;
-estímulos muito fortes ..................causam danos.
(Dantas, 2003)
Adaptação, Aclimação e Aclimatação
Adaptação  Mudanças estruturais, funcionais-biológicas, geralmente irreversíveis, que passam de gerações para gerações, afetando o genoma da população;
Aclimação  Mudança estrutural reversível em função da imposição de estímulos não naturais ao organismo (Exercício Físico);
Aclimatação  Mudanças orgânicas e celulares resultantes da interação do organismo com estímulos ambientais.
Genótipo
O que não pode ser modificado pelo exercício
Altura max esperada; somatotipo
Fenótipo
Características modificáveis
Consumo max de O2
Habilidades
desportivas
Princípio da Sobrecarga
Princípio da Sobrecarga
Princípio da Sobrecarga
Princípio da Sobrecarga
O Tempo necessário para a recuperação é proporcional	à intensidade do trabalho realizado
Princípio da Sobrecarga
Princípio da Sobrecarga
Princípio da Interdependência Volume-Intensidade
Princípio da Interdependência Volume-Intensidade
Princípio da Sobrecarga
Intensidade
– Geralmente em função da carga máxima voluntária (1RM).
Volume
É inversamente proporcional a Intensidade
	% 1RM	Nº de Rep Estimado
	100	1
	95	2
	93	3
	90	4
	87	5
	85	6
	83	7
	80	8
	77	9
	75	10
	70	11
	67	12
	65	15
Sobrecarga
É a capacidade do agente estressor (Exercício) ultrapassar as demandas fisiológicas vivenciadas no dia a dia, obrigando o organismo a nova aclimação.
Possui Basicamente 3 tipos:
(1) Volume
(2) Intensidade
(3) Densidade
Volume
A utilização dessa sobrecarga refere-se no aumento da Quantidade do treinamento:
Distância e/ou tempo do treino (km, m, minutos, horas);
N°de Movimentos ( Rep/Série;  n° séries;
 n ° de Exercícios;  freqüência do treino).
Efeito Fisiológico do Aumento do
Volume de Treinamento
Grande Depleçãode CHO no Final do Exercício;
Aumento da Utilização de Gordura com o passar do tempo de Esforço;
Recrutamento das Fibras Brancas é dependente da fadiga das
Fibras Vermelhas;
Geralmente ocorre desidratação voluntária, qual aumenta a temperatura e diminui o VS, aumentando a FC e o esforço cardiovascular.
Efeito Fisiológico do Aumento do
Volume de Treinamento
Em esforços de Ultra-Duração, a FC final não representa a
Intensidade do Exercício;
A Interrupção do exercício sob estado de Exaustão, ocorre no Nível Metabólico (<[CHO]), Sangüíneo (Hipoglicemos) e Central (Hipertermia, e Serotonina)
Grande fadiga NEURO-MOTORA devido ao componente do ciclo Alonga Encurta, percebida de 24 a 72 horas pós Esforço.
Baixo nível de Desorganização Físiológica causada pelo seu Estresse.
Intensidade
A utilização dessa sobrecarga refere-se no aumento da Qualidade do treinamento:
Aumento no % da capacidade máxima da
qualidade física treinada (%1RM; % VO2máx.;
% Tmáx.);
Aumento da carga e/ou velocidade do movimento (20  25kg; 12  13km/h).
Efeito Fisiológico do Aumento da
Intensidade de Treinamento
Grande Depleção de CHO por Minuto;
Utilização das Gorduras Limitadas aos Estoques Musculares (TAG);
Fibras Brancas são Recrutadas Juntamente com as Vermelhas;
Acidose Torna-se o Fator Limitante ao Exercício
Efeito Fisiológico do Aumento da
Intensidade de Treinamento
A FC representa a Intensidade do Exercício Até 85 – 90% da Máxima;
Apesar do aumento da Intensidade elevar mais a FC, o VS permanece inalterado, acarretando em nenhum ganho do sistema cardiovascular;
Maior Desorganização Fisiológica
Densidade
A utilização dessa sobrecarga refere-se na diminuição do intervalo entre os movimentos (repetições; séries e exercícios):
3 x 10RM c/ 2’int  3 x 10RM c/ 1’int.
Efeito Fisiológico da Diminuição da
Densidade do Treinamento
Re-síntese incompleta de CP, e aceleração da atividade glicolítica;
Recuperação menor do pH;
Menor diminuição da FC e do consumo máximo de Oxigênio.
Aplicação da Sobrecarga
VO2Máx.
Dias de Treinamento
Nível de Estresse
do Treino
Limiar de Desorganização Fisiológica
T1	T2	T3	T4
V O L U M E
I N T N S.
