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Direito Civil V Resumo

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Direito Civil V 
Resumo 
Conceito de família 
Grupo de pessoas ligadas por vínculos que se auxiliam mutuamente, vínculos eles: 
 Biológico: sangue 
 Legal: Adoção, casamento. 
Afetivo: casamento matrimonial, homo afetivo, união estável informal, família monoparental.
Tipos de família 
Anaparental: formada sem a presença dos pais, podendo também por pessoas sem vinculo consanguinidade o núcleo é baseado no AFETO. Não se tratando de relacionamento sexual entre os membros, porem convivência mútua e constituição de família. 
Mosaica ou ensamblado: Tem como requisito primordial a presença de pelo menos um filho anterior à atual união. (ex. uma mulher com 2 filhos, namora um homem com 2 filhos). 
Princípios 
1. Dignidade da pessoa humana; Art. 1º § III, CF, igualdade para todas as entidades familiar, evidenciando que o patrimônio perde o valor e a pessoa humana é valorizada. 
2. Afetividade; o afeto que vincula os membros de uma família, com base neste principio a Constituição protege e reconhece outras famílias, por exemplo, união homo afetiva. 
3. Solidariedade; Os membros do núcleo familiar tem dever reciproco de assistência moral e material, ate prestação de alimentos se necessário. 
4. Função social a família; a busca da felicidade de cada um, respeitando a individualidade, todos se auxiliam. 
5. Convivência familiar; pais e filhos devem permanecer juntos, exceto em situações excepcionais como a perda do poder familiar.
6. Intervenção mínima ou não intervenção; cabendo o Estado prestar assistência à família, mas não impedir sua formação e consolidação.
7. Igualdade entre os filhos; tratamento dos filhos iguais, bilaterais, unilaterais e adotivos. (art. 1596 CC). 
8. Igualdade entre os cônjuges; mesmo direito no núcleo, não há o pátrio poder, há democracia, há diarquia (ninguém toma decisão sozinha). 
Casamento 
“um ato jurídico negocial, solene, público e complexo, mediante o qual um homem e uma mulher constituem família livre manifestação de vontade e pelo reconhecimento do Estado”. 
Natureza jurídica: contratualista, cria, modifica, extinguem direitos e obrigações. A autoridade competente só declara concluído e apto a produzir efeitos jurídicos após a manifestação de vontade (afeto) positiva dos nubentes. Sendo ato declaratório e não constitutivo.
 Institucionalista: não é contrato, casamento preestabelecido no ordenamento, estando de acordo com as regras posta. Não há cunho patrimonial. 
Teoria mista (natureza especial): une o elemento contratual, que decorre da manifestação da vontade que gera a celebração do contrato e surge a assim a Instituição Social de que trata a Teoria Institucionalista, ficando os conjugues após a celebração do contrato, vinculados a normas imutáveis de Direito.
Noivado ou esponsais: não é um contrato, é a manifestação de vontade em casar. A ruptura da promessa de casamento pode gerar dano moral ou material, a desistência do casamento, é possível, de forma menos danosa possível.
Caso concreto, aula 01. 
Caso Carlos e Juliana; Neste caso concreto, fica clara a responsabilidade civil de Carlos, diante da forma como procedeu a desistência, sendo essa possível porem de forma menos danosa, tendo em vista que não procedeu dessa forma, houve traição, constrangimento, ferindo sentimento de Juliana, cabendo então Carlos a obrigação de indenizar-lá pelo abuso de direito, por dano moral e material. 
Espécie de casamento Art. 1517 CC
 * Civil
I. Capacidade de casar - no mínimo 16 anos (idade núbil) apta a contrair, porem não tem capacidade civil plena, essa é adquirida aos 18 anos, com a maior idade, precisando então do consentimento dos pais ou do seu representante legal.
Se houver divergência dos pais ou representante, precisara de uma autorização judicial. Art. 1631, único CC. Suprimento judicial para o casamento, requerido na vara de registros públicos. Sendo assim o juiz ouvira o responsável e ira apreciar se as condições são legitimas ou não. Não sendo legitimas ele supre a manifestação do pai que se negou.
A autorização é passível de revogação, ate o momento da celebração, pois ao fim o celebrante ou autoridade religiosa vai declarar que os nubentes são casados. Art. 1518 CC.
Em caso de negativa dos pais e da mãe, Art. 1519 CC. (quando injusto mesmo critério acima).
