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Ambientesnao escolares

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Prévia do material em texto

CLIQUEAQUIPARA
VIRARAPÁGINAEducação Profissional e Educação 
em Ambientes Não Escolares
Autor: Rita de Cassia Medeiros Gomes
Tema 08
Educação não formal: Educação 
Profissional e Educação em Ambiente 
não escolar
seç
ões
Como citar este material:
GOMES, Rita de Cassia Medeiros. Educação 
Profissional e Educação em Ambientes Não 
Escolares: Educação não formal: Educação 
Profissional e Educação em Ambiente não 
escolar. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
Tema 08
Educação não formal: Educação Profissional e 
Educação em Ambiente não escolar
SeçõesSeções
Tema 08
Educação não formal: Educação Profissional e 
Educação em Ambiente não escolar
5
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
• Educação não formal e o educador social.
• Educação não formal e a atuação no desenvolvimento de projetos sociais.
• Educação não formal: a educação, o movimento social e o profissional da pedagogia.
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no Livro-Texto: Educação não formal 
e o educador social: atuação no desenvolvimento de projetos sociais, da autora Maria da 
Glória Gohn, editora Cortez, 2010.
Roteiro de Estudo:
Rita de Cassia Medeiros 
Gomes
Educação Profissional e 
Educação em Ambientes 
Não Escolares 
6
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Educação não formal: Educação Profissional e Educação 
em Ambiente não escolar
Neste último tema, tem-se a pretensão de realizar um feedback de toda a temática 
da disciplina: “Educação Profissional e Educação em Ambiente não escolar”, referente ao 
Livro-Texto, da autora Maria da Glória Gohn, adotado para o curso de Pedagogia.
A educação não formal, segundo Gohn (2010), é uma área de conhecimento que envolve 
aprendizagens e saberes, estando presente em ações e projetos sociais da sociedade civil, 
em cursos universitários no campo da Educação, e em políticas sociais governamentais. 
É um tema fundamental na contemporaneidade, fazendo parte do processo sociopolítico, 
cultural e pedagógico de formação dos indivíduos para a cidadania e sua emancipação 
social. 
A educação não formal é constituída enquanto modalidade de prática educativa e se 
caracteriza a um processo que rompe as barreiras dos muros escolares, sendo marcada 
por intencionalidades, tanto educativas, quanto políticas e sociais, intencionalidades essas 
que permitem ao pedagogo entrar em contato com a identidade e as necessidades dos 
educandos atendidos, bem como da sua comunidade.
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Qual relação entre a educação não formal, o profissional da pedagogia e o educação 
social?
• Qual contribuição da educação não formal para a formação de cidadãos?
• Qual a relação entre a educação não formal e as práticas educativas?
LEITURAOBRIGATÓRIA
7
LEITURAOBRIGATÓRIA
Para Libâneo (2005), a definição de educação não é tão fácil, pois devido à sua complexidade e 
ao seu caráter multidimensional e plurifacetado, a concepção de educação torna-se passível 
de análise sob diversas perspectivas, abrindo margem para múltiplos entendimentos, ou 
ainda entendimentos parciais sobre educação, em relação aos profissionais que atuam 
direta ou indiretamente na área educacional, apresentando a concepção sobre da seguinte 
maneira: [...] fenômeno plurifacetado, ocorrendo em muitos lugares, institucionalizado ou 
não, sob várias modalidades. Percebe-se que o referido autor identifica a prática pedagógica 
em seus variados meios de ocorrência.
Já para Gohn (2005), a educação nessa abordagem, movimentos sociais e educação, é 
tratada no sentido mais amplo, o que se caracteriza por todos os processos que envolvem 
aprendizagem de novos valores, ideias, atitudes e comportamentos que apreendidos e 
assimilados pelos sujeitos sociais são responsáveis por novas práticas no cotidiano social, 
e no sentido restrito, a educação no âmbito escolar. Assim, a relação nessa abordagem 
ocorre a partir de novas atitudes que os integrantes tomam a partir da prática de mobilização 
ou conforme afirma ainda a autora citada:
(...) a educação se apresenta como forma de aprendizagem aos participantes 
dos movimentos e associações; como efeito pedagógico multiplicador das 
ações coletivas junto à sociedade civil e à sociedade política; e como demandas 
específicas na área educacional, dentro e fora da instituição escolar (2005, p. 