D E N S I D
Princípio da Super-Compensação Energética
165
150
135
120
105
90
75
60
45
30
15
0
[CHO]
VLD	VLE
Músculos Analisados
Efeito do exercício e dieta na ressintese de CHO muscular
Pré Ex	Pós Ex	24H Pós Ex	48H Pós Ex
Princípio da Supercompensação Energética
110
105
100
95
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Repouso
Exercício
4h
48h
72h
96h
24h
Duração da ressíntese
% Ressíntese de Glicogênio
CHO
Especificidade
Metabólica: O estresse fisiológico causado pelo exercício é específico em relação a sua intensidade e duração:
Maratona: 95% Aerob. -	5% Anaerob.
100m: 02% Aerob. - 98% Anaerob.
10km (50% VO2máx)  65%CHO 35%G.
10km (80% VO2máx)  90%CHO 10%G.
Especificidade
Gesto: O estresse fisiológico causado pelo exercício é específico ao padrão de movimento realizado:
Transferência de Performance:
Em quanto o ganho de força no Leg-Press pode ser aplicado para melhorar a performance de um ciclista e um corredor.
Especificidade
Transferência de Performance:
Treinamento de força e performance de longa duração:
Ciclismo > Remo > Corrida > Natação
Especificidade Neuromotora
Especificidade Cardiorrespiratória
		Corredor Meio Fundista					Atleta de Canoagem					
	VARIAVEL		Est	Bike	EMão	Remo		Est	Bike	EMão	Remo	
	VO2		69,74	65,56	42,24	39,70		56,46	49,97	50,71	61,42	
	FCmax		210	198	156	166		174	168	170	188	
Continuidade e Reversibilidade
A interrupção na aplicação da sobre carga, promove no organismo a incapacidade da aclimação. Se esta escassez de estímulos persistir por mais tempo (dias e/ou semanas), ocorrerá a reversão das conquistas fisiológicas.
Princípio da Treinabilidade
Diz que: O indivíduo quanto mais treinado, mais difícil de obter lograr êxito, e mais propenso a lesões
Tubino, (2002)
Capacidades coordenativas
As capacidades coordenativas são capacidades determinadas	essencialmente	por componentes onde predominam os processos de condução nervosa isto é elas possuem a capacidade de organizar e regulamentar o movimento constituindo-se portanto na base para a aprendizagem a execução e domínio dos gestos técnicos.
Capacidades coordenativas
Fundamentalmente na elaboração da informação e no controle de execução sendo desenvolvidas pelos analisadores...
Tácteis - Recolhem a informação sobre a pressão nas várias
partes do corpo;
Visuais - Recolhem a imagem do mundo exterior;
Estáticos dinâmicos - Informam sobre a aceleração do corpo (particularmente a posição da cabeça) colaborando desta forma para a manutenção do equilíbrio;
Acústicos - Por onde percebemos os sons e os ruídos;
Cinestésicos - Por meio dos quais recebemos informações sobre tensões produzidas pelos músculos.
Capacidades condicionais
São fundamentadas através da eficiência do metabolismo energético. São determinadas pelos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia isto é os processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos – força , velocidade, flexibilidade e resistência.
Capacidades condicionais
Força - É a capacidade que permite reagir contra uma resistência através da contração muscular. Esta possibilita, entre outros esforços: saltar, empurrar, levantar, puxar... Do desenvolvimento da força pode ser:
Geral – quando visamos o desenvolvimento de todos os grupos musculares;
Específicas – quando visamos o desenvolvimento de um ou vários grupos musculares característicos dos gestos de cada modalidade.
Capacidades condicionais
Velocidade - Capacidade de executar movimentos de dentro para fora no mais curto espaço de tempo. É a capacidade de executar ações motoras no mínimo de tempo, com intensidade máxima e com duração não superior a 6/8 segundos.
Resistência - Capacidade de suportar e recuperar da fadiga psíquica e pricipalmente da física.
» Geral - quando é solicitada mais de 1/6 da massa muscular. É limitada pelo sistema cárdio respiratório.
» Local - quando é solicitada menos de 1/6 da massa muscular total.
É determinada pela resistência geral pela força e capacidade
anaeróbica.
Capacidades condicionais
Flexibilidade - Capacidade que o atleta tem para executar ao longo de toda a amplitude articular movimentos de grande amplitude por si mesmo ou por influência auxiliar das forças externas.
» Geral – consiste na amplitude moral de oscilações de articulações especialmente nas principais articulações.: ombro anca e coluna vertebral.
» Específica – consiste na amplitude necessária para a realização de movimentos específicos de cada modalidade
Periodização do Exercício
O que é?
"A planificação do treinamento desportivo é antes de tudo o resultado do pensamento do treinador" (Forteza, 1999). Este pensamento deve estar o mais distanciado possível de toda improvisação, integrar os conhecimentos em um sistema estrutural e organizado e mais perto da ciência e tecnologia.
