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DOENÇAS DO TRATO GASTROINTESTINAL Funções do Sistema Digestivo: Mastigação e Deglutição: Saliva enzima ptialina (amilase salivar) digestão dos amidos Estômago: Secreção gástrica (água, HCL, pepsina, gastrina e eletrólitos) Quebra partícula s do alimento em moléculas para a digestão; Pepsina: digestão de proteínas; Fator intrínseco*: combina-se com a V it. B12 *O fator intrínseco (AO 1945: factor intrínseco) é uma glicoproteína produzida pelas células parietais do estômago. É necessário para a absorção de Vitamina B12 no íleo terminal. Intestino Delgado Finalização da digestão alimentar; - Ocorre a maior parte da absorção dos nutrientes; - Ação de numerosas enzimas pancreáticas e intestinais (p.ex.: tripsina, lipase, amilase, lactase e maltase) e a da bile. Intestino Delgado: Absorção Duodeno: ferro e cálcio. Jejuno: lipídeos, proteínas, carboidratos, sódio, cloreto, vitaminas e minerais. Íleo: vitamina B 12. Intestino Grosso: O ceco e cólon ascendentes absorvem água e eletrólitos; O reto acumula as fezes para eliminação; FATORES QUE PODEM CONTRIBUIR PARA ALTERAÇÕES DO FUNCIONAMENTO TRATOGASTROINTESTINAL(TGI) Azia A azia é o principal sintoma da Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE). sensação de queimação que sobe da região do estômago para o esôfago. retorno do ácido gástrico do estômago para o esôfago. DIETA: Evitar: alimentos gordurosos e frituras, condimentos picantes e a ingestão de muito líquido durante as refeições. PATOLOGIAS COMUNS AO TGI Os distúrbios funcionais intestinais Alteração da motilidade do TGI. O diagnóstico é feito através de exame clínico, não é visualizado em RX, ultrasson, etc. Principais queixas: dor ou desconforto abdominal que se aliviam com a evacuação, pela eliminação dos gases diarreia e/ou constipação intestinal (prisão de ventre). SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL (SII): distúrbio no aparelho digestivo sensação de empanzinamento, “estufamento” após as refeições, náuseas e eructações (arrotos) frequentes. Pode manifestar-se também por dor no abdômen superior, tipo queimação. Diagnóstico: avaliação clínica métodos comuns de imagem (endoscopia e ultrassom). DISPEPSIA FUNCIONAL (MÁ DIGESTÃO): Doença crônica e provavelmente provocada por desregulação do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo. Inicia-se mais frequentemente na segunda e terceira décadas de vida, mas pode afetar qualquer faixa etária. Se comporta como a colite ulcerativa (em geral, é difícil diferenciar uma da outra), é uma Doenças Inflamatórias Intestinal (DII). DOENÇA DE CROHN diarreia, cólica abdominal, frequentemente febre e, às vezes, sangramento retal. Também podem ocorrer perda de apetite e perda de peso subsequente. Pode ser necessário uso de dieta parenteral. Reduza a quantidade de gordura ingerida. Prefira carne magra, peixes e aves sem pele Use com moderação doces dietéticos e adoçantes. Faça de 5 a 6 refeições diárias, em pequenos volumes Coma devagar e mastigue bem os alimentos Dê preferência à ingestão de líquidos nos intervalos das refeições e, no mínimo, 2 litros ao dia. Prefira alimentos cozidos, grelhados ou assados Evite verduras folhosas e cascas de frutas(Em flatulência, crohn) Evite condimentos picantes como páprica, orégano, pimenta-do-reino, pimentas, mostarda e ketchup(azia, má digestão, crohn) ORIENTAÇÕES ALERGIA ALIMENTAR X INTOLERÂNCIA ALIMENTAR ALERGIA ALIMENTAR= há reação do sistema imunológico. INTOLERÂNCIA = São desencadeados sintomas pela incapacidade de se digerir, ocorrendo fermentação dando sintomas como formação de gases, cólicas, estufamento, dores abdominais/intestinais, mau hálito e até diarréia. Nela não há intermediação do sistema imunológico. É correto dizer : Intolerância à lactose e não Alergia à lactose. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SURGIMENTO DE ALERGIA ALIMENTAR Mudanças de hábito alimentar Redução da ingestão de alimentos naturais Aumento do consumo de alimentos de baixo valor nutricional e alto conteúdo de aditivos ( corantes, conservantes,etc.) Alimentação inadequada na primeira infância Tipo de parto Contaminação ambiental. É uma resposta imune, geralmente a partir da imunoglobulina E (IgE), com liberação de histamina e serotonina. Resulta da hipersensibilidade ao antígeno do alimento, usualmente a proteína. ALERGIA ALIMENTAR Carências nutricionais COMPROMETEM: Formação de enzimas, HCL, sucos Integridade da mucosa intestinal. neurotransmissores reguladores Hormônios reguladores http://zeroglutenzerolactose.com.br/alimentos-alergenicos/ Preferir: óleos vegetais (soja, azeite, girassol, canola, coco), frutas , substituir o trigo por fécula de batata, maisena e polvilho; Evitar: os alimentos alergênicos, carne suína e bovina, produto industrializado com corantes (tartazina) ou aditivos químicos . Bebidas alcoólicas, condimentos irritantes (pimenta, páprica, curry), alimentos ricos em tiramina( queijos curados, arenque, conservas de peixe, carnes defumadas e salgadas, vinho tinto. E Irritantes intestinas com fenolftaleína: lactopurga e Almeida Prado 46. O que fazer com a alergia alimentar? ESTOMATITE Inflamação e ruptura da mucosa oral várias causas Localização: lado interno do lábio,bochecha ou língua. Causas da Estomatite: Agentes tóxicos: **Vírus: HIV, herpes simples **Fungos: candida albicans Trauma mecânico; Produtos irritantes (creme dental, enxaguante bucal muito forte); Estresse emocional ou mental; Fatores hormonais; Alergias; Sucos e alimentos ácidos; Deficiências nutricionais; Complicações: Dor relacionada a lesão; Nutrição inadequada; CUIDADOS: Evitar alimentos ácidos; Manter hidratação adequada; Estimular higienização correta. GASTRITE E ÚLCERA PÉPTICA Podem ocorrer devido: Alterações microbianas, químicas ou neurais Causa comum: Helicobacter pylori Uso crônicode antiflatomatórios Alcoolismo Fumo Ingestão de substâncias erosivas ÚLCERA PÉPTICA Escavação que se forma na mucosa do estômago, duodeno ou do esôfago por evolução de uma gastrite, duodenite ou esofagite. Considerações Especiais: Relacionada à infecção pelo H. pylori, e é responsável por mais de 95% dos casos de úlcera duodenal e 80% dos portadores de úlcera gástrica. Pode ocorrer em 5 a 10% da população, sendo as úlceras duodenais três vezes mais comuns do que as úlceras gástricas. 30% a 40% das pessoas com úlcera péptica têm história familiar. CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO Fracionar as refeições Mastigar bem os alimentos Pode fazer uso de chás: camomila, erva-doce, cidreira, melissa, espinheira-santa Gengibre: reduz náusea, cicatrizante e antiinflamatório. CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO PREFERIR: Alimentos integrais, carnes magras cozidas ou assadas, peixes(salmão, cavala, atum,sardinha, ovos cozidos, hortaliças; 1/3 copo de suco e ou repolho crus (antiinflamatórios) diariamente por 3 semanas Frutas: banana pouco madura, maçã, Pêra, pêssego, damasco Leite fermentado, iogurte, queijo desnatado, ricota, requeijão light CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO EVITAR: Alimentos proteicos em excesso Doces Frituras e alimentos gordurosos Bebidas gasosas e alcoólicas Café, chocolate e chás com cafeína Leite e derivados(<2porções/dia) Alimentos ácidos e muito condimentados Líquidos durante as refeições Jejum prolongado e excesso de alimentação COLOSTOMIA É uma abertura da parede cólica, comumente utilizada quando se necessita fazer ressecção de parte do intestino, buscando uma alternativa para eliminação de fezes. COLOSTOMIA/Recomendações: Aumentar o fracionamento da dieta, cerca de 6 refeições/dia Reduzir o volume das refeições Mastigar bem os alimentos Alimentar-se em ambiente tranquilo Ingerir líquidos em quantidade adequada: 8-10 copos de 200ml/dia Consumir vegetais cozidos e não folhosos A dieta deve conter todos os nutrientes(frutas, verduras, cereais, carnes.) COLOSTOMIA/Evitar Alimentosflatulentos (repolho, batata-doce, feijão, refrigerantes Alimentos ricos em enxofre: milho, agrião, aipo, brócolis, cebola, couve, couve-flor, nabo, repolho, rabanete, caruru, grão de bico, feijão preto, manteiga, pimentão, carnes vermelhas, peixes, queijos amarelos, mariscos Sobremesas açucaradas, chocolates, doces em calda Frituras em geral Conservas: milho, ervilha, azeitona, enlatados Alimentos gordurosos: sarapatel, mocotó, caruru, moquecas, feijoada Antibioticos e alguns suplementos vitamínico-mineral podem causar odor desagradével. CONSTIPAÇÃO CAUSAS: Gravidez, idade , pós-operatório, tumores. DIETA: Alimentos laxantes(frutas e verduras cruas e com casca, leguminosas e cereais integrais), ricos em fibras, aumentar ingestão de água DIARRÉIA Pode ser aguda ou crônica, alta ou baixa, osmótica, secretora ou por aumento da motilidade, funcional ou orgânica. Dieta: alimentos obstipantes: maçã e pêra sem casca, goiaba sem casca e sem sementes, caju e banana prata, verduras cozidas e sem casca(batata, cenoura e chuchu) cereais refinados(arroz e amido de milho) e carne branca. PANCREATITE Inflamação do pâncreas Formação de tecido fibrótico e necrose Causa: Autodigestão do tecido por suas enzimas Refluxo biliar, traumas Causa mais comum: excesso de bebidas alcoólicas. Sintomas: dor, distensão abdominal, náuseas e vômitos que podem ser precipitados pelo consumo de alimentos. PANCREATITE DIETA: Fracionada e pequenos volumes Preparações mais secas( evitar náuseas) Mastigar bem os alimentos TCM (óleo de coco e milho) Dieta branda a líquida Carboidratos complexos integrais Alimentos ricos em vit.B12 Evitar alimentação gordurosa MELO, Flávia. Nutrição Aplicada à Enfermagem. Goiânia, AB,2005. CARREIRO, Denise Madi. Entendendo a Importância do Processo Alimentar. 2ª ed. São Paulo, SP, 2007. CARREIRO, Denise Madi. Alimentação, problema e solução para doenças Crônicas. 1ª edição. São Paulo: Ed. Do Autor,2007. LEÃO, Leila Sucupira Carneiro de Souza. Manual de Nutrição Clínica: para atendimento ambulatorial do adulto. 8aedição.Petrópolis, RJ: Vozes,2008. http://www.fbg.org.br/Textos/860/Dia-Mundial-da-Saude-digestiva.Acesso: 11/05/2016. Referências:
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