114).
Ressalta-se ainda que a educação social, como visto nos temas anteriores, é um processo 
de formação humana, ou de hominização, como diria Paulo Freire. É de natureza social 
e sofre interferência das condições existenciais que demarcam os aspectos subjetivos, 
culturais, materiais, históricos, dentre outros, em que cada indivíduo se constitui humano.
O Livro-Texto adotado procura situar a educação não formal em três momentos: no 
primeiro, as concepções sobre os elementos que envolvem e constituem a educação não 
formal, o seu campo de atuação, o repertório, e as diferenças em relação às outras práticas 
socioeducativas. Segundo: aborda o papel do educador social, o profissional que atua na 
educação não formal e ajuda a construir com o seu trabalho, territórios de cidadania. Terceiro: 
apresenta exemplos de processos de educação não formal em espaços associativos como 
movimentos sociais, redes associativas civis, fóruns, conselhos de gestão compartilhada, 
pesquisas na modalidade de ensino da educação não formal, análises de projetos sociais 
inscritos e realizados no Programa Rumos Itaú Cultural.
8
Para finalizar, leia uma resenha do livro “Educação, Cultura e o profissional da Pedagogia 
frente a Educação Social” elaborado por Dinora Tereza Zucchetti, Doutora em Educação 
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (RS, Brasil).
Resenha do livro: Educação não formal e o educador social: Atuação no desenvolvimento 
de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010. 104 p, da autora: Maria da Glória Gohn.
A motivação para resenhar o mais recente livro de Maria da Glória Gohn deve-se ao 
fato de virmos, ao longo dos últimos anos, acompanhando os estudos da autora sobre a 
chamada educação não formal. Na obra intitulada Educação não formal e o educador 
social em especial (2010), Gohn apresenta um acúmulo próprio do amadurecimento 
investigativo e do amplo debate a que vêm sendo submetidos os seus escritos, o que faz 
deste livro um importante registro sobre a educação no campo social brasileiro. 
Há de se considerar que a autora é uma das pioneiras nos estudos da educação não 
escolar no país. Embora, nos últimos anos, tenha havido um crescimento significativo de 
pesquisas que investigam as práticas e a formação de educadores atuantes em espaços 
não escolares, de forma geral, o trato da temática é ainda incipiente e campo de muitos 
dissensos. Isso traduz ainda mais a importância do livro que aborda a educação não 
formal em duas grandes partes: conceito, campo e o educador social, além da ação 
propriamente dita. 
Resguardadas posições divergentes entre pesquisadores de áreas afins, o esforço 
dessa resenha é colocado no sentido de apresentar o texto e a sua contribuição para 
o debate no campo das práticas de educação que extrapolam o âmbito da escola. 
Nesse sentido, desde o início e ao longo do livro, sem que se pretenda deixar dúvidas 
quanto à importância e compulsoriedade da educação escolar, Gohn enfatiza que a 
educação não formal não é substitutiva à primeira, resguardando, assim, seu caráter 
de complementariedade. Descritivamente, na sequência, a autora traça a trajetória do 
termo educação não formal nas produções em educação. Dos anos de 1980, destaca 
o método educativo travado no interior dos movimentos sociais e a educação popular 
relacionada aos processos de alfabetização de adultos que, à época, ocorriam fora do 
sistema formal de ensino. Da década de 1990, ressalta a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDBEN), de 1996, a qual afirma que a educação desenvolve-seem inúmeros espaços, abrindo caminho para o debate institucional sobre a educação 
não formal. Posteriormente, em 2006, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso 
de Graduação em Pedagogia, ao referirem que a educação não escolar é campo de 
atuação do pedagogo, incorporaram a discussão. Para exemplificar, Gohn relembra 
a implantação da disciplina Educação Não Formal na graduação da Faculdade de 
LEITURAOBRIGATÓRIA
9
Educação da Unicamp, fato que, segundo ela, instaurou um importante movimento no 
âmbito das Instituições de Ensino Superior, o que, de certa forma, acabou influenciando 
outras instituições a incluírem disciplinas que dialogam a educação e a ação social, nos 
currículos de cursos de Pedagogia do país. Desde então, timidamente, muitos cursos 
têm ofertado disciplinas na área de práticas de educação no campo social, procedimento 
que não descaracteriza a ênfase da formação do professor para a educação escolar 
presente nas licenciaturas. 