	Para Bompa (2001), o programa anual é uma ferramenta que norteia o treinamento atlético. Ele é baseado em um conceito de periodização, que, por
treinamento.	O	conhecimento	existente	sobre
sua	vez,	se	divide	em	fases	e	princípios	de
a
planificação	esportiva,	assim	como	o	controle	do
treinamento,	é	algo	que	não
escapa		a	nenhum não	deveria	ser
profissional	(ou	pelo	menos ignorado).
	O principal objetivo do treinamento é fazer com que o atleta atinja um alto nível de desempenho em dada circunstância, especialmente durante a principal competição do ano com uma boa forma atlética (Bompa, 2001).
Introdução
Busca constante pelo aumento do desempenho;
Melhoria das roupas;
Melhoria de equipamentos;
Otimização da nutrição e de ergogênicos;
Doping;
Principal fator ainda é o Treinamento
Introdução
Treino:
Elaboração de uma sessão de exercício, qual possibilita a aplicação de uma carga aguda deum ou mais exercícios, com a finalidade de promover alterações fisiológicas específicas momentâneas no organismo.
Treinamento:
Elaboração de um conjunto de sessões de exercícios, quais, por meio da somatória de seus efeitos no organismo, promovam alterações fisiológicas duradouras (crônicas) específicas no organismo.
Histórico
Alguns	autores	tem	sugerido
que	a	prática	da
periodização não refinada tenha sido usada muito antes de seu desenvolvimento pelos cientistas soviéticos.
1965  Matveyev  Primeiro trabalho publicado sobre PERIODIZAÇÃO, possivelmente influenciado pelos trabalhos iniciais de Hans Selye sobre o estresse e a adaptação humana.
Histórico
Meados dos periodização orientais.
anos	70:	Aplicação	disseminada	da
entre	os	treinadores	europeus
Sucesso destes países na década de 70 – 80 deve-se a popularização do treinamento periodizado.
Dias	de	hoje:	Inaceitável	a	prescrição	de	um treinamento não periodizado.
Do passado aos dias atuais
C arg a de Treino
0
1
2
3
4
5
6
7
1	3	5	7	9	11 13 15 17
Dias de Treino
C arg a de Treino
4
3
2
1
0
9
8
7
6
5
1	3	5	7	9	11 13 15 17
Dias de Treino
Acomodação do Desempenho
Aumento do Risco
de Lesões/Excesso de Treinamento
Periodização:	dias atuais
C arg a de Treino
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
1	2	3	4	5	6	7	8	9	10	11	12	13	14	15	16	17	18
Dias de Treino
Aumento
programado da
carga de treino
Plano da Periodização
Chave para um desempenho atlético ótimo é a
periodização !
↓
Impossível alcançar elevado nível físico sem a preparação de anos de treinamento progressivo.
Plano da Periodização
Objetivo: Traçar uma meta a longo prazo, utilizando metas a curto e médio prazo para controle do desempenho;
Vantagens:
Maximização do desempenho e Diminuição dos riscos de sobretreinamento;
manter a motivação no programa de treinamento;
Administração do treino com agentes estressantes durante o dia (trabalho, família, etc...)
Periodização
Tendência atual é que o treinamento deveria ser estruturado de forma anual, entretanto alguns autores defendem o ciclo olímpico de treinamento.
Conceito: Processo que divide um ano completo de treinamento (macrociclo) em pequenos e distintos períodos (micros e mesociclos) com tamanho mais confortável, cada um com alvos de desempenho e desenvolvimento específicos.
Objetivo da Periodização
Fazer com que o atleta atinja um alto nível de desempenho em dado momento, especialmente durante a principal competição do ano (Bompa, 2001)
Objetivo da Periodização
As trocas periódicas da estrutura e conteúdo do treinamento são uma condição necessária para o aperfeiçoamento atlético visando
alcançar	um	novo	e	superior	degrau	no
&
desenvolvimento	do	atleta	(Forteza Ranzola, 1988).
Periodização
“ é o planejamento geral e detalhado do tempo disponível para treinamento, de acordo com objetivos intermediários perfeitamente	estabelecidos, respeitando-se os princípios científicos do exercício desportivo.”
TIPOS DE PERIODIZAÇÃO
ONDULATÓRIA	-
PERIODIZAÇÃO INTENSIDADE	DO
TREINAMENTO	AUMENTAM
O	VOLUME	E	A
E
DIMINUEM EM UMA BASE DIÁRIA (RHEA ET AL., 2002).
PERIODIZAÇÃO LINEAR - O VOLUME E A INTENSIDADE SÃO MANIPULADOS SISTEMATICAMENTE, COMEÇANDO COM UM ALTO-VOLUME E BAIXA-INTENSIDADE E SE ALTERNAM DURANTE O MESOCICLO
(FLECK & KRAEMER, 1997).
PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO
Modelos de Periodização
Periodização Linear
Periodização Ondulada
Montagem do ciclo anual
Período Preparatório
Período de Competição
Período de Transição
Período Preparatório
Objetivo:
Desenvolvimento de boa forma esportiva.
Prioridade em exercícios preparatórios de condicionamento geral;
Predomínio de uma redução da abrangência e aumento da intensidade do treinamento;
Em alto desempenho há uma grande intensidade e especificidade de estímulos.
Período de Competição
Objetivo:
desenvolvimento adicional da forma esportiva e participação em competições.
Desenvolvimento do desempenho individual e a sua estabilização.
A qualidade e quantidade de estímulos na competição dependem da tolerância individual do atleta.
Período de Transição
Objetivo:
Recuperação e regeneração ativa do atleta, perda da forma esportiva.
Há uma perda inevitável do estado de desempenho, há uma redução da intensidade e do volume de treino;
A recuperação ativa é feita através de esportes que evitem uma queda muito intensa do desempenho.
Ciclos de treino
Macrociclo (semestral ou anual);
Mesociclo (4 a 6 semanas);
Microciclo (4 a 7 dias).
Unidade de Treinamento
Período simples e dupla
Picos:
É o ápice das formas física, técnica, tática e psicológica, atingido por um indivíduo como resultado de um programa de treinamento.
												
Jan	Fev	Mar
Abr	Mai	Jun	Jul	Ago	Set	Out	Nov	Dez
1º Período de Preparação
2º Período de Preparação
Período de Competição
Período de Transição
Periodização Simples
Macrociclo
												
Jan	Fev	Mar
Abr	Mai	Jun	Jul	Ago	Set	Out	Nov	Dez
1º Período de 2º Período de Preparação	Preparação
Período de Competição
Período de Transição
Periodização Dupla
1º Período de
Preparação
2º Período de
Preparação
Período de Competição
Macrociclo
Mesociclos e Microciclos
Incorporação;
Básico;
Estabilização;
Controle;
Pré competitivo;
Competitivo;
Recuperação.
Zakharov e Gomes, 1992
FÉ
ASPECTOS PSICOLÓGICOS
ASPECTOS TÁTICOS
ASPECTOS TÉCNICOS
ALTO RENDIMENTO
Quais aspectos treinar?
FÉ
RESISTÊNCIA
Potência
FORÇA
ASPECTOS FÍSICOS
ASPECTOS PSICOLÓGICOS
ASPECTOS TÁTICOS
ASPECTOS TÉCNICOS
ALTO RENDIMENTO
Quais aspectos treinar?
PLANEJAMENTO DAS CARGAS DE
TREINO:
	•	O	principal	objetivo	da	periodização	do
		treinamento	é	orientar	as	cargas	a	fim	de
		possibilitar	uma	recuperação	ampliada	do
		efeito	da	sessão	de	treino	e	dos	efeitos	da
sucessão acumulada de sessões de treino
EFEITOS TEÓRICO DO TREINAMENTO DE FORÇA
Estímulo x Recuperação
Overtrainning
Problemas Fisiológicos
Problemas Psicológicos
Problemas performance
Sindrome
Overtraining
Fraturas por estresse
Tendinites
Rupturas	parciais	e	rupturas	totais	de	tendões	e ligamentos.
Queda do sistema imunológico.
Análise das Necessidades de um
treinamento
Qual sistema energético deve ser enfatizado?
Quais são os principais grupamentos musculares?
Qual o método de treinamento deve ser utilizado?
Quais são os principais locais de preocupação de lesão?
Início com Matveev (1960)
Periodização vem da palavra Período, que é a divisão do tempo em pequenos segmentos, mais fáceis de serem controlados
Baseado no ciclo de supercompensação
Construção ------ Manutenção ------ Perda
Períodos que Fazem Parte de uma Periodização
São 4:
Período de Base (PB);
Período Pré-competitivo (PPC); Período Competitivo (PC); Período de Transição (PT)
PERÍODO DE BASE
costuma ser o > período (+40% do macrociclo);
ênfase na preparação física;
se desenvolve a base para os próximos períodos;
 volume (duração, distância, n° séries, n° repetições... dos treinos);
 intensidade (% do máximo-até +80% máx.);
a participação em competições nesse período não deve ser muito freqüente
PERÍODO PRÉ-COMPETITIVO
costuma ser +30% do macrociclo;
<	Volume	e	>	Intensidade	(+80	a	90%	máx.) em relação ao período anterior;
manutenção	ou	melhora	da	capacidade aeróbia atingida no PB;
inicia-se	a	participação	em	competições preparatórias;
 treinamento de força, velocidade, potência, habilidades, técnica e tática;
PERÍODO COMPETITIVO
costuma ser +20% do macrociclo;
< Volume e > Intensidade (+acima de 90%máx.);
manutenção ou melhora da capacidade aeróbia atingida nos PB e PPC;
  treinamento de força, velocidade, potência, habilidades, técnica e tática;
PERÍODO COMPETITIVO
participação nas competições mais importantes;
> atenção para a recuperação entre treinos;
1 dia de descanso antes da competição ou treino bem leve até 10h antes;
se necessário,1 dia de descanso entre 1 treino e outro ou  de 20 a 30% na intensidade do treino
PERÍODO DE TRANSIÇÃO
costuma ser +10% do macrociclo;
não se treina (especificamente) nesse período;
devem	ser	realizadas	atividades	físicas	recreativas
s das que se pratica e com  V e  I;
longe do local habitual de treinamento;
deve-se	evitar	ao	máximo	a	participação	em competições;
Objetiva:
recuperação física e mental;
manutenção “relativa” da condição física;
	atleta deve retornar descansado e motivado para uma nova temporada de treinamento.
