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RESENHA DO FILME: HISTÓRIA DE UM CASAMENTO O Filme “História de um Casamento” nós dá uma situação bem recorrente entre cônjuges, um momento em que a vivência comum não é mais suportada e com isso chegam em comum acordo o divórcio consensual. Porém o fim da relação não é o maior dos problemas, pois durante o patrimônio tiveram um filho. E o que era consensual torna-se uma batalha entre o íntimo de cada nubente. Em uma ação de divórcio que há filho, o “objeto” mais importante desta lide acaba se tornando a guarda e o que era para ser resolvido de forma consensual, acaba se tornando em uma típica guerra de egos feridos. Embora haja respeito entre os ex nubentes Charlie e Nicole, é nítido o amor que ambos têm um pelo outro, o respeito, o interesse em realizar um acordo em benefício do filho Henry. Mas isso tudo acaba, a partir de suas representações, Nicole por uma advogada ambiciosa e conhecida e Charlie por um advogado sedento em vencer o litígio a todo custo. O comportamento da advogada de Nicole é reconfortante, a requerente se sente mais confortável a partir da primeira consulta, ao se deparar com um ombro amigo, chá, biscoitos. A cena traça a linha do formal e informal, onde a advogada conversa com sua cliente como se fosse uma verdadeira amiga, dando segurança e fugindo da relação cliente e advogado. O filme traz a relação de cliente-advogado, e nós faz perceber o quão importante é, mas também esclarece a quão delicada é esta relação. O advogado a princípio deve apresentar o acordo e consenso entre as partes, que trará menos trabalho a um desgastante litígio. O comportamento do advogado deve ser menos mecânico, o que deve prevalecer é o zelo com a instituição familiar e o interesse pelo bem das partes envolvidas, não somente de uma.
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