No seguimento da obra, a autora busca distinguir a educação formal da não formal e da 
informal, traçando uma (tênue) linha que separa as duas últimas. 
Da educação formal, ressalta o espaço territorial da escola, a sua regulamentação e 
normatização, assim como a presença dos currículos. Já na modalidade não formal, 
referencia a tese da intencionalidade, o aprendizado espontâneo e a instrumentalidade 
presente na figura do educador social, além de critérios de solidariedade e identificação 
de interesses comuns; na informal, destaca os processos de socialização gerados no 
interior de relações intra e extrafamiliar. Outrossim, na obra, há uma defesa da educação 
não formal enquanto processo de produção de sujeitos autônomos e emancipados 
cuja formação cidadã aparece como pressuposto fundamental. Esse fato é destacado 
desde os movimentos sociais, experiências associativistas, programas de formação 
sobre direitos humanos, emergência de projetos sociais de naturezas diversas, em que 
a ação coletiva se faz no campo das artes, da educação e da cultura. Teoricamente, 
faz ainda um recorrido, tentando apontar diferenças entre a educação não formal com 
outras práticas de educação no campo social (educação comunitária, sociocomunitária, 
integral, entre outras).
Todas essas tentativas, por parte da autora, de diferenciar entre si práticas de educação, 
no nosso entendimento, resulta em uma abordagem pouco elucidativa, uma vez que 
experiências educativas, nesses campos, possuem especificidades, mas também muitos 
pontos de aproximação, o que torna difícil (e talvez pouco válida) tal diferenciação. No 
entanto, desse procedimento, vale destacar as reflexões realizadas por Gohn sobre a 
educação não formal em relação à educação popular, quando sugere que nem toda 
educação não formal é educação popular, no sentido atribuído por Paulo Freire. Tal 
fato sustenta-se ao tomarmos como referência ações socioeducativas desenvolvidas por 
algumas organizações governamentais e pelo terceiro setor, cujas práticas clientelistas 
não instauram processos de autonomia e emancipação entre os sujeitos atendidos.
Há, entretanto, uma relevante contribuição na obra, qual seja o destaque (mesmo 
que breve) às lacunas metodológicas na educação no campo social, tecidas como um 
dos pontos mais polêmicos na educação não formal atualmente. Segundo Gohn, “há 
metodologias [...] que precisam ser desenvolvidas, codificadas, ainda que com alto grau 
de provisoriedade, pois o dinamismo, a mudança, o movimento da realidade, segundo 
LEITURAOBRIGATÓRIA
10
o desenrolar dos acontecimentos, são as marcas que singularizam a educação não 
formal” (p. 47).
A importância da sistematização de procedimentos metodológicos deve-se ao fato de 
os educadores sociais se verem, cotidianamente, diante de sujeitos sociais (crianças, 
jovens, mulheres, trabalhadores que vivem alguma situação de desvantagem social), com 
os quais necessitam desenvolver práticas educativas capazes de incorporar propostas/
orientações pedagógicas, sem o que, segundo Gohn, tendemos a constituir um tipo de 
educador que pouco contribui para a transformação da sociedade.
A autora acrescenta: “estes [referindo-se aos educadores] carregam visões de mundo, 
projetos societários, ideologias, conhecimentos acumulados” (p. 47) que determinam um 
ou outro jeito de realizar suas ações e que precisam ser tensionadas a luz de teorias.