Ciclos de Treinamento: Macrociclo
Planejamento anual do período de treinamento, onde ocorre a clara distinção dos objetivos a serem alcançados em determinadas épocas do ano;
Em cada macrociclo, parte do programa é dedicado a preparação geral e específica, a competições e ao período de descanso.
Para estas três partes, foi dado os nomes de: ciclos Preparatório, Competitivo e de Transição.
Macrociclo Fase Preparatória
Fase	de
realização	do	visando	elevação	do
condicionamento físico geral;
Deve-se optar pelo desenvolvimento de todas as qualidades físicas, com a finalidade de servirem de pilares para construção do futuro condicionamento físico específico;
Sua extensão é determinada pela natureza do evento esportivo, geralmente durando de 5 a 7 meses.
Macrociclo Fase Competitiva
Fase	onde
a	aptidão	física	é	convertida	em
desempenho competitivo.
Especialização	nas	qualidades	físicas	determinantes do desempenho competitivo.
Macrociclo Fase de Transição
Usado para descanso e regeneração no final do ano competitivo.
Neste	ocorre desempenho,
uma porém
perda sendo
programada		do incorporado	um
descanso ativo para minimizá-lo.
Geralmente tem duração de 2 a 4 semanas, e deveriam ser incluídas também durante o ano, afim de evitar o sobretreinamento.
Macrociclo de Treinamento
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Meses
Reúne vários mesociclos
Mesociclo
É o elemento estrutural da periodização,
que	possibilita	a	homogeneização	do	trabalho
Mesociclo
Caracteriza	preponderantemente	um determinado período de trabalho.
3 a 6 microciclos (1 mês aproximadamente)
Ciclos de Treinamento: Mesociclos
Sua estrutura tem a finalidade principal de minimizar os riscos do supertreinamento, além de melhorar o desempenho.
Os blocos de treinamento são projetados incorporando um período intensivo de cargas, e um posterior período de redução das mesmas, afim de promover a recuperação e a regeneração.
Geralmente realizado em blocos de 4 a 6 semanas, pois proporciona tempo suficiente para controlar o acúmulo de fadiga nos atletas.
Ciclos de Treinamento: Mesociclos
Recomenda-se sempre iniciar um novo mesociclo já totalmente recuperado do anterior.
Para isso, sugere-se que o mesociclo seja composto por 4 microciclos de ordem específica:
Ordinário ou comum;
Incorporação ou desenvolvimento;
Choque e;
Recuperação.
Ciclos de Treinamento: Mesociclos
A utilização de testes torna-se necessário neste período, entretanto, os mesmos devem ser realizados com o atleta descansado, o que “atrapalha” a realização exata do programa do treinamento.
Desempenho forte = Otimização da carga de treino;
Desempenho	fraco	=	Extensão	do	período	de recuperação.
Mesociclos de Treinamento
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
4 Semanas de Treinamento
0
1
2
3
4
5
6
7
6 Semanas de Treinamento
MICROCICLO
É a menor fração do processo de treinamento.
Combinando fases de estímulo e de recuperação, cria as condições necessárias para que ocorra o fenômeno da supercompensação (DANTAS, 2003).
Ciclos de Treinamento: Microciclos
Bloco semanais de treinamento, compostos por diversos níveis de carga (estresse semanal) conforme o objetivo a ser alcançado em seu mesociclo;
Os microciclos mais comuns são os de:
Ordinário ou comum;
Incorporação ou desenvolvimento;
Estabilização
Choque;
Recuperação ou regeneração.
Microciclo ordinário ou comum
Ciclo	de	treino	utilizado	para	preparação	do organismo ao estresse do exercício.
Geralmente utilizado treinamento afim do natureza do exercício.
nas	primeiras	sessões	do atleta	reacostumar	com		a
Ausência ou leve variação na carga do treino
Microciclo Ordinário
O mais comum dos microciclos. Visa promover adaptações morfo-fisiológicas capazes de incrementar o nível de condicionamento do atleta.
