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Resposta Tarefa Dissertativa - Psicologia da Educação Física Escolar - ESAB - Escola Superior Aberta do Brasil

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Psicologia da Educação Física Escolar
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Percebendo que atualmente mudou muito a relação entre o professor e o aluno em âmbito escolar, destaque fatores sobre como está a visão por parte dos alunos quanto aos mestres, segundo o conteúdo estudado. Destaque também as percepções de Tiba (1998), quanto à carência básica dos alunos no cotidiano escolar.
Hoje mudou muito a relação entre o professor e o aluno em âmbito escolar. Antigamente se via um respeito maior do aluno em relação ao professor, mas hoje os alunos veem o professor apenas como se fossem mais um dos empregados da escola, mas com mais qualificação. Tendo em vista esta visão por parte dos alunos para com os seus professores Tiba (1998) faz a seguinte referência ao assunto, “Os alunos nem falam mais os básicos: bom dia, por favor, obrigado, com licença” (TIBA, 1998, p. 22,).
Segundo Tiba (1998), uma das causas disto estar acontecendo é a má formação dos professores somada a entrada cada vez mais prematura das crianças na escola, que se dá devido a cada vez mais a família ter que trabalhar por tempo integral e não ter onde deixar seus filhos. Então cabe a escola, a escola não, mais sim ao professor este papel formador, pois antes as crianças iam a escola para serem educadas, mas hoje além de educadas estas crianças tem que ser criadas, ou seja, os professores estão tomando as atividades que seriam de exclusividade da família. Dentro desta perspectiva, o autor faz a seguinte afirmação: “A maioria dos professores em atividade hoje não teve no seu currículo profissional capacitação para exercer esse papel de formador.” (TIBA, 1998, p. 23).
Resposta
O Brasil ainda está muito longe de ser modelo em educação, tanto para si mesmo, quanto para o resto do mundo. A realidade dos Brasileiros, por vezes fazem com que busquem o sustento de cada dia, tendo cada vez menos tempo para ficar com sua família e quando este tempo ocorre é preciso descansar, renovar forças para a próxima jornada. Crianças têm crescido sem referencias familiares, com carência afetiva e de educação. Nesse contexto, crianças são entregues às escolas, primeiro para que alguém cuidem delas para que seus responsáveis possam trabalhar, e segundo, mas não menos importante, que por vezes é na escola que a criança terá garantidamente a refeição diária, contribuindo até mesmo para a economia do lar. É nesse lugar para cuidar de criança, que se chama escola, diga-se de passagem, que, embora não seja o fator principal de sua existência, mesmo que zele pelos seus alunos quando lá se encontram, as crianças acabam sendo criadas e ensinadas. No entanto, a sobrecarga maior recai sobre o professor, que fica a maior parte do tempo cara a cara com o aluno, com seus vícios de educação, ou falta dela, com suas birras, com suas carências, com seus problemas. Por vezes os alunos não se abrem com seus professores, interiorizando seus problemas e manifestando-os convertendo-os noutros problemas, desta vez como autores, despejando sobre outros sua raiva resultante do que pode ser interpretado por eles como “descaso”. Se podem fazer descaso com eles, por que eles não poderiam fazer com os outros? Assim, não fazem o que o professor lhes pedi ou orienta, não cumprem as metas, não escutam o que lhes é dito, respondem, ofendem e até agridem. “Professor recebe salário para estar lá, é a obrigação dele estar lá. Eu não recebo salário e a merenda não é o professor que me dá”, podem conceber. Diante de tudo isso, o professor por mais que se esforce, não consegue dar conta deste tipo de demanda, pois ele estudou para ser mestre e não para ser assistente social. Estudou para ser professor e não psicólogo ou psiquiatra. Estudou para ensinar na escola e não para ser pai dos alunos.

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