Nesse sentido, compartilhamos com Gohn a ideia de que precisamos pensar 
fundamentalmente sobre a formação dos educadores e suas metodologias. Para isso, 
há de se considerar que dados empíricos de pesquisas diversas, na área, demonstram 
que a maioria dos educadores sociais ou são acadêmicos de licenciaturas ou 
professores graduados, que tendem a arrastar para a educação, no campo social, o 
modo de socialização escolar, expressão cunhada por Vincent, Lahire e Thin (2001); Por 
exemplo, mesmo que as Diretrizes do curso de Pedagogia apontem para o campo da 
educação não escolar como um locus de atuação de pedagogos e que algumas poucas 
disciplinas sejam oferecidas no campo de práticas de educação não escolar, o modelo 
de formação recebido por tais professores ainda está centrado na educação escolar, 
do qual se pode reproduzir um sujeito-professor que reflete sobre suas intervenções 
pedagógicas na perspectiva da vigilância de sujeitos/populações que representam 
risco à sociedade, pelo simples fato de frequentarem um serviço socioeducativo. Dessa 
forma, reitera-se que o debate sobre a questão da formação dos educadores, a exemplo 
do que sugere Gohn, é fundamental; entretanto, entendemos que estamos diante da 
necessidade de refletirmos sobre qual conceito precisamos amparar a formação desses 
atores sociais. “Processos sociais que envolvem a gestão da coisa pública, tais como 
conselhos gestores e os colegiados escolares” (p. 55) constituem-se, para a autora, em 
apoio complementar para a formação acadêmica de educadores sociais, o que sugere 
um modo de formação que privilegia a experiência e o debate coletivo. Por sua vez, 
resultados parciais da pesquisa “Práticas de educação não escolar de sujeitos que atuam 
em projetos socioeducativos (CNPq)” demonstram que educadores sociais formam-se 
em serviço, contando com o apoio de seus pares, e constroem estratégias pedagógicas 
com base nas suas experiências pessoais, enfatizando a autoformação.
Alinhados às afirmativas de Gonh sobre a formação, os resultados parciais da referida 
pesquisa compartilham ainda com estudos que consideram que a formação ocorre no 
processo relacional; por isso, é construída na negociação e materializada pela artesania 
LEITURAOBRIGATÓRIA
11
do fazer, a exemplo de Macedo (2010). Nessa perspectiva, uma ação formadora 
produzida pela reflexão da experiência poderia declinar de uma formação específica. 
Considerando-se, ainda, que a educação, no campo social, é área transdisciplinar do 
conhecimento (MOURA; ZUCCHETTI, 2010), a proposição de cursos de graduação, no 
âmbito da chamada Pedagogia Social, para formar educadores sociais, pode representar 
um retrocesso.
LEITURAOBRIGATÓRIA
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia a monografia de Aline Aparecia Akamine sobre ”O papel do pedagogo em espaços 
não formais de educação: o foco no hospital”. Essa pesquisa proporcionará para você uma 
visão da amplitude de atuação do profissional da pedagogia em espaços não formais de 
educação. O presente trabalho teve como objetivo principal estudar a atuação do pedagogo 
em espaços não formais de educação, em específico, no hospital. Por meio das leituras 
realizadas, o que se pôde perceber é que o pedagogo exerce um papel significativo, pois 
promove situações de ensino-aprendizagem que podem trazer contribuições ao contexto 
hospitalar através de uma prática humanizadora, tornando as relações nesses espaços 
mais humanas, e possibilitando melhorias no tratamento de pacientes/educandos, já que 
as relações que se estabelecem entre os envolvidos nesse espaço (profissionais atuantes 
e pacientes),por vezes, se revelam impessoal. 
Disponível em: <http://www.ufscar.br/~pedagogia/novo/files/tcc/tcc_turma_2004/248991.
pdf>. Acesso em: 5 dez. 2013.
LINKSIMPORTANTES
http://www.ufscar.br/~pedagogia/novo/files/tcc/tcc_turma_2004/248991.pdf
http://www.ufscar.br/~pedagogia/novo/files/tcc/tcc_turma_2004/248991.pdf
12
Leia o artigo Educação não formal, educador(a) social e projetos sociais de inclusão social 
de Maria da Glória Gohn. A autora apresenta uma pesquisa na área de educação não formal 
e analisa a participação de segmentos da sociedade civil organizada ao redor de Projetos 
Sociais Educativos que objetivam a inclusão de comunidades carentes e/ou a promoção 
do desenvolvimento sustentável, em parceria com diferentes instituições e organizações 
sociais, inclusive com a rede escolar. Busca-se compreender as ações coletivas no campo 
da Educação Não Formal, nos marcos de uma teoria social crítica. 
Disponível em: <http://sumarios.org/sites/default/files/pdfs/56728_6542.PDF>. Acesso em: 
5 dez. 2013. 
Leia o artigo Educação popular, educação não formal e pedagogia social: análise de 
conceitos e implicações para a Educação Brasileira e formação de professores. Este artigo 
aborda diferentes perspectivas na educação e a formação de professores. 
Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2103_1034.
pdf>. Acesso em: 5 dez. 2013.
Leia o artigo A educação não formal: desafios de uma prática pedagógica que retrata sobre 
a prática pedagógica em espaços não escolares. 
Disponível em: <http://periodicos.franca.unesp.br/index.php/SSR/article/viewFile/442/429>. 
Acesso em: 5 dez. 2013.
Leia o artigo A pedagogia além da educação formal. O artigo aborda novas perspectivas 
para os profissionais da pedagogia. 
Disponível em: <http://quadernsanimacio.net/ANTERIORES/diez/APEDAGOGIA.pdf>. 
Acesso em: 5 dez. 2013.
Vídeos 
Acesse o vídeo Paulo Freire - Educação para transformação que apresenta a biografia e 
ideias sobre o desenvolvimento de uma Educação transformadora para o pensar. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=WJryIAcbRRE>. Acesso em: 5 dez. 
2013.
Assista a reportagem Museu e Escola: Educação formal e não formal que apresenta um dos 
campos de atuação da educação não formal. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=qZzR0G0Bt-c>. Acesso em: 5 dez. 2013.
LINKSIMPORTANTES
http://sumarios.org/sites/default/files/pdfs/56728_6542.PDF
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2103_1034.pdf
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2103_1034.pdf
http://periodicos.franca.unesp.br/index.php/SSR/article/viewFile/442/429
http://quadernsanimacio.net/ANTERIORES/diez/APEDAGOGIA.pdf
http://www.youtube.com/watch?v=WJryIAcbRRE
https://www.youtube.com/watch?v=qZzR0G0Bt-c
13
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
A partir dos conhecimentos prévios adqui-
ridos e de todos os temas trabalhados no 
caderno de atividades, elabore um texto 
que contemple resposta para a seguinte 
questão: Qual a importância de se estudar 
os diferentes espaços em ambientes não 
escolares para a formação do profissional 
da pedagogia?
Questão 2:
Referente a Educação não forma: Educa-
ção Profissional e Educação em Ambiente 
não escolar. É correto afirmar que:
a) A educação não formal é uma área 
que o senso comum e a mídia usualmente 
atribuem grande significado, pois a 
tratam como educação em processos 
escolarizáveis.
b) Educação não formal designa um 
processo com várias dimensões tais 
como: a aprendizagem política dos 
direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; 
a capacitação dos indivíduos para o 
trabalho, por meio da aprendizagem 
de habilidades e/ou desenvolvimento 
de potencialidades; a aprendizagem 
e exercício de práticas que capacitam 
os indivíduos a se organizarem com 
objetivos comunitários, voltadas para 
a solução de problemas coletivos 
AGORAÉASUAVEZ
14
cotidianos; a aprendizagem de conteúdos 
que possibilitem aos indivíduos fazerem 
uma leitura do mundo do ponto de vista 
de compreensão do que se passa ao seu 
redor; a educação desenvolvida na mídia 
e pela mídia, em especial a eletrônica, 
dentre outros.
c) As práticas da educação não formal 
não se desenvolvem usualmente 
extramuros escolares, nas organizações 
sociais, nos movimentos, nos programas 
de formação sobre direitos humanos, 
cidadania, práticas identitárias, lutas 
contra desigualdades e exclusões sociais. 
Elas estão no centro das atividades das 
ONGs nos programas de inclusão social, 
especialmente no campo das Artes, 
Educação e Cultura.
d) A educação não formal não é uma 
área carente de pesquisa científica. 
Com raras exceções, o que predomina 
é o levantamento sistemático de dados 
para subsidiar projetos e relatórios, 
feitos usualmente por ONGs, visando 
ter acesso aos fundos públicos que as 
políticas de parcerias governo-sociedade 
civil propiciam. A reflexão sobre esta 
realidade, de um ponto de vista crítico, 
reflexivo, ainda engatinha.
Questão 3:
Em relação a educação não formal, pode-se 
afirmar que:
a) É constituída enquanto modalidade de 
prática educativa e se caracteriza como 
um processo que rompe as barreiras 
dos muros escolares, sendo marcado 
por intencionalidades, tanto educativas, 
quanto políticas e sociais, que permitem 
ao pedagogo entrar em contato com 
a identidade e as necessidades dos 
educandos atendidos, bem como da sua 
comunidade.
b) Geralmente está articulada a educação 
formal em espaços escolares.
c) Não apresenta uma definição precisa e 
não possibilita desenvolver trabalhos com 
sucesso, já que não existe a avaliação 
dos pares envolvidos.
d) Necessita de organização e 
planejamento sistemático para a prática 
educativa.
Questão 4:
Verifique se as alternativas abaixo são ver-
dadeiras (V) ou falsas (F), segundo o tema 
desenvolvido sobre educação social:
( ) É o fenômeno plurifacetado, ocorren-
do em muitos lugares, institucionalizado ou 
não, sob várias modalidades de ensino.
( ) O profissional que atua nessa área é 
de natureza social e sofre interferência das 
condições existenciais que demarcam os 
aspectos subjetivos, culturais, materiais, 
AGORAÉASUAVEZ
15
históricos, dentre outros, em que cada indi-
víduo se constitui humano ( ).
( ) É o campo do conhecimento que se 
ocupa do estudo sistemático da educação, 
isto é, do ato educativo, da prática educa-
tiva concreta que se realiza na sociedade 
como um dos ingredientes básicos da con-
figuração da atividade humana.
( ) O profissional da educação social não 
tem força para ajudar a modificar a reali-
dade local, assim, é um mero executor de 
projetos sociais.
Questão 5:
Segundo a temática desenvolvida, assina-
le qual das afirmativas abaixo está correta 
quanto a algumas das características da 
educação não formal:
a) Apresenta aprendizado quanto a 
diferenças – aprende-se a conviver com 
demais; socializa-se o respeito mútuo e; 
constrói da identidade coletiva de um grupo.
b) Não trabalha com diferentes culturas 
e; advém da educação popular.
c) É um campo que se constitui bem 
definido enquanto teoria e não depende 
de fundamentação para atuar.
d) Desenvolve trabalhos educativos; 
apresenta caráter assistencialista e não 
promove a ação coletiva.
Questão 6:
Explique a seguinte afirmação: “(…) com-
partilhamos com Gohn a ideia de que pre-
cisamos pensar fundamentalmente sobre a 
formação dos educadores e suas metodo-
logias. Para isso, há de se considerar que 
dados empíricos de pesquisas diversas, 
na área, demonstram que a maioria dos 
educadores sociais ou são acadêmicos de 
licenciaturas ou professores graduados, 
que tendema arrastar para a educação, 
no campo social, o modo de socialização 
escolar, expressão cunhada por Vincent, 
Lahire e Thin (2001)”.
Questão 7:
Descreva a partir do tema apresentado: 
“Educação não formal: Educação Profissio-
nal e Educação em Ambiente não escolar”, 
qual a contribuição dessa área para a forma-
ção de indivíduos atuantes na sociedade.
Questão 8:
Existe relação entre a educação não for-
mal, o educador social e as práticas educa-
tivas? Qual(is)?
Questão 9:
Pesquise em várias fontes sobre: ”O pro-
fissional da pedagogia e sua atuação em 
espaços não escolares: hospitais e ONGs” 
AGORAÉASUAVEZ
16
e relacione a sua pesquisa com a importân-
cia de se atentar as metodologias diferen-
ciadas nas práticas educativas dos educa-
dores sociais. Registre as suas conclusões 
de forma clara e coesa.
Questão 10:
De que forma os projetos sociais desenvol-
vidos em espaços não escolares podem in-
fluenciar nas mudanças sociais locais?
AGORAÉASUAVEZ
Caro aluno, você viu neste tema um feedback de toda a temática da disciplina. Viu 
ainda, a relação da Educação não formal e atuação no desenvolvimento de projetos sociais, 
a relação a educação, o movimento social e o profissional da pedagogia. Assim, espera-se 
que você ao final dos estudos sobre todas as temáticas abordadas na disciplina, consiga 
fazer relações reflexivas, sobre a relevante contribuição da atuação do profissional da 
pedagogia na modalidade de educação não formal.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
17
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e o educador social: atuação no desenvolvi-
mento de projetos sociais. São Paulo:Cortez, 2010.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2005.
REFERÊNCIAS
Educação: fenômeno plurifacetado, ocorrendo em muitos lugares, institucionalizado ou 
não, sob várias modalidades.
Educador Social: é o profissional que assume papel fundamental na cena composta da 
educação social ideal. Ele deve ser alguém que faça a diferença, que fique na memória dos 
meninos e meninas como alguém que acreditou, estimulou, apresentou caminhos, ensinou 
sobre coisas grandes e pequenas da vida, ensinou ou reacendeu a esperança, e ainda, 
generosamente deu/recebeu afeto nessa relação. 
Educação Social: é um processo de formação humana, ou de hominização, como diria 
Paulo Freire. É de natureza social e sofre interferência das condições existenciais que 
demarcam os aspectos subjetivos, culturais, materiais, históricos, dentre outros, em que 
cada indivíduo se constitui humano.
Educação não formal: é uma área de conhecimento que envolve aprendizagens e saberes, 
estando presente em ações e projetos sociais da sociedade civil, em cursos universitários 
no campo da Educação e em políticas sociais governamentais. É um tema fundamental 
na contemporaneidade, fazendo parte do processo sociopolítico, cultural e pedagógico de 
formação dos indivíduos para a cidadania e sua emancipação social. 
GLOSSÁRIO
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Questão 1
Resposta: A partir do que foi trabalhado em todos os temas, percebe-se que a importância 
de estudar os diferentes espaços em ambientes não escolares é que pode proporcionar para 
o futuro profissional da pedagogia uma visão mais ampla das possibilidades de atuação, dos 
diferentes campos e da responsabilidade que este profissional carrega como compromisso 
de fazer a diferença.
Questão 2
Resposta: Alternativa B. A Educação não formal designa um processo com várias dimensões 
e campos de atuação.
Questão 3
Resposta: Alternativa A. É considerada uma modalidade de prática educativa que extrapola 
os espaços em contextos escolares.
Questão 4
Resposta: (F) – não ocorre em várias modalidades de ensino e sim, em espaços não escolares.
(V) – é verdadeira, porque é um processo de reconstrução do fazer pensar da pessoa e 
profissional em um só ser.
GABARITO
Pedagogia: campo do conhecimento que se ocupa do estudo sistemático da educação, isto 
é, do ato educativo, da prática educativa concreta que se realiza na sociedade como um 
dos ingredientes básicos da configuração da atividade hu¬mana. Nesse sentido, educação 
é o con¬junto das ações, processos, influências, estruturas, que intervém no desenvolvi-
mento humano de indivíduos e grupos na sua relação ativa com o meio natural e social, 
num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais.
GLOSSÁRIO
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(F) – é falsa, porque não se ocupa de estudos sistemáticos e sim, da prática educativa 
associada das áreas tanto social como educacional.
(F) – é fals,a porque se o profissional da educação social não tiver força para ajudar 
os participantes a se conscientizarem de seus direitos e deveres e serem capazes de 
modificarem a sua realidade local, não tem o porque da realização e ação desse profissional 
atuar em espaços não escolares.
Questão 5
Resposta: Alternativa A. Algumas das características são realmente a de aprendizado. 