MICROCICLO ORDINÁRIO
Microciclo ordinário ou comum
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Dias de Treino
intensidade
Microciclo de incorporação ou desenvolvimento
Ciclo de treino utilizado para o incremento inicial de cargas;
Geralmente utilizado quando o objetivo é a aquisição da aptidão física geral, logo após a fase inicial de adaptação ao exercício (ordinário);
O nível de aumento de cargas é pequeno a médio, conforme resposta do atleta.
Microciclo de Incorporação
Objetiva a passagem gradual do atleta de uma condição de transição para uma realidade de treino.
Microciclo de Incorporação ou desenvolvimento
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Dias de Treino
intensidade
Microciclo de estabilização
Ciclo de treino utilizado para manutenção da forma física;
Geralmente utilizado quando atingi-se o desempenho ideal, ou quando deve-se preservar o atleta devido a riscos de lesão;
Oscilação entre cargas fortes e cargas regenerativas.
Microciclo de Estabilização
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Dias de Treino
intensidade
Choque
Caracteriza o ápice da aplicação de carga (volume ou intensidade).
Microciclo de preparação.
Microciclo de competição
MICROCICLO DE CHOQUE DE PREPARAÇÃO
MICROCICLO DE CHOQUE DE COMPETIÇÃO
Microciclo de choque
Ciclo de treino utilizado para promover elevado estresse fisiológico afim de obrigar o organismo a acelerar os trabalhos de recuperação e supercompensação;
Geralmente utilizado anteriormente às competições para promover elevação aguda do desempenho;
Caracterizado por aplicação de cargas fortes e muito fortes com quase nenhum intervalo de dias de recuperação entre elas.
Caracteriza-se	pela	maior	sobrecarga	aplicada	em	um
mesociclo. Esta sobrecarga pode ser o volume se o meso estiver na fase básica ou a intensidade, se estiver na fase específica.
Possui duas estruturas:
Período de preparação (com um estímulo) Período de competição (com dois estímulos)
Microciclo de Choque
Microciclo de Choque
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Dias de Treino
intensidade
DEPOIS DO ESFORÇO...
Recuperação
Ocorre a restauração ampliada da homeostase.
Características de estímulos reduzidos.
Possibilita a recuperação metabólica ativa.
MICROCICLO DE RECUPERAÇÃO
Microciclo de regeneração ou recuperação
Ciclo de treino utilizado após competições ou microciclos de choque com a finalidade de recuperar o equilíbrio do organismo e promover supercompensação;
Caracterizado pela diminuição acentuada das cargas de treino;
Redução exponencial é mais eficiente;
Microciclo de Recuperação
Promove a restauração do organismo do atleta para que possa suportar as futuras exigências do treino.
Microciclo de recuperação ou regeneração
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Dias de Treino
intensidade
Pré-Competitivo
Transferência das valências obtidas no treinamento, para a situação de competição.
Adaptação do atleta quanto a condições climaticas, geograficas e horárias.
Microciclo para competição curta e competição longa.
MICROCICLO PRE-COMPETITIVO – Competição Curta
MICROCICLO PRE-COMPETITIVO – Competição Longa
Competitivo
Não possui estrutura predeterminada.
O regulamento e a forma de competição estipularão o ciclo.
A performance passa a ter prioridade absoluta.
Periodização
Macrociclos
Mesociclos
Microciclos
Mesociclos
	I N C O R P O R A Ç Ã O			
	Incorporação	Ordinário	Ordinário	Recuperação
	B Á S I C O (Fase básica e específica)			
	Ordinário	Ordinário	Choque	Recuperação
	E S T A B I L I Z A D O R			
	Ordinário	Ordinário	Choque	RecuperaçãoC O N T R O L E			
	Choque	Recuperação	Choque	Recuperação
	P R É – C O M P E T I T I V O			
	Choque	Choque	Recuperação	Recuperação
	C O M P E T I T I V O			
	R E C U P E R A T I V O			
	Recuperação	Recuperação	Ordinário	Recuperação
Microciclos
	Microciclos	1	2	3	4	5	6	7
	Incorporação	40%	50%	60%	50%	60%	70%	X
	Ordinário	70%	70%	70%	60%	50%	40%	20%
	Pré -	80%	40%	100%	40%	100%	40%	100%
	competitivo	80%	70%	60%	50%	40%	90%	100%
	Competitivo	...	...	...	...	...	...	...
	Choque	80%	90%	100%	90%	80%	60%	X
		80%	90%	80%	60%	90%	100%	X
	Recuperação	70%	40%	20%	70%	40%	20%	X
Modelos de periodização
Prescrição de Exercício
Avaliação
Interpretação Prescrição
Progressão
Precauções
Intensidade
Duração
Frequencia
Modalidade
ACSM, Guidelines for exercise testing and prescription,(2006).