As pessoas com deficiência podem casar na forma do art 6º da lei 13146/15, ressalvando que a lei exige o discernimento necessário para viver como uma pessoa casada. O art. 6º da lei 13811/19 acabou com a possibilidade do casamento de pessoas com menos de 16 anos.
II. Habilitação (Proclamas) – 1525 a 1532, CC 
Procedimento administrativo, realizado no cartório RCPN, entre os nubentes e o oficial de registro civil, verificando a ausência de impedimentos matrimoniais dos mesmos. 
Etapas: 
1. Requerimento junto ao oficial de justiça assinado por ambos, próprio punho, que o mesmo dará um requerimento a ser preenchido como, qualificação, escolha do regime de bens, sobrenome do doutro etc. (art. 1526, CC).
2. Processo é remetido ao MP para verificar irregularidades, caso haja retornara ao oficial de registro, para manifestar sobre e possibilitando a apresentação de provas, após se manifestarem o juiz decidira (intervenção judicial).
3. Acolhendo o juiz a impugnação do MP, fim do processo de habilitação. Se quiser poderá abrir um novo processo de habilitação. Caso o juiz rejeitar a impugnação do MP, não aponte irregularidades o processo segue com a expedição em editais. 
4. Resolvida à lide em favor é expedida a certidão de habilitação para o casamento, pelo oficial de registro civil, que serão fixados no cartório no domicilio do noivo e da noiva e no edital A voz da Serra também. Para dar publicidade ao casamento. 
5. Expedição do edital (art. 1527, CC).
Impedimentos matrimoniais. 
Os casamentos que violarem o art. 1521 serão nulos, em qualquer hora ou a qualquer grau de jurisdição. Rol de impedimento é taxativo. EX: No inciso VI, no caso de pessoas casadas, oficial de registro vai abrir o contraditório, vista ao MP, quem decide é o juiz, se o juiz acolher não há habilitação, porém se o juiz rejeita a impugnação, o processo de habilitação segue e expede o certificado de habilitação. 
Caso de casamento que celebra sem habilitação previa: Num compativo( casa no leito de morte). Casamento exclusivamente religioso, também pode porque não possui efeitos civis. 
III. Celebração - o casamento devera ser realizado no prazo de 90 dias após a expedição do certificado de habitação, sob pena de perda de sua eficácia. Deveram se apresentar ao oficial do RCPN para agendar data, hora e local do casamento. O juiz de paz celebrara onde houver justiça de paz, onde não, será o juiz de direito. (art 1533), quando não houver lugar especifico pode ser realizado o casamento no cartório. 
1. Celebração civil: cartório RCPN.
2. Portas abertas: devera ser celebrado assim pelo principio da ampla publicidade a ausência dessas, importa em inexistência da celebração e consequentemente também do casamento. Art. 1534, CC. 
3. Religioso: igreja, autoridade eclesiástica (pastor, padre, umbanda, test. de Jeová). O casamento exclusivamente religioso não produz efeitos civis, poderá produzir na forma do art 1515, CC. 
4. Autoridade para casamento civil: juiz de paz, na Bahia não tem juiz de paz, então será celebrado pelo juiz de direito. 
5. Testemunhas: duas testemunhas, quando realizadas em cartório, parentas ou não dos nubentes, e quatro quando for fora do cartório. 
Segundo Pablo Stolze, o casamento é de natureza declaratória, ele acredita que a partir do momento que o celebrante pergunta se é livre a manifestação de vontade dos nubentes de casar e eles respondem afirmativo, a partir do sim, dai então já são considerados casados. Porem a doutrina majoritária diz que não, de acordo com os termos do art. 1535, CC. Só serão considerados casados após a declaração final do celebrante, com natureza constitutiva. 
Casamento por procuração art 1542, CC.
á a necessidade de outorga. Não haverá necessidade, se o casamentofor celebrado sob o regime da separação absoluta.
Casos semana 2 
1 letra C
2 letra B 
Casos semana 3 
1 letra E 
2 letra .....
3 letra D 
Discursiva 
Art. 1530, Único. 
Casos semana 4
 1 letra A
2 letra C 
3 letra C
Art. 1538, único. Deve-se suspender a celebração. A autoridade celebrante. 
Casos semana 5 
1 letra E 1568
2 letra B
3 letra B 
Discursiva (deu gabarito) 
Casos semana 6
1 letra E 
2 letra B 
3 letra D 
Discursiva ( deu gabarito)

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