Quanto as diferenças, aprende-se a conviver com demais e de socialização do respeito 
mútuo e constrói-se da identidade coletiva de um grupo.
Questão 6
Resposta: Nessa questão, a afirmação de que a autora Maria da Glória Gohn apresenta 
é que precisa-se alertar quanto aos profissionais que exercem a função de educador 
social, pois a maioria advém da educação em espaços escolares e poderão multiplicar as 
metodologias desenvolvidas nos espaços não escolares. Fato que não deve ocorrer, pois 
são espaços diferenciados, necessitando, assim, de metodologias diferenciadas. Ressalta 
ainda a preocupação na formação dos profissionais que atuam em espaços não escolares.
Questão 7
Resposta: A contribuição dessa área para a formação de indivíduos atuantes na sociedade 
é desenvolver a visão de mundo em cada indivíduo envolvido para as mudanças locais. 
Para que isso ocorra, é necessário que o educador social desenvolva metodologias que 
desperte nos envolvidos um olhar mais criterioso aos fatos ocorridos em sua volta e no 
mundo. Tomada de consciência de seus direitos e deveres para exercer a sua cidadania.
Questão 8
Resposta: Sim, existe relação entre a educação não formal, o educador social e as práticas 
educativas.
Considerando que a educação não formal designa um processo com várias dimensões, 
tais como a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a 
capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades 
GABARITO
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e/ou desenvolvimento de potencialidades; a aprendizagem e exercício de práticas que 
capacitam os indivíduos a se organizarem com objetivos comunitários, voltadas para a 
solução de problemas coletivos cotidianos; a aprendizagem de conteúdos que possibilitem 
aos indivíduos fazerem uma leitura do mundo do ponto de vista de compreensão do que 
se passa ao seu redor; a educação desenvolvida na mídia e pela mídia, em especial a 
eletrônica. São processos de autoaprendizagem e aprendizagem coletiva adquirida a 
partir da experiência em ações organizadas segundo os eixos temáticos: questões étnico-
raciais, gênero, geracionais e de idade, dentre outros. O educador social é o profissional 
que assume papel fundamental na cena composta da educação social ideal. Ele deve ser 
alguém que faça a diferença, que fique na memória dos meninos e meninas como alguém 
que acreditou, estimulou, apresentou caminhos, ensinou sobre coisas grandes e pequenas 
da vida, ensinou ou reacendeu a esperança, e ainda, generosamente, deu/recebeu afeto 
nessa relação. Logo, as práticas educativas serão as ações que o educador social irá colocar 
em prática no campo da educação não formal
As práticas da educação não formal desenvolvem-se usualmente extramuros escolares, nas 
organizações sociais, nos movimentos, nos programas de formação sobre direitos humanos, 
cidadania, práticas identitárias, lutas contra desigualdades e exclusões sociais. Elas estão no 
centro das atividades das ONGsnos programas de inclusão social, especialmente no campo 
das Artes, Educação e Cultura. A música tem sido o grande espaço de desenvolvimento da 
educação não formal, por suas características de ser uma linguagem universal e de atrair 
a atenção de todas as faixas etárias (GOHN, 2003). As práticas não formais desenvolvem-
se também no exercício de participação, nas formas colegiadas e conselhos gestores 
institucionalizados de representantes da sociedade civil.
Questão 9
Resposta: Como a atuação do educador social, neste caso, o profissional da pedagogia 
em espaços não escolares: ONGs e hospitais requerem uma formação sólida e que este 
profissional já desenvolvido as habilidades e competências necessárias para atuar com as 
diversidades. É de suma importância que ele esteja atento às mudanças e necessidades 
da localidade em que irá atuar e ciente que a atuação em cada espaço vai depender da 
análise, da demanda e das circunstâncias do momento.
GABARITO
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Questão 10
Resposta: Os projetos sociais desenvolvidos em espaços não escolares podem influenciar 
nas mudanças sociais locais se estes projetos forem bem elaborados e desenvolvidos 
pelos educadores sociais na medida em que estejam relacionados com as necessidades 
da localidade em contexto.
GABARITO

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