Progressão
I – Estágio Inicial
II- Fase de Incremento
III- Fase de Manutenção
Progressão
I – Estágio Inicial
1 – 6 semanas
Aquecimento: 10-15 min / 10-15 Volta à calma
Exercícios Aeróbios: (40 – 60%FCR); Intervalado
15 – 30 estímulo aeróbio
3 – 4 x semana
Tolerância ao stress articular do exercício
Progressão
II – Incremento
Aumento progressivo > 50 % - 80% FCR
Duração: até 20 % aumento / semana até 20- 30 min de exercício moderado a intenso.
Intensidade: até 5% de aumento / 6 sessões (pelo menos)
Treinamento intervalado com maior intensidade
Progressão
III- Fase de Manutenção
Variedade de exercícios
Manter motivação
Incluir exercícios de caráter recreativo
Modelos de Periodização
Periodização Tradicional
Sistema A T R (cargas concentradas)
Esporte coletivo com longo período competitivo
Modelo de Matveyev (1965)
Fase básica
Predomina o volume sobre a intensidade
Ênfase sobre a preparação física
Componente geral do treinamento
Visa preparar para o treino
Atleta não apresenta condição competitiva
Dura aproximação o dobro da específica
Fase específica
Predomina a intensidade sobre o volume
Ênfase sobre a preparação técnico-tática
Trabalho com alto grau de especialização
Visa a preparar para a competição
Atleta apresenta condição competitiva incipiente
Período de competição
Competição alvo
A carga de trabalho é reduzida em 20 à 30%
Predomina a preparação técnica e tática
Evita-se alterações bruscas de trabalho
Ênfase na preparação específica
Manter a condição até o final da fase competitiva deve ser o objetivo
Componentes do Macrociclo
	Marcociclo I																											
	Fase Básica					Específica						Pré-competitiva							Competitiva									
	Período Preparatório											Período Competitivo												Período Transitório				
	Mesociclo I						Mesociclo II					Mesociclo III						Mesociclo IV						Mesociclo V				
																												
																												
	2ª feira			3ª feira					4ª feira				5ª feira				6ª feira					Sábado				Domingo		
																												
																												
	Sessão:	Data:	Objetivo:
Aquecimento:
Parte Principal:
Parte conclusiva:																											
Mesociclos
Representa o elemento da estrutura da preparação do desportista que inclui uma série de ciclos menores (microciclos), orientados para solução de tarefas, em certos períodos de treinamento.
Normalmente , utilizam-se de 04 a 05 microciclos (semanas) para compor o mesociclo.
Classificação
Mesociclo de Incorporação
Mesociclo de Desenvolvimento
Mesociclo Estabilizador
Mesociclo Recuperativo
Mesociclo Pré-Competitivo
Mesociclo de Competição
Mesociclo de Incorporação
Utilizado no início da temporada, é composto de 03 a 04 semanas com cargas moderadas para baixas.
Incorporação
Mesociclo Desenvolvimento
Objetiva elevar os níveis de aptidão pelo uso de cargas altas, que vão obrigar o organismo a certa adaptação fisiológica.
Segundo	a		distribuição	das mesociclos		de	desenvolvimento
cargas,		os podem	ser
classificados	em	crescente/decrescente	e	em oscilatório.
Desenvolvimento (crescente/decrescente)
Desenvolvimento (oscilatório)
Mesociclo Estabilizador
O objetivo deste mesociclo é após uma série de cargas crescentes, estabilizá-las, permitindo, assim, que elas sejam assimiladas pelo organismo.
A sua estrutura é semelhante ao mesociclo de incorporação, ou seja, pode ser com cargas crescentes / decrescentes e ou oscilatórias.
Mesociclo Recuperativo
Tem como objetivos permitir uma recuperação do organismo. As cargas são diminuídas, propiciando um estado de recuperação e um possível incremento da performance do atleta.
Este modelo é utilizado na chamada fase de polimento nas semanas que antecedem a competição principal.
Mesociclo Pré-competitivo
Sua estrutura é em função das competições que serão realizadas, o objetivo é criar um modelo competitivo respeitando fatores que serão intervenientes na performance: altitude, horário, forma de disputa, etc.
Normalmente se organiza 04 a 06 semanas antes da competição. (précompetitivo)
Mesociclo de Competição
Representa	a	base	do	período	competitivo,	a estrutura		e		os		conteúdos	dele	são
	determinados	pela	especificidade	da
	modalidade	desportiva,	pelo	sistema	de
	preparação	escolhido	e	pelo	calendário	de
competições.
Microciclos
É a forma de organizar as influências do treinamento no organismo do desportista durante uma série de dias de treinamento consecutivos que variam de 03 a 14 dias.
Classificação dos microciclos
Microciclo estabilizador
Microciclo ordinário
Microciclo choque
Microciclo pré-competição
Microciclo com 1 jogo / semana
Platonov, V. (1997)
Microciclo c/ 2 jogos semanais
Platonov, V. (1997) apud Gomes, (2002)
Problemas Potencias na Periodização
Os	benefícios	da	Periodização	são	aplicáveis	tanto
como pesquisas
os	coletivos, em		esportes
aos	esportes		individuais entretanto	o	número	de coletivos é escasso.
Há uma boa razão para isso ?
– Sistema administrativo da equipe torna impossível tal estrutura periodizada, uma vez que se torna impraticável conciliar o desempenho do jogador com um jogo ou mais a cada semana.
Periodização: Análise Racional Científica
Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização
Ganho do desempenho
Perda do desempenho
Destreinamento
Otimização
Recuperação
FADIGA AGUDA
Ciclo
Fadiga-Recuperação-Otimização
Sessão	de	Exercício	Instalação	de	grau	variado	de
fadiga e perda aguda do desempenho;
Recuperação  Restabelecimento da homeostase, incluindo reposição energética e síntese de proteínas;
Supercompensação (otimização)  Elevação do funcionamento biológico acima do nível pré-sessão de exercício, com aumento do desempenho físico;
Destreinamento  Perda das conquistas fisiológicas devido escassez de estímulos causados pela inatividade.
Ciclo
Fadiga-Recuperação-Otimização
Tempo ideal para recuperação depende:
Nível	de	fadiga	aguda	anterior	ao	exercício (somatória de treinos);
Nível	de	carga	imposta	pelo	exercício	(treino agudo) e sua consequente quebra da homeostase;
Estado nutricional do atleta;
Da	realização	de	exercício/recuperação	neste intervalo.
Ciclo
Fadiga-Recuperação-Otimização
Vale da fadiga:
É uma fadiga acumulada causada pela somatória de sessões de exercício realizadas sem tempo de recuperação ideal entre ambas.
Fundamentação da Periodização:
Sobrecarga cumulativa produz estímulos mais poderosos para a supercompensação, oferecendo um fase de regeneração prolongada.
Ganho do desempenho
Perda do desempenho
Ganho do desempenho
Perda do desempenho
Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização
Ganho do desempenho
Perda do desempenho
1
1
2
3
3
2
Sobrecarga Temperat. Suplem.
Horas Rec. Aliment.
Suplement.
Doping. Etc..
1
2
3
1
2
3
Ciclo Fadiga-Recuperação-Otimização
Ciclo
Fadiga-Recuperação-Otimização
Carga de Treino:
Diversos trabalham comprovaram que aumentos agudos na carga do treino obtidos pela sobrecarga intensidade, podem produzir ganhos significativos no desempenho.
Aumentos no volume (freqüência semanal; km) não promovem os mesmos ganhos.
Algumas pesquisasrelatam platôs no desempenho após 3 semanas de sobrecarga, outras após 5 semanas. Nível de condicionamento dos voluntários influencia diretamente o ciclo fadiga-recuperação-otimização.
Ciclo
Fadiga-Recuperação-Otimização
Otimizando as cargas do treino:
O momento preciso no qual a sobrecarga do treinamento deva ser removida e a fase de recuperação iniciada tem sido sempre escolhido de forma subjetiva.
Similarmente, a linha que separa os benefícios da recuperação e da supercompensação dos malefícios do sobretreinamento ou do destreinamento não tem sido esclarecidos claramente.
Ciclo Fadiga-Recuperação-Desempenho
Ganho do desempenho
Perda do desempenho
Periodização Correta com Supercomp.
Overtraining
OverReaching
C/ Recuperaç.
–Como quantificar as cargas do treino ?
Ciclo
Fadiga-Recuperação-Otimização
Otimizando as cargas do treino:
Infelizmente não foi esclarecido claramente se a intensidade do exercício é melhor registrada em termos de VO2; FC; Velocidade/ Watts; PSE; [lactato]; etc.
Integração de sessões de treino também carecem de estudos mais científicos, principalmente em esportes multidisciplinares como o triathlon;
Alguns esforços estão sendo feitos para quantificar as sessões de treino com durações e intensidades diferentes.
Prescrição 1
T5’= 1250 metros;
T5km = 23’30”
Corre 20km semana em 4 sessões;
Elaborar diferentes
um	mes	de	treino,	4 por		semana,		variando
sessões volume,
sendo	no	máximo	10%	de	sobrecarga	por semana.
Prescrição 1
5km = 80% / 4x1km = 90% / 8km = 70% / 12 x 400m = 100%.
–	85% ou 82,5%
6km = 80% / 5x1km = 90% / 9km = 70% / 10 x 400m = 100%.
–	85% ou 81,6%
7km = 80% / 6x1km = 90% / 10km = 70% / 8 x 400m = 100%.
–	85% ou 80,9%
5km = 80% / 4x1km = 90% / 8km = 70% / 12 x 400m = 100%.
–	85% ou 82,